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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Lição 9 - mais subsídios

ATOS 9
17 – ANANIAS TESTEMUNHOU A VISÃO DE SAULO – VIU Jesus NO CAMINHO

26 – A IGREJA EM JERUSALÉM AINDA TEMIA RECEBER PAULO COMO IRMÃO

27 – BARNABÉ APRESENTOU E TESTEMUNHOU SOBRE A CONVERSÃO. ERA COSTUME E NECESSÁRIO QUE OS CRISTÃOS DE REPUTAÇÃO MANCHADA TIVESSEM ALGUÉM PARA APRESENTA-LOS E RESPONSABILIZAR POR ELES


CAP 10
PEDRO PREGA PARA O CENTURIÃO CORNÉLIO


CAP 11
PEDRO JUSTIFICA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO AOS GENTIOS


CAP 12
PEDRO É PRESO E LIVRE


CAP 13 – MINISTÉRIO DE PAULO
2 – PAULO É SEPARADO PARA A OBRA
9 – 1ª VEZ QUE É CHAMADO DE PAULO. AINDA ERA UM COADJUVANTE, POIS ERA COMPANHEIRO DE BARNABÉ


CAP 15
40 – APÓS O 1º CONCILIO, ESCOLHEU SILAS E FOI ENVIADO OFICIALMENTE PELA IGREJA, JUNTAMENTE COM BARNABÉ E JOÃO MARCOS QUE FORAM PARA OUTRA DIREÇÃO.


COMO PAULO SE VIA:
II COR 12”11B – AINDA QUE NADA SOU
I COR 15”9 – MENOR DOS APÓSTOLOS, NEM DEVIA SER CONSIDERADO UM
EF 3”8 – ERA O MÍNIMO DE TODOS OS SANTOS
RM 7”24 – MISERÁVEL HOMEM
I COR 9”27 – SE REDUZIA A PÓ PARA NÃO ENVERGONHAR O EVANGELHO
RM 3”9 – TODOS SOMOS IGUAIS

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Dinâmica - lição 9 - a conversão espetacular de Paulo


Para a lição 9 - a conversão de Paulo, dá para aplicar a dinâmica "José, um líder piedoso e temente a Deus". Basta trocar José por Paulo.
Aplicação 1:
A folha limpa, sem nenhuma marca representa a vida de Saulo (antes) e a folha amassada, suja, cheia de marcas representa a vida de Paulo.
Aplicação 2:
Peguem várias folhas sulfite e mostrem para a Igreja. Elas representam os cristãos. Rasgue ao meio. Esta era a atitude assassina de Saulo ao perseguir os cristãos.
Depois pegue uma e amasse várias vezes, pise, suje ela, fure, jogue na parede, mas nao rasgue, deixa inteira. Ela representará a vida de Paulo que sofreu por amor ao Evangelho.

Plano de aula - lição 9 - A conversão espetacular de Paulo

INTRODUÇÃO
Paulo lutou contra Deus, Cristo e contra os homens. Não merecia misericórdia, nem mesmo pediu, mas a graça do Senhor foi ao seu encontro.

Foi autor de metade dos livros do Novo Testamento. Metade do livro de Atos relata sua conversão e ministério.

I – SAULO DE TARSO
Assim como Jacó foi escolhido antes de nascer, em preferência ao seu irmão gêmeo Esaú (Rm 9:10-13), e como Jeremias, designado para ser profeta antes de nascer (Jr 1:5), Paulo, antes de vir à luz, foi separado para ser apóstolo. Desta forma, se ele foi consagrado apóstolo antes mesmo do nascimento. (At 9:15,16;Gl 1:15).

Nasceu na cidade de Tarso, capital da província romana da Cilícia, costa sul da atual Turquia (At 9:11; 21:39; 22:3). Era fabricante de tendas (ofício que deve ter aprendido quando criança e adolescente em Tarso - cfr. 1Ts 2:9; At 18:3). Depois de Jesus é considerado a figura mais importante do cristianismo. Era um judeu da Diáspora (Dispersão), de uma importante e rica família hebraica tradicional (2Tm 1:3; Fp 3:5; 2Co 11:22; Gl 1:14).

1 – A formação cultural de Paulo
Começou a receber desde cedo a formação rabínica, sendo criado de uma forma rígida no cumprimento das rigorosas normas dos fariseus, classe religiosa dominante daquela época, e ensinado a ter o orgulho racial tão peculiar aos judeus da antiguidade.

O primeiro esboço da vida de Paulo é um tanto brutal como sangrento. Durante a nossa vida, adotamos naturalmente uma imagem cristianizada do apóstolo Paulo. Sua aparição em Atos, no entanto, é como ‘um jovem chamado Saulo’, participante do assassinato brutal de Estevão e que ‘consentia na sua morte’ (At 7.58; 8.1). Este é o Paulo que precisamos ver para apreciar a gloriosa verdade das cartas do NT que escreveu. Não é de admirar que mais tarde ele viesse a ser conhecido como o apóstolo da graça.

2 – Paulo, cidadão romano
Possuía tripla cidadania:
a) israelita da tribo de benjamim
b) cidadão romano por nascimento ou herdado do pai
c) cidadão do céu – quando se converteu

II – A CONVERSÃO ESPETACULAR DE PAULO:
A igreja em Jerusalém já estava edificada, em Samaria Felipe já havia chegado com a Palavra e Pedro já abrira as portas para os gentios, porém era necessário que o Evangelho fosse levado até aos confins da terra. O homem para esta missão seria Paulo, embora não tenha sido um discípulo, não ficava atrás de nenhum deles quanto ao zelo, conhecimento, poder e dedicação.

Ele foi o homem escolhido para que a religião de Jesus viesse a ser e religião de todos os homens.

Mas ele ainda estava inserido no judaísmo e o seu fanatismo era notório a todos, pois:
a) perseguia à Igreja de maneira violenta, selvagem, pois ia de casa em casa em Jerusalém, prendendo todos os cristãos que encontrasse, arrastando-os para a cadeia (At 8:3) e quando eram condenados à morte, ele votava a favor (At 26:10);
b) era entusiasmado pela tradições de seus pais (Gl 1:14). Fora criado de acordo com a seita mais severa da religião judaica, ou seja, era um fariseu e vivia como tal (At 26:5).

Um homem nessa condição mental e emocional de maneira alguma mudaria de opinião, nem se deixaria influenciar por outras pessoas. Nenhum reflexo condicionado ou qualquer outro artifício psicológico poderia converter um homem assim. Apenas Deus poderia alcançá-lo.

Jesus se revelou a ele, não propriamente na estrada de Damasco, mas sim nos dias subseqüentes. A sua conversão foi uma revelação particular para ele, mas que se transformaria na comunicação publica para os gentios.

1 – O encontro com Jesus
O encontro de Paulo e Jesus foi um dos mais importantes já descritos na Bíblia. O relato de sua conversão é uma narrativa que nos permite verificar o real significado da palavra novo nascimento, regeneração do pecador, transformação de uma criatura em filho de Deus.

Antes de se encontrar com o Senhor, o então perseguidor da Igreja era alguém que “respirava ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor”. Paulo, no seu zelo religioso, apenas trazia ameaças e mortes contra o próximo, mas confessou os seus pecados e se entregou para Jesus e passou a ter uma nova vida.

Saulo entendeu a forma extraordinária como Jesus se identificava com os seus seguidores e agora compreendia que perseguir os cristão era o mesmo que perseguir o próprio Senhor.

