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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Lição 13 - pós aula
Tema a Deus em todo tempo:
juventude e velhice. E na infância diante da inocência? Mesmo procedimento.
Eu sou empregado e tenho um chefe
– então trabalho certinho
Sou criatura e tenho um Criador –
então TEMO
Na juventude ninguém se preocupa
com experiência, memória e lembranças
Experiência: farol colocado nas
costas para iluminar os caminhos dos outros
Salomão lembrou de seu Criador
nos dias de tua mocidade. Ele não teve inimigos, por isto conseguiu construir o
Templo. Depois de alguns anos ele se lembrou das CRIATURAS (mulherada)
Um avião levanta vôo ou se mantém
no ar apenas com uma das asas? As dimensões corporal e espiritual devem ser
cuidadas
Por: Ailton da Silva - Ano V
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
1º trimestre 2014
A partir deste trimestre (1º/2014) estarei ministrando a EBD somente aos domingos à noite, a partir das 18:15 em nossa subsede setor 5, em Álvares Machado.
Aos domingos pela manhã estarei livre e poderei atender alguns pedidos e convites.
Por: Ailton da Silva - Ano V
Fim do trimestre
Encerramento deste trimestre, última aula. O próximo promete, o assunto é fascinante, creio que seremos enriquecidos. Já estava na hora dar um tempo nas exaustivas repetições.
Tema a Deus em todo tempo. Plano de aula
TEXTO ÁUREO
“De tudo o que se tem
ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o
dever de todo homem” (Ec 12.13).
VERDADE PRÁTICA
Obedecer aos mandamentos
do Senhor é a prova de que vivemos uma vida justa diante dos homens e de Deus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Ec 12.1-8.
1 - Lembra-te do teu
Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os
anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;
2 - antes que se
escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens
depois da chuva;
3 - no dia em que
tremerem os guardas da casa, e se curvarem os homens fortes, e cessarem os
moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas;
4 - e as duas portas da
rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das
aves, e todas as vozes do canto se baixarem;
5 - como também quando
temerem o que está no alto, e houver espantos no caminho, e florescer a
amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se
vai à sua eterna casa, e os pranteadores andarão rodeando pela praça;
6 - antes que se quebre a
cadeia de prata, e se despedace o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto
à fonte, e se despedace a roda junto ao poço,
7 - e o pó volte à terra,
como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
8 - Vaidade de vaidade,
diz o Pregador, tudo é vaidade.
PROPOSTA DA LIÇÃO
•
Estilo literário de Salomão: reflexão de
trás para frente?
•
Não esqueça que você é criatura e que há
um Criador;
•
Homem: criatura, temporal – Deus:
Criador, Eterno;
•
Juventude: período da vida de maior
vigor;
•
Velhice: último estágio da existência;
•
Corporal: o pó volta para a terra, como
o era;
•
Espiritual: o espírito voltará a Deus,
que o deu;
•
Vida é dinâmica, mas precisa de regras e
normas;
•
Chegará pois o dia da prestação de
contas de todos.
INTRODUÇÃO
Salomão chega ao final
de suas reflexões acerca da vida “debaixo do sol”. O pregador conclui o seu
ensino no capítulo 12 de Eclesiastes, contrastando vividamente os distintos
momentos da vida humana: juventude e velhice, alegria e tristeza, vida e morte,
presente e futuro, temporal e eterno. O estilo adotado por Salomão deixa-nos a
sensação de que ele processa a sua reflexão de trás para frente.
O autor fala da
juventude a partir de uma análise realista da velhice. Fala da vida com os
olhos fitos na morte. Fala do temporal com os olhos voltados ao eterno. Fala da
criatura a partir do Criador. E fala do prazer da vida sem perder de vista o
julgamento final. Ele nos ensinou a construirmos uma fé sadia e fundamentada no
temor do Altíssimo.
I. UMA VERDADE QUE NÃO
PODE SER ESQUECIDA
1. SOMOS CRIATURA.
O último capítulo de
Eclesiastes inicia-se com uma exortação a que nos lembremos do nosso Criador.
Uma das doutrinas mais bem definidas da Bíblia é a da criação. Pela fé cremos
no Deus criador do universo (Hb 11.3). A intenção de Salomão não é provar a
existência de Deus, pois partiu do princípio de que Deus é e ponto final.
Com a expressão
“lembra-te do teu Criador”, o sábio ensina aos homens que eles não passam de
criaturas. O termo hebraico para lembrar, zakar,
reforça essa ideia. Ele significa recordar, trazer a mente, fazer um memorial.
É como se o pregador dissesse: “Coloque isso em sua mente e, se possível, faça
um memorial. Não esqueça que você é criatura e que há um Criador”.
2. HÁ UM CRIADOR.
Se em Eclesiastes 12.1 o
pregador revela Deus como o Criador, no versículo 13, o livro mostra o Pai
Celeste como o Supremo Juiz. Foi Deus quem criou e modelou a criatura a quem
Ele chamou de homem! Este fato nos obriga a enxergar o ser humano como criatura
e Deus como o Criador. O homem como ser temporal e Deus como o Eterno.
