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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A conspiração dos inimigos contra Neemias. Plano de aula.

A CONSPIRAÇÃO DOS INIMIGOS CONTRA NEEMIAS

OS INIMIGOS E OS NOBRES
NEEMIAS E OS FRACOS JUDEUS
VAMOS AO VALE? NÃO TENHO TEMPO
DEUS NÃO QUER A OBRA PELA METADE
FESTA EM JERUSALÉM, TEMOR AO REDOR
VAMOS AO TEMPLO? NÃO SOU SACERDOTE
CIDADE COM MUROS – CIDADE SEM PORTAS

PROPOSTA DA LIÇÃO:
• Os muros estavam edificados, mas faltavam as portas nos portais;
• Os inimigos armaram a cilada, mas Neemias disse não ao convite;
• Ele não perdeu o foco, não desceu ao vale e não perdeu seu tempo;
• Neemias não era sacerdote ou levita, era apenas um trabalhador;
• O perigo estava dos dois lados do muro: fora e dentro;
• Os nobres e influentes enviavam relatórios sobre o andamento da obra;
• Em 52 dias concluíram a obra, mesmo com a oposição;
• Espanto entre os gentios. Deus está no meio de Israel.

INTRODUÇÃO
Foram vários os artifícios usados pelos inimigos de Neemias para impedirem a execução da obra. Mesmo diante desta pesada artilharia não alcançaram êxito:
• Desagrado (2”10);
• Zombaria (2”19);
• Ira, indignação e escárnio (4”1)
• Humilhação (4”2);
• Incitação a violência (4”8)
• Boatos (4”12);
• Conspiração contra Neemias (6”2);
• Levantaram falsas acusações (6”6-7);
• Subornaram (6”12);
• Espionaram (6”17-19);

Neemias, em nenhuma destas circunstâncias se deixou intimidar pelas ações dos seus inimigos, antes pelo contrário, se fortalecia a cada ataque, pois a sua liderança se destacava em cada uma de suas decisões. Como um autêntico líder sabia que não teria condições de fugir destas investidas.

Os seus inimigos não deram tréguas e em varias oportunidades ele teve que se mostrar forte para que o povo não desfalecesse ante a oposição. Mas será que algumas destas investidas surtiram efeito na vida de Neemias? Será que por alguns momentos ele não pensou em desistir e voltar para a sua antiga função?

I. A FALSIDADE DOS ADVERSÁRIOS
1. Os muros foram levantados.
Ainda não era hora de comemorar, pois a obra não estava concluída, estava pela metade. Os muros estavam levantados, as brechas eliminadas, mas faltavam as portas nos portais (6”1). sem elas a cidade ainda continuava vulnerável.

Os inimigos aceitaram a reconstrução do muro, pois não havia mais a fazer para impedirem, por isto depositaram nas portas, que faltavam, a ultima esperança para derrotarem os judeus, pois não queriam perder tempo. Se a oposição tinha este cuidado imagina então Neemias.

Eles usaram uma arma que até então não havia sido colocada em prática, tão cruel quanto as anteriores, que tinha um alcance ainda maior e destrutivo, a falsidade. Os inimigos tinham alguns informantes e aliados, mesmo dentro de Jerusalém entre os nobres.

Neemias percebeu e se afastou do perigo que tão de perto o rodeava. Discerniu espiritualmente que por detrás de tanta gentileza, havia a intenção maligna capaz de impedirem que terminassem o que Deus havia colocado em seus corações.

a) O convite para o vale:
Aquela não seria uma simples conversa ou encontro para festejarem, era algo mais. Os acontecimentos que se seguiram revelaram os objetivos daqueles convites:
• Distração – queriam retirar o foco da obra ( 6”2);
• Dialogo e negociação – barganha, sutileza e engano, pois enquanto ficavam na negociação imaginavam que a obra sofresse paralisação ou com inteção de obterem alguma vantagem (6”2);
• Maldade – o plano era afastarem Neemias das proximidades da cidade para tentarem conta a sua vida (6”2).
• Cansaço – queriam vencer Neemias pelo cansaço e pelo muito falar (6”4);
• Boataria – o objetivo era denegrir a imagem do líder (6”5-7);
• Medo – espalharam boatos de possíveis ataques (6”9).

2. A resposta sábia e firme de Neemias.
Neemias após receber os quatro convites para a reunião com os inimigos, respondeu com sabedoria e firmeza. Ele disse não, pois não queria interromper os seus trabalhos e tampouco descer ao encontro dos inimigos. A obra era mais importante.

Estas suas respostas deixou claro que:
• Tinha a certeza da grandeza de sua missão, por isto não quis desviar o seu foco;
• Discerniu que descer ao Vale de Ono representaria, de igual modo, uma descida em sua vida espiritual;
• Entendeu a urgência da obra, por isto corria contra o tempo.

