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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A fidelidade dos obreiros do Senhor. Plano de aula.

TEXTO ÁUREO
Espero, porém, no Senhor Jesus, mandar-vos Timóteo, o mais breve possível, a fim de que eu me sinta animado também, tendo conhecimento da vossa situação (Fp 2.19 - ARA).

VERDADE PRÁTICA
Os obreiros do Senhor devem estar conscientes quanto à sua responsabilidade no santo ministério.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 2.19-29.
19 - E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios.
20 - Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado;
21 - porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus.
22 - Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai.
23 - De sorte que espero enviá-lo a vós logo que tenha provido a meus negócios.
24 - Mas confio no Senhor que também eu mesmo, em breve, irei ter convosco.
25 - Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades,
26 - porquanto tinha muitas saudades de vós todos e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente.
27 - E, de fato, esteve doente e quase à morte, mas Deus se apiedou dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.
28 - Por isso, vo-lo enviei mais depressa, para que, vendo-o outra vez, vos regozijeis, e eu tenha menos tristeza.
29 - Recebei-o, pois, no Senhor, com todo o gozo, e tende-o em honra [...].

PROPOSTA
  • Paulo temia que a igreja ficasse exposta a lobos;
  • Foram apresentados dois obreiros especiais para a igreja;
  • Paulo, o pai, que amou seus filhos gerados na fé;
  • Missão de Timóteo era fortalecer a liderança e igreja local;
  • Timóteo e Epafrodito: obreiros sob liderança de Paulo;
  • Todo líder cristão deve ser empático com a igreja;
  • Epafrodito: grego, obreiro local exemplar;
  • Pregador e portador de boas novas para Paulo;
  • Ele adoeceu, veio quase a falecer, mas foi curado.

INTRODUÇÃO
A preocupação de Paulo com a unidade e a comunhão da igreja filipense era tão grande que ele desejava estar presente naquela comunidade, mas a prisão o impedia de rever e ajudar aqueles pelos quais estava disposto a “sacrificar-se” (Fp 2.17). Ele sabia que a igreja não poderia esperar, pois os lobos ferozes aguardavam e aproveitariam toda e qualquer oportunidade para atacarem, por isto enviou Epafrodito e Timóteo, dois obreiros de confiança, fiéis, para cuidarem dos filipenses até sua chegada (2.19-30), já que ainda alimentava a esperança de reunir-se novamente com todos, tão logo estivesse de posse de sua liberdade.

Os ensinamentos anteriores foram bem assimilados pela igreja e como Paulo era precavido, preparou mais dois exemplos humanos de obediência e humildade para se ajuntarem a ele, caso fossem levantados argumentos ou suspeitas a respeito de Jesus. Certamente não faltariam muitos para afirmarem que para Jesus ser o exemplo seria fácil, haja vista a possibilidade do uso de sua natureza divina para se isentar de dores, sofrimentos ou choro. Então, atendendo ao pedido e chamado do pastor, entraram em cena, Timóteo e Epafrodito, dois obreiros do primeiro escalão e muito bem preparados, apesar que o segundo havia ficado pouco tempo com o apóstolo, mas este poucochinho de tempo houvera sido suficiente.

Para os duvidosos e inescrupulosos agora existiam dois ótimos exemplos humanos, para mostrar, que era sim possível almejarmos, buscarmos  o episcopado e imitarmos Jesus. Sobre isto o professor Luciano de Paula escreveu:

A cada ano a igreja evangélica se torna mais forte, midiática, política e numerosa. A tentação de homens desejarem o "episcopado" pela motivação errada é enorme. Não há outro caminho a ser feito para evitar as motivações erradas que o da humilhação, voluntariedade e simplicidade. Por isso todo candidato ao Ministério Eclesiástico precisa mergulhar profundamente no compêndio doutrinário da Igreja, o Novo Testamento, e vivenciar a vida daqueles que deram tudo de si para o engrandecimento do Reino de Cristo. Trataremos, à luz de Filipenses 2:19-30, da dedicação e fidelidade de Paulo, Timóteo e Epafrodito, homens que não mediram esforços para que a Obra de Cristo fosse plenamente exitosa”.