2-Ananias visita a Paulo
Ananias a principio relutou em ir ao encontro de Paulo, tinha preconceitos e temor, mas Deus o convenceu. A sua preocupação com o novo convertido era basicamente na situação como o encontraria, apesar que Ananias sabia que o encontraria diferente, sofrendo, angustiado por respostas e milagres.

Ao encontrá-lo, o seu preconceito caiu por terra, pois não o tratou “aquele homem”, mas sim o saudou da seguinte forma: “Irmão Saulo”. Não tinha como não contemplar a transformação na vida daquele homem, era realmente um vaso escolhido para levar o nome de Jesus.

Porque Ananias o chamou de irmão:
a) porque sabia que teria com ele um relacionamento profundo
b) compartilharia com ele alegrias, tristezas, angustias, dores, fome etc;
c) teria liberdade, pois as barreiras e distancias interpessoais haviam sido superadas.

Paulo teve uma visão em que Ananias orava por ele e lhe restabelecia a vista (At 9:12), que foi precisamente o que aconteceu, oportunidade em que, demonstrando ser uma pessoa realmente convertida, aceitou ser batizado nas águas e, nesta ocasião, também foi cheio do Espírito Santo, ou seja, batizado com o Espírito Santo (At 9:17,18).

Os discípulos em Damasco abriram o coração e os lares para Saulo. Logo, ele começou a pregar nas sinagogas, proclamando com ousadia que Jesus é o Filho de Deus. Os ouvintes judeus ficaram consternados, pois, até então, Saulo havia odiado o nome de Jesus. Agora, estava pregando que Jesus é Deus, que Ele era o Messias de Israel. Os judeus ficaram tão furiosos que planejaram tirar a vida daquele que, outrora, havia sido seu defensor, mas agora era um apóstata, um renegado.

3 – Saulo de perseguidor a perseguido
Perseguir a igreja é o mesmo que perseguir a Jesus (At 8:1-3; 9:1-5), apesar que somos sabedores que Cristo já havia rompido com a morte. O seu estado atual era inatingível ao homem, por isto a única alternativa seria perseguir a igreja, os discípulos e os cristãos.

Depois de uma conversão espetacular como a de Paulo, certamente sairíamos imediatamente para testemunhar, pregar e anunciar o que ocorrera, porém Jesus ensinou a Paulo a ser dependente de outros, cegando-lhe para que fosse conduzido pela mão até ao endereço indicado. Assim, Paulo, o líder auto-suficiente, capacitado, começou a aprender a depender dos outros, para entender pessoalmente o que é a Igreja como Corpo de Cristo.

Desta forma, Jesus anulava qualquer possibilidade de obra pessoal, individual, centralizada num homem só, mesmo que ele fosse culto, inteligente, formado aos pés dos sábios, de grande reputação moral, social, política e religiosa.

Jesus não chamou um líder da Igreja de Jerusalém, Pedro, Tiago ou João para receber Paulo no seio da igreja, mas chamou um simples discípulo, que fora mencionado somente e uma única vez em toda a Bíblia. Isto serviu para mostrar ao recém convertido que todos, por mais simples que possam parecer, são membros do corpo de Cristo e por conseguinte são úteis a igreja, inclusive aqueles que a perseguiram ferozmente.

III – PROPOSITOS DA VOCAÇÃO DE PAULO
1 – Conhecer a vontade de Deus:
A conversão de Saulo teve vários propósitos, o primeiro deles foi o de mudar sua percepção a respeito de Deus. Como um fariseu zeloso, seria pouco provável que Saulo tivesse desfrutado de intimidade com Deus, talvez sequer O tivesse chamado de Pai.

Mas depois do seu encontro com o Senhor, passou três dias em oração, durante os quais nada comeu ou bebeu (At. 9.11). Essa mudança de relacionamento com Deus resultou em uma maneira distinta de se relacionar com a igreja. Antes da conversão Saulo via os cristãos como inimigos, por isso, os perseguia. O tratamento dado por Ananias a ele demonstrava essa diferença ao chamá-lo de “irmão Saulo” (At. 9.17). Aquele que fora um árduo perseguidor da igreja, a partir de então, passou a ser reconhecido como membro da família de Deus.

2 – Tornar-se ministro e testemunha de Jesus
Paulo caíra por terra como judeu, orgulhoso e cruel; levantou-se como crente humilhado e quebrantado. Em apenas um momento, Cristo o transformara de feroz fariseu em verdadeiro discípulo, uma nova criatura em Cristo (2 Co 5.17). Morreu Saulo, o fariseu e ressuscitara Saulo, o crente.

Deixou para trás sua antiga missão (At 9.1-2), porquanto recebera uma nova (At 26.16-18).

Pela formação do apóstolo Paulo seria possível esperarmos que seu ministério se restringisse apenas a nação israelita, jamais conseguiríamos encaixá-lo em outras culturas ou povos, mas Deus tinha outros planos para ele. Seu desafio seria falar com aqueles que estavam fora dos círculos judaicos. Se os judeus, com o conhecimento da Lei de Moisés (que trazia as profecias sobre Jesus e a sua vinda), nem sempre aceitaram a mensagem do Evangelho, quem dirá os gentios, que nem sequer tinham, em muitos casos, o conhecimento da Lei ou tampouco a fé no Deus de Israel.

Poucos podiam se orgulhar de ter mais instrução do que Paulo no que dizia respeito à educação religiosa judaica e poucos se aproveitaram tanto quanto ele da educação que recebeu (Fp 3.4-6), considerando-se que os outros apóstolos em sua maioria eram pescadores. A língua materna de Paulo era o grego. Provavelmente dominasse o aramaico, o idioma da Palestina. Educado em duas culturas (grega e judaica), Paulo fez muito pela difusão do Cristianismo entre os gentios tornando-se uma das principais fontes da doutrina da Igreja.

3 – Sofrer a favor de Cristo e do EvangelhoA conversão de Paulo incluiu não somente uma ordem para pregar o evangelho, mas também uma chamada para sofrer por amor a Cristo. Paulo foi informad


fonte: ebdweb.com


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

LOUVORES EVANGÉLICOS PARTE 2

Especial "Sangue de Deus" - 1ª parte
adaptado para youtube - original em DVD
Produção: Ailton Silva - janeiro de 2011
não está a venda

Material para aula, gráficos, mapas, etc

encontrei uma material farto, mapas, slides, inclusive material que dá para ser usado nesta aula e na próxima.

http://www.teologia.org.br/downloads.htm

Mais um trechinho do meu livro

Abraão sabia que Deus honraria as suas palavras, por isso aguardava ansioso o cumprimento das promessas, que se iniciaria com o nascimento de um filho, porém isto seria quase impossível aos seus olhos, pois tanto ele quanto Sara já estavam avançados em idade.

O interessante foi o obstáculo criado, por eles, para duvidarem do nascimento de um filho. O fator idade foi, de principio, uma desculpa para não buscarem a confirmação da promessa de Deus? Seria melhor desacreditarem do que buscarem algo quase impossível? Anos mais tarde, após a morte de Sara, Abraão casou-se novamente com Quetura e teve mais quatro filhos, mas naquele momento a sua idade, super avançada, não foi colocada como impecilho para gerar novamente.

Quando era para alegrarem a Deus colocaram obstáculos, mas quando os filhos já não mais faziam parte do plano Divino, a história se desenrolou sem nenhum problema, pois Abraão se considerou idoso antes do nascimento do filho da promessa, imagine então com Isaque já criado e casado. Agora quem estava avançado em idade era o filho e não mais o pai.