Portanto, a partir dessa compreensão, podemos encarar a vida com mais humildade
e prudência.
II. OS DOIS GRANDES
MOMENTOS DA VIDA
Salomão passa a falar
sobre a juventude, ou seja, o estágio da vida que representa o período de maior
vigor. Ele se vale de várias figuras para demonstrar a nossa finitude e o quão
frágeis somos. Em Eclesiastes 11.9, Salomão havia falado da juventude,
destacando-a como uma fase de recreação e de satisfação.
Tais metáforas criam a
imagem da exuberância, elemento característico da mocidade. Elas denotam que,
nessa fase da vida, as pessoas não se preocupam com lembranças, memoriais ou
história. É como se não houvesse um referencial. Mas em o Novo Testamento ,
o autor sagrado mostra esse referencial (Hb 12.2) — Jesus Cristo — e exorta-nos
a viver a vida com os olhos fitos no Mestre.
No Eclesiastes, a
juventude é vista como um estágio inicial e intenso da vida, enquanto a velhice
aparece como o último estágio da existência, onde nada mais parece fazer
sentido. O corpo físico, outrora forte, robusto e cheio de vigor, agora se
mostra enfraquecido pelos anos da vida.
De forma metafórica, o
sábio prova que a velhice é bem diferente da juventude. O prazer não é como
antes (12.1), o sol não brilha com o mesmo esplendor (12.2), e o metabolismo do
corpo não funciona como no passado (Ec 12.3-5). Enfim, a velhice mostra-nos
como somos frágeis, sujeitos a quebrar a qualquer instante (12.6).
III. AS DIFERENTES
DIMENSÕES DA EXISTÊNCIA HUMANA
1. CORPORAL.
Os sentimentos e fatos
experimentados na vida, alegrias ou tristezas, acertos ou erros, o presente ou
o passado, apenas são possíveis por causa da dimensão corporal de nossa
existência. O rei Salomão chama-nos a atenção para esse fato ao dizer que “o pó
volte à terra, como o era” (Ec 12.7a). O texto bíblico denota que possuímos um
corpo sujeito às limitações de espaço e tempo. Por isso, não devemos esquecer
que somos absolutamente finitos. Isso não significa que não temos valor. Ao
contrário, a Escritura demonstra que a dimensão temporal é tão importante
quanto a espiritual. Não existe um dualismo entre o corpo e espírito, como se
um fosse bom e o outro mau (1 Co 6.19-20), prova de que devemos cuidar do nosso
corpo e usá-lo sempre para a glória de Deus.
2. ESPIRITUAL.
Eclesiastes 12.7b revela
que possuímos uma dimensão espiritual da vida, pois o nosso espírito voltará “a
Deus, que o deu”. O contexto do capítulo 12 de Eclesiastes faz um contraste
entre o temporal e o eterno, não deixando dúvidas que o termo hebraico ruach, traduzido por fôlego,
hálito e espírito, significa precisamente “espírito” como a parte imaterial do
homem (1Ts 5.23; 2Co 5.8; Fp 1.23).
Assim como cuidamos da
nossa dimensão material, devemos cuidar da espiritual (2Co 7.1; 1Tm 4.8). E
apesar de o homem ser constituído por duas dimensões existenciais, a humana e a
espiritual, elas não são independentes entre si, pois o homem é um ser integral
(1Ts 5.23).
IV. PRESTANDO CONTA DE
TUDO
1. GUARDANDO O
MANDAMENTO.
Após falar da brevidade
da vida e da necessidade de se buscar em Deus um sentido para ela, o sábio
conclui que o dever de todo homem é temer a Deus e guardar os seus mandamentos
(Ec 12.13). Aqui, há duas coisas que precisam ser ditas. Primeira, a vida é
dinâmica, mas precisa de regras e normas. Segunda, é nosso dever ouvir e
guardar a Palavra do Senhor no coração.
O mandamento divino é
constituído de princípios eternos e, para o nosso próprio bem, temos de
observá-los e acatá-los integralmente fazendo tudo quanto o Criador requer de
nós, pois esta é a vontade de Deus (1Jo 5.3).
2. AGUARDANDO O
JULGAMENTO.
Nas últimas palavras do
Eclesiastes, há uma séria advertência sobre o julgamento a que todo ser humano
estará sujeito. O pregador diz que “Deus há de trazer a juízo toda obra e até
tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau” (Ec 12.14). As nossas
obras e ações serão avaliadas por Deus, pois para Ele os valores estão bem
definidos: o certo e o errado nunca mudam.
O termo hebraico mishpat, usado nas últimas
palavras de Salomão, possui o sentido jurídico de tomada de decisão. Chegará,
pois o dia da prestação de contas de todos os homens. O Justo Juiz decidirá o
nosso destino (Rm 14.10,12). Tais palavras não são intimidatórias, mas um
convite a vivermos com responsabilidade diante de Deus e da sociedade.