A igreja estava triste pela longo período de cárcere de Paulo e a cada dia se entristecia, então para que não ficassem aguardando o dia de sua liberdade ele resolveu agir e mesmo ausente, demonstrou toda sua preocupação e amor. Enviou dois de seus melhores auxiliares para orientar, cuidar e proteger a igreja. O professor Francisco A. Bezerra descreveu algumas características de um dos grandes obreiros enviados a Filipos, os quais também devem estar presentes na vida de todo e qualquer bom obreiro:

“Timóteo era um bom exemplo do que um ministro e missionário de Deus deve ser. Era um estudante zeloso e obediente à Palavra de Deus (2Tm 3.15); um servo perseverante e digno de Cristo (1Ts 3.2); um homem de boa reputação (At 16.2), amado e fiel (1Co 4.17), com solicitude genuína pelo próximo (v. 20), fidedigno (2Tm 4.9,21) e dedicado a Paulo e ao evangelho (v. 22; Rm 16.21)”.

I. A PREOCUPAÇÃO DE PAULO COM A IGREJA
1. PAULO, UM LÍDER COMPROMETIDO COM O PASTORADO. 
Paulo revelou o seu coração amoroso, no momento que ansiou por notícias de seus irmãos na fé. Ele temia que a igreja filipense ficasse exposta aos “lobos devoradores” que se aproveitam da vulnerabilidade e da fragilidade das “ovelhas” a fim de “devorá-las” (Mt 10.16; At 20.29). Ele se preocupava demais com a segurança espiritual do rebanho de Filipos e esforçava-se ao máximo para atendê-lo. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:

“O apóstolo Paulo era um verdadeiro pastor: provado e aprovado por Cristo. Um líder comprometido com o pastorado. Um líder que amava a Igreja de Cristo. Um líder que valorizava as pessoas. Embora estivesse tão distante, cerca de mil e cem quilômetros, tinha o seu coração inclinado para os cristãos de Filipos. Ele era um líder que amava a igreja e se preocupava com ela. Sem dúvida, estas são características basilares de um verdadeiro pastor. São as mesmas que vivenciava o seu Líder-mor, Jesus. Ele chegou a dizer que: "O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (João 10:11). Não há dúvidas que esta era a disposição do apóstolo Paulo. Somente dá a vida por alguém aquele que compreende o real valor do outro. Para o apóstolo o valor de uma vida era incalculável. Por isso, mesmo preso, Paulo informa o seu plano de enviar Timóteo a Filipos e a ida de Epafrodito, levando informações escritas, a saber, a Epístola de Filipenses, para assegurar aos cristãos daquela comunidade do bem-estar de Paulo. Estes obreiros, os quais foram preparados por Paulo, eram pessoas da sua maior confiança. Eles haviam aprendido o modelo paulino de liderança. Eles sabiam que o exercício do ministério de serviço (pastorado) deve levar em conta a humildade, a disposição e o amor pelas pessoas que constituem o rebanho”.

Estes dois obreiros, servos de Jesus, obedeceram ao chamado do mentor e responderam prontamente cada um deles: “eis me aqui” e não mediram esforços para cumprirem suas missões. Em nenhum momento apresentaram obstáculos ou temeram diante da realidade que encontrariam naquela igreja. A luta seria dura, os ataques vinham de todos os lados, eram os falsos mestres, doutrinas malignas, gnosticismo, docetismo, além do inseparável judaismo que teimava em rodear as igrejas da época (At 15.1-2; Gl 5.1-2), os quais foram chamados, por Paulo, de inimigos da cruz de Cristo.

Timóteo e Epafrodito agiram da mesma forma como José quando foi comissionado por seu pai para ir em direção aos seus irmãos que pastoreavam longe de suas terra. Prontamente respondeu: “eis me aqui” (Gn 37.13) e não temeu pelas conseqüências, já que sabia que seus irmãos não nutriam bons sentimentos por ele.

Paulo comprometido com a obra não queria ser reprovado por Deus, no grandioso dia, por isto se aplicava ao trabalho, se auto disciplinava (2 Co 9.27), cobrava fidelidade da igreja ao mesmo tempo em que dispensava seu amor e preocupação por eles. Se era um dispenseiro, deveria então se mostrar fiel e comprometido (1 Co 4.1-2).

2. PAULO, O MENTOR DE NOVOS OBREIROS. 
O apóstolo apresentou dois obreiros especiais para auxiliar a igreja de Filipos, enquanto estivesse ausente. Certamente havia uma gama de bons homens que se fossem enviados, dariam conta do recado, mas dois se destacaram entre os muitos que foram preparados, em quais Paulo depositava confiança. Primeiramente ele enviou Timóteo, seu filho na fé (1 Tm 1.2), dando testemunho de que ele era um obreiro qualificado para ouvir e atender às necessidades espirituais da igreja.