O filho que tivera com Hagar, a escrava, fruto da impaciência de Sara, que tentou resolver seu problema pelas suas próprias forças, não estava nos planos de Deus.

Depois de alguns anos, o seu segundo filho, o primeiro com Sara, nasceu, firme, forte e foi criado dentro dos padrões e dos bons costumes. Imaginavam que Isaque cresceria, teria uma infinidade de filhos, os quais seriam abençoados e inúmeros a ponto de serem considerados como uma grande nação. Este era o plano perfeito, simples, rápido, sem sofrimento, pesares, era somente esperar que Deus honraria a sua promessa.

Que pensamento pequeno do grande Patriarca Abraão, que esperava muito de Deus sem oferecer ou sacrificar quase nada. O plano divino de eleição de Israel consistia em sofrimentos, mentiras, tristezas, brigas, pesares e principalmente separações.
Extraído do livro: Criado, eleito, perdido e resgatado: Autor: Ailton Silva - em fase de revisão

Dinamica - lição 8

Objetivo: Promover reflexão sobre o comportamento do cristão como “sal da terra”.
Material: 03 copos transparentes com água, 02 saquinhos com sal, 01 colher de chá, 01 colher de sopa de sal.

lição 8 - Perseguição

LUZ BRILHANTE – DOR NOS OLHOS
INICIO DA PERSEGUIÇÃO – INÍCIO DO CRESCIMENTO
OVELHAS NO MEIO DOS LOBOS
O VENTO AUMENTOU A CHAMA
APOLOGIA DA FÉ
AS PRESSÕES DA VIDA SÃO AS MÃOS DO OLEIRO

“Sou trigo de Deus, e os dentes das feras hão de me moer, para que possa ser oferecido como pão limpo de Cristo”. Inácio de Antioquia.

INTRODUÇÃO
A palavra perseguição significa, oprimir alguém a fim de persuadí-lo a rejeitar a sua religião, ou simplesmente atacar alguém por motivos religiosos.
O certo é que todos aqueles que procedem de acordo com os padrões divinos da verdade, da justiça e da pureza e que, ao mesmo tempo, se recusam a transigir com a presente sociedade pecaminosa e com o modo de vida dos crentes mornos serão impopulares, rejeitados, criticados, sofrerão perseguição e oposição até mesmo por parte de membros da igreja professa (At 20.28-31; 2 Co 11.3-15; 2 Tm 1.15; 3.8-14; 4.16).

A igreja é posta no mundo como uma luz que traz dor aos olhos do mundo. Não pode haver outra reação contra ela senão a de rejeição, perseguição, amargura e ódio.
Este ódio é até compreensível, perfeitamente natural e deve acontecer. O amor do crente ao mundo é tão anormal quanto o ódio do mundo a igreja. Fomos prevenidos por Jesus que nos alertou que seriamos odiados justamente por não ser do mundo, se fossemos isto não aconteceria.

OS EFEITOS DA MORTE DE ESTÊVÃO
Os primeiros agentes da expansão missionária provavelmente foram os convertidos do dia de Pentecostes (At 2.9-11) que levaram o evangelho consigo quando voltaram para casa. As regiões alistadas no texto já indicam a larga gama de países do mundo alcançados.

Para que houvesse a multiplicação da palavra de Deus, era necessário que alguma coisa de especial acontecesse.

Após a morte de Estevão, houve uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém (8.1), de tal modo que os crentes tiveram que se dispersar. Os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra (v.4), pelas regiões da Judéia e Samaria (At 8:1), Fenícia, Chipre e Antioquia. Por toda parte, pregavam as boas novas da salvação. Filipe, o diácono do capítulo 6, que tinha o dom ministerial de evangelista (At 21:8), foi para o norte, para a cidade de Samaria (Atos 8:6).

Isso indica que a determinação do Mestre começou a ser cumprida segundo os termos da Grande Comissão. Certamente Deus permitiu tal perseguição com o intuito de retirar os discípulos do seu comodismo e inércia.

A morte de Estevão tipificou uma perseguição física, que por enquanto era caseira, mas que contribuiu para a diáspora, abrindo as portas para a evangelização em larga escala das outras nações. Ao se espalhar pelas nações, a igreja, se deparou com a perseguição imposta pelo império romano.

O inimigo de nossas almas não imaginava que a morte de Estevão pudesse lhe trazer resultados catastrófico, pois os crentes de Jerusalém se espalharam por toda parte e incendiaram o mundo através da pregação do Evangelho. O vento espalhou a chama.

É interessante observar que o feitiço do inimigo (que está por trás de toda a perseguição à Igreja) se voltou contra ele mesmo. Seu ataque resultou num efeito contrário àquele que havia planejado. Ao invés de aniquilar o evangelho, a perseguição apenas o espalhou.

SOBRE PAULO
Paulo não se decide por Cristo, pelo contrário, ele estava perseguindo Cristo. É melhor dizer que Cristo se decidiu por ele e interveio em sua vida. Lucas o mencionou três vezes, sempre como feroz adversário de Cristo e sua igreja, 7.58, 8.1, 8.3, 9.1.

Ele era um animal feroz, que foi transformado em uma ovelha para depois se tornar o pastor.
Saulo antes da conversão:
· o como um animal selvagem e feroz;
· foi descrito como um exterminador de cristão em Jerusalém (v. 21;
· a idéia de respirar ameaças e morte, era alusão ao arfar e ao bufar dos animais selvagens;
· era um lobo cruel;
· seu coração estava cheio de ódio e sua mente estava envenenada por preconceitos.

A sua conversão não foi repentina, mas sim a intervenção final de Deus é que foi. Por isto Jesus disse que seria duro para ele continuar recalcitrando contra os aguilhões (provérbio grego comum na época) que indicava a inutilidade da luta contra aquilo que já estava determinado.

A morte de Estevão impressionou e abalou profundamente ao fariseu Saulo de Tarso, contribuindo para a sua conversão.

SOBRE A IGREJA
Seguir a Cristo com devoção e fidelidade não isenta o crente do sofrimento, porém mesmo diante do sofrimento nunca estaremos sós, pois maior é Aquele que está em nós.

O sofrimento é uma oportunidade de se alicerçar a fé daqueles que são provados no dia mau. A perseguição é uma estratégia, permitida por Deus, para retirar a igreja do comodismo.

A igreja de Cristo não está imune às perseguições, pois, conforme expressou Paulo a Timóteo, “todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições”. (II Tm. 3.12). Pior que a perseguição é o comodismo.

As primeiras perseguições contra a Igreja estão registradas no livro de Atos em 4.1-22; 5.17-42; 6.8-15; 7.54-60; 8.1-3; 12.1-19; 14.1-7; 19-20; 16.19-26; 35-40; 17.13; 18.5-11; 19.23-41; 20.1-3; 21.27-36, 22-30; 23.12-35; 24.1-27; 25.1-12 ss.

Os primeiros perseguidores foram os líderes judaicos da época, os saduceus e posteriormente os fariseus, que viram na morte de Estevão um sinal para um ataque em maior escala contra a igreja em Jerusalém.

Quando os “piedosos varões” puseram-se a sepultar o corpo de Estevão, não sabiam eles estarem, na verdade, semeando uma semente que, de imediato, multiplicar-se-ia dentro e fora dos termos de Israel. Tertuliano disse: “O sangue dos mártires é a semente da igreja.

