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sábado, 31 de dezembro de 2011

Confissão positiva - Como estes homens sofreram mesmo sendo fiéis?

Receberam suas bençãos mesmo declarando o contrário. Aos olhos da confissão positiva não receberiam.

a) Jacó:
Jacó não atraiu para si maldição ao se referir a Benjamim, seu filho, que estava prestes a ser enviado ao Egito. Seria então 3 filhos perdidos. Porque todas estas coisas sobrevieram sobre ele (Gn 42:36)? Não foi um dos grandes patriarcas de Israel? O fato de dizer que José não existia mais, pois pensava que tivesse sido devorado por uma fera, em nenhum momento lançou algum tipo de maldição sobre seu filho.

b) Davi:
Saul o perseguiu com a intenção de matá-lo e foi tão ferrenho que em determinado momento Davi acreditou pereceria nas mãos de seu algoz (I Sm 27:1). Mesmo com suas palavras negativas nada de mal lhe aconteceu, não se tornou maldito pela sua palavra.

c) Os jovens da fornalha:
Antes de serem lançados na fornalha, perguntaram a eles se havia algum deus que pudesse salvá-los das mãos de Nabucodonosor. Porque não responderam que o Deus de Israel estava ali pronto para livrá-los, mas deixaram suspensos os expectadores daquela cena, pois pensaram que eles não tivessem respostas ou um deus para buscar? Esta resposta negativa em nenhum momento se transformou em auto maldição, tampouco nada de mal lhes aconteceu quando disseram que não se curvariam aos deuses de ouro babilônicos.

d) O pai do jovem mudo:
E a resposta do pai do jovem mudo. Ele disse: “ajuda-me na minha falta de fé” (Mc 9”17-27). Esta confissão negativa não foi uma declaração para afugentar qualquer tipo de benção e para atrair toda maldição?

e) Paulo:
Certa vez ele se declarou o principal dos pecadores (I Tm1:15). A seu companheiro Timóteo aconselhou a declarar, pedir, impor, decretar, determinar a sua cura dos problemas que tinha no estomago (I Tm 5:23)? Ou aconselhou outra coisa a ele? Trófimo também estava doete (II Tm 4:20) e o próprio apostolo como seu problema que tanto clamou por ele (II Co 12:7-10). Que talvez fosse um problema nos olhos (cfe Gl 4:15; 6:11) confirmado no fato de ter injuriado ao sumo sacerdote (At 23:3-5). Será que ele não conseguiu discernir aquela autoridade, nem pelas vestes?

f) Jó:
Tudo foi consequência do seu pecado ou falta de fé? Foi provado por Deus ou pelo inimigo. Os dois estavam envolvidos nesta prova, tanto Deus quanto o inimigo (mas com limitação). Jó declarou que poderia ate ser morto, por Deus, mas esperaria o resultado da benção (Jó 13:15).

Referencia bibliográfica:
ROMEIRO, Paulo. Supercrentes. O Evangelho segundo Kenneth Hagin, Valnice MIlhomens e os profetas da prosperidade. Editora Mundo Cristão, São Paulo, 1993.

Por: Ailton da Silva

Confissão positiva: estrelas internacionais e nacionais

a) Internacionais:
Essek W. Kenyon, KennethHagin, Ken Hagin Jr., Kenneth e Glória Copeland, T. L. Osborn, Fred Price, Hobart Freeman, Charles Capps, Jerry Savelle, John Osteen e Lester Sumrall, Bob Tilton, Rex Humbard, Marilyn Hickey, John Avanzini, Benny Hinn, Paul Yonggi Cho. Dentre todos estes o mais famoso, talvez seja Benny Hinn, autor do livro “Bom Dia, Espírito Santo”, que histericamente já levou seus membros a proclamá-lo um deus-homem, um deusinho caminhando por este planeta.

Entre seus muitos ensinos heréticos um se destaca pela criatividade (grifo meu), vejamos:

“Adão era um ser sobre-humano quando Deus o criou. Não sei se as pessoas chegam a saber disso, mas ele foi o primeiro super-homem que já existiu. Adão não só voava [como os pássaros], mas também voava para o espaço (...) com um pensamento ele estaria na Lua (...) podia nadar [debaixo d'água] sem perder o fôlego, e sua esposa fazia o mesmo (...) Ambos eram sobre-humanos” ROMEIRO (1993, p. 17).

O nosso informativo, o jornal Mensageiro da Paz, publicou uma nota sobre Benny Hinn, em 1992 sobre este livro que estava apavorando muitos crentes e conhecedores da Palavra nos Estados Unidos. Nunca li este livro e muito menos agora desperta interessa.

b) nacionais:
Algumas igrejas abraçaram este movimento deturpador da verdadeira mensagem da salvação. A literatura evangélica foi bombardeada por estes tipos de livros, hinos triunfalistas, ainda não estão escandalosos, pois creio que mesmo iludidos, muitos crentes conseguiriam discernir algo do gênero. Exemplo, imaginemos a seguinte letra: “Você é Deus, faça o que quiser, não temas em pedir autorização. Ordene, as hostes te obedecerão, os anjos te servirão, se você não DISSER Deus fica se ação. Depende de você”. Sei lá, escrevi isto ouvindo um hino triunfalista e fui tentando encaixar uma nova letra.

Livrarias evangélicas entupidas de literaturas e louvores em alusão a confissão positiva, mesmo que alguns ainda meio timidios, mas já estão. Imaginem o que os pecadores pensam de todos nós. “Antigamente viviam convidando para irmos em seus cultos e quando chegávamos, insistiam para que aceitássemos Jesus. E hoje é isto que pregam e se preocupam”?

Não precisamos ir muito longe não. Comparem os cultos de ensino e a EBD com os chamados cultos de campanha. Não sou extremamente contra estes tipos de trabalhos. Eu mesmo já dirigi muitos cultos em meados de 2004, 2005 em uma de nossas congregações, mas sempre com pregação e ensino da Palavra. O tema era restauração, da vida espiritual, depois Deus cuidaria da material, restauração do nosso amor a Deus, nunca fiquei somente no “Dê e receba irmão”.

Transcrevo algumas das figuras nacionais destacadas pelo autor, a saber: R. R. Soares, Jorge Tadeu (líder das igrejas Maná, em Portugal, na época da publicação), Valnice Milhomens, Pr. Cássio Colombo (o "tio Cássio"), Miguel Ângelo da Silva Ferreira e Edir Macedo (com alguns resquícios do movimento da fé).

Referencia bibliográfica:
ROMEIRO, Paulo. Supercrentes. O Evangelho segundo Kenneth Hagin, Valnice MIlhomens e os profetas da prosperidade. Editora Mundo Cristão, São Paulo, 1993.

Por: Ailton da Silva

Confissão positiva - refutação das citações de Kenneth Hagin

Como ficou bem claro nos estudos anteriores e no plano de aula, muitos destes ensinamentos eram frutos de visões particulares, algumas rápidas, outras demoradas, isto para não dizer estranhas às nossas idéias salvíficas, pois o intuito principal da pregação do Evangelho não seria a salvação da humanidade?

Em seu livro “supercrentes” o apologista Paulo Romeiro do IPC (Instituto Cristão de Pesquisas), conforme identificado na carta enviada a Valnice Milhomens, ele frisa “O ICP é uma organização evangélica interdenominacional que assiste as igrejas, informando e alertando o corpo de Cristo”I, ou seja, uma organização atenta as heresias e ensino errados infiltrados sorrateiramente no meio Evangélico.

O autor relatou algumas visões de Hagin, durante seu ministério, especialmente a que ele teve em 1952, e lá já se vão quase 60 anos, deste famigerado acontecimento. Neste dia Jesus apareceu a ele e conversou cerca de uma hora e meia sobre (O Evangelho? Salvação das almas? Dons espirituais?) o inimigo de nossas almas, mas que tanta informações recebeu naquele dia. Foram sim dignas de registro.

Até que apareceu o espírito imundo na forma de macaquinho (xarope) que ficou impedindo o dialogo, até que Hagin o expulsou, mas antes disto ele ficou olhando para o Jesus esperando que Ele mesmo expulasse ou desse um jeito no dito macaquinho, mas até ele se surpreendeu com a resposta ouvida, vejam só:

"No nome de Jesus, espírito tolo, te ordeno que pares!" No mesmo instante que disse isso, o demoniozinho caiu no chão como um saco de feijão e a nuvem negra desapareceu. O demônio ficou choramingando e gemendo como um cachorrinho acossado. Nem olhava para mim. "Não somente cales a boca, mas sai daqui em nome de Jesus!" ordenei. Ele foi embora correndo. O Senhor sabia exatamente o que se passava em minha mente. Eu estava pensando: Por que Ele não fez nada? Por que permitiu isso? Jesus me olhou e disse: "Se você não tivesse tomado uma atitude a respeito, eu não poderia fazê-lo". ROMEIRO (1993, p.14).

Até ele se assustou com esta resposta tão inesperada. Se o era para ele, imagine para os estudiosos, os amantes da Palavras, os que dia e noite meditam na Palavra, os que prosseguem no conhecimento, que procuram crescer na graça e no conhecimento. Aliás qual seria a reação de Jesus a tamanha aberração. Tiraram-lhe toda a autoridade e poder, vejam a refutação:

“Observe bem as palavras de Hagin. Não é que Jesus não quis, é que ele não pôde. Como entender que Jesus não pôde expulsar o demônio à luz de Mateus 28:18: "Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra"? Veja ainda Marcos 16:17 e 1 João 3:8 que claramente indicam o contrário do que Hagin comenta em sua visão. O pior de tudo é que qualquer pessoa que ler o relato de Hagin acima concluirá facilmente que ele alega ter mais poder sobre os demônios do que o próprio Jesus”. ROMEIRO (1993, p. 14).