Em seguida, o apóstolo valoriza um obreiro da própria igreja, Epafrodito, o que fora enviado pelos Filipenses para dar “apoio financeiro para Paulo e para ministrar às suas necessidades”. Este gozava de total confiança, pois preservava a pureza do Evangelho recebido. Ele havia ido somente para socorrer, mas quando começou a trabalhar ao lado de um verdadeiro evangelista, não resistiu e logo se apaixonou pela obra e mesmo doente continuou trabalhando, sendo honrado depois por todo o seu esforço e amor.

O apóstolo Paulo ainda destaca a integridade desses dois servos de Deus contra a avareza dos falsos obreiros (v.21), que somente atentam para os seus próprios interesses sem zelarem pela causa de Cristo.

3. PAULO, UM LÍDER QUE AMAVA A IGREJA. 
A carta aos Filipenses expressa todo o sentimento de Paulo por aquela igreja. Era puro amor. Ali não houve espaço para o comércio, busca dos próprios interesses e nunca o apóstolo usou aqueles a quem amava como trampolim. Ele não era um gerente, um administrador ou muito menos um patrão. A melhor figura a que Paulo pode ser comparado em seu comportamento em relação à igreja é a de um pai que ama os seus filhos gerados na fé de Cristo. Todas as palavras do apóstolo demonstram um profundo amor para com a igreja de Filipos.

Precisamos de obreiros que amem a Igreja do Senhor, que é constituída por pessoas necessitadas, carentes, mas, sobretudo, desejosas de serem amadas pelos representantes da igreja (2Tm 2.1-26).

II. O ENVIO DE TIMÓTEO À FILIPOS (2.19-24)
1. PAULO DÁ TESTEMUNHO POR TIMÓTEO. 
Timoteo, converteu-se cedo, durante a segunda viagem missionária de Paulo (At 16.1-3), “quando a igreja em Filipos ainda estava no início, de modo que os Filipenses conheciam Timóteo”. Mais tarde serviu ao Senhor em Éfeso. Sua mãe a avó eram crentes (2 Tm 3.15). Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:

“Sua mãe e sua avó eram crentes (2Tm 1:5). Ele conhecia a Palavra de Deus desde a infância (2Tm 3:15). Converteu-se na primeira viagem missionária de Paulo e cresceu espiritualmente, pois passou a ter bom testemunho em sua cidade antes de unir-se ao apóstolo em sua segunda viagem missionária (At 16:1,2). Timóteo era filho de Paulo na fé (1Tm 1:2), cooperador de Paulo (Rm 16:21), e mensageiro de Paulo às igrejas (1Ts 3:6; 1Co 4:17; 16:10,11; Fp 2:19). Ele esteve preso com Paulo em Roma (Fp 1:1; Hb 13:23). Ele tinha um caráter provado (Fp 2:22) e cuidava dos interesses de Cristo (Fp 2:21) e dos interesses da Igreja de Cristo (Fp 2:20). Esteve presente quando a igreja de Filipos foi estabelecida (At 16:11-40; 1Ts 2:2) e, ainda, subsequentemente também os visitou, mais de uma vez (At 19:21,22; 20:3-6; 1Co 1:1). Portanto, ele era o obreiro indicado para ser enviada novamente à igreja de Filipos”.

Ele foi enviado à Filipos com a missão de fortalecer a liderança local e, consequentemente, todo o Corpo de Cristo. Além de tranquilizar a igreja com notícias e boas novas sobre a situação do apóstolo. Assim, como Timóteo era uma pessoa de sua inteira confiança, considerado pelo apóstolo como um filho (1Tm 1.2), tratava-se da pessoa indicada para ir a Filipos, pois sua palavra à igreja seria íntegra, leal e no temor de Deus. Paulo estava seguro de que o jovem Timóteo teria a mesma atitude que ele, ou seja, além de ensinar amorosa e abnegadamente, pregaria o evangelho com total comprometimento a Cristo (v.20). Sobre isto o professor Francisco A. Bezerra escreveu:

“[...] pregaria o evangelho com total comprometimento a Cristo (v.20). [Timóteo (em grego: Τιμόθεος - Timótheos, que significa "honrando a Deus" ou "honrado por Deus") foi um bispo cristão do século I d.C. que morreu por volta do ano 80 d.C. O Novo Testamento indica que Timóteo esteve com Paulo de Tarso, que era seu mentor, durante as suas viagens missionárias. Está listado como um dos Setenta Discípulos e é mencionado na Bíblia durante a segunda visita de Paulo à Listra, na Anatólia, como sendo um "discípulo", "filho de uma judia crente, mas de pai grego".