PERSEGUIÇÃO FÍSICA
Começou no dia da morte de Estevão, e levantou-se com a ferocidade de uma tempestade repentina. Todos exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria, mas antes, Pedro e João, já foram vitima da perseguição física, quando curaram um coxo de nascença que ficava esmolando à porta do templo chamada Formosa. Eles foram presos, mas muitas pessoas creram, elevando o número dos cristãos a quase cinco mil. A igreja primitiva sofreu muito com as prisões, ameaças e mortes, mas nada disso impossibilitou seu extraordinário crescimento. O Império Romano perseguiu os cristãos de forma tremenda e horrível.

PERSEGUIÇÃO CULTURAL
A perseguição cultural manifesta-se por meio da literatura anticristã e através da indústria de entretenimento. Escritores e intelectuais seculares, a serviço do inferno, têm feito de tudo para profanar e perverter o evangelho de Cristo.

PERSEGUIÇÃO INSTITUCIONAL
A perseguição não se dá apenas pelo uso da força bruta, da proibição clara e objetiva de pregação do Evangelho, onde as sutilezas do inimigo estão mais aguçadas do que nunca, em que ele não se apresenta ameaçador, bramando como leão, buscando a quem possa tragar, mas como a astuta e quase imperceptível serpente, que sorrateiramente se insere no meio do povo de Deus e prepara com muito cuidado o seu bote fatal.

O poder político tem sido utilizado para que as pessoas sejam obrigadas a consentir e concordar com o pecado, sejam impedidas de combater contra o pecado. Sob o nome de tolerância, de democracia e até mesmo de proteção aos direitos fundamentais da pessoa humana.

CAUSAS DAS PERSEGUIÇÕES
A) POLÍTICA:
Após ser distinguida do judaísmo e considerada sociedade secreta, pelas autoridades romanas, a Igreja recebeu a interdição do estado que não admitia nenhum rival à obediência por parte dos súditos, tornando-se assim religião ilícita, ilegal que ameaçava a segurança do estado romano. O cristianismo colocou César em segundo plano e Cristo em primeiro. Os cristãos foram acusados de deslealdade, pois recusavam-se a oferecer incenso nos altares devotados ao culto ao imperador. Quem sacrificasse nestes altares, podia praticar uma segunda religião. As reuniões dos crentes à noite foi entendida como a preparação para uma conspiração contra o estado.

B) PRÁTICAS RELIGIOSAS
A religião cristã, que se fundamentava num culto espiritual e interno, contrastava com a religião romana, que valorizava os altares, ídolos e práticas externas. As reuniões sigilosas dos cristãos fez com que ataques morais fossem feitos contra eles, acusando-os incesto, de canibalismo e práticas desumanas, distorções do comer e beber os elementos representativos da ceia (corpo e sangue de Cristo), e dos ósculos santos ou beijo da paz.

C) PRÁTICAS SOCIAIS:
A influência dos cristãos sobre as classes pobres e escravas produziu uma aversão por parte dos líderes aristocráticos e influentes da sociedade, que desprezava os crentes. A idéia e o discurso de igualdade entre os homens não soava bem para o modelo e estrutura aristocrática (poder dos melhores). Os cristãos também se separavam dos ajuntamentos pagãos dos templos, teatros e lugares de recreação, promovendo assim uma antipatia sem precedentes em qualquer grupo inconformista da história.

D) PRÁTICAS ECONÔMICAS:
Podemos citar a oposição dos fabricantes de ídolos em Éfeso (At 19.27). Havia, o que poderia se chamado hoje de um mercado religioso, onde sacerdotes, fabricantes de ídolos, videntes, pintores, arquitetos e escultores lucravam com a religião.
Quando em anos posteriores o Império sofreu uma crise econômica, a opinião pública atribuiu o problema à presença do cristianismo no Império, e como consequência o afastamento da proteção e provisão dos seus deuses.

COMO ENFRENTAR A PERSEGUIÇÃO:
As perseguições, ao longo da história, são distribuídas em dois principais grupos cronológicos, o primeiro de Nero, até o ano 250, que foram locais e provavelmente sem muitas perdas de vidas, e o segundo grupo, abrangendo a totalidade do império, com tentativas claras de extirpar o cristianismo como uma grande ameaça ao bem-estar comum.
Abaixo algumas das principais perseguições sofridas pelos cristãos nos primeiros séculos:
· Nero (54-68 d.C.)
· Domiciano (81-96 d. C.)
· Trajano (98-117 d.C.)
· Antonino Pio (138-161 d.C.)
· Marco Aurélio (161-180 d.C)
· Décio (249-251 d.C.)
· Valeriano (253-260 d.C.)
· Diocleciano (284-305 d.C.)

As perseguições só acabaram por ocasião do governo de Constatino, que através da promulgação do edito de Milão garantiu a liberdade de culto a todas as religiões dentro do império.

fonte:http://www.ebdweb.com.br/

LOUVORES EVANGÉLICOS PARTE 1

Especial "Sangue de Deus" - 1ª parte
adaptado para youtube - original em DVD
Produção: Ailton Silva - janeiro de 2011
não está a vendas

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Como encontrar parcelas vencidas

Uma dica simples e útil. Sempre fui curioso para tentar fazer isto, descobri ao acaso. Deve haver outras mil possibilidades, mas complicar para quê? Este quebra o galho.

Aplicação: Encontrar todas as parcelas vencidas até a data atual (para isto a data da máquina, painel de controle deve estar correta).

no seu campo (vencimento da parcela) insira no critério o seguinte:
sinal de menor date(), ou sinal de maior date()
obs: não utilizei os sinais de maior ou menor para nao atrapalhar na publicação.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Criado, eleito, perdido e resgatado


6º DIA - TERRA SEM FORMA, VAZIA E EM TREVAS
No sexto dia apagaria-se a luz, pois a poeira e as cinzas do grande incêndio nuclear encobriria o Sol, a Lua e as estrelas e a Terra ficaria em trevas, sem forma e vazia.

A poeira baixa e a fumaça dissipada revelariam:
· Trevas;
· A morte dos animais terrestres e marinhos, peixes e aves;
· O fim da natureza;
· A inutilidade dos grandes luminares, Sol, Lua e estrelas;
· As águas espalhadas por toda a Terra;
· A porção seca condensada, reduzida e recoberta de cinzas;

E o homem? Qual seria a situação do homem neste caos? Destruído, dizimado, a coroa da glória de toda a criação de Deus não existiria mais.

Este seria o trágico fim da Terra caso Deus permitisse ao homem tentar fazer algo parecido com que Ele fez durante os dias da criação, pois por mais poderoso ou misericordioso que pudesse ser e nem mesmo se mudasse a sua natureza má, jamais conseguiria fazer algo de bom, tanto para si próprio como para seu próximo.

Portanto não teria como Deus olhar para a obra de suas mãos e classificá-la como imperfeita, inacabada, ruim, pois foi tão somente pensando em dar condições dignas de vida ao homem, as mesmas que Ele nos ofertou quando enviou seu Filho Unigênito a este mundo, para expiação de nossos pecados, ou seja, facilitou ao máximo a nossa vida na Terra e também abriu as portas para a nossa entrada no reino celestial, esta é a segunda parte do plano com a humanidade, a salvação.

Após a sua queda o homem foi expulso do paraíso e a partir daquele momento esteve frente a frente com um novo mundo, totalmente diferente, sujeito a todos os tipos de dificuldades, lutas, doenças e sentimentos. Tudo agora seria conseguido pelo suor de seu trabalho ou pela bondade da natureza que o serviria fielmente com alimentos.