CONCLUSÃO
A vida é um contraste
entre a alegria e a tristeza, entre a juventude e a velhice, entre a vida e a
morte, entre o passado e o presente. Não há como fugir a essa realidade.
Sabendo que a nossa vida “debaixo do sol” é tão fugaz, cabe-nos procurar
vivê-la da melhor maneira possível, pois esse é um dom do Criador. Salomão, em
sua singular sabedoria, nos ensina: tema a Deus em todo o tempo. Só assim
seremos felizes.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
1) Saber que somos criatura; Deus, o Criador:
•
Homem ser temporal. Deus é Eterno, o
Criador.
2) Explicar os dois grandes momentos da vida:
•
Juventude: fase inicial. Falta de
lembranças e memória.
•
Velhice: último estágio. Nada parece
fazer sentido.
3) Guardar os mandamentos do Senhor:
•
Para o nosso próprio bem.
Por: Ailton da Silva - Ano V
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Algumas verdades sobre os NATAIS
1) INTRODUÇÃO
A igreja
primitiva se manteve fiel aos ensinos apostólicos, mas com a morte deles,
muitos dos crentes, para não dizer a maioria, foram se esquecendo e permitindo
que práticas pagãs fossem inseridas em sua liturgia ou cronograma de atividades
anuais. Dentre estas abominações o natal é uma das mais fortes e difíceis de
ser combatida, que por se tratar de um sincretismo religioso disfarçado de
piedade e recheado de comoção, foi empurrado “goela abaixo da igreja”.
Uma festa de origem pagã que serve
para ridicularizar o nome de Jesus, tornando-o em palhaço, espetáculo para o
mundo que teima em comemorar o seu nascimento ao mesmo tempo em que ignora por
completo a sua morte como instrumento infalível para salvação.
Ao longo dos séculos foram se
inovando, inventando, reinventando, mas nunca conseguiram mudar o cenário
triste de opressão maligna que rodeia esta festa. Conseguiram somente atender
aos anseios e apelos comerciais, que são muitos.
Na Bíblia não encontramos ordens de
Deus para que a humanidade comemorasse o nascimento de seu Filho, encontramos
somente ordens para comemorarem a morte (fazei isto todas as vezes em memória
de mim...). Outra ordem direta de Deus foi dada aos hebreus, ainda no Egito,
pela qual não deveriam desprezar a comemoração da Páscoa (quando os vossos filhos
perguntarem que culto é este vosso – Ex 12.25), preguem, ensinem a verdade e não deixem no esquecimento.
OS NATAIS
Os
natais, que não tem nada de honra para Jesus, são na verdade, abominações para
Deus. Nestes dias o aniversariante é transformado em um verdadeiro palhaço de
circo. Os que forçam a comemorar o nascimento são os mesmos que rejeitaram, na
época, e que não facilitaram em nada a estadia de Jesus na terra:
Os
senhores do mundo comemoraram muito a morte de Jesus, pois imaginaram que Ele
não ressuscitaria. Se soubessem que a morte seria tão danosa para os planos
deles teriam comemorado o nascimento, na época, e não O teriam aceito para a
morte.
Jesus
está ausente nos natais, pois as atenções estão voltadas para a direção errada,
pois o personagem principal não é mais o “Menino” (Jesus), mas sim o “papai” (Noel),
o símbolo de uma disfarçada e maléfica pedofilia (eu não vejo ele chamando os
papais e mamães para sentarem em seu colo nos shopping. Quando ele entra pela
chaminé, altas madrugadas, não procura o quarto dos papais e mamães. Ele não vive
dando balinhas para os papais e mamães).
Um dos argumentos mais utilizados
pelos que incentivam e promovem a comemoração é: “Deixa o povo comemorar, pois
Jesus já nasceu no nosso coração e pronto, basta não nos envolvermos. Isto não
interfere em nossa fé”. Em certo momento da história, quando o império romano
desfilava suas tropas pelas regiões dominadas, foram solicitados que não
empunhassem os estandartes que traziam figuras contrárias ao judaísmo (Josefo
capítulo VII, livro décimo oitavo). Um pedido simples dos sacerdotes judeus que
foi atendido pelos romanos. Por que não podemos fazer o mesmo que judeus? Se
fere a sã doutrina podemos sim protestar.
O fascínio pela comemoração é a esperança de uma
falsa paz, tolerância, amor e alegria. Uma tradição que cega o entendimento e
influenciou as pessoas ao longo dos séculos. Confiam e esperam presente sem
perceberem que suas econômicas e o 13º salário são levados pelo “papai noel”. Creio
que ficaria muito decepcionado se fosse um dos muitos internos de orfanatos que esperam
o ano inteiro para comerem ou brincarem com seus presentes novos doados por
famosos e autoridades. A decepção maior seria sair na foto com eles, que dias depois são publicadas na mídia.