2. O MODELO PAULINO DE LIDERANÇA. 
Timóteo, Epafrodito e Tito foram obreiros sob a liderança de Paulo. Eles aprenderam que o exercício do santo ministério é delineado pela dedicação, humildade, disposição e amor pela obra de Deus. O apóstolo era um bom exemplo para seus obreiros. Sobre isto o professor Francisco A. Bezerra escreveu:

“Paulo foi um exemplo humano porque ele seguiu o exemplo divino, o Senhor Jesus Cristo. Como o escritor aos Hebreus admoesta, Paulo fixou seus "olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé" (Hb 12.2). O exemplo de Paulo era evidente no preço que estava pagando em derramar sua vida a Deus como uma oferta de libação do Antigo Testamento. O modelo de liderança de Paulo está firmado no princípio de que o sacrifício de servir a Deus é o propósito supremo de sua existência.

Qualquer obreiro que queira honrar ao Senhor e sua Igreja precisa levar em conta os sofrimentos enfrentados pelo Corpo de Cristo na esperança de ser galardoado por Deus. Nessa perspectiva, o principal ensino de Paulo aos seus liderados era que o líder é o servidor da Igreja. O apóstolo aprendera com Jesus que o líder cristão deve servir à Igreja e jamais servir-se dela (Mt 20.28).

3. AS QUALIDADES DE TIMÓTEO (2.20-22). 
Timóteo aprendeu muito com Paulo em relação à finalidade da liderança. Ele se solidarizou com o apóstolo e dispôs-se a cuidar dos interesses dos Filipenses como um autêntico líder. Paulo declarou aos Filipenses que Timóteo, além de “um caráter aprovado”, estava devidamente preparado para exercer a liderança, pois tinha uma disposição de “servir” ao Senhor e à igreja. Sobre isto o professor Francisco A. Bezerra escreveu:

Timóteo era o filho espiritual de Paulo, tendo sido convertido através de seu ministério (Fp 2.22). Era um íntimo cooperador de Paulo na causa de Cristo, de quem ambos eram servos (1.1). Como um servo de Cristo, Timóteo cuidará com sinceridade do bem estar de outros (v. 20). Timóteo é um dos grandes testemunhos bíblicos do quanto, mesmo pessoas com pouca idade, mas humildes e consagradas ao Senhor, podem cooperar notavelmente com a expansão do Reino de Deus em todo o mundo. Paulo havia discipulado o jovem Timóteo como um pai que educa seu filho amado (1 e 2 Tm)

Todo líder cristão precisa desenvolver uma empatia com a igreja, tornando-se um marco referencial para toda a comunidade de fé (1Tm 4.6-16).

III. EPAFRODITO, UM OBREIRO DEDICADO (2.25-30)
1. EPAFRODITO, UM MENSAGEIRO DE CONFIANÇA. 
Epafrodito era grego, um obreiro local exemplar e de caráter ilibado. Para Paulo, ele era um irmão, um grande “cooperador e companheiro nos combates”. Para a igreja ele seria um auxiliar e obreiro fiel. Sobre isto o professor Francisco A. Bezerra escreveu:

“Epafrodito (nome pagão que significa "amado por Afrodite), corresponde a Vetustus, "belo" em latim e era muito comum durante o período romano. O nome ocorre frequentemente em inscrições, tanto em grego quanto em latim, seja na forma completa, 'Epaphroditus', ou na forma contraída, 'Epaphras'. Este indivíduo não deve ser confundido com Epafras citado em Colossenses 1.7, Colossenses 4.12 e Filemom 1.23. No capítulo 2, Paulo cita quatro exemplos daqueles que pensam no outro antes de pensar no eu: Cristo, ele próprio, Timóteo e Epafrodito. Epafrodito foi o delegado da comunidade cristã de Filipos enviado com um presente para Paulo durante o seu primeiro cativeiro em Roma. Paulo o chama de "meu irmão e cooperador e companheiro nas lutas", com "as três palavras arranjadas numa escala ascendente: simpatia comum, obra comum e perigo, sofrimento e labuta comum". Ele é descrito também como um delegado de autoridade (αποsτολος, mais que um mensageiro, ainda que não um apóstolo) dos Filipenses a Paulo (Fp 2.25)”.

Sua tarefa inicial era a de ajudar o apóstolo enquanto ele estivesse preso, animando-o e fortalecendo-o com boas notícias dos crentes Filipenses. Epafrodito também fora encarregado de levar a Paulo uma ajuda financeira da parte da igreja de Filipos, objetivando custear as despesas da prisão domiciliar do apóstolo (2.25). Exemplo de obreiro que suportou as adversidades durante o cumprimento de seu ministério. Recebeu da parte de Deus a cura de uma enfermidade a que fora acometido (2.26-27) e ao final foi honrado por Paulo.