Adão e Eva e as gerações seguintes permaneceram sobre as bênçãos de Deus, mas sem acesso ao paraíso, jamais reconquistaram este direito.

O certo é que perceberam as diferenças de um lugar para o outro, de uma situação para outra. Presenciaram toda sorte de acontecimentos, tragédias, tristezas, derrotas, mas não tiveram como fugir desta realidade. Seguir adiante e se multiplicarem esta a ordem de Deus.

Mesmo nestas condições ainda foram merecedores da atenção de Deus, justamente quando o inimigo apostava, todas as suas fichas, por ter imaginado que havia feito o trabalho perfeito, porém amargou uma nova derrota, pois Adão não somente esteve ainda mais uma vez na presença do seu Criador como também foi procurado e chamado por Ele pelo seu próprio nome.

Acertos e erros fizeram parte das novas gerações, mas em nenhum momento Deus os abandonou, continuou abençoando, manifestando a sua graça, mesmo diante da corrupção do gênero humano que era inevitável, por isso foi necessário que Deus levantasse homens:
· Fiéis como Enoque;
· Crentes como Abraão;
· De atitudes como Noé e sua família que pregaram uma mensagem nova e desconhecida enquanto construíam uma obra grandiosa e que presenciaram manifestações da Graça com a confirmação da mensagem pregada a respeito do Dilúvio;
· Que contemplaram a Ira Divina como Ló.

Entre altos e baixos, após a sua criação, caminhou o homem, ora obedecendo, ora desobedecendo, até que o pacto de Deus com a humanidade fosse renovado através de um grande Patriarca e sua família, a linhagem abraâmica, pelos quais ocorreria à eleição da grande nação de Israel, a nação de Deus. Quatro vultos importantíssimos na história da humanidade, Abraão, Isaque, Jacó e José.

Extraído do livro: Criado, eleito, perdido e resgatado.
Autor: Ailton da Silva
em fase de revisão

LIÇÃO 7 - Assistência social - um importante negócio

COMUNIDADE DOS BENS
PÃO DO CÉU E PÃO DA TERRA
CRESCIMENTO E PROBLEMAS SOCIAIS

O império grego havia deixado um grande legado para a humanidade, a língua oficial que era falada em varias localidades da terra.

Muito judeus se opuseram à cultura grega utilizando-se do próprio idioma grego. Estes judeus eram oriundos da deportação babilônica que continuaram, mesmo diante da permissão para o retorno. Esta situação criou entre os dois grupos, judeus palestinenses e judeus de fala grega uma rivalidade e por isto em constantes embates culturais, devido às diferenças, porém a Palavra, alcançou estes dois grupos que deveriam agora, na Igreja, esquecerem as rusgas.

A igreja nasceu diante da intelectualidade grega, da religião monoteísta judaica e da organização social e política romana, mas todos estes não fatores não serviram, por si só, como auxilio para que a igreja enfrentasse as mazelas sociais da época durante o seu crescimento. Na verdade as contribuições também serviram para disseminar no meio da igreja os mais diversos pensamentos e correntes filosóficas, por mais estranhas que pudessem parecer.

A primeira dificuldade foi no campo social, com as viúvas dos judeus gregos que estavam sendo preteridas em relação às outras, durante a distribuição de donativos. Na antiguidade as viúvas que não tivessem filhos enfrentariam grande dificuldades para se sustentarem, como aconteceria com a Viúva de Naim ao sepultar seu filho, já na igreja, a idéia era outra completamente diferente, não poderia haver entre eles pessoas carentes, com necessidades Tg 1”27 – I Tm 5”3-16.

MINISTÉRIO TROCADO
Esse crescimento deu-se em qualidade, mas também em necessitados, haja vista o grande número de conversões de judeus e de outros povos, culturas, tradições e costumes, por isso era necessário que os apóstolos se ocupassem apenas na pregação e no ensino da Palavra, diante do pluralismos da igreja.

Desta forma o socorro aos necessitados não estava sendo exercido a contento, mas também não competia a eles tal função. A solução encontrada foi a de convocar os discípulos para que escolhessem sete homens com qualidades necessárias para assumirem a tarefa da distribuição diária de donativos e o socorro aos necessitados. Estes homens deveriam ter testemunho e serem cheios do Espírito e de sabedoria.

Outra solução seria os apóstolos se preocuparem apenas com os necessitados e deixarem de lado o estudo, a pregação, oração e evangelismo. Desta forma eles fariam o trabalho dos recém nomeados diáconos, deixando para estes então as suas obrigações de propagarem o Evangelho.

Como acontece em muitos lugares hoje, pastores executando as tarefas de diáconos e vice-versa. “Ministrar aos santos” (v.25). Essa expressão diz respeito ao serviço social prestado pelo apóstolo aos irmãos pobres de Jerusalém. Ministério significa serviço. Deus incluiu entre os ministérios dados à Igreja, o serviço social (Rm 12.8); depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas (l Co 12.28).

Devido às circunstâncias difíceis em que viviam os primeiros cristãos, o Novo Testamento dá mais ênfase ao serviço cristão voltado para os irmãos na fé. Mas fica implícito que a prática de beneficência devia aplicar-se também aos de fora. A história da igreja mostra que foi exatamente isso que os cristãos fizeram, desde o princípio. Cristo proferiu muitos ensinos sobre a prática da justiça e da misericórdia (Mt 5.6-7; 19.21; 23.23), como vemos nos casos do filho da viúva de Naim, a mulher com hemorragia, o bom samaritano, o filho pródigo, os dez leprosos.

FUNDAMENTOS DA RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IGREJA
A missão assistencial da Igreja no mundo é a continuação da obra iniciada por Jesus. Assim como o Senhor jamais se esqueceu dos pobres, a Igreja não deve desprezá-los (Lc 4. 18,19). O imperativo da Grande Comissão inclui, na essência da mensagem do evangelho, o atendimento às pessoas necessitadas (Mt 25. 35-40; Jo 13. 14,15).

É nosso dever ajudar, assistir e socorrer os necessitados. Devemos atender ao pedinte (Dt 1 5.7-10) e ao carente de víveres para a sua subsistência (SI 132. 15). Ver Lv 19.10; 23.22; Êx 23. 11. A justiça social ordenada por Deus determinava que os ricos não desprezassem os pobres (Dt 15. 7-11), e que o estrangeiro, a viúva e o órfão fossem atendidos em suas necessidades (Ex 22. 22; Dt 10. 18; 14. 29).

No Novo Testamento (Mt 26. 11; GI 2. 10). Aqui estão incluídos os pobres, enfermos, deficientes físicos, crianças, idosos, desamparados, desabrigados, encarcerados, bem como os incapazes de retribuir quaisquer favores recebidos (Lc 14. 13,14). Quando Cristo veio ao mundo, a Palestina passava por graves problemas sócio-econômicos, de sorte que muitos o buscavam apenas para saciar a fome (Jo 6.26). É justamente nesse contexto que devemos estudar a ação social da igreja primitiva. At 2. 43-46; 6. 1; Rm 15. 25-27; I Co 16. 1-4; II Co 8; 9; GI 2. 9; Fp 4. 18,19, etc.

UM PROFUNDO SENSO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL (vv. 44,45)
Ao invés de a igreja primitiva discutir se era ou não de sua responsabilidade suprir as necessidades dos cristãos pobres, realizava esse serviço movido de amor e compaixão de Deus. O bem-estar social de cada irmão em Cristo tinha sua base nos valores espirituais e morais da igreja nascente.