Creio na doutrina do nascimento,
na morte e ressurreição, mas não creio que ignorando o dia fictício do
nascimento eu esteja negado parte da sã doutrina.
Fazer uso
de uma mentira para provar uma verdade (I
Jo 2.21) que também não existe?
Honram a Cristo? Comemoram o seu nascimento ou o tornam em um verdadeiro palhaço?
Honra ou abominação? Honrar a Deus através de costumes pagãos? Uma festa com
raízes pagãs para se adorar um falso deus (deus sol), prática abominável (Dt
12.30-31; Jr 10.2-3). A comemoração do Natal é um mandamento de homens e isso
não agrada a Deus (Mt 15.6).
Israel também comemorou um natal,
eles comemoraram o nascimento de um novo deus (o boizinho de ouro – Ex 32).
Quanta festa, quanta alegria, no suposto dia do nascimento, mas no outro dia,
quanto choro, quantas mortes e tristezas? Moisés gritou: “aqueles que são de
Deus e não aceitam esta algazarra, se apresentem com suas lanças e matem os
idólatras”. Os levitas fiéis ao chamado de Deus (Nm 8.14) se apresentaram e
deram fim ao movimento idólatra natalino no meio do deserto.
Um
fascínio de criança que se apagou diante da visão de adulto. As decepções da
infância não influenciam na decisão de não aderir a esta comemoração. “Tereis a
visão e a visão vos libertará”.
Os pais
repreendem os filhos quando estes mentem, mas no final do ano vivem pregando
peças em seus filhos, quando os fazem esperar pelos presentes, made in China (a
cidade do papai Noel, onde estão os duendes trabalhando a troco de misero
salário. Os presentes chegam no trenó especial – navios carregados).
Para
entendermos o fascínio pelo nascimento ao mesmo tempo em que ignoram a morte,
basta usarmos o caso de Caim e Abel. Seria como se o que ficou vivo comemorasse
todos os anos o nascimento do irmão que ele mesmo assassinou. Os senhores do
mundo mataram Jesus e forçam a humanidade a comemorar o nascimento.
O
conselho paulino foi para comemorarmos a morte e não o nascimento (At 20.7; I Co 11.25,26). Pior do que não
fazer aquilo Deus manda é fazer aquilo que Ele não mandou fazer.
Os
judeus ansiosos pelo Messias, que deveriam comemorar o nascimento não fizeram
Dele caso algum. Herodes fez de tudo para estragar a festa pós nascimento, pois
intentou matá-lo. E os cristãos que devem comemorar a morte (1 Co 11.24-25),
que é muito mais importante e digno de louvor, se esquecem ou fazem da mesma
forma pouco caso, e mergulham de cabeça nas comemorações do nascimento.
OS SENHORES DO MUNDO E
A DIVISÃO DO TEMPO HISTÓRICO:
Os
senhores do mundo estão enganando a humanidade. Eles pensaram em tudo e
encontraram uma forma de promover o nascimento e não a morte. A divisão do
tempo histórico foi uma das ferramentas encontradas por ele para que a
humanidade insistisse neste erro:
- a.C.
(antes de Cristo), antes do NASCIMENTO;
- d.C.
(depois de Cristo), depois do NASCIMENTO.
O
correto seria dividirem o tempo histórico a partir da morte e não do
nascimento:
- a.m.C.
(antes da morte de Cristo);
- d.m.C.
(depois da morte de Cristo).
Por: Ailton da Silva - Ano V
Lição 12 - pós aula
“Lança o teu pão sobre as águas” e prepare-se para pegar a ENXADA (por que você estará lançando a semente, certamente ela germinará e necessitará de cuidado).
O que é mais difícil, semear ou colher?
Semeamos em meia a dúvidas, tipo: será que vai chover o necessário? Será que as pragas não invadirão? Será que os ladrões não roubarão? Será que os trabalhadores farão o serviço a contento?
Ei semeador: semeie e vire as costas, a germinação não depende de você.
Agora para colher basta pegar as ferramentas e encarar os trabalhos.
Salomão poderia ter falado diferente: “jogue a semente e espere a semente germinar para você TRABALHAR.
Na hora da adversidade devemos tomar atitude de sábio e não de homem. Atitude de homem, geralmente, é sinônimo de besteira.
Por: Ailton da Silva - Ano V
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Lança o teu pão sobre as águas. Plano de aula
TEXTO ÁUREO
“Lança o teu pão sobre as águas, porque,
depois de muitos dias, o acharás” (Ec 11.1).
VERDADE PRÁTICA
Lançar
o pão sobre as águas é fazer o bem e ter esperança quanto a um futuro
desconhecido.
LEITURA BIBLICA EM
CLASSE – Ec 11.1-10
1 - Lança o teu pão sobre as águas, porque,
depois de muitos dias, o acharás.
