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sexta-feira, 24 de junho de 2022

Fé e obediência. Abraão, um exemplo para todos os povos. Capítulo 13

A promoção de Abraão às mansões celestiais 

Abraão creu nas promessas de Deus mesmo que parecessem absurdas e deu inicio à sua vida espiritual, que não foi baseada em emoções ou no materialismo.

Conforme as ordens, recebidas, largou tudo e seguiu para uma terra, que foi revelada bem depois e foi presenteado com momentos de pura alegria, frutos das intervenções de Deus.

Esta foi a trajetória do grande patriarca de Israel, o pai da fé, um peregrino, o instrumento usado por Deus para dar início ao seu grande plano. 

 

1) Firme, forte e saudável

Desde a sua chamada até os últimos suspiros, Abraão foi assistido e cuidado por Deus. Iniciou bem, pela fé, e terminou melhor ainda sua jornada. O período compreendido entre a chamada e os seus últimos dias não foi capaz de desanimar, tirar suas forças ou minar sua fé.

O grande patriarca de Israel, o amigo de Deus (2 Cr 20.7; Is 41.8), teve o seu nome perpetuado e respeitado por várias nações e religiões do mundo, ao longo da história.


2) Viuvez e novos filhos

Sara, desde o início, se prontificou a seguir o marido em sua jornada, mesmo que parecesse absurda a decisão em abandonar tudo e todos em Ur.

Aguardou ansiosamente, por anos, ao lado do marido o cumprimento da promessa feita por Deus. Cometeu alguns erros, mas sempre se portou como uma matriarca. Sara faleceu aos cento e vinte e sete anos (Gn 23.1).

O viúvo Abraão se casou com Quetura e teve mais seis filhos, Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá (Gn 25.1-4) e não se preocupou com sua idade avançada.

 

3) Homem de paz

Abraão nunca se sentiu ameaçado por ataque de inimigos externos e não sofreu com graves doenças.

Os que estiveram sob seus cuidados se multiplicaram e, da mesma forma, não sofreram ataques de inimigos. Morreu farto de dia, com vigor, em paz e até suportaria mais alguns anos.

 

4) O respeito adquirido

Abraão foi respeitado pelos seus servos, família e por todos que estavam ao seu derredor. Quando foi preciso reunir homens para o resgate de seu sobrinho Ló, foi prontamente atendido (Gn 14.14) e o mesmo aconteceu quando ordenou seu servo para buscar uma esposa para seu filho Isaque (Gn 24.1-10).

E não encontrou dificuldades ao comprar uma propriedade para sepultar sua esposa Sara, mesmo sendo estrangeiro e peregrino naquelas terras (Gn 23.1-16).

 

5) A morte e o sepultamento

Abraão morreu aos cento e setenta e cinco anos de idade. Neste dia o mundo perdeu um grande homem. Foi portador de uma das maiores promessas feitas por Deus (Hb 11.13), porém até o momento de sua morte não contemplou o cumprimento.

Mas nunca desanimou ou teve sua fé abalada, pois sabia que algumas promessas diziam respeito ao porvir, que envolvia sua descendência.

Em vida, Abraão possuiu apenas o campo onde estava localizado o túmulo de Sara e que depois serviu para toda família (Gn 23.1-20; 50.13), mas nunca duvidou que pudesse herdar toda a terra prometida. Em seu sepultamento estiveram presentes seus dois filhos, que deixaram de lado as diferenças e se uniram para honrarem o pai.

 

6) O exemplo para todos

Abraão, um grande exemplo, um modelo a ser seguido. Seu nome é lembrado e respeitado na história, pois nunca houve, na humanidade, tamanha demonstração de fé e obediência.

O grande patriarca de Israel, o detentor de valiosíssimas promessas, um grande exemplo para todos os povos da Terra. Abraão, pai de multidões, honrou a Deus com sua fé e acreditou desde o inicio nas promessas.

Abandonou sua cidade natal, sua parentela e principalmente as possibilidades materiais que se abriram caso optasse pela permanência no passado. Um grande exemplo, que deve ser seguido pela igreja moderna. Através de Abraão, Deus iniciou seu plano para a vinda de JesusSigamos pela fé e obediência e assim alcançaremos a salvação, nossa bênção maior!


Referências Bibliográficas

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Geografia Bíblica. Rio de Janeiro. CPAD, 1987

Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

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Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2003

CABRAL, Elienai. O Deus de toda provisão. Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 4º trimestre de 2016. Casa Publicadora das Assembleias de Deus. CPAD, 2016

JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. De Abraão a queda de Jerusalém. 8ª Ed. Traduzido por Vicente Pedroso. Rio de Janeiro. CPAD, 2004

MARTINS, Marcos José. Antropologia bíblica. Antropologia. Harmatiologia. Soteriologia. 1ª ed. São Paulo. Editora Lucel, 2016

Martins, Marcos José. Arqueologia bíblica. 3ª ed. São Paulo. Editora Lucel, 2016

MARTINS, Marcos José. Geografia Bíblica I. Introdução à Arqueologia Bíblica. São Paulo. Editora Lucel, 2016

SILVA, Ailton da. Os Patriarcas, coincidências ou repetições da historia. Clube dos Autores, 2011


Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

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