A igreja era caridosa (At 2. 45) e crescia no temor, fervor pentecostal e unidade. Os discípulos continuavam sendo cheios de temor e vendendo seus bens à medida que as necessidades individuais surgiam: “repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade” (v.45). O temor dos crentes não era medo, mas um profundo reconhecimento de que tudo o que estava acontecendo com eles procedia de Deus.

A igreja primitiva cumpria sua missão social (II Co 8. 3,4; 9. 13). A igreja não apenas pregava o evangelho, mas também atendia àqueles que necessitavam de socorro físico e material (Gl 2. 9,10). EXEMPLOS DE AÇÕES GENEROSAS ( Co 8.1-6,9; 9.1,2) 1) O exemplo dos macedônios (8.1-6) O princípio da generosidade está fundamentado na idéia de doar e não de ter (II Co 8.12).

A prova vem das igrejas macedônias que eram gentias e, apesar de suas dificuldades e pobreza, foram capazes, por causa do amor a Deus, de ofertar o pouco que tinham para socorrer os pobres de Jerusalém. Paulo cita-lhes o exemplo e passa a exortar os coríntios a que observem a mesma prática em termos de contribuição. O apóstolo apela para os cristãos de Corinto ser abundantes na generosidade para com os irmãos necessitados, especialmente, os de Jerusalém, a Igreja-mãe, pois foi onde tudo começou. 2) O exemplo da igreja coríntia (9.1,2). O apóstolo é amável e felicita os coríntios pela abundância de bênçãos espirituais que têm experimentado. Em termos de caridade, os coríntios já haviam- na manifestados a Paulo e aos seus companheiros (II Co 8.7). A fim de defender a importância de tal contribuição, ele afirma que Tito fora sido recebido carinhosamente em Corinto e começado o levantamento de ofertas (8.6-1 2). Paulo reconhece esse primeiro esforço, entretanto, recorda-lhes que não devem ficar apenas com esse ato inicial, mas que concretizem o propósito de enviar a oferta que prometeram (8.11).

OS CRISTÃOS POBRES DE JERUSALÉM - Rm 15:25-29.
1. O papel da Igreja na sociedade. O objetivo principal da Igreja é glorificar a Deus (I Cor 10:31). Alguém pode perguntar: “A tarefa principal da Igreja não é a evangelização?” A resposta é afirmativa. Isso, porém, é conseqüência do glorificar a Deus. A atividade da Igreja se direciona em dois sentidos: vertical — adoração, autoridades espirituais; horizontal — servir ao próximo, atividades filantrópicas e sociais. Por isso Deus estabeleceu ministérios na Igreja.

2. O reconhecimento dos gentios - (v.27). Os gentios deviam se sentir endividados espiritualmente com os judeus; afinal Jerusalém era a igreja-mãe. Como nós, no Brasil, conhecemos os nossos pioneiros suecos, e temos uma admiração profunda pela Suécia, a nossa mãe, qu e nos enviou os primeiros missionários. Assim também, os gentios tinham apreço especial pelos irmãos judeus de Jerusalém.

3. Jerusalém e suas necessidades. Agora, a igreja de Jerusalém padecia necessidades. O apóstolo Paulo era um homem muito cuidadoso. Tudo o que fazia, o fazia com dedicação e empenho (Ec 9.10). Seu cuidado com as igrejas não se restringia apenas ao plano espiritual. Paulo, sabendo dessa necessidade, levantou ofertas na Macedônia, na Acaia (v.26; 2 Co 8.1), em Corinto e na Galácia (l Co 16.1-3; 2 Co 8.6-11; 9.1-5), para suprir as necessidades dos irmãos pobres de Jerusalém.


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

lição 6 - A importancia da Disciplina na igreja

I - INTRODUÇÃO:

EXISTE UMA TENDÊNCIA DE RESSALTAR QUE A IGREJA É UMA GRANDE AGÊNCIA MISSIONÁRIA, PORÉM, ANTES DISTO, ELA É A “ASSEMBLÉIA DOS SANTOS”, NA QUAL NÃO PODEM SER TOLERADOS OS QUE VIVEM EM PECADO.

UMA IGREJA SEM DISCIPLINA FAVORECE O APARECIMENTO DA LIBERALIDADE, DO RELATIVISMO, HIPOCRISIA E MENTIRA, TUDO COM APARÊNCIA DE ALTRUÍSMO.

A DISCIPLINA EM EXTINÇÃO, ESTÁ AMEAÇADA PELO INDIVIDUALISMO E PELA LIBERDADE DE ESCOLHA PREGADA PELO PÓS-MODERNISMO. NESSA “NOVA ERA” ANTROPOCÊNTRICA, A IGREJA É VISTA COMO UMA ORGANIZAÇÃO ALTAMENTE DEPENDENTE DO INDIVÍDUO QUE PRECISA SER CONSERVADO AO CUSTO DE VÁRIAS EXCEÇÕES.

A IGREJA SOBREVIVE HOJE, DIANTE DO TRIPLÉ:

A) SINAIS – SEGUINDO A FIEL PREGAÇÃO DA PALAVRA

B) MARAVILHAS

C) DISCIPLINA

II - A DEFINIÇÃO BÍBLICA DE DISCIPLINA

O TERMO “DISCIPLINA” EM GERAL, É EMPREGADO EM VÁRIOS SENTIDOS:

A) ENSINO;

B) EXERCÍCIO DA ORDEM E DA PIEDADE;

C) MEDIDAS CORRETIVAS NO SEIO DA IGREJA;

D) NÃO É SINONIMO DE EXCLUSÃO.

A DISCIPLINA TEM O PROPÓSITO DE:

A) EDUCAR;

B) CORRIGIR;

C) LIVRAR O INDIVÍDUO DO MAU CAMINHO.

A DISCIPLINA DEVE SER EXERCIDA COM:

A) AMOR (HB 12.6-11; EF 4.15; 2 TS 3.15; 2 JO 6; 2 CO 2.6-8; PV 13.24);

B) MANSIDÃO (2 TM 2.24,25; GL 6.1);

C) BONDADE (RM 15.14);

D) PACIÊNCIA (1 TS 5.14);

E) COM PESAR (1 CO 5.1,2).

A DISCIPLINA EVITA QUE UM ERRO SEJA REPETIDO. UMA PESSOA SEM DISCIPLINA NÃO CONSEGUE ENTENDER SEUS PRÓPRIOS LIMITES, NEM A CONSEQUENCIA DE SEUS ATOS.

NO ANTIGO TESTAMENTO A DISCIPLINA TEM A VER COM A INSTRUÇÃO POR MEIO DE RECOMPENSAS E PUNIÇÕES A FIM DE ORIENTAR A CONDUTA DO COMPORTAMENTO.

NO NOVO TESTAMENTO A DISCIPLINA TEM O SENTIDO DE INSTRUÇÃO, ORIENTAÇÃO, TREINAMENTO E PRÁTICAS DEVOCIONAIS E OU SOCIAIS, TUDO ACOMPANHADO DO AMOR, MAS TAMBÉM NOS REMETE A IDÉIA DE CORREÇÃO COM DIREITO DE DEFESA, MAS QUE DEFESA, QUE DIREITO?