2. EPAFRODITO, UM VERDADEIRO MISSIONÁRIO. 
Epafrodito não levou apenas boas notícias para o apóstolo, mas também propagou o Evangelho nas adjacências da cidade de Filipos. Em outras palavras, Epafrodito foi um autêntico missionário enviado para socorrer a comunidade de Filipos.

À semelhança de Silvano e Timóteo (1Ts 1.1-7), bem como Barnabé, Tito, Áquila e Priscila, ele entendia que, se o alvo era pregar o Evangelho, até mesmo os sofrimentos por causa do nome de Jesus faziam parte de seu galardão.

3. PAULO ENVIA EPAFRODITO. 
O desejo de Paulo em mandar alguém para cuidar dos assuntos da igreja em Filipos (2.20). Pensou primeiro em enviar Timóteo, pois Epafrodito adoecera vindo quase a falecer, mas depois que ele, pela misericórdia de Deus, foi curado, então o apóstolo aproveitou a oportunidade para envia-lo também a Filipos (v. 28).

Epafrodito possuía condições morais e emocionais para tratar dos problemas daquela igreja. Por isso, o apóstolo pede aos Filipenses que o recebessem em Cristo,  honrando-o como obreiro fiel (vv.29,30). Ele havia sido enviado para socorrer Paulo na prisão com donativo e acabou por se inteirar e dedicar aos trabalhos de Deus, “tanto como atendente de Paulo e como seu assistente na obra missionária. Ele o fez com tanto ardor que acabou por perder sua saúde”. Ao ser curado por Deus, então foi enviado de volta a Filipos com a epistola e com um pedido especial de Paulo: “recebam este homem como um obreiro honrado” (Fp 2.29-30).

Que os obreiros cuidem da Igreja de Cristo com amor e zelo, e que os membros do Corpo do Senhor reconheçam a maturidade, a fidelidade e a responsabilidade dos obreiros que Deus dá à Igreja (Hb 13.17).

CONCLUSÃO
A Igreja pertence a Cristo, e nós, os obreiros, somos os servidores desta grande comunidade espalhada por Deus pela face da terra. Que ouçamos o conselho do apóstolo Pedro, e venhamos apascentar “o rebanho de Deus [...], tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1Pe 5.2,3).

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1) Reconhecer a preocupação de Paulo com a igreja:
       Paulo apresentou e enviou dois obreiros especiais.

2) Pontuar o modelo paulino de liderança:
       Timóteo e Epafrodito: obreiros liderados por Paulo;
       Ensino de Paulo: “obreiros estejam a serviço da igreja”.

3) Inspirar-se à prática cristã com o exemplo de Epafrodito:
       Epafrodito não murmurou, mesmo enfermo.

REFERÊNCIAS
BARBOSA, Francisco A. A fidelidade dos obreiros do Senhor. Disponível emhttp://auxilioebd.blogspot.com.br/2013/08/licao-6-fidelidade-dos-obreiros-do.html. Acesso em 06 de agosto de 2013.

BARBOSA, José Roberto A. A fidelidade dos obreiros do Senhor. Disponível emhttp://subsidioebd.blogspot.com.br/2013/08/licao-06.html. Acesso em 06 de agosto de 2013.

Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2003.

CARNEIRO FILHO, Geraldo. A fidelidade dos obreiros do Senhor. Disponível em: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com.br/2013/08/3-trimestre-de-2013-licao-n-06-11082013.html, Acesso em 06 de agosto de 2013.

Estudantes da Bíblia. A fidelidade dos obreiros do Senhor. Disponível em: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2013/2013-03-06.htm. Acesso em 06 de agosto de 2013.

LOURENÇO, Luciano de Paula. A fidelidade dos obreiros do Senhor. Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2013/08/aula-06-fidelidade-dos-obreiros-do.html. Acesso em 06 de agosto de 2013.

NEVES, Natalino das. A fidelidade dos obreiros do Senhor. Disponível em:
http://www.slideshare.net/natalinoneves1/2013-3-tri-lio-6-a-fidelidade-dos-obreiros-do-senhor. Acesso em 06 de agosto de 2013.

Por: Ailton da Silva - Ano IV - caminhando para o ano V

Um comentário:

  1. Prezado mano Ailton Silva, parabéns pelo trabalho que vem desempenhado já há um longo tempo.

    Que Deus continue abençoando o mano e sua família.

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