2 - Reparte com sete e ainda até com oito,
porque não sabes que mal haverá sobre a terra.
3 - Estando as nuvens cheias, derramam a chuva
sobre a terra, e, caindo a árvore para o sul ou para o norte, no lugar em que a
árvore cair, ali ficará.
4 - Quem observa o vento nunca semeará, e o que
olha para as nuvens nunca segará.
5 - Assim como tu não sabes qual o caminho do
vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também
não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.
6 - Pela manhã, semeia a tua semente e, à tarde,
não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará; Se esta, se aquela
ou se ambas igualmente serão boas.
7 - Verdadeiramente suave é a luz, e agradável é
aos olhos ver o sol.
8 - Mas, se o homem viver muitos anos e em todos eles
se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser
muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.
9 - Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e
alegre-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu
coração e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas essas coisas te
trará Deus a juízo.
10 - Afasta, pois, a ira do teu coração e remove
da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade.
PROPOSTA
•
Ficar inerte ou enfrentar a arena da vida?
•
Lançar: enviar, mandar embora, deixar ir;
•
A vida meramente contemplativa nada resolve;
•
A árvore caída não pediu para tombar, ninguém
impediu;
•
O ser humano assiste a vida passar e não toma
atitudes;
•
É na existência que colhemos o que plantamos;
•
Vida para Salomão: um grande campo de solos
variáveis;
•
Jovens: vivam, mas se comportem em todas as
ocasiões;
•
Viver com intensidade não é agir de forma
pecaminosa.
INTRODUÇÃO
Salomão
apresentou, em Eclesiastes, a vida como imprevisível, cheia de altos e baixos,
e muitas vezes sem explicação lógica ou racional. É com tal perplexidade que o
sábio enxerga as injustiças contra o justo e a prosperidade do perverso.
Quanta
ambiguidade! O que fazer diante de tudo isso? Ficar inerte? Ou enfrentar a
arena da vida? Qual foi a postura do pregador em relação às questões da vida?
Veremos que o capítulo 11 de Eclesiastes mostra o Senhor nosso Deus como o
centro da nossa vida, pois sem Ele ela torna-se vazia e sem sentido.
I.
VIVENDO COM PROPÓSITO
1.
TOMANDO UMA ATITUDE.
O
rei Salomão exorta-nos a tomar uma firme e sábia atitude, pois nos conclama a
lançarmos o nosso pão sobre as águas, tal como era semeado os grãos na época,
quando eram lançados durante a cheia dos rios para que houvesse plantação
quando os rios voltassem ao normal. Esta era um grande demonstração de fé, haja
vista que os semeadores esperavam o retorno de algo que eles não sabiam se
germinaria.
A
palavra hebraica traduzida como “lançar” é shalah, que significa
enviar, mandar embora, deixar ir. Noutros termos, o que o sábio está ensinando
é: “Não fique aí parado! Glorifique a Deus com a sua atitude”.
Podemos
aplicar essa palavra também à obra missionária. Deus é quem envia homens e mulheres
como embaixadores de seu Reino (Jz 6.8; Is 6.8; Jr 1.7), pois com igual
determinação e amor, enviou o seu Filho a realizar a mais sublime das missões:
Salvar o mundo (Is 61.1; Jo 3.16).
2.
EVITANDO A PASSIVIDADE.
Não
devemos agir com passividade (Ec 11.4). A vida meramente contemplativa nada
resolve. É necessário e urgente fazer o bem. Por isso, o pregador exorta-nos a
demonstrar amor e generosidade ao necessitado.
“Lançar
o pão”, portanto, significa ser condescendente com os pobres (Ec 11.1,2). Significa
fazer alguma coisa e não se limitar a contemplar a miséria alheia. É trazer o
pão de longe para alimentar os famintos (Pv 31.14). A igreja apostólica
demonstrou a mesma preocupação (Gl 2.10).
II. VIVENDO
COM DINAMISMO
Em
relação ao texto de Eclesiastes 11.3, o escritor Derek Kidner destaca a
metáfora da nuvem como um fenômeno meteorológico portador de leis próprias em
desacordo com as leis e o tempo dos homens. Ele igualmente destaca o relato da
árvore caída: ela não pediu licença para tombar e não houve homem que a
impedisse de cair. “A árvore caiu e onde tombou ficou”. Aqui, a vida mostra-se
de forma imprevisível. Ela não é composta apenas de bons momentos, mas também
de períodos desagradáveis. Então, o que fazer? Ficar aprisionado pela
experiência passada sobre a qual nada mais se pode fazer, ou enfrentar o futuro
com fé e coragem?
2.
O MOVIMENTO DO VENTO E DAS NUVENS (VIVENDO O PRESENTE).
Em
Provérbios, Salomão usa frequentemente a linguagem metafórica para compartilhar
as suas ideias. Uma metáfora que revela bem esse recurso é a da formiga e do
preguiçoso (Pv 6.6). Em Eclesiastes, encontramos o mesmo princípio na metáfora
do vento (Ec 11.4). Não são poucos os intérpretes da Bíblia que observam, nesse
texto, a ideia de movimento e imprevisibilidade da vida.