Tema urgente e necessário, pois estes ensinamentos estão ao nosso derredor somente esperando a brecha para os desavisados.

Referencia bibliográfica:
ROMEIRO, Paulo. Supercrentes. O Evangelho segundo Kenneth Hagin, Valnice MIlhomens e os profetas da prosperidade. Editora Mundo Cristão, São Paulo, 1993.

Por: Ailton da Silva

Confissão positiva - um pouco de Kenneth Hagin

Como entender o homem tornando-se Deus? No relato da criação se referia a virtude, a natureza humana, o primeiro estado, mas depois da queda este sentido mudou completamente, tornou-se produto de aquisição, o segundo estado do homem. Abaixo algumas citações de um livro de Kenneth Hagin citado na primeira lição.

NA PRÓXIMA POSTAGEM
PUBLICO A REFUTAÇÃO DESTAS HERESIAS:

1ª citação:
“Algumas pessoas parecem ter a idéia de que se alguém é crente em Deus, cristão, ê uma marca de humildade — uma marca de espiritualidade - viver em pobreza e não possuir nada.Acham que devem passar peia vida com chapéu furado, com as solas dos sapatos furadas, com o assento da calça totalmente gasto - sobrevivendo à duras penas".

Mas não foi assim que falou Jesus. Ele disse: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas". Não disse: "Vos serão tiradas. Ele disse que vos serão acrescentadas! Louvado seja Deus!

2ª citação:
"O evangelista disse à congregação de cerca de 1.800 pessoas: "Quero obter estes US$ 10.000 nesta noite! A soma parece grande, eu sei, e vocês têm feito ofertas durante essas conferências, mas quero lançar-lhes um desafio".

pós aula - lição 13

1) Neemias x Ester:
• De uma hora para a outra a vida de Ester mudou (oportunidade após uma tragédia), da mesma forma que a de Neemias também (após ouvir a resposta de Hanani, tragédia da cidade). Os dois aprenderam muito, apanharam no inicio, mas no final atingiram os seus objetivos;

2) Neemias x Davi:
• Neemias enfrentou a oposição quando declarou o seu projeto (2:18-19) e estava de posse das cartas do rei, da mesma forma que Davi, após a sua unção, se apresentou para lutar contra o gigante Golias, enfrentando logo de cara a oposição (I Sm 17:28) de seu irmão Eliabe (o primeiro que havia se decepcionado na festa da unção);

• Neemias foi induzido a se esconder no Templo para preservar sua vida (Ne 6:10), mas ele recusou. Davi foi até ao sacerdote Aimeleque e mentindo pediu pão, mas somente tinha pão da proposição, o qual não era digno de comer (I Sm 21:1-6), mas resolveu por conta própria arriscar para saciar a fome de seus valentes. Erro consciente. Se alguns dos jovens tivesse dado a idéia para Davi dizendo: “Vá, rei, e MINTA para o sacerdote e pegue os pães da proposição, dos quais não somos e traga para nós”. Certamente Davi não iria, porque existe uma grande diferença entre errar por contra própria (como Davi errou) e errar por influência (como Neemias erraria se entrasse no Templo). Pior seria se Davi tivesse recebido uma profecia como Neemias (Eis, servo meu, a ti te digo: Entre no tabernáculo, meu servo te espera, peça os pães da proposição, porque te abro esta porta. Coma, porque longa será sua jornada). Vou nada, profecia que contraria a Palavra de Deus, é pão sagrado. No caso de Neemias ele se esconderia em um local que não era permitido a entrada para este fim?

3) Neemias x Paulo:
• Neemias esteve por três dias, após a sua chegada, somente observando a cidade, procurando o fio da meada, imaginando por onde iniciaria o seu projeto. Em segredo, sem revelar seu projeto a ninguém, da mesma forma como Paulo, após se levantar, esteve por três dias sem comer e beber (At 9:9), somente observando, refletindo sobre a sua vida e principalmente aguardando a visita de Jesus, para dar-lhe as coordenadas, pois ele não sabia por onde começar;

4) Foram 4 meses de oração para sair do anonimato. O mundo então conheceu Neemias. E hoje muitos se acham em condições de “alimentarem” igrejas com Palavras e louvores, com apenas uma aula de teologia, ou após o primeiro culto de doutrina, que dirá após ter lido a Bíblia a primeira e única vez em sua totalidade;

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Foram 52 aulas da EBD em 2011. Você faltou em quantas?

Votem na enquete ao lado. É bom refletirmos um pouco. Foram 52 aulas no ano, 4 trimestre profundos, ensinamentos necessários para a igreja.

Até 10 faltas é suportável, pois Deus sabe todas as coisas, um domingo ou outro, chuva, doença, trabalho. O importante é a igreja resgatar o gosto pelo ensino da Palavra.

Acima de 20 faltas é bom analisarmos!

Se você não é aluno, MATRICULE-SE urgente.

Por: Ailton da Silva

O Arrebatamento video impressionante 2

Uma boa pedida para a virada do ano

"Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio,
comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento,
até o dia em que Noé entrou na arca" Mt 24:38

Enquanto uns comem, bebem,
casam-se e dão em casamento,
outros estarão em vigilância.
Ou por acaso alguém garante
que não pode acontecer.

A G O R A !


Por: Ailton da Silva

Fim do 4º trimestre 2011

Hoje estaremos encerrando mais um trimestre da EBD e aproveito aqui para relembrar uma fala de um dos nossos irmãos colaboradores na batalha aqui na rede, quando disse que se ao final do trimestre (ou até durante) não vermos a aplicação da Palavra estudada, certamente alguma coisa deve ser revista em nossa vida.

Eu creio nisto, pois ao final do 1º trimestre a nossa igreja despertou para o Evangelismo, no 2º foi bonito resgatar um pouco da nossa história e raízes, que muitos desconheciam. No 3º, que revelação, foi tremendo ver a igreja buscando a face de Deus da forma correta, conhecendo e prosseguindo em conhecer. Agora este 4º, quantas reflexões. Quantos ensinamentos pela vida deste homem. Como orar na hora da tristeza, da adversidade, das ameças, nas vitórias. Como ser zeloso pelas coisas de Deus. Ideal de reconstrução, resgate e agora entraremos em 2012, a verdadeira prosperidade. Meu Deus! Já ouvi isto: "priorize os seus ideiais, para que sejam prósperos, talvez você esteja agindo de forma errada". Exemplos temos em Ageu. Esta é a verdadeira prosperidade.

Por: Ailton da Silva

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O surgimento da teologia da prosperidade. Plano de aula

O SURGIMENTO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

TER OU NÃO TER
SER OU NÃO SER
TEOLOGIA DO DOMÍNIO
A SERPENTE ESTAVA CERTA
O PODER DO PENSAMENTO POSITIVO
CONFISSÃO POSITIVA OU NEGATIVA?
TEOLOGIA DA PROSPERIDADE E DA SAÚDE
FILHOS DO REI – MAS O REINO NÃO É DESTE MUNDO!

PROPOSTA DA LIÇÃO:
• 1º round: Verdadeira prosperidade x teologia da prosperidade;
• Gnosticismo: espírito bom - corpo físico mau (inclusive o de Jesus)?
• Pensamentos tão atuais quanto antigos. Perigo para a igreja;
• A confissão positiva torna Deus “refém” das leis espirituais;
• Ovelhas geram ovelhas e Deus gera deuses?
• O maligno é co-autor da salvação? Será possível?
• Acabou o sofrimento, as dores e as doenças? Paraíso terrestre?
• Ministério profissional. Tem para todos os gostos;
• Crentes pensando em si mesmo e nos prazeres;
• Preparação de crentes para o mercado e não para o céu.

INTRODUÇÃO:
A prosperidade é uma verdade bíblica (Gn 39:23; Js 1:8; II Cr 20:20; 26:5; Sl 1:1-3; 122:6; II Co 9:10-11), mas a teologia da prosperidade, em sua essência, é apresentada somente como um sinônimo de sucesso financeiro e bem estar físico, se tornando uma perigosa e oportunista heresia, uma porta para a corrupção doutrinária.

A Teologia da prosperidade é um conjunto de ensinamentos centrados na saúde e na prosperidade material em detrimento ao arrependimento e salvação em Jesus Cristo. Utiliza-se da Bíblia para reforçar suas mensagens, mas de uma forma deturpada, interesseira, inventando pretextos e ignorando contextos (Sl 37:25; Mt 18:18-19; Lc 17:6; Jo 14:12-14; Rm 8:31; Fp 4:13). Surgiu nos Estados Unidos e rapidamente se alastrou, principalmente pela América Latina, um campo fértil para a disseminação deste mal. As “neoigrejas” pentecostais e tanto os pseudos como alguns pentecostais abraçaram com todas as suas forças estes ensinamentos. Seus principais pontos são: busca das riquezas materiais, eliminação da pobreza, do sofrimento e enfermidades.

Alguns personagens bíblicos são usados como exemplos para provarem suas teorias malignas, a saber: Abraão (Gn 24:1), Jacó (Gn 30:43), José (Gn 41:41-43), Davi (II Sm 5:5), Salomão (II Cr 9:22) e Daniel (Dn 2:48), mas não citam as dificuldades, problemas, enfermidades, escassez, incompreensão, pecados, separações, perseguições, injurias, traições, prisões, tristezas, perdas e outros acontecimentos na vida destes exemplos citados, como prova de que não foi assim tão agraciados como pregam os teólogos da prosperidade.

a) Provas da prosperidade material de Jesus?
Jesus, o Rei, portanto a teologia da prosperidade prega, que todos são filhos do Rei, com direito a todas as bênçãos materiais. Somos sim filhos do Rei, mas o reino Dele não é deste mundo (riquezas materiais). Jesus nasceu sem honrarias, numa manjedoura (não foi revelado o dia do seu nascimento), recebeu alguns presentes do magos que serviram para sustento o tempo em que a família Real ficou no Egito.

