“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8).
VERDADE
PRÁTICA
Deus deseja habitar entre nós, para
que Ele seja o nosso Deus e para que nós sejamos o seu povo.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE – Êx 25.1-9.
1 - ENTÃO falou o Senhor a Moisés, dizendo:
2 - Fala aos filhos de Israel, que me tragam uma oferta alçada; de
todo o homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha
oferta alçada.
3 - E esta é a oferta alçada que tomareis deles: ouro, e prata, e cobre,
4 - E azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos de cabras,
5 - E peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de teixugos, e madeira
de cetim,
6 - Azeite para a luz, e especiarias para o óleo da unção, e especiarias
para o incenso,
7 - Pedras sardônicas, e pedras de engaste para o éfode e para o
peitoral.
8 - E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.
9 - Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e
para modelo de todos os seus vasos, assim mesmo o fareis.
PROPOSTA
DA LIÇÃO
•
Tabernáculo: lugar de adoração a Deus no deserto;
•
Foi construído pelo povo com “recursos próprios”;
•
O Tabernáculo não foi uma invenção humana;
•
Possuía apenas uma porta de entrada (único caminho);
•
Altar dos holocaustos: caixa de cetim coberta de
bronze;
•
Pia de bronze: mãos e pés limpos (trabalho honesto);
•
Castiçal de ouro: apontava para Jesus (luz do
mundo);
•
Pães da proposição: apontavam para Jesus (pão da
vida);
•
Santo dos Santos: acesso apenas ao sumo sacerdote.
INTRODUÇÃO
Deus queria habitar no meio de
Israel, entre eles, para estreitar a comunhão com seu povo. Tal como houvera
sido no passado com os patriarcas anteriores, Abrão, Isaque, Jacó e José, que
ouviram, sacrificaram (Gn 8.20; Gn 12.7; 26.25; 35.1,2) ou estiveram a disposição de Deus
para o cumprimento de seu plano.
Por isto, Deus ordenou a Moisés que,
juntamente com o todo o povo que de bom grado ofertariam, construísse um lugar
separado para adoração. Trata-se do “Tabernáculo do Senhor”, um santuário móvel
que acompanhou os hebreus durante sua longa peregrinação pelo deserto.
“O Tabernáculo foi, durante os anos de peregrinação pelo deserto, o
lugar de encontro de Deus com o seu povo”, local de revelação, de adoração e principalmente
de reverência por parte do povo.
Tabernáculo
(morada, habitação ou casa), serviu como sombra, figura das coisas celestiais.
Era composto por três partes: o Pátio; o Santo Lugar e o Santo dos Santos. Era
portátil e desmontado sempre que os hebreus de deslocavam. A montagem era feita
de dentro para fora, ou seja, do Santo dos Santos para o Pátio, para simbolizar
a forma como Deus opera na vida do homem, a partir do seu interior para o
exterior. A dura tarefa de montar e desmontar cabia aos levitas, os únicos
autorizados (Ex 3. 6-8).
A
porta de entrada, na montagem, sempre ficava virada para o oriente. As tribos
ficavam dispostas ao redor, sendo 3 tribos à frente, 3 ao lado direito, 3 à
esquerda e 3 na retaguarda. O Tabernáculo no meio indicava que Deus deseja
sempre estar no centro.
Deus entregou a Moisés o
modelo do Tabernáculo e da mesma forma como a montagem se dava de dentro para
fora, as orientações também assim o foram, pois Deus primeiramente deu as
coordenadas para construção da arca, até chegar ao pátio. As ofertas vieram do
povo.
O Tabernáculo serviu de elo
entre Deus e o homem, que se utilizava deste espaço para oferecer sua adoração
e prestar seu culto. Servia para materializar a relação de intimidade dos
hebreus com Deus.
I. AS INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO
DO TABERNÁCULO
1. O PROPÓSITO DIVINO.
Depois da entrega da lei, Deus
ordenou que o seu povo edificasse um lugar de adoração. “E me
farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles”(Ex 25:8). O objetivo divino era aumentar e
fortalecer os laços de comunhão com o seu povo Israel, que Ele libertara do
poder de Faraó no Egito.
O Tabernáculo era conhecido também por outros nomes; “tenda, tenda da
congregação, santuário ou tabernáculo do testemunho". Mesmo não podendo conter
toda a glória e presença de Deus, o tabernáculo tinha por propósito lembrar ao
povo do grande privilegio de ter o Senhor Deus entre eles, além de ser o lugar
onde presenciariam visivelmente a manifestação divina. Aquele “templo móvel” se
tornou o “centro da vida religiosa, moral e social”. Assim o homem conheceria o
Senhor de forma pessoal
e íntima (Jo 14.21,23).
2. AS OFERTAS.
O Tabernáculo seria construído pelo
povo de Deus, com os recursos que receberam pela providência divina ao saírem
do Egito (Êx 3.21,22; 12.35,36),ou pelo menos com o que sobrou, pois
provavelmente boa parte havia sido destinado a confecção do bezerro de ouro.
Para a construção do Tabernáculo os israelitas ofertaram voluntariamente e com
alegria.
a) Materiais
utilizados para construção do Tabernáculo
- Ouro que representava a divindade, glória. Mesmo encarnado, Jesus era Rei (Jo 12.41). Foi o material mais precioso utilizado no Tabernáculo. Serviu para recobrir a mesa dos pães, o altar do incenso, a arca e algumas colunas que sustentavam as cortinas de entrada. O candelabro, o propiciatório e seus os dois querubins eram de ouro maciço.
- Prata, o preço do resgate (Mc 10.45). Material usado nos ganchos que sustentavam as cortinas;
- Bronze/Cobre, que representava o juízo e julgamento divino. O Caráter de Deus, revelado em Cristo (2 Co 5.21). As colunas do pátio e suas bases, bem como o altar para o holocausto eram revestidos deste material. A pia e os cravos que sustentavam a cerca de linho era de cobre maciço;
- Fios de tecidos azul, branco, carmesim e purpura (2 Co 5.1);
- Pelo de cabra, a oferta pela maldição do pecado (Hb 11.37; 2 Co 5.21);
- Pele de carneiro tingido de vermelho, simbolizando o sacrifício substituto (Hb 2.17);
- Pele de texugo, evidenciando a aparência sem atrativo (Is 53.2);
- Madeira de acácia, símbolo da humanidade incorruptível de Jesus (Hb 4.15). A madeira revestida de ouro, representava a divindade de Jesus e sua dupla natureza, 100% homem e 100% Deus. Quando revestida de cobre/bronze mostrava o julgamento de Deus, juízo divino lançado sobre Jesus. Este tipo de árvore crescia no deserto, fazendo-nos pensar na citação do profeta Isaías: “raiz duma terra seca" (Is 53:2).
- Azeite para a luz para manter a iluminação no lugar Santo, pois não havia janelas neste local. O azeite era extraído do fruto da oliveira que era esmagado, moído, assim como Jesus foi no Getsmâne;
- Especiarias para o incenso, a fragrância e aroma doce e suave.
- O azul apontava para a divindade