O
vento movimenta-se o tempo todo e as nuvens mostram-se imprevisíveis. Eis a
metáfora da vida! Olhá-la e queixar-se dela sem tomar uma firme e sábia decisão
diante dos seus obstáculos equivalem a esperar que o vento e as nuvens passem.
Dessa forma, o ser humano assiste a existência passar sem nada realizar de
concreto. Quem tem fé não age assim.
III.
VIVENDO COM FÉ E ESPERANÇA
1.
PLANTANDO A SEMENTE.
Outra
metáfora usada por Salomão é a do plantio (11.6). Essa figura descreve a
atividade do agricultor. Ela ensina a arte de semear a vida. E isso requer
ação! É preciso plantar a semente, pois é na existência que geralmente colhemos
o que plantamos (Gl 6.7).
Muitas
vezes, a vida é dura, seca e arenosa para semear. Assim, a metáfora pode
significar uma trajetória de trabalho árduo e difícil diante dos grandes
obstáculos e desafios da existência humana. Nessa estrada, muitos até desistem
de semear e terminam vencidos pelas dificuldades intransponíveis que ela lhes
impõe.
2.
GERMINANDO A SEMENTE.
A
metáfora também nos ensina que, embora semeemos a terra, não podemos fazer a
semente germinar (Ec 11.6). Salomão observa a vida como um grande campo de
solos variáveis. Ao agricultor, pois, resta saber em qual valerá a pena semear,
pois a semente não germinará em qualquer terreno.
Muitos
fatores devem ser levados em conta na germinação da semente: a qualidade do
solo, o clima, etc. É urgente que o agricultor persevere nesse empreendimento,
mas que igualmente tenha fé e esperança de que a semente germinará. De nada
adianta observar o caos em que se encontra a sociedade e não tomar nenhuma
atitude. Façamos a nossa parte como agricultores do Reino de Deus: semear a
genuína Palavra de Deus no coração de toda a criatura humana (Lc 8.5-15) e
auxiliar o próximo necessitado (2Co 8-9).
IV.
VIVENDO COM RESPONSABILIDADE
1.
FAZENDO ESCOLHAS RESPONSÁVEIS.
Eclesiastes
11.9 é uma séria admoestação aos jovens. Eles são convidados a viver a vida,
mas devem se portar, em todas as ocasiões, como pessoas responsáveis e tementes
a Deus. Assim, reconhecerão o Pai Celeste como a sua satisfação maior.
2.
ASSUMINDO AS CONSEQUÊNCIAS.
Há
uma razão para vivermos de maneira alegre, mas ao mesmo tempo de forma
responsável e santa. Nossas ações trazem consequências. Tal como o sábio disse
no versículo 10. Viver a vida com intensidade não é agir de forma desregrada e
pecaminosa, mas experimentar o seu verdadeiro sentido: glorificar a Deus.
Portanto,
jovem, viva a vida com intensidade, mas não se esqueça: glorifique a Deus com o
seu testemunho, pois de tudo o Senhor nos pedirá conta. Vivendo assim, quando a
velhice chegar, não teremos o que lamentar.
CONCLUSÃO
O
capítulo 11 de Eclesiastes é um convite à ação. É uma resposta à mesmice. É um
convite a mergulharmos na fé e agir de acordo com a vontade de Deus, não
temendo as dificuldades que virão pela frente. É lançar-se para semear. É
alegrar-se com as maravilhas que o Senhor nos presenteou. Mas significa
igualmente afastar-se do pecado e da iniquidade, pois, no final, teremos de dar
conta de todos os nossos atos perante Deus.
OBJETIVOS
DA LIÇÃO
1)
Saber como viver uma vida com propósito
•
Tomando atitudes e evitando a passividade.
2)
Decidir viver uma vida dinâmica com fé e esperança
•
Como? Semeando sem se queixar da vida.
3)
Viver a vida com responsabilidade
•
Escolhas responsáveis e assumindo as consequências.Por: Ailton da Silva - Ano V
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
A ilusória prosperidade do ímpio. Plano de aula
“Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo
sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que
sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura
como ao que teme o juramento” (Ec 9.2).
VERDADE PRÁTICA
Embora
debaixo do sol o fim para justos e injustos pareça o mesmo, as Escrituras
deixam claro que, na eternidade, os seus destinos serão bem diferentes.
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Ec 9.1-6
1 - Deveras revolvi todas essas coisas no meu
coração, para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e as
suas obras estão nas mãos de Deus, e também que o homem não conhece nem o amor
nem o ódio; tudo passa perante a sua face.
2 - Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo
sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que
sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura
como ao que teme o juramento.