II. SUBORNO E A FALSA PROFECIA - Ne 6”10-12
1. Profeta a serviço do inimigo.
O profeta Semaías, subornado pelos inimigos (6”10), participou de um plano maligno com sua falsa profecia entregue a Neemias, que logo foi discernida por ele. A intenção era levá-lo ao meio do Templo, mesmo não sendo sacerdote ou levita. Os inimigos estavam agora do lado de dentro do muro e não mais fora e não tinham a aparência de mal, apenas era um profeta mal intencionado.

a) Profecia que infringia a Lei (com erro teológico):
Como os inimigos não conseguiram tirar Neemias de dentro de Jerusalém, então investiram em outro plano. A intenção era prendê-lo no Templo e matá-lo, mas ele discerniu a falsa profecia, pois a mensagem do profeta não condizia com as Escrituras (Nm 18”7). A intenção deste plano era a profanação do Templo (II Cr 26”16). Se queria proteger deveria ter oferecido os átrios para segurança de Neemias;

b) Profecia para impressionar:
Segundo o falso profeta, Neemias corria perigo, por isto era necessário que se escondesse rapidamente conforme suas instruções. Foram ameaças assustadoras, com tom de gravidade e pressa (6”10). Se ele fosse um pouco descompromissado com a obra certamente acreditaria naquela falacia;

c) O pagamento do falso profeta:
O profeta de Deus virou mensageiro do inimigo, prostituiu o seu ministério e se deixou enganar. Recebeu algo por isto? Quantas moedas? Sabia do desejo final do inimigo de matar Neemias? Se arrependeu depois? Judas Iscariotes e Semaias estiveram tão pertos de seus líderes e contemplaram as obra de cada um deles.

2. Nobres ao lado dos adversários.
Como o muro já estava construído não restavam alternativas aos inimigos a não ser destruirem o grande líder. Com a ajuda dos nobres (nobres?), os quais os mantinham informados do andamento da obra, procuraram desestabilizar os judeus que estavam, de coração, engajados nos trabalhos, mas o alvo de todos sempre foi Neemias (6”19).

a) A obrigação destes nobres não era auxiliarem Neemias na reconstrução?
b) Não seria mais vantajoso e lucrativo para eles o progresso?
c) Ou as promessas e barganhas oferecidas pelo outro lado foram capazes de seduzi-los?

3. Os falsos profetas de hoje.
Que coragem foi demonstrada por Semaias? Ele sabia da autorização recebida por Neemias, desde o inicio contemplou o progresso daquela obra, contemplou a transformação no coração dos fracos e desanimados judeus, por que então não colaborou? Porque se rendeu as ofertas do inimigo? É possível encontrarmos, na atualidade, profetas semelhantes a ele (Mt 7”15)?

III. A CONCLUSÃO DA OBRA:
1. Termina a construção do muro.
Em cinqüenta e dois dias aquele povo desanimado, desesperançosos, conformados, miseráveis e desprotegidos reconstruíram o muro. Desde o inicio confiaram em Deus para realizarem tal proeza, sem a qual jamais teriam conseguido.

Deus esteve o tempo todo auxiliando e protegendo o povo, enviou um líder corajoso, dedicado, que em poucos dias conseguiu converter em fervor de coração o desanimo que encontrou em sua chegada.

2. Os inimigos temeram.
Que outra reação poderia ter os inimigos ao ver a obra concluída (6”16)? Na apresentação do projeto, riram, zombaram e acusaram de traição. Durante a obra soma-se a isto a conspiração, ameaças de morte, suborno entre outros. Agora contemplavam as obras das mãos de Deus, que foi o grande construtor. O tempo todo atacaram e fizeram oposição a pessoa errada, pois Neemias foi apenas um instrumento. A oposição não deveria ter sido pessoal, política, mas sim espiritual, contra Deus, aquele que autorizou a reconstrução da cidade.

Era o momento ideal para então, Neemias, cumprir o que fora dito pelos seus inimigos (6”6-7) para se tornar, fortalecido politicamente, o único e legitimo representante do império medo-persa naquela região, uma preocupação para os outros estados instituídos na região que buscavam uma autonomia maior do império, mas esta não era a sua vontade e tampouco a de Deus.

3. Não desista.
Trajetória da vitória de Neemias:
• Sabedoria;
• Discernimento espiritual.

Venceu as conspirações e resistiu as investidas dos inimigos, porque conhecia a grandiosidade da obra e porque sabia que Deus estava naquele negocio.

CONCLUSÃO – OBJETIVOS DA LIÇÃO
Neemias triunfou sobre os inimigos e concluiu a obra, juntamente com o povo, pois não se intimidou diante da oposição. Seu único temor foi pelo pecar. Se os inimigos estavam ao seu redor, bramando, antes do início e durante a obra, certamente estariam no término contemplando o sucesso do empreendimento.

1) Compreender: Todo líder precisa de discernimento:
• A obra estava pela metade, não era hora de comemorar ainda;
• Os inimigos poderiam aproveitar esta chance.

2) Descrever: As estratégias do inimigo para prejudicar Neemias:
• Subornaram o profeta para enganar Neemias;
• Os inimigos tinham aliados entre os nobres da cidade.

3) Conscientizar-se: Neemias foi vitorioso:
• Em 52 dias concluíram a obra;
• Neemias venceu porque reconheceu a grandiosidade da obra.

REFERÊNCIAS:
BARBOSA, Francisco A. A conspiração dos inimigos contra Neemias. Disponível em: http://auxilioebd.blogspot.com/2011/10/4-trimestre-2011-licao-5-conspiracao.html. Acesso em 25 out.2011.

BARBOSA, José Roberto A. A conspiração dos inimigos contra Neemias. Disponível em:. http://subsidioebd.blogspot.com/2011/10/licao-05.html. Acesso em 25 out. 2011.

Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.

Estudantes da Bíblia. A conspiração dos inimigos contra Neemias. Disponível em: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2011/2011-04-05.htm. Acesso em 25 out.2011.

LOURENÇO, Luciano de Paula. A conspiração dos inimigos contra Neemias. Disponível em: http://luloure.blogspot.com/2011/10/aula-05-conspiracao-dos-inimigos-contra.html. Acesso em 25 out. 2011.

Por: Ailton da Silva

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