Seus pais, pela condição financeira, não ofereceram carneiros, ovelhas, de raça, premiadas, sadias, mas sim um par de pombos. Entrou em sua cidade utilizando um camelo importado? Em um cavalo alado? Quarto de milha? Uma grande e moderna carruagem? Ou Ele usou um animal que era utilizado para transporte de carga (Zc 9:9). Talvez os judeus esperavam um Messias que pregasse a teologia da prosperidade, pois o esperavam desta forma, rico, poderoso, cercado de exércitos, capaz de vencer seus opositores. Jesus se fez pobre (II Co 8:9), mas nunca conheceu o pecado (Hb 4:15).

A PROSPERIDADE É RESULTADO DA FIDELIDADE

Grandes homens de Deus foram prósperos, mas somente após a passarem por suas respectivas provas. Nada veio caindo literalmente do céu. Provaram dignos de tal benção. Mostrar a situação de cada um, nos momentos de alegria, bem estar físico, família reunida, feliz, é fácil, mas passar pelo que cada um passou, suportando, chorando e confiando em Deus, é sem dúvida digno de registro. Portanto a fidelidade precede a verdadeira prosperidade.

Como assim não há sofrimento? Lutas, doenças, amarguras, sofrimentos, tristezas e perdas? Qual personagem bíblico poderiamos usar como exemplo para provarmos que os servos de Deus estão isentos de toda e qualquer situação?

Abraão - Gn
• Morte do irmão (11:28)
• Conheceu a fome (12:10)
• Mentira no Egito (12:11-13)
• Separação de Ló (13:7)
• Guerra para libertar Ló (14:14)
• Tristeza por saber que sua descendência sofreria no futuro (15:13)
• Notícia da destruição de Sodoma (18:20-21)
• Mentira para o rei de Gerar (20:2)
• Despedimento de Agar e Ismael (21:14)
• Pedido de Deus para sacrificar Isaque (22:2)
• Morte de Sara (23:2)

Jacó - Gn:
• Diferenciação do amor dos pais (25:28)
• Mentira para o pai (27:25)
• Ameaças de Esaú (27:41)
• Separação de sua família (27:43-33)
• Foi enganado por Labão (29:25)
• Problemas entre suas mulheres (30:1)
• Conspiração dos filhos de Labão (31:1)
• Mudança do comportamento de Labão (30:2)
• Dez mudanças de salário (30:7)
• Fuga com sua família (31:17-18)
• Problemas gerados com o furto de Raquel (31:19)
• Temor por reencontrar Esaú, seu irmão (32:34)
• Contaminação de Diná por Siquém (34:5)
• Traição de Simeão e Levi (34:26-28)
• Os problemas de relacionamento entre seus filhos (37:4)
• A suposta morte de José (37:33)
• O erro de Judá com sua nora (38:26)

José - Gn:
• Deixado na cova pelos seus irmãos. O que poderia ser pior? (37:24)
• Vendido como escravo. O que poderia ser pior? (37:28)
• Foi considerado morto. O que poderia ser pior? (37:33)
• Vendido como escravo para o Egito. O que poderia ser pior? (37:36)
• Preso, pela trama da mulher de Potifar. O que poderia ser pior? (39:20)
• Engratidão do copeiro-mor. O que poderia ser pior? (40:23)

Davi:
• Todos foram convidados, exceto Davi (I Sm 15:5-11)
• Aceitou o emprego de pajem de armas de Saul, mas já havia sido ungido (18:21)
• Acusado de irresponsável, presunçoso e maldoso pelo irmão (17:28)
• Plano de Saul para que ele fosse morto (18:17)
• Enfrentou o ciúmes de Saul (19:2)
• Mentiu para o Sacerdote Aimeleque (21:2)
• 85 sacerdotes foram mortos por este erro (22:18)
• Remorso de Davi pelo assassinato dos sacerdotes (22:2)
• Perseguição de Saul (23:14)
• Decepção pelo fato de não poder construir o Templo (II Sm 7:12)
• Repreensão pelo adultério e homicídio (12:7)
• Morte da criança, fruto do adultério (12:18)
• Incesto de Amnon (13:14)
• Assassinato de Amnon por Absalão (13:30)
• Rebelião de Absalão (15:13)
• Foi envergonhado pelo próprio filho Absalão (16:22), cumprimento de 12:12
• Enfrentou um período de fome devido aos atos de Saul (21:1)
• A repreensão e a correção de Deus (24:17)

Salomão:
• Receio de não herdar o trono. Sua mãe clamou por ele (I Rs 1:28-31)
• Casamento com egípcia, o principio de seus males (3:1)
• Relacionamento de Salomão com mulheres que não eram permitidas (11:1)
• Fim da paz com seus vizinhos, devido a idolatria (11:14)

Daniel:
• Levado cativo para a Babilônica (Dn 1:3-6)
• Quase foi sentenciado a morte pelo fato dos adivinhadores não interpretarem o sonho de Nabucodonosor (2:12-13)
• Teve a sua morte decretada juntamente com seus companheiros (3:19-20)
• Novamente decretaram sua morte por ter buscado a Deus (6:13-17)
• Impedimentos para que suas orações fossem respondidas (10:13)

ENTRE OUTRAS

Por: Ailton da Silva

Prosperidade de Davi

“E, ouvindo Eliabe, seu irmão mais velho, falar aqueles homens, acendeu-se a ira de Eliabe contra Davi, e disse-lhe: porque descestes aqui? E a quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção e a maldade do teu coração, que desceste para ver a peleja” I Sm 16:28

Eliabe, o primeiro que se decepcionou na festa da unção, ficou bravo com o irmão. Davi não foi convidado, de principio para a festa e agora diante dos insultos do filisteu Golias, resolveu tomar uma atitude. Já não bastasse aquele dia na festa, agora estava o garoto de novo sobressaindo aos seus irmãos.

“[...] E a quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto”?

Poucas? Será que sabiam por acaso quantas ovelhas tinham? Será que alguns deles arriscaram a vida pelo rebanho do pai (I Sm 17:37)?

Tudo bem que eram poucas as ovelhas, mas um dia a história seria diferente. Não haveria currais suficientes, terras, pasto, pastores para cuidarem do rebanho do grande rei Davi.

Será que os irmãos dele não conheciam aquela tão famosa “teologia da prosperidade”? Naquele tempo não era tão praticada? Ah! Se fosse nos dias atuais, como o Davizinho teria a resposta na ponta da língua, aliás convites para participar aqui e acolá não faltariam.

Mas tudo o que aconteceu na vida de Davi, as suas vitórias, alegrias, tristezas, erros e principalmente a próspera vida estavam previstos no plano de Deus. A guinada na sua vida se deu justamente após a unção, pois ficou reservado, somente esperando. Aceitou o convite para trabalhar para Saul como escudeiro (I Sm 18:21), suportou calado as perseguições e somente no momento certo foi elevado ao trono.

A teologia da prosperidade certamente o faria exigir de Deus o trono logo após a unção (credes nos seus profetas e prosperareis – II Cr 20:20). Ou após a vitória sobre Golias (venham derrubar o gigante da sua vida – I Sm 17:51) ou após cada escapada da perseguição de Saul (Escapa-te por tua vida – Gn 19:17). Assim ele receberia a sua vitória antes da hora e talvez não seria tão próspero ou não a usaria da forma correta.

E quanto a maldade do coração, não entendi o que ele quis dizer com isto, por acaso aquela seria uma luta de MMA, UFC. Davi foi até lá para ver as mortes, as barbáries? Que mente pobre esta de Eliabe. A presunção até que dá para entender.

Por: Ailton da Silva

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Teologia da prosperidade e seus enganos

Relembrando um pouco!


Onde está o mar de rosas que eles prometem?

Por: Ailton da Silva

O SACRIFICIO E ENTRADA DE UM PRÓSPERO E HUMILDE REI

O sacrifício pela apresentação de Jesus foi um par de pombos (lc 2:24), que simplicidade! Poder aquisitivo dos pais impedia que apresentassem com outro animal de grande porte, premiadíssimo em exposições, de raça, caríssimos. Como o Rei dos reis, Filho do Pai celestial não tomou para si um animal para que todos contemplassem a sua prosperidade material? É que o seu reino não é deste mundo.

Os expectadores daquele sacrifício de apresentação viam um simples par de pombos, mas na verdade toda a natureza, a terra, o celeste, o passado e o porvir estavam se alegrando e vendo outro tipo de sacrifício.

E o que dizer então da entrada triunfal em Jerusalém (Mt 21:1-11)? Que belo cavalo, quarto de milha, puro sangue, branco, digno dos grandes reis e afortunados judeus. Que maravilha, que cena linda e inesquecível. Um grande camelo alado, premiadíssimo, linhagem pura. Que carruagem chique, de primeira linha e de ultima geração. Portas automáticas, trincos dourados, detalhes em ouro. O cocheiro da carruagem, que finesse, mesmo sendo terceirizado, alias muitas limousines deixariam a desejar diante daquele magnífico veiculo.

E o que dizer do tapete vermelho estendido pelo povo conforme Jesus entrava na cidade. E a orquestra e coristas afinadíssimos. E o Rei dos reis, o Filho do Pai celeste entrou na cidade sentado sob um jumento de carga (MT 21:5).

"Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta". Zc 9:9

Por: Ailton da Silva

Gnosticismo: Relembrando o que estudamos no 3º trimestre de 2004

É uma filosofia herética que tenta explicar algo (tudo) por meio do conhecimento (gnosis), mas como sempre, explica nada sobre o tudo e seus ouvintes, pensando que estão aprendendo mais, aprendem cada vez menos.

Estes ensinamentos atacaram a igreja nos dois primeiros séculos da era cristã. O apóstolo Paulo combateu estas heresias em pelo menos oito de seus livros, mas a prevenção serve também para a igreja hodierna e o alarme deve ser soado, pois eles ainda existem sob diversas formas de corrupção da são doutrina. O cuidado deve ser extremo: nova era, teosofia (filosofia + religião + ciência), logosofia (evolução consciente que conduz ao conhecimento de si mesmo), culto e adoração aos anjos, flagelos, isolamentos do mundo material, libertinagem espiritual, esoterismo, legalismo, falsas visões, falsa humildade, calendário escravizante (atualíssimo) entre outros tantos.

A filosofia dos gnósticos (negação da divindade, supremacia e obra de Cristo);
• Jesus não era humano, pois um ser celestial jamais poderia encanar-se na matéria humana má. Esta filosofia é defendida por aqueles que negam a vinda de Cristo em carne;

• A morte de Jesus na cruz foi apenas aparente, portanto a salvação, segundo eles, está atrelada ao conhecimento secreto que apenas alguns conseguem obter;

• Como Jesus não se fez carne, não morreu, logicamente a ressurreição também é ignorada. A morte foi aparente e a ressurreição espiritual;

• O ascetismo como filosofia religiosa que ensinava que o corpo era essencialmente mau e que deveria ser severamente punido. Rigorosos costumes, regras, flagelos, “greves de fome” e desprezo pelo mundo material.

Referencia Bibliografia:
RENOVATO, Elinaldo. Colossenses. A perseverança da Igreja na Palavra nestes dias difíceis e trabalhosos. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 3º trimestre de 2004. Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2004.

Por: Ailton da Silva

Pastor Carlos Padilha de Siqueira – 2 testemunhos rápidos

Ontem durante o ensinamento na nossa sede em Prudente o Pastor contou-nos dois de seus testemunhos. A base para o ensinamento foi as obras da carne:
• Jovem, solteiro e já dirigindo uma congregação (provavelmente em uma fazenda) saiu certa vez de terno (a gravata ele disse que colocava somente quando chegava na igreja) todo arrumadinho, feliz. No meio do caminho encontrou um grupo de moças e o Espírito Santo lhe disse: “elas mexerão com você”, (foi dito e feito), mas ele firmou o passo e não olhou para elas. Era uma reta de mais ou menos 2 km e quando chegou na curva deu aquela vontade de olhar para trás, mas bateu o pé e não olhou. Ufa, respirou aliviado (a coisa já era feia desde aquele tempo);

• Certa feita ao observar o rastro deixado pelo caramujo na areia, que brilhava em contato com o raio do sol ele orou pedindo a Deus que a vida de jovem dele deixasse um rastro brilhante por onde quer que ele passasse;

Durante o ensinamento ele aplicou uma ilustração simples, mas eficaz: um bebê, que não sabe falar, apenas pedir (dá, dá) e os pais dão e depois quando tentam tomar o que deram, o que acontece? Berreiro e choradeira. Isto acontece porque o bebê é egoísta (esta foi boa), gerado do pecado e, segundo pastor, esta natureza acompanha o homem até o dia em que ele aceita Jesus como Salvador. Ai a natureza pecaminosa muda.

Ao final ele deu orientações para os obreiros e igrejas:
• Tomem cuidado para resolverem seus problemas e negócios;
• Tomem cuidado no trato com os irmãos;
• Para os obreiros disse: façam como Paulo, peçam para a igreja seguir suas pegadas, mirar em seus exemplos.

Importante: O pastor nunca suspendeu uma EBD ao domingos. Seja qual for o feriado, sempre está lá, inclusive domingo passado. Foram poucos alunos, mas tiveram aula. Ele conclamou a igreja para que orasse pela volta de Jesus (para que não seja no inverno, sábado, feriado ou no dia dos natais, o grifo é meu).

Por: Ailton da Silva

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

conteúdo da Bíblia

Marcos escreveu um Evangelho curto, conciso e cheio de ação. Seu objetivo era aprofundar a fé e a dedicação da comunidade para a qual ele escrevia.

Extraído da seção: "Ajuda ao leitor" - Bíblia Sagrada - Harpa Cristã – Baureri

Por: Ailton da Silva

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Mais um pouco de geografia - um resumo sobre os "mares"

1) MAR MEDITERRÂNEO
Curiosidade:
O Mediterrâneo, também conhecido como Mar Grande, Mar Ocidental, Mar dos Filisteus, Mar de Jata, fabricou ao longo dos anos várias civilizações, micena, grega, fenícia, romana, turca, francesa e italiana.

Extensão:
4.500 km e uma superfície de três milhões de quilômetros quadrados. Banha a Europa Meridional, a Ásia Ocidental e a África Setentrional. Suas rotas incluem portos estratégicos como o de Gênova, Nápoles, Barcelona, Trieste, Salônica, Beirute, Esmirna, Porto Saide, Alexandria, Constantinopla, Haifa, etc.

Importância para Israel:
Banha a costa ocidental de Israel, mas suas águas são rasas, tornando impossível a aproximação de grandes navios, por isto não era muito utilizado pelos judeus como via de transporte, que se sentiam isolados. Na verdade isto era uma segurança para Israel.

Grandes acontecimentos que tiveram a participação deste mar: Salomão recebeu o material necessário para construção do Templo. Jonas foi devolvido à terra e por ele Paulo iniciou a pregação do Evangelho aos gentios.

2) MAR MORTO
Curiosidade:
Devido a grande quantidade de sal e pela densidade de suas águas, torna-se impossível mergulhar, afogar-se, ou encontrar alguma espécie de vida neste mar. As cidades de Sodoma e Gomorra ficavam nesta mesma região. Devido a posição geográfica as suas águas não são escoadas como nos casos de outros lagos e rios. A evaporação garante a escoação.

O mar morto é chamado de mar Salgado pelos escritores bíblico (Js 3:16), mar de Arabá, mar Oriental, mar do Sal, lago do Asfalto (segundo Flávio Josefo), mar Pestilento (para os árabes), mar de Sodoma (Talmude) e os vizinhos de Israel o conhece como mar de Sodoma e Gomorra, mar de Segor, mar de Ló, etc.

Extensão:
Localizado entre os montes de Judá e Moabe, encontra-se a mais de 400 metros abaixo do nível do mar Mediterrâneo. Possui 78 quilômetros de comprimento por 18 de largura, totalizando uma área de 1.020 km.

Importância para Israel:
Deste mar são extraídos cloreto de magnésio, de sódio, de cálcio, de potássio e brometo de magnésio.

3) MAR DA GALILÉIA
Curiosidade:
Não é propriamente uma mar, mas sim um grande lago de água doce, formado pelo águas do rio Jordão. Era chamado de mar devido ao seu tamanho e pela violência das borrascas que o agitavam. Também chamado de mar de Quinerete, mar de Tiberíades e lago de Genezaré. Era rodeado pelas cidades de Genezaré, Betsaida, Tiberíades, Cafarnaum, Corazim e Magdala. Jesus desenvolveu seu ministério nesta região, ensinando, operando sinais e maravilhas, repreendendo a fúria e andando por aquelas águas.

Extensão:
Tem 24 quilômetros de comprimento por 14 de largura e uma profundidade média de 50 metros. Encontra-se a quase 230 metros abaixo do nível do mar Mediterrâneo.

Importância para Israel:
A população em torno do mar da Galileia beirava os quase 150 mil habitantes, que devido ao clima agradável, principalmente ao norte, desenvolvia projetos agropecuários.

São encontradas neste mar algumas espécies de peixes como as carpas, sardinhas, peixe-gato, peixe-galo e o famoso "chromis simonis", ou peixe de São Pedro.

4) MAR VERMELHO
Curiosidade:
Não pertence a Israel, mas é muito significativo à sua história.

Extensão:
Possui mais ou menos a largura de 12 milhas. Separa os territórios egípcio e saudita, dividindo-se em dois braços, conhecidos como golfo de Suez e de Akaba.

Importância para Israel:
Neste mar todo o exército egípcio pereceu nas águas, portanto possui uma grande importância na historia de Israel.

Referência Bibliográfica:
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Geografia Bíblica. Rio de Janeiro . CPAD, 1987.

Por: Ailton da Silva

domingo, 25 de dezembro de 2011

Um natal diferente: festas nas casas e silêncio nas igrejas

Hoje, partilhei um pouco da angustia dos irmãos José e Maria (segundo a tradição), pois acordei cedo e decidi assistir a EBD em alguma igreja.

Estava ciente de que no nosso setor não teria, mas teimoso fui em duas de nossas congregações e as encontrei fechada. Resolvi então ir no outro setor, me deparei com cena idêntica. Avivamento Bíblico, Metodista, Madureira, passei até do lado da CCB, também fechada. Fiquei desesperado e fiz opinião.

Passei perto da ADFAV (Assembléia de Deus fonte de água viva), aberta recentemente, mesmo sabendo que não tinham, mas resolvi arriscar. Estava com as portas semi abertas, imaginei que tivessem em oração de combate.

Então parei em uma sombra e fique escrevendo algo sobre a data (hoje) e comecei a ouvir um louvor. Não tinha reparado que estava de frente com uma igreja Batista tradicional, inclusive já utilizei várias vezes em depoimento na EBD que esta igreja valoriza muito o genuíno ensino da Palavra e que os crentes são fervorosos alunos.