3 - Este é o mal que há entre tudo quanto se faz
debaixo do sol: que a todos sucede o mesmo; que também o coração dos filhos dos
homens está cheio de maldade; que há desvarios no seu coração, na sua vida, e
que depois se vão aos mortos.
4 - Ora, para o que acompanha com todos os vivos
há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto).
5 - Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas
os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, mas
a sua memória ficou entregue ao esquecimento.
6 - Até o seu amor, o seu ódio e a sua inveja já
pereceram e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz
debaixo do sol.
PROPOSTA
•
Por que os justos sofrem e os ímpios prosperam?
•
Mundo: campo de batalha ou palco de diversão;
•
A espiritualidade não pode ser medida pelas posses;
•
Morte: a sentença já foi decretada para todos;
•
Os que estão na eternidade estão em outra dimensão;
•
Vida: sujeita às catástrofes e vicissitudes sociais;
•
Calamidades: assusta, amargura, mas não deprime;
•
Relativização do absoluto, busca de verdades
próprias;
•
Sociedade relativista e vazia de idealismos.
INTRODUÇÃO
A
aparente prosperidade dos maus é um tema recorrente em Eclesiastes. Nos Salmos ,
Davi aborda essa questão fazendo a seguinte pergunta: Por que os justos sofrem
e os ímpios prosperam? (Sl 73). Nesse mesmo tom, Salomão observa que, debaixo
do sol, os injustos parecem levar vantagem sobre os justos, mesmo que seja, por
alguns momentos, nesta esfera temporal, momentânea, em um ambiente
escorregadio, sem proteção e certezas. Neste cenário o ímpio não consegue
entender verdades que somente crentes são capazes, tais como: “tenho por certo
que as aflições deste tempo presente” não podem ser comparadas com a glória do
porvir. Prova viva de que o importante é passar pelas situações adversas
sabendo e crendo que existe um Deus poderoso e imanente que nos assiste. Este é
o diferencial entre o justo e o ímpio.
Mas
quando ambos são nivelados por Deus, na arena da vida, constata-se que os
justos e os injustos terão o mesmo fim. Mas como o sábio de Eclesiastes,
concluímos que a justiça é melhor que a injustiça. É preferível ser sábio do
que agir como um tolo, pois seremos medidos pelos padrões de Deus, não pelas
circunstâncias da vida.
I. OS
PARADOXOS DA VIDA
1.
OS JUSTOS SOFREM INJUSTIÇA.
Diferentemente
dos perversos que parecem estar sempre seguros e cada vez mais prósperos (Sl
73.12), o sofrimento foi uma das mais duras realidades experimentadas por Asafe
(Sl 73.14), que lutou contra a inveja, dúvida e a provável falta de fé. De
igual modo, Salomão lutou contra esse pessimismo ao contemplar o paradoxo da
vida na hora da morte. Os perversos tinham uma cerimônia fúnebre digna de
honra, mas “os que fizeram bem e saíam do lugar santo foram esquecidos na
cidade” (Ec 8.10).
O
pastor norte-americano, A. W. Tozer, costumava dizer que o mundo está mais para
o campo de batalha que para o palco de diversão. Em outras palavras, os justos
sofrem na arena da vida (Sl 73; Fp 1.29). Logo, o crente fiel deve estar
consciente de que os revezes não significam que ele esteja sob julgamento
divino ou que a sua fé seja fraca, mas que se encontra em constante
aperfeiçoamento espiritual (2Co 2.4; Cl 1.24; 2Tm 1.8).
2.
OS MAUS PROSPERAM.
Enquanto
os justos padeciam, Davi e Salomão constataram a prosperidade dos ímpios (Sl
73.1-3; Ec 7.15). Aqui, aprendemos que a espiritualidade de uma pessoa não pode
ser medida pelo que ela possui, e sim pelo o que ela é. Ser próspero não
significa “ter”, mas “ser”.
A
régua da eternidade nos medirá tomando como critério a fidelidade a Deus, e não
a prosperidade dos homens. A prosperidade bíblica vem como resultado de um
relacionamento sadio com Deus (Sl 73.17,27,28) e independe de alguém ter posses
ou não. Os ímpios têm posses, mas a verdadeira prosperidade só é possível
encontrar em Cristo.
II. A
REALIDADE DO PRESENTE E A INCERTEZA DO FUTURO
Uma
chave importantíssima para entendermos a mensagem de Eclesiastes encontra-se na
expressão: “Esta é a tua porção nesta vida debaixo do sol” (2.10; 3.22;
5.17-19; 9.9). É debaixo do sol que expressamos a nossa existência e
constatamos a nossa finitude! É no dia a dia da vida que percebemos a verdade
implacável da morte, tanto para quem serve a Cristo quanto para quem não o
serve!
A
sentença já foi decretada e é a mesma para todos (Hb 9.27; Ec 9.3) e da mesma
forma é temida, pois ninguém escapará dela, “sejam ricos ou
pobres, doutos ou indoutos, homens ou mulheres, fiéis ou infiéis”. Com a realidade da morte o futuro
parece incerto (Ec 1.1-11). O apóstolo Paulo, porém, diz que se a nossa
esperança se limitar apenas a esta vida somos os mais infelizes dos homens (1Co
15.19). Em Cristo, temos a vida eterna.
