Agradeço por quem lembrou, mas na verdade tudo isto não me comove, somente reforça a tese que defendo há muitos anos de que toda e qualquer data comemorativa, seja oficial, religiosa (não entendo como um país constitucionalmente e totalmente laico possa respeitar e incluir em seu calendário os ditos feriados religiosos, nós mesmos ferimos a nossa Carta Magna) ou pessoal (aniversários, encontros, casamentos, divórcios) ou até mesmo as inventadas comercialmente (fruto da falsidade, deslealdade humana, entre as quais incluo os diabólicos finados, dia das crianças, natal e ano novo (pois até que me provem o contrário eu vejo pessoas durante o ano se matando, odiando, convivendo forçadamente com outros, para na última semana se deixarem levar pelo, CREDO, “espírito natalino” para se abraçarem, se respeitarem, trocarem presentes, chorarem, pedirem desculpas, perdão por supostas ofensas e magóas do ano.
Não vejo utilidade nisto, alguém um dia me disse: “pelo menos uma vez no ano é necessário que as pessoas façam isto, você não acha importante este quebrantamento dos corações?”, a minha resposta foi o vômito.
Chego a conclusão agora que se tivesse recebido, digamos algo como metade da atenção que recebi agora por este dia (ao qual não atribuo importância nenhuma para a minha existência), em novembro do ano passado ou em janeiro deste ano (quando estava temporariamente sensível emocionalmente), talvez algum efeito teria surtido, mas certamente seria por pouco tempo, creio que algumas horas somente, no máximo um dia.
Mas, a minha intenção neste artigo não é condenar, ser injusto ou ingrato com aqueles que perderam alguns minutos para reunir algumas poucas palavras, que no entendimento dos autores poderiam ser suficientes para alegrar, animar ou fazer bater acelerado de novo o coração deste velho ermitão, que não se ilude mais com isto, mas pelo contrário, enxergo outras prioridades para as nossas preocupações:
• um mundo excessivamente competitivo;
• um cotidiano animal e cruel;
• crises reais e inventadas;
• o difícil e árduo relacionamento interpessoal (nosso ponto fraco);
• enfermidades oriundas do nosso enfraquecimento biológico;
• enfermidades criadas para favorecerem grandes laboratórios falidos;
• enfermidades que nunca existiram, mas que foram divulgadas somente para que governantes pudessem mostrar uma fachada, uma preocupação, um envolvimento com uma luta contra um inimigo invisivel que nunca existiu, quando na verdade se deliciavam do pavor, da sensação de insegurança e da confiança que todo este aglomerado de pessoas depositavam neles.
Traduzindo: temos tantas preocupações neste mundo, tantas aflições, tanto por fazer e para conquistar, por isso creio que minutos são importantíssimos e que devem ser aproveitados a contento para que alcancemos nossas metas, sejam elas materiais ou espirituais, não podemos desperdiçar o nosso tempo com futilidades, tradições, costumes, considerações e até mesmo (pasmem) educação, pois muitos se lembram de datas justamente, e tão somente, nas circunstancias citadas neste parágrafo, sinto muito, mas nada disto consegue avançar nesta barreira que estabeleci, não agora, e não pelo que aconteceu na minha vida, mas aqueles que conhecem e convivem há algum tempo, podem testemunhar ao meu favor.
Não concebo na minha mente o período de um ano para que haja comemorações, festas, reconhecimento, respeito por datas (pais, mães, criança, natal, ano novo, finados, páscoa, festas juninas, aniversários, mulher), sem mencionar que toda a aflição e preocupação com isto se finda quando entregamos a alguém um presente (não poderia esquecer de frisar a comercialidade destas datas), quem ganha com tudo isto?
Creio que seria mais útil se me desejassem:
• feliz primavera;
• feliz inverno;
• feliz aniversario de seu RG e do seu CPF, de sua CNH;
• feliz dia do habite-se da sua ex casa;
• feliz dia do aviso prévio
• feliz dia dos vivos;
• feliz dia do asfalto, da sarjeta, da janela, da porta;
• ou feliz dia do arremesso (o que o Dino da Silva Sauro ansiosamente aguardava)
Para finalizar deixo aqui uma frase que usei muito em um período da minha vida:
“Conhecemos uma pessoa pela sua reação e não pela sua ação” Eu reagi
Não vejo utilidade nisto, alguém um dia me disse: “pelo menos uma vez no ano é necessário que as pessoas façam isto, você não acha importante este quebrantamento dos corações?”, a minha resposta foi o vômito.
Chego a conclusão agora que se tivesse recebido, digamos algo como metade da atenção que recebi agora por este dia (ao qual não atribuo importância nenhuma para a minha existência), em novembro do ano passado ou em janeiro deste ano (quando estava temporariamente sensível emocionalmente), talvez algum efeito teria surtido, mas certamente seria por pouco tempo, creio que algumas horas somente, no máximo um dia.
Mas, a minha intenção neste artigo não é condenar, ser injusto ou ingrato com aqueles que perderam alguns minutos para reunir algumas poucas palavras, que no entendimento dos autores poderiam ser suficientes para alegrar, animar ou fazer bater acelerado de novo o coração deste velho ermitão, que não se ilude mais com isto, mas pelo contrário, enxergo outras prioridades para as nossas preocupações:
• um mundo excessivamente competitivo;
• um cotidiano animal e cruel;
• crises reais e inventadas;
• o difícil e árduo relacionamento interpessoal (nosso ponto fraco);
• enfermidades oriundas do nosso enfraquecimento biológico;
• enfermidades criadas para favorecerem grandes laboratórios falidos;
• enfermidades que nunca existiram, mas que foram divulgadas somente para que governantes pudessem mostrar uma fachada, uma preocupação, um envolvimento com uma luta contra um inimigo invisivel que nunca existiu, quando na verdade se deliciavam do pavor, da sensação de insegurança e da confiança que todo este aglomerado de pessoas depositavam neles.
Traduzindo: temos tantas preocupações neste mundo, tantas aflições, tanto por fazer e para conquistar, por isso creio que minutos são importantíssimos e que devem ser aproveitados a contento para que alcancemos nossas metas, sejam elas materiais ou espirituais, não podemos desperdiçar o nosso tempo com futilidades, tradições, costumes, considerações e até mesmo (pasmem) educação, pois muitos se lembram de datas justamente, e tão somente, nas circunstancias citadas neste parágrafo, sinto muito, mas nada disto consegue avançar nesta barreira que estabeleci, não agora, e não pelo que aconteceu na minha vida, mas aqueles que conhecem e convivem há algum tempo, podem testemunhar ao meu favor.
Não concebo na minha mente o período de um ano para que haja comemorações, festas, reconhecimento, respeito por datas (pais, mães, criança, natal, ano novo, finados, páscoa, festas juninas, aniversários, mulher), sem mencionar que toda a aflição e preocupação com isto se finda quando entregamos a alguém um presente (não poderia esquecer de frisar a comercialidade destas datas), quem ganha com tudo isto?
Creio que seria mais útil se me desejassem:
• feliz primavera;
• feliz inverno;
• feliz aniversario de seu RG e do seu CPF, de sua CNH;
• feliz dia do habite-se da sua ex casa;
• feliz dia do aviso prévio
• feliz dia dos vivos;
• feliz dia do asfalto, da sarjeta, da janela, da porta;
• ou feliz dia do arremesso (o que o Dino da Silva Sauro ansiosamente aguardava)
Para finalizar deixo aqui uma frase que usei muito em um período da minha vida:
“Conhecemos uma pessoa pela sua reação e não pela sua ação” Eu reagi