Corri e quando entrei somente deu tempo para agradecer a Deus pela oportunidade de ouvir a sua Palavra. Eles disseram: Amém.

Meu Deus! Eles estavam terminando o culto da manhã e iniciariam a EBD após um lanche no fundo da igreja. Eles me convidaram para ficar, um pastor peruano, que fala muito bem o português. Depois deu inicio a aula, vejam o tema do trimestre: “Sete profetas antigos e muitos ensinos contemporâneos (Estudo em Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias). Inclusive hoje era a última lição: Um memorial para os que temem ao Senhor”. Eu disse ao pastor que estávamos estudando um contemporâneo de Malaquias, o velho e bom Neemias. Tudo a ver.

Alguns pontos tratados na lição:
• Malaquias – último mensageiro do AT falando sobre o primeiro do NT;

• Situação de Israel: ausência da Palavra, caos espiritual, moral, político e financeiro;

• Pecados de Israel: no capitulo 1 (reservavam a Deus somente a sobra, o pior), no capítulo 2 (ofereciam um culto superficial e fingido), no capítulo 3 (estavam roubando a Deus e desanimados da jornada);

• Pregação de João Batista: em nenhum momento ele incitou o povo a oração e jejum. A multidão ele alertou sobre a necessidade de socorro aos necessitados. Aos publicanos frisou que não cobrassem a mais e aos soldados que não maltratassem ninguém e que se contentassem cada um com o seu soldo (Lc 3:10-14);

• Anjo do concerto (Ml 3:1), o anjo da aliança e o caráter de seu ministério (Ml 3:2-3);

• Israel amargurado, descontente (Ml 3:14);

Então meu dia não foi de todo perdido.

Por: Ailton da Silva

Fazei "isto" em memória e não aquilo

[...] fazei isto em memória de mim (I Co 11:24).
[...] fazei isto todas as vezes que beberdes em memória de mim (I Co 11:25).

Nascimento único e não houve nenhuma manifestação, ensino ou ordenança quanto a comemorações ou repetições, bem diferente da morte e ressurreição, mas o que indigna é que a humanidade faz justamente o contrário, pois comemoram o nascimento e desprezam o sacrificio vicário (morte e ressurreição).

Seria interessante, se houvesse, como no caso da ceia (lembrança do sacrifício de Jesus) uma ordenança, que fosse, em respeito ao nascimento, tipo: Ó nações! Parem e comemorem. Bebam e comam em memória. Parar porque? Comemorar o que? Beber e comer o que? E com qual finalidade? Seria possível imaginarmos a comemoração anual do natal para relembrarmos o sacrifício de Jesus ou agradecer-lhe pela sua atenção dispensada à humanidade.

Creio que se fosse assim teríamos igrejas comemorando isto semanalmente, mensalmente e alguns anualmente, se fazem isto com a ceia, que temos a ordenança, imaginem então com o natal que sequer é mencionados nas sagradas escrituras (fruto da imaginação popular, folclore religioso, 100% sincretismo ao longo dos séculos).

A presepada do presépio:
a) Reis Magos:
Reis magos? Eram apenas magos (Mt 2:1), estudiosos, adivinhadores que provavelmente conheciam boa parte das profecias messiânicas. Acho que conheciam mais que os próprios hebreus, pois perceberam o sinal e acreditaram. Como homens de outras regiões da terra poderiam acreditar naquele sinal, mesmo conhecendo a essência da promessa? E os maiores interessados repousavam em suas casas ainda esperando o Messias valente, general, com tanques de guerra e grande exército.

b) Porque a estrela:
Esta foi a forma singela que Deus se revelou a Israel, sem causar dano ou alvoroçar toda a nação. Imaginem se em vez de uma estrela o sinal fosse outro? Um furacão. Os magos não seguiriam, mas sim correriam. Os hebreus gostariam que fosse, pois olhariam para o céu e louvariam a Jeová pelo furacão. Os inimigos seriam varridos da terra e eles viveriam livres. Ou então poderia ser um terremoto. Imaginemos os magos seguindo os abalos sísmicos até chegarem ao epicentro do evento.

c) Quando a estrela apareceu?
Ela apareceu no dia do nascimento? Ou na véspera? Ou semanas, meses, anos antes? Se apareceu no dia, ai eu acreditaria que os magos eram mágicos, super poderes, pois como sairiam de suas terras no dia 24 de dezembro (?????) a noitinha para estarem no outro dia na Judéia logo pela manhã.

Na véspera também não seria possível, pois não daria tempo, mesmo que viessem de “Air Camelus” de última geração, não conseguiriam chegar a tempo. Muito menos se fossem habitantes de Samaria, Galiléia, faixa de Gaza, Cisjordânia, seria impossível. Acho que se os magos morassem em algum das quatro regiões da Jerusalém moderna não conseguiram também, pois seria tantos os impedimentos, entre os próprios judeus se levantariam muitos para impedirem-nos ou desanimá-los.

O certo é que os magos não chegaram no dia exato do nascimento de Jesus, pois eles testemunharam para Herodes que o evento já havia acontecido (Mt 2:2), portanto não chegaram antes e tampouco no dia, mas sim muitos dias depois.

d) Os magos perderam a noção do tempo:
eles não conseguiram precisar o tempo decorrido desde o dia em que viram a estrela pela primeira vez, por isto Herodes mandou matar todos os meninos que havia em Belém, segundo o que calculara pelo depoimento dos magos (Mt 2:16).

e) Onde está o menino?
Depois que se despediram de Herodes continuaram a jornada, de acordo com a rota estabelecida pela estrela, até o momento em que ela parou. Sobre onde? Uma gruta, uma caverna ou uma casa (Mt 2:11).

Seria um sítio, fazenda ou um lugar onde tinha muitos animais? Na estalagem não encontraram vaga (Lc 2:7), mas não vejo motivos para baterem de porta em porta pedindo guarida. Imaginem um carpinteiro, uma mulher que ouvia vozes (dos anjos que lhes fizeram o anúncio), reclamando de dores, cansaço e fome. Como eles ficariam peregrinando de bairro a bairro. De carro hoje seria impossível. E o que dizer da cidade de Belém, que não era a menor das capitais de Judá, mas também não era aquela formosura.

O local do nascimento foi propicio a permanência dos pastores que foram render-lhes graças. O certo é que havia muitos animais presenciando aquela cena, mas do lado de fora da casa, assim como hoje muitos ficam horas e horas apreciando um presépio. Não enjoam?

Por: Ailton da Silva

sábado, 24 de dezembro de 2011

Sacrifícios anuais. O natal é mais um

Sabem por que eu respeito quem comemora e acredita em "natais", pois são muitos? Meu pastor disse ontem:

"Antigamente, após estas festas de fim de ano, muitos crentes eram disciplinados"


Me perdoem a minha reação, mas perder a salvação por causa de uma tradição tão boba? Mas porque este tipo de disciplina:
a) Perdiam as estribeiras?
b) Saiam do espírito?
c) Ou eram facilmente facilmente enganados, porque qualquer vento de "festinha", sociabilidade, amizade? Em julho, agosto e nos outros meses se comem vivos e agora....

O que mais tem hoje são: MOABITAS, AMONITAS, ASDODITAS, doidos para tirarem seus filhos da presença de Deus e pior para despejarem nas mentes deles estas tradições que não levam a nada. Lembram da lição passada: o primeiro estrago nos filhos dos judeus de casamentos mistos foi na língua, depois seria na tradição até chegarem onde o inimigo de nossas almas deseja.

É fácil entender isto, vejam:
a) Quais são as pessoas que sairão em cima de camionetes zero km jogando "balas" para crianças nas ruas? Os patrões dos pais deles, que passaram o ano todo pagando salários baixos e humilhando funcionários nas empresas;

b) Quem aparecerá nas TVs todos sorridentes, alegres, felizes e de branco, como se fosse o dia mais importante da raça humana? Os artistas que ficaram o ano todos aos domingos a tarde se expondo para seus filhos apreciarem toda sorte de sensualidade, depravação, aqueles que mesmo doentes não se entregaram a Jesus e pregaram sobre o espiritismo e outras crenças em todas as mídias;

c) Politicos (que recebem auxílio paletó, auxílio meia, gravata, roupas íntimas), que aprovam aumentos abusivos de salário (70, 80%) e não aprovam aumentos para aposentados acima da inflação (menos de 5%);

d) Jogadores de futebol (estes são os piores), pois deixam as tv de plantão para cobrí-los em suas entregas de presentes de 1 real. Deviam ter vergonha na cara;

Ai, alguém vai dizer: "Mas é bom, pelo menos uma vez ao ano, fazer o bem". Façam isto em março, agosto, em qualquer outra data, menos hoje e não alarmem ninguém.

Fazendo o bem uma vez ao ano é possivel apagar o mal que foi feito em 364 dias? Acho que é somente UM que pode apagar o mal da vida das pessoas, JESUS.

Continuo respeitando, somente não vejo lógica, fundamento e necessidade disto. Acreditar em natal é o mesmo que acreditar em salvação atrelada a sacrifícios anuais (tipo este de jogar balas para crianças nas ruas, muitos prometem que farão isto todos os anos, pois dizem de boca cheia; Deus foi muito bom para mim. Então se Ele foi bom, ACEITA JESUS COMO SALVADOR E PARE DE JOGAR BALAS).

Sem falar que natal é o mesmo que acreditar na salvação após o 7º dia (só estão os ossos no túmulo e a parentaiada toda se prateando acreditando que algo vai mudar). já imaginaram o pior dos bandidos, assassinos, pois então, a mãe e os irmãos gostam dele, a sociedade não. A família fará de tudo para vê-lo salvo após a morte (Meu Deus e meu Pai).