A) A DISCIPLINA NA IGREJA

A DISCIPLINA É NECESSÁRIA NA IGREJA, MAS ESSA DEVA SEMPRE SER CONDUZIDA EM AMOR, DANDO AOS OFENSORES, A AMPLA OPORTUNIDADE DE DEFESA, E QUANDO IDENTIFICADA A CULPA, ESTE DEVE SE POSSÍVEL, SER CONDUZIDO AO ARREPENDIMENTO (I CO. 1.10,11; FP. 4.2,3).

A DISCIPLINA PREVENTIVA, POR MEIO DO ENSINO DA PALAVRA, É A MELHOR MANEIRA DE SE EVITAR MEDIDAS MAIS AMARGAS NO FUTURO (II TM. 2.24-26; TT. 1.9).

JESUS DECLAROU QUE A IGREJA NECESSITA DE DISCIPLINA, MAS DE ACORDO COM A PALAVRA. POIS ELA SE TORNA NECESSÁRIA PARA:

A) PROTEGER A INTEGRIDADE DA IGREJA (AT. 20.28-31; HB. 12.14-16);

B) RESTAURAR O TRANSGRESSOR À IGREJA, CONDUZINDO-O AO ARREPENDIMENTO (GL. 6.1; TG. 5.19,20).

A DISCIPLINA VISA À RESTAURAÇÃO. PORTANTO, O DISCIPLINADO DEVE SER ACOMPANHADO E ORIENTADO PELA IGREJA EM TODO O TEMPO DA SUA DISCIPLINA.

A IGREJA TEM AUTORIDADE, DADA POR DEUS, PARA DISCIPLINAR (MT 16.19; 18.18). A AUTORIDADE NA DISCIPLINA NUNCA VEM DAQUELE QUE A APLICA, MAS DAQUELE QUE A ORDENOU.

A PERGUNTA A SER FEITA NÃO É “COM QUE DIREITO A IGREJA DISCIPLINA?”, MAS: “COM QUE DIREITO UM MEMBRO DA IGREJA DO CORDEIRO PROFANA O SANGUE DA ALIANÇA E ULTRAJA O ESPÍRITO DA GRAÇA?” (HB 10.29).

B) OS PROPÓSITOS DA DISCIPLINA SÃO:

A) MANTER A REPUTAÇÃO DE DEUS (RM 2.23,24). DEUS É SANTO E EXIGE QUE O SEU POVO TAMBÉM O SEJA E QUE HAJA SANTIDADE NA SUA CONGREGAÇÃO (DT 7.6; 28.9; 23.14);

B) PROTEGER A PUREZA MORAL E A INTEGRIDADE DOUTRINÁRIA DA IGREJA (1 CO 5.6,7; 2 JO 7-11; 1 TM 1.13). A IGREJA NÃO PODE TOLERAR O PECADO (AP 2.20);

C) SALVAR A ALMA DO CRENTE E RESTAURÁ-LO À COMUNHÃO COM DEUS E COM A IGREJA (MT 18.15; TG 5.19,20; 2 CO 2.7,8; 10.8; HB 12.6-11; 2 TS 3.6-15; 2 TM 2.22-26);

D) DISSUADIR OUTROS A NÃO PECAREM, TEMENDO A DISCIPLINA (1 TM 5.20; AT 5.11).

C) MOTIVOS PARA DISCIPLINA:

A) AFASTAMENTO:

B) DIVISÕES E ESCÂNDALOS (RM 16.17; TT 3.10-11; AT 20.29,30; 16.17-20);

C) DEVASSIDÃO, IDOLATRIA, BEBEDICES, ROUBO, MALEDICÊNCIA (RM 5.11);

D) HERESIA (2 JO 6,9,10);

E) IMORALIDADE (1 CO 5.1);

F) BLASFÊMIA - ENSINAR DOUTRINA ERRADA SOBRE A PESSOA E OBRA DO SENHOR JESUS CRISTO (1 TM 1.20).

1) O POVO DO MUNDO RECEIA O AMBIENTE ENTRE NÓS, PORQUE O PECADO É DESCOBERTO E DISCIPLINADO PELO ESPÍRITO SANTO?

2) SE OS APÓSTOLOS TIVESSEM TOLERADO O PECADO DE ANANINAS E SAFIRA, PERMITINDO O CASAL FICAR EM SEU MEIO, OS PECADORES TERIAM ENTREGADO SUAS VIDAS AO SENHOR?

3) A COMUNIDADE OBSERVOU QUE EXISTIA UM POVO QUE NÃO SUPORTAVA PECADO! ANELOU EM VIVER NUMA IGREJA ONDE TINHA CERTEZA DE QUE TODO ENGANO E PECADO ERAM CORRIGIDOS! OS QUE SE CONFORMAM COM O PECADO E NÃO QUEREM VIVER UMA VIDA SANTA, SEMPRE EVITAM TAIS IGREJAS!

D) CASOS QUE PRECISAM DE ORIENTAÇÃO, MAS NÃO PUNIÇÃO:

A) TROPEÇO (GL 6.1). NESTE CASO O PECADO NÃO FOI PLANEJADO E NÃO ERA COSTUME DA PESSOA AGIR ASSIM;

B) DÚVIDAS SOBRE DOUTRINA (JD 16-23). ESTAS PESSOAS NÃO SÃO FALSOS ENSINADORES, MAS PRECISAM DE COMPAIXÃO E ESCLARECIMENTO;

C) DESORDENADO (2 TS 3.6-14). ESTA PESSOA INTROMETE NA VIDA DE OUTROS; OU NÃO QUER TRABALHAR PARA GANHAR A SUA VIDA MATERIAL; PASSA MUITO TEMPO NAS CASAS DOS OUTROS FALANDO O QUE NÃO DEVE; USA A PALAVRA PUBLICAMENTE PARA ATACAR OUTROS.

E) FORMAS DE DISCIPLINA A SEREM APLICADAS

CONFORME A GRAVIDADE DO CASO, ALGUMAS FORMAS DE DISCIPLINAS DEVEM APLICADAS NA IGREJA:

A) ADVERTÊNCIA E EXORTAÇÃO PESSOAL (MT 18:15; GL 6:1);

B) VISITAÇÃO ACOMPANHADA (I COR 4:14-21; MT 18:15-17);

C) ADVERTÊNCIA PÚBLICA (I TM 5:20);

D) COMUNICAÇÃO ESCRITA (II COR 7:8-10);

E) A SUSPENSÃO DA IGREJA - II TS 3:14-15 - É UMA FORMA MENOS RIGOROSA, EM QUE O FALTOSO FICA SUJEITO A UMA SUSPENSÃO DE ALGUM CARGO QUE OCUPA, DA SANTA CEIA, ETC. CONTUDO, ELE CONTINUA MEMBRO DA IGREJA OU, COMO DIZ A BÍBLIA, DEVE SER TRATADO COMO IRMÃO. TUDO COM A FINALIDADE DE AJUDÁ-LO A DESPERTAR E CONSERTAR-SE;

F) A EXCLUSÃO - QUANDO AS OUTRAS MEDIDAS NÃO SURTIREM EFEITO, ENTÃO RESTA SOMENTE O ÚLTIMO RECURSO: A EXCLUSÃO DA IGREJA. O FALTOSO É ENTÃO SEPARADO DA COMUNHÃO COM A IGREJA, ISTO É, NÃO É MAIS CONSIDERADO MEMBRO, MAS COMO GENTIO E PUBLICANO. NESSE CASO, O ATO DE EXCLUSÃO É APENAS UMA EXPRESSÃO DAQUILO QUE O SENHOR DA IGREJA JÁ FEZ – MT 18:17.