Salomão
escreveu Eclesiastes sob uma análise puramente existencial. Quem está do lado
de lá da eternidade não participa do lado de cá da existência. Neste aspecto,
“os mortos não sabem coisa nenhuma” (Ec 9.5). Isto não se dá porque eles estão
inconscientes, mas porque pertencem a outra dimensão (Ap 6.9; 2Co 5.8), onde
nem mesmo o sol é necessário (Ap 22.5).
Em
vez de negar a imortalidade da alma humana, o Eclesiastes apenas descreve a
nossa trajetória nesta vida. É o Novo Testamento que lançará mais luz sobre a
imortalidade de nossa alma na eternidade (Lc 16.19-31; 2Co 5.8; Fl 1.23; Ap
6.9).
III. A
IMPREVISIBILIDADE DA VIDA
1.
AS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA.
Nenhum
outro texto descreve tão bem a imprevisibilidade da vida como o de Eclesiastes
9.11,12. Catástrofes naturais e vicissitudes sociais ocorrem em países
habitados quer por pecadores, quer por crentes piedosos, pois ambos habitam em
um mundo decaído. Mas em todas as circunstâncias, o Senhor se faz presente (Sl
46.1; 91.15).
2.
APROVEITANDO A VIDA.
Cientes
de que teremos dissabores na vida, o que podemos fazer a respeito? Mergulhar em
um sombrio pessimismo, ou tornar-se indiferente aos problemas? É bem verdade
que muitos se deprimem quando a calamidade chega. Ela assusta, amargura-nos.
Faz com que nos isolemos. Mas o rei Salomão sabia que a vida “debaixo do sol”
não era fácil nem justa. Ele não negou esse fato e muito menos fugiu da sua
realidade.
Contrariamente,
o Pregador incentivou-nos a viver, em meio à imprevisibilidade da vida, aquilo
que nos foi dado como porção (Ec 9.7,9). Em Cristo, somos chamados a viver a
verdadeira vida, conscientes de sua finitude terrena, mas esperançosos quanto a
sua eternidade celeste (1Co 15.19).
IV.
VIVENDO POR UM IDEAL
Eclesiastes
9.14,15 narra a história de um povo que se esqueceu de um sábio idealista por
ele ser pobre. Tal fato denota uma cultura onde os ideais não mais existem.
Como é atual a leitura do Eclesiastes! A cultura contemporânea também perdeu os
seus ideais.
Lembremo-nos
de que uma das marcas de nossos dias é a relativização do absoluto, e cada
pessoa vai buscar uma verdade para si mesma. Isso tende a tornar as pessoas
mais individualistas e narcisistas, preocupadas apenas consigo mesmas e
tremendamente desinteressadas pelo próximo.
2.
VIVENDO POR UM IDEAL.
Mesmo
sabendo que as boas ações nem sempre serão reconhecidas, Salomão acredita que
devemos ter um ideal elevado e firmado em Deus (Ec 9.16-18).
Vivendo
em uma sociedade relativista e vazia de idealismo, não há garantia de qualquer
reconhecimento pelo fato de crermos e vivermos os valores morais e espirituais
prescritos pela Bíblia. Contudo, vale a pena viver por um ideal. O cristão
maduro sabe das causas pelas quais devemos lutar (At 20.24; Ef 3.14; 2Tm 4.7).
CONCLUSÃO
A
vida “debaixo do sol” mostra-se como ela realmente é. Às vezes parece sem
sentido e, em muitas outras, cheia de paradoxos. Mas a vida precisa ser vivida.
Salomão não apenas observou essa dura realidade, mas também a experimentou.
Para
não cairmos num pessimismo impiedoso e, tampouco, num indiferentismo frio,
devemos viver a vida a partir da perspectiva da eternidade. Então tomaremos a
consciência de que, na vida terrena, há ideais dignos pelos quais devemos
lutar. Assim, evitaremos as armadilhas do pessimismo. Vivamos, pois, a nossa
vida de maneira a glorificar o Pai Celeste.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
1) Avaliar os paradoxos da vida
•
Os
justos sofrem injustiças e os maus prosperam.
2) Conscientizar-se da imprevisibilidade da vida
•
Somos
conscientes da finitude da vida terrena.
3) Viver por um ideal legítimo
•
Sabemos
por quais causas lutar.
REFERÊNCIAS
Bíblia
de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003.
Bíblia de Estudo Temas em Concordância. Nova Versão
Internacional (NVI). Rio de Janeiro. Editora Central Gospel, 2008.
Bíblia
Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do
Brasil, 2000.
Bíblia
Sagrada – Harpa Cristã. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de
Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2003.
Por: Ailton da Silva - Ano V