Por: Ailton da Silva

Pubicando novamente: A ocasião pede

PRESÉPIO DE MENTIRAS! E DAS GRANDES!

A Bíblia não diz que os magos eram reis, nem que eram três, nem que se encontraram com Jesus na manjedoura.

É interessante como a tradição a respeito dos magos que foram ver a Jesus INVENTOU três coisas que, de modo algum, fazem parte do fidedigno relato bíblico.

A primeira delas encontramos nas gravuras que aparecem em todo o mundo, tentando retratar a célebre visita. Nelas, vemos os magos entregando seus presentes diante de um bebê NA MANJEDOURA.

Isto jamais poderia acontecer, pois os magos chegaram em torno de dois anos depois do nascimento de Jesus. Vemos isto claramente descrito em Mateus 2:16:

"Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, DE DOIS ANOS para baixo, conforme o tempo do qual COM PRECISÃO se informara dos magos."

Está vendo? Herodes informou-se "com precisão" dos magos sobre o tempo em que a estrela aparecera no Oriente. O resto das informações que queria não se obteve porque os magos foram embora para casa "por outro caminho". (Mateus 2: 12).

O fato é que os magos jamais estiveram ao lado daquela manjedoura. Quando viram Jesus, José e Maria, eles estavam EM UMA CASA! (Mateus 2:12).

A segunda ilusão a respeito dos magos é que eram TRÊS. A Bíblia jamais revela isto. Existe a inferência, deduzida dos presentes que ofertaram (ouro, incenso e mirra).-(Mateus 2: 11).

O fato de serem três presentes não quer dizer que eram três magos. Podiam ter sido dois ou quatro, ou até mais. Também podiam ser três.

O ponto é que não se pode afirmar com certeza, baseado nos presentes. Um deles poderia ter trazido o ouro, ou então, se fossem quatro ou cinco, dois ou até três, poderiam ter trazido ouro, dois teriam trazido incenso e um, mirra.

A terceira coisa criada pela imaginação popular a respeito dos magos, é que eles eram REIS! Não existe qualquer evidência bíblica de que aqueles homens sábios, ou magos (no original "magi"), eram monarcas poderosos.

Não se pode deduzir isto de suas ofertas. Podemos apenas entender que eram ricos, porém reis, não. Ainda há aqueles que afirmam que eram três reis de países e raças completamente diferentes: um branco, um negro e um amarelo.

Extraído do livro: O que a Bíblia NÃO DIZ...mas muitos pregadores e mestres dizem! - Paulo de Aragão Lins

Por: Ailton da Silva

O que penso realmente sobre o dia natalino

(transcrevo um dos meus comentários publicado em um blog)

Eu não consigo comemorar! alias (desculpem) me dá ansia de vomito ver tudo isto. Esta alegria, pessoas batendo no peito e dizendo (hoje eu vou beber todas), agora nós crentes, acho tão estranho! vi meu pastor dizendo: "se não ver os irmãos, até domingo, um feliz natal para todos". não sou extremista e respeito quem gosta, aqueles que conseguem se achar nesta data, eu particularmente acho tão pagã quanto qualquer outra.

creio que se tivesse na Bíblia que Jesus tivesse nascido em (exemplo), 28/12, sabe o que aconteceria?

Ninguém comemoraria, nem os crentes! pior ainda e se tivesse assim (todos os anos, aos 28 dias do mês último, todos devem se apresentar a MIM, e não venham de mãos vazias).

Será que aquele povo no deserto (Ex 32) não estava comemorando o nascimento de um novo deus? (festa, alegria, fogos de artificios, danças, lascivia, bebedeira, comelança, etc...)

Estes dias ouvi uma história engraçada sobre o Noel, engraçada se não fosse trágica: Um velhinho, sem vergonha, vive dando balinhas para crianças, alias só gosta de crianças, entra na casa do povo, escondido, de madrugada e pela chaminé para oferecer presentinhos para quem? isto sem contar que vive chamando as criançinhas para sentarem no colo. Credo.

Como disse, eu respeito quem comemora e pensa diferente. Este espaço é para escrevermos mesmo, democrático, deixo a minha opinião.
Postei este comentário em um blog: vejam:

O meu problema é que eu não consigo comemorar mesmo, não é tanto a crítica quanto ao dia, clima, funções dos magos, idade e tamanho de Jesus quando eles chegaram com os presentes, se a estrela apareceu na véspera do nascimento, ou no dia, ou meses antes, ou se quantos dias eles viajaram, creio que viram a estrela e começaram a segui-la e perderam a noção do tempo, tanto que quando foram perguntados sobre o tempo eles não conseguiram precisar, por isto a ordem foi, matem de 2 anos para baixo, ele poderia ter dito, matem as crianças que nasceram ontem, hoje de manhã.

O problema é pessoal "comigo mesmo" (sic), não gosto de natal e não foi nenhuma decepção de criança, foi devido a uma "visão".

Este assunto é legal! É somente uma opinião, não sei se estou certo, errado, se sou anti-social, extremista, somente não gosto, assim como muitos, mas respeito quem gosta.

Por: Ailton Silva

lição 13 e próximo trimestre

A nossa lição 13 ficou para sexta feira da próxima semana, 30/12. Estava elaborando as propostas das 7 primeiras lições do próximo trimestre e adianto que teremos bons estudos pela frente.

Presunção
Confiança
Soberania
Ilusões

Riquíssimo trimestre.

Por: Ailton da Silva

Mensagem 42 - Deus de Moisés, Gérson e Eliezer

DEUS DE MOISÉS, GERSON E ELIEZER
O DIA QUE MOISÉS DISSE NÃO A DEUS
A OFERTA DE DEUS E O TRABALHAR DO INIMIGO
A OFERTA DE DEUS NOS TRÊS PERIODOS DE VIDA DE MOISÉS

1ª PARTE

Introdução:
Um dos grandes zelos de Israel é fazer menção dos seus grandes patriarcas do passado (Abraão, Isaque e Jacó), mas em um momento da história eles tiveram a ponto de perderem esta referência histórica. Seria estranho os judeus se presumindo (Mt 3:9) filhos de Moisés, Gerson e Eliezer e não de Abraão, Isaque e Jacó.

1) Ex 32:10 – “a partir de ti uma nova nação”
Ainda estavam no inicio da caminhada, mas parecia que já havia passado uma eternidade naquele deserto. Quanta insatisfação, murmuração de um povo que havia contemplado o poder de Deus e não fazia muito tempo isto.

Seria uma nova posição para Moisés no grande plano de restauração da humanidade, ele seria grande, seu nome seria eternizado e respeitado em todas as gerações, mas a intenção de Deus era prová-lo, assim como provou os outros 4 patriarcas anteriores.

a) Abraão – saiu de suas terras (Gn 12:1), peregrinou em Canaã e Egito;

b) Isaque – a caminho de 3 dias ao lado do pai até as terras de Moriá (Gn 22:2) e quando soube que era o sacrifício se submeteu;

c) Jacó – saiu de suas terras, fugindo de seu irmão (Gn 28:2), depois fugiu de seu tio invejoso (Gn 31:22) e aos 137 anos saiu de novo para reencontrar seu filho que julgava morto (Gn 46:1-4);

d) José – na cova com fome (Gn 37:24), vendido como escravo (Gn 37:28), trabalhou em terras estranhas (Gn 39:1), se tornou prisioneiro (Gn 39:20).

2) A resposta de Moisés para Deus: não.
Deus estava testando Moisés para ver até onde iria o seu amor pela obra, pelas ovelhas e ver se ele tinha outros objetivos que não a condução do povo as terras de Canaã, mas enquanto pensava na resposta, provavelmente o inimigo trabalhava em sua mente para que ele aceitasse. Poderia se tornar grande e o seu nome seria eternizado em Israel. A resposta deveria ser com sabedoria, pois caso ele dissesse sim (brincando) não daria tempo para que consertasse o erro. Temos ou não temos que ser sábios.

Deus estava provando Moisés para ver se ele aceitaria um tipo de benção que anularia a história e importância dos outros grandes patriarcas. Apesar que não seria permitido que Abraão sacrificasse Isaque, mas ele teve que levá-lo. Era necessário que obedecesse.

a) A promessa de uma descendência numerosa, uma grande nação foi feita a Abraão (Gn 12:1). Deus jamais anularia ou voltaria nesta sua decisão, por isto cremos que Moisés estava sendo provado por Deus, assim como os outros 4 patriarcas anteriores também foram.

b) A promessa foi feita a Abraão, confirmada a Isaque (Gn 21:12b), Jacó (Gn 49:28) e José (Gn 50:25) e teria o seu cumprimento pela vida de Moisés (Ex 3:10). Toda a historia anterior dos patriarcas e de outras gerações seriam anuladas caso Moisés aceitasse a proposta de Deus.

c) Quem garante que a geração pós mosaica teria sucesso. Todas as gerações anteriores falharam, não seria diferente no caso dele:

• Geração ante-diluviana – havia maldade no coração do homem (Gn 6:5) a ponto de Deus se arrepender de tê-lo criado. O ponteiro desta geração foi Adão e todos erraram. Até mesmo os animais e aves correram o risco de ser mortos;

• Geração pós-dilúvio – esta geração também errou, pois deixou nascer no coração a idolatria (Gn 10:8). Ninrode foi o grande responsável, pois foi exaltado, idolatrado pela sua habilidade de caçador. Seu reino se iniciou em Babel. O ponteiro desta geração foi Noé e também erraram;

• Geração pós Sodoma e Gomorra – também erraram, pois as filhas de Ló originaram os moabitas e amonitas (Gn 19:37-38). Elas imaginaram que não existiam mais varões segundo os seus costumes. Para encontrá-los bastava elas atravessarem o rio Jordão e certamente encontrariam muitos entre a família do tio Abraão, mas preferiram ficar daquém da divisa da benção, sendo que a benção estava lá do outro lado. Ló foi o ponteiro desta geração e todos erraram também;

Quando o povo viu que Moisés tardava em descer do monte (Ex 32;1), fizeram para si deuses. Talvez esta demora tenha sido pelo recebimento da revelação ou inspiraçãode de seus livros, pois desta forma ele conheceria toda a história das gerações anteiores que falharam. Talvez por isto não tenha aceito a proposta de Deus. Todos foram derrotados pela soberba e ele não queria ser mais um.