II. A OFERTA DE ANANIAS E SAFIRA

ANANIAS E SAFIRA DESEJARAM IMITAR O ATO DE BARNABÉ A FIM DE SEREM HONRADOS PELA IGREJA. SE DESEJASSEM PODERIAM TER RETIDO TODO O DINHEIRO DA VENDA, NÃO PRECISARIAM MENTIR, MAS O INIMIGO QUIS INSTAURAR A HIPOCRISIA NO SEIO DA IGREJA PRIMITIVA.

ELES SE IMPRESSIONARAM COM A GENEROSIDADE DE BARNABÉ E OUTROS (ATOS 4:36,37). POR ISSO VENDERAM UMA PROPRIEDADE E DERAM PARTE DA RENDA AOS APÓSTOLOS. O PECADO DELES FOI FINGIREM UMA ENTREGA TOTAL QUANDO, NA REALIDADE, TINHAM RETIDO UMA PARTE. PEDRO ACUSOU ANANIAS E SUA ESPOSA DE MENTIREM NÃO APENAS AOS HOMENS, MAS TAMBÉM AO ESPÍRITO SANTO.

PEDRO NÃO DENUNCIOU A FALTA DE HONESTIDADE (TRAZER APENAS UMA PARTE DO DINHEIRO DA VENDA), MAS A FALTA DE INTEGRIDADE (TRAZER APENAS UMA PARTE, FINGINDO QUE ERA TODO O DINHEIRO). ELES NÃO ERAM AVARENTOS; ERAM LADRÕES E - SOBRETUDO - MENTIROSOS. QUERIAM O CRÉDITO E O PRESTÍGIO DA GENEROSIDADE SACRIFICIAL, SEM TEREM QUE ARCAR COM AS INCONVENIÊNCIAS. ASSIM, A FIM DE CONQUISTAR UMA REPUTAÇÃO À QUAL NÃO TINHAM DIREITO, MENTIRAM. A MOTIVAÇÃO DO CASAL, AO DAR, NÃO ERA ALIVIAR OS POBRES, MAS INFLAR O PRÓPRIO EGO“.

ANANIAS E SAFIRA DEIXARAM-SE INFLUENCIAR PELO ADVERSÁRIO DE NOSSAS ALMAS QUE ENCONTROU OCASIÃO PARA ENCHER O CORAÇÃO DAQUELE INFELIZ CASAL, A TAL PONTO QUE AMBOS ENTENDERAM NÃO HAVER PROBLEMA ALGUM EM MENTIR SOBRE O PREÇO DA HERDADE DIANTE DAS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS SOBRE A IGREJA. É INTERESSANTE OBSERVAR QUE, QUANDO A BÍBLIA NOS FALA A RESPEITO DE JUDAS ISCARIOTES, DIZ QUE O DIABO HAVIA ENTRADO EM SEU CORAÇÃO(LC 22:3) E, EM OUTRA PASSAGEM, QUE HAVIA POSTO NO CORAÇÃO O DESEJO DA TRAIÇÃO (JOÃO 13:2), MAS, COM RELAÇÃO A ANANIAS E A SAFIRA, É DITO QUE O CORAÇÃO DELES FOI CHEIO POR SATANÁS, A DEMONSTRAR, PORTANTO, COMO ERA FUNESTA A SITUAÇÃO ESPIRITUAL DAQUELE CASAL, BEM PIOR QUE A DO PRÓPRIO TRAIDOR DO SENHOR.

A) A MALDIÇÃO É RETIRADA DO ARRAIAL DOS SANTOS.

A PRÁTICA DE ANANIAS E SAFIRA SE ASSEMELHA À DE ACÃ (JOSUÉ 7), OCORRIDA LOGO NO INÍCIO DA ENTRADA DE ISRAEL NA TERRA PROMETIDA (CANAÃ). O COMPORTAMENTO HIPÓCRITA DESSE CASAL FOI MAIS UM EXEMPLO DA ESTRATÉGIA DE SATANÁS PARA DESTRUIR A COMUNHÃO E PUREZA ESPIRITUAL DA IGREJA. ALGUÉM DISSE QUE A HISTÓRIA DE ANANIAS É PARA O LIVRO DE ATOS O QUE A HISTÓRIA DE ACÃ É PARA O LIVRO DE JOSUÉ. EM AMBAS AS NARRATIVAS, UMA MENTIRA INTERROMPE O PROGRESSO VITORIOSO DO POVO DE DEUS.

A DISCIPLINA DO CRENTE COMO SOLDADO - II TM 2:3,4 - A IMAGEM DO SOLDADO COM A DO CRISTÃO DISCIPLINADO É EXTREMAMENTE APROPRIADA, PORQUANTO O SENHOR, QUANDO DISSE QUE IRIA EDIFICAR A SUA IGREJA, DISSE QUE ELA ESTARIA EM CONSTANTE LUTA CONTRA OS PODERES DO MAL (MT 16:18). A VIDA ESPIRITUAL SOBRE A FACE DA TERRA, PORTANTO, É CARACTERIZADA POR UMA CONSTANTE LUTA ENTRE OS SERVOS DE DEUS E O INIMIGO DE NOSSAS ALMAS, UMA LUTA QUE É MUITO MAIS DIFÍCIL E RENHIDA DO QUE A LUTA ENTRE OS HOMENS, POIS NÃO ENVOLVE A CARNE E O SANGUE, MAS AS HOSTES ESPIRITUAIS DA MALDADE (EF 6:12).

A DISCIPLINA DO CRENTE COMO ATLETA(LER 1CO 9:24-27). UM ATLETA, PARA PODER TER CHANCE DE VENCER UMA COMPETIÇÃO, PRECISA DIRIGIR SUA VIDA TENDO EM VISTA ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE O PRÊMIO QUE PRETENDE CONQUISTAR. COMO VEMOS TODOS OS DIAS, OS GRANDES ATLETAS ESTABELECEM UMA MANEIRA DE VIVER LEVANDO EM CONTA TÃO SOMENTE OS OBJETIVOS A QUE SE PROPÔS. TEM UMA ALIMENTAÇÃO DIRIGIDA PARA A SUA ATIVIDADE ESPORTIVA, UM PERÍODO DE SONO TAMBÉM RELACIONADO COM SUA ATIVIDADE, UM CRONOGRAMA EXTREMAMENTE RIGOROSO, ONDE CADA AÇÃO SUA TEM EM VISTA TÃO SOMENTE A COMPETIÇÃO, A OBTENÇÃO DO PRÊMIO.

A DISCIPLINA DO CRENTE COMO AGRICULTOR. O AGRICULTOR É UMA PESSOA PACIENTE. ELE ESPERA O PRECIOSO FRUTO DA TERRA E, POR ISSO, É DOTADO DE PACIÊNCIA(TG 5:7), POIS SABE QUE A FRUTIFICAÇÃO NÃO ESTÁ SOB SEU CONTROLE, MAS, SIM, SOB O CONTROLE DO SENHOR. ESPERAR COM PACIÊNCIA NO SENHOR É ALGO QUE SOMENTE O VERDADEIRO CRISTÃO DISCIPLINADO TEM CONDIÇÕES DE FAZER. O SALMISTA AFIRMA QUE O FAZIA PORQUE HAVIA, REALMENTE, TIDO UMA TRANSFORMAÇÃO DE VIDA (SL 40:1-3).


fonte: http://www.ebdweb.com.br/