2ª parte: "Qual seria a resposta de Moisés se Deus tivesse feito esta proposta nos dois primeiros período de sua vida: enquanto estava no Egito e depois em Midiã. Qual seria a resposta dele?

Continua...

Por: Ailton da Silva

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Um tributo a Neemias?

O primeiro tópico da lição é praticamente um tributo a Neemias, que tantos serviços prestou a Jerusalém e à obra de Deus. O comentarista o citou juntamente a outros grandes personagens bíblicos, a saber: rainha Ester e rei Davi.

Mas estive pensando um pouco e cheguei a conclusão que podemos atribuir a Neemias alguns adjetivos tais, os quais somente foram vistos em grandes homens de Deus. Guardando as devidas proporções, respeitando o tempo, recursos e limitações de cada um e não querendo fazer uso da comparação ou generalização, podemos afirmar que foi sim de grande valia a sua contribuição para o grande cenário bíblico.

Abraão (Tg 2:23), o primeiro patriarca recebeu a promessa e Moisés, o último contemplou o cumprimento (Dt 34:4). Não foi a toa que um foi chamado amigo de Deus, enquanto que o outro ouviu, falou e viu a Glória de Deus (Ex 33:23).

Davi alargou as fronteiras de Israel, comprou, por bom preço, a elevação (I Cr 21:19-26) onde seu filho construiu o primeiro Templo (II Cr 3:1). Paulo foi outro grande homem de Deus, missionário que percorreu boa parte do mundo então conhecido para apresentar o Evangelho aos gentios (At 28:31). E agora contemplamos Neemias! Qual a diferença para estes grandes homens apresentados acima?

Esta 13ª lição é um tributo a este valente, corajoso, destemido e visionário homem que entendeu o chamado de Deus. A sua demonstração de amor por Jerusalém não foi vista quando chegou na cidade e a contemplou semi destruída e resolveu ficar, mas sim quando recebeu, lá em Susã, as primeiras noticias da cidade, o que o levou ao universo da oração e clamor.

Oração, clamor, choro e fé por uma cidade e povo que ainda não conhecia. Isto foi suficiente para que Deus começasse a operar em sua vida:
• Abraão recebeu a promessa quase que no meio do nada, bem distante;
• Moisés guiou o povo até as portas de Canaã;
• Davi reinou sobre a nação e estendeu seus limites fronteiriços;
• Paulo pregou o Evangelho sem nenhum impedimento (At 28:31).

E Neemias o que fez?
• Encontrou uma nação semi destruída, desmoralizada, sem esperanças, sem recursos, desmotivada, sedenta por organização, mudança, por respeito e ensino da Lei.
• Um povo que readquiriu as forças, se alegrou, experimentou o genuíno avivamento. Judeus que renovaram a aliança com Deus, mas que na primeira oportunidade que se viram sem o líder, voltaram a estaca zero.

Cada um na sua época, limitações, com suas missões especificas, mas na relação dos homens e mulheres mais respeitados no cenário bíblico devemos sim incluir Neemias.

O trimestre está desfazendo uma grande injustiça cometida com este servo de Deus, ao longo dos anos, pois ele somente era lembrado quando mencionávamos a questão da reconstrução material da cidade, ignorando muitos de seus feitos no âmbito espiritual, pelo menos de minha parte. Inclusive em 2010 ouvi uma mensagem, em uma manhã missionária, que foi nestes moldes. Em nenhum momento o pregador mencionou a preocupação dele quanto a espiritualidade do povo. Somente falou de muros, portas e brechas.

Terminamos mais um trimestre: Em 2011, estudamos:
a) O livro de Atos do Espírito Santo, (histórico, atual e necessário);
b) O movimento pentecostal (quanta revelação);
c) o reino de Deus (quanta ignorância de nossa parte);
d) Neemias (sensacional)

Rumamos então para 2012.

Por: Ailton da Silva

A integridade de um líder. Plano de aula

A INTEGRIDADE DE UM LÍDER

“MUI ZELOSO PELA LEI” FOI NEEMIAS
JERUSALÉM DESTRUÍDA – LÍDER LEVANTADO
RAINHA VASTI DESTRONADA – ESTER ESCOLHIDA
FILHOS DE JESSÉ DECEPCIONADOS – DAVI UNGIDO
4 MESES DE ORAÇÃO – 52 DIAS DE RECONSTRUÇÃO
NEEMIAS DISTANTE DA CIDADE, MAS NÃO DE DEUS!

PROPOSTA DA LIÇÃO:
• Quem é aquele copeirozinho? Governador autorizado pelo rei!
• Quem é aquela israelita simplezinha? É a rainha Ester!
• Quem é aquele pastorzinho? Ele anda segundo o coração de Deus!
• Neemias conduziu a nação a uma profunda reforma moral e espiritual;
• Agiu com sabedoria, honestidade e transparência;
• Davi e Daniel oravam três vezes ao dia, Paulo orava em todo tempo;
• Neemias orou na sua chamada, na dificuldade e diante da oposição;
• Reuniu o povo para estudo da Palavra e adorou a Deus.

INTRODUÇÃO
Neemias, o líder que mudou a história de Israel e um dos maiores da história sagrada. De copeiro do rei a governador de Jerusalém, em curto espaço de tempo saiu do anonimato e se tornou um grande exemplo para a igreja. A sua integridade foi uma das principais características de sua vida.

Neemias, exemplo de lealdade, agiu como um verdadeiro líder guiado e orientado por Deus. Não mediu esforços para que os judeus conhecessem e se mantivessem íntegros. As suas atitudes (13:25) não o qualificava como extremista, muito pelo contrário, foi zeloso durante a sua estadia em Jerusalém. Entendeu que aquele povo necessitava de ajuda e era ele o preparado para esta missão.

“Mui zeloso pela lei foi Neemias”, lutou contra o mal, atrapalhou os planos dos impiedosos, que impediram a reconstrução espiritual do povo. Levantou o muro, as portas, foi um trabalhador incansável, exemplo para muitos, defensor da justiça, honesto, integro, piedoso e convicto. Quem foi capaz de mudar sua opinião ou pensamento durante a sua administração? Este homem duro, sério e corajoso, se derramava diante de Deus em clamor por todos (1:4-11).

I. DEUS ESCOLHE E PREPARA LÍDERES PARA SUA OBRA
1. Um copeiro a serviço do Reino.
Neemias, copeiro do rei Artaxerxes, abriu mão de todas as vantagens que o seu cargo lhe oferecia e atendeu ao chamado de Deus para a sua vida. Distante da cidade sim, mas não da história de seus antepassados e de Deus. Ao ouvir a noticia sobre a situação da cidade, em vez de se lamentar, clamou a Deus pela mudança. Renunciou a tudo e após uma longa viagem deu inicio aos trabalhos de reconstrução e durante o progresso da reconstrução Deus foi, aos poucos, lhe revelando qual realmente seria a sua missão naquele lugar.

Eram dias de crise moral, moral, espiritual, econômica e política, portanto a responsabilidade seria grande. Muitos, nomeados anteriores, tentaram, mas faltaram a eles a capacitação, que Deus daria no momento certo e para a pessoa correta, por isto que o trabalho de Neemias deu resultado, caso contrario estaria fadado ao fracasso como os anteriores. A exigência para a obra de Deus, na igreja, também são as mesmas. Chamada com capacitação.

Talvez Hanani, o porta voz, que levou as notícias a Neemias, tenha recebido de Deus esta incumbência. Sua missão especifica e direta, seria abalar os fundamentos do futuro líder, que estava por enquanto no anonimato. Certamente a vida dele não foi a mesma depois daquela conversa.

2. Uma rainha a serviço do Reino.
De uma hora para outra o trono foi tirado da rainha Vasti (Et 1:19), pois ela se recusou comparecer diante dos convidados do rei Assuero. Uma oportunidade surgiu para as moças do reino que poderiam se beneficiar pela vacância daquele cargo.

Dois vultos importantíssimos no plano de Deus saíram do anonimato justamente em um momento calamitoso, mas tudo isto não impediram que Neemias e Ester, igualmente, trabalhassem em favor dos judeus, demonstrando todo o amor e zelo pelo povo e história dos antepassados (Ne 2:10b; Et 7:3). A cidade semi destruída, sem perspectiva e aquela tragédia pessoal na vida da destituída rainha foram os cartões de apresentação destes dois grandes servos de Deus.

Neemias poderia ter ficado com seu trabalho secular, com as vantagens e Ester, já direcionada ao trono poderia somente ter se preocupado com sua família, seus interesses pessoais, vaidade, mas o primeiro preferiu a viagem longa e cansativa, enfrentou os opositores, mentiras, ameaças, reclamações e erros do povo, enquanto que a segunda arriscou a própria vida para salvar do fim trágico boa parte da nação.

3. Um pastor de ovelhas a serviço do Reino.
Uma grande festa foi preparada para receber o profeta (I Sm 16:5-13). A ocasião pedia, tanto que todos os filhos se reuniram junto ao pai, exceto um (I Sm 16:11). Onde ele estava? Porque não estava presente? A obrigação falou mais alto?

Como o profeta Samuel poderia resignar-se ante a determinação de Deus em ungir um entre aqueles filhos de Jessé presentes? O que lhe impediu de não escolher o primeiro? Ou o mais formoso ou o forte? Porque perguntou se havia acabado os mancebos? Não estavam todos ali à sua frente? Sentiu de Deus em fazer esta pergunta? Entre todos os que se apresentaram diante do profeta nenhum deles preencheu os requisitos determinados por Deus.

Deus achou graça justamente no menor dos filhos de Jessé, isto surpreendeu a muitos, pois era evidente que ele não era assim tão considerado entre os seus irmãos.

O caráter reto e integro de Davi foi visto em sua vida, pois mesmo ungido não desejou assumir o trono antes do momento exato, inclusive poupou por várias vezes a vida de seu rei (I Sm 24:10; 26:1-25).

Um homem ousado, dirigido por Deus em suas ações, alargou as fronteiras de Israel e estabeleceu o respeito aos seus vizinhos, mas tudo isto não impediu de cometer alguns erros, adultério e decreto de morte (II Sm 11;4-15) o recenseamento de Israel (I Cr 21:1-8). No caso dos pães da proposição (I Sm 21:1-6), tomou esta decisão não porque foi influenciado pelos seus soldados, mas sim porque sentiu de Deus. Se tivesse partido de seus exercito, aquela idéia, certamente ele recusaria, assim como Neemias quando foi orientado a se esconder no Templo para preservar sua vida (6:10)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Línguas estranhas em Israel antes de Atos 2

Será que houve manifestação de línguas estranhas em Israel antes de do derramamento do Espírito Santo?

Segundo Pedro a promessa dizia respeito aos judeus da época, as futuras gerações, os que estavam longe (dispersos) e todos que cressem no nome de Jesus (At 2.39). Mas e antes, houve alguma manifestação de línguas estranhas entre os judeus? Muitas teorias, estudos, teólogos convictos, outros em dúvida, mas o certo é que houve sim e por várias vezes.

Partindo do principio que as línguas faladas no dia de Pentecostes foram línguas entendíveis (At 2.6), pelos que estavam reunidos em Jerusalém, pelas quais, toda a igreja primitiva glorificava a Deus e todos ali entendiam cada um na sua língua (At 2.11), podemos afirmar que houve sim em Israel manifestações de xenolalia em ocasiões anteriores a registrada em Atos 2. No decorrer deste texto citarei a passagem que prova tal teoria.

Definição de xenolalia: Palavra grega que significa idiomas pátrios. É o falar em línguas através de um idioma conhecido (At 2.6), estranho apenas para quem fala. Ocorre quando uma pessoa fala ou faz uma oração em línguas que expressam uma linguagem humana real, que era até então desconhecida para o indivíduo.

É do conhecimento de todos que a dispersão dos judeus foi um legado do exílio (Ne 7.66, porque não voltaram todos?), pois alguns judeus preferiram hastear a bandeira vergonhosa da dispersão ante a oportunidade de empunharem a bandeira azul e branca com a estrela de Davi que representava o ideal de reconstrução da nação israelita. O fascínio foi tanto. Fascínio com que? Com a babilônia? Caso tenham se fascinado com as contribuições que os babilônicos deixaram para a humanidade, que não foram poucas, mesmo assim isto não seria uma justificativa aceitável. Era muito pouco. Ou Deus se revelou a eles em terras estranhas, após receber seus louvores (Sl 137.4) e continuou visitando até o fim de suas vidas?

Como eram facilmente seduzidos estes judeus. E como se fascinavam com as mulheres asdoditas, moabitas e amonitas. Será que eram tão belas assim? As egípcias com suas pinturas talvez, mas quando a maquiagem (capa) caia, então era revelada a verdadeira face.

Durante este trimestre algo também me fascinou e muito. Fiquei impressionado com a facilidade que alguns povos antigos demonstravam em aprender novas línguas que não as suas de nascimento. Aproveitando a oportunidade agradecemos a criação e a instalação do projeto “HELENIZAÇÃO TOTAL”, do governo grego, pois foi um período bonito da humanidade, enfim alguém estava levando a serio a Educação neste país (leia-se, mundo).

Josefo em sua grande obra, (A história dos Hebreus), em seu prefácio afirmou:

“Assim, não poderíamos deixar de louvá-los após terem dado à posteridade o conhecimento do que se passou no seu tempo, que ainda não havia aparecido em público. Eles devem ser tidos como os mais hábeis, pois, em vez de trabalhar sobre as obras de outros, trocando somente a ordem, escrevem coisas novas e compõem um corpo de história que somente a eles se deve. Por mim, posso dizer que, sendo estrangeiro, não houve despesa que eu não fizesse nem cuidado que não tomasse para informar os gregos e os romanos de tudo o que se refere à nossa nação. Os gregos, ao contrário, falam muito quando se trata de sustentar os seus interesses, quer em particular, quer perante os juizes, mas se calam quando é preciso reunir com muita dificuldade tudo o que é necessário para compor uma história verdadeira e não acham estranho que aqueles que nenhum conhecimento têm dos feitos dos príncipes e dos grandes generais e são incapazes de os descrever ousem fazê-lo. Isso mostra que nós procuramos a verdade da história tanto quanto os gregos a desprezam e disso se descuidam".

Josefo exaltou a iniciativa dos gregos em proporcionar a humanidade o conhecimento do que se havia passado bem como o que sequer ainda havia aparecido. Segundo eles os gregos faziam de tudo quando desejavam defender seus interesses, mas se calavam quando o assunto era com outros povos, mas tudo bem, valeu pela helenização de boa parcela da Terra, pois foi de grande valia para os primeiros pastores, pregadores, evangelistas e missionários.

Ensinar aos territórios ocupados uma segunda língua, isto é digno de louvor. Novas disciplinas, a interdisciplinaridade, autonomia, a rica e vasta Filosofia, abertura e fundamento para outras ciências. Esta foi a chamada “pedagogia grega”, uma didática revolucionaria que mudou os caminhos e criou atalhos para o sucesso do processo ensino-aprendizagem. Os teóricos da Educação, da Sociologia, etc até hoje se baseiam nesta práxis, tamanha importância e impacto na humanidade. Mas chega de blá, blá, blá.

Vamos lá ao que interessa e ao objeto deste texto. O fascínio com mulheres estrangeiras é o principio desta minha teoria.

Os homens amonitas, moabitas, amalequitas, edomitas, cananeus, amorreus, heveus, heteus, egípcios e outros tantos terminados em “eus”, eram “coisas mandadas”, fáceis de serem identificados, portanto para resisti-los não teríamos dificuldades, mas as mulheres, que mistério é este, que até mesmo alguns sacerdotes e parentes deles não resistiam? Ainda bem que Neemias resistiu aos encantos das súditas de Ali-babá.

Esta humanidade é mesmo estranha, pois vejamos: quem deveria guardar o sábado (Ex 20.10), não guardava (Ne 13.17) e quem não deve guardar (Rm 6.14) quer guardar. Aqueles que não deveriam se misturar aos outros povos (Nm 25.1-2) assim faziam sem nenhum receio e hoje, diante da globalização, alguns poucos samaritanos[1] se isolam e recusam qualquer tipo de mistura, até mesmo com seus meio irmãos judeus. Porque os judeus não agiram desta forma no tempo de Neemias?

Vamos lá, retomando o assunto: houve sim manifestação de línguas estranhas em Israel antes do dia de Pentecostes e por varias vezes, vou citar apenas uma, mas para isto usarei uma ferramenta do novo e bom Google (não posso chamá-lo de velho ainda). Provarei a minha teoria utilizando apenas palavras chaves:

• Israel – mulheres estrangeiras – línguas estranhas - crianças.

O resultado da pesquisa utilizando estas palavras chaves certamente nos remeteria aos israelitas/judeus em seus vários momentos em que se deram aos nojentos casamentos mistos com as mulheres estrangeiras, dentre as quais algumas as asdoditas, moabitas, amonitas, horonitas (filha de Sambalate) e quem sofreu com esta história toda foram os filhos, pois eles se viram obrigados ou eram, a falarem uma lingua que não a dos pais ou dos antepassados. E olha que Neemias havia dado uma grande aula coletiva sobre hebraico no dia da leitura da lei (Ne 8.1-12).

Doeu o coração do velho e bom Neemias ao ver aquele criançada usando uma língua estranha, não era isto que ele queria ouvir deles. Poderia até aceitar o aramaico, já estava mesmo adotado, e também por ser de origem semita, de fácil entendimento, mas a língua destes ímpios e incircuncisos não, ai já era demais.

Porque xenolalia se as crianças sabiam o que estavam dizendo? Quem disse que sabiam? Eles falavam aquelas línguas estranhas porque eram ensinados pelas suas mães, mas na verdade mal sabiam o que estavam dizendo. Falavam e alguns entendiam, mas eles próprios. Eram meros fantoches nas mãos de suas genitoras. Abra o olho Israel!

Portanto os frutos dos casamentos mistos falavam em línguas estranhas, a eles mesmo, mas que eram entendíveis a algumas (somente as asdotias, moabitas, amonitas, horonitas, etc). Os velhos judeus compartilhavam disto? Aceitavam de bom grado ou reprovavam? Não tiveram forças para impedirem, até o dia em que Deus reenviou o pastor zeloso que amava aquelas ovelhas e colocou ordem novamente na congregação de Israel.

[1] Comunidade de samaritanos que vivem no Monte Gerizim, conforme: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Samaritano).

Por: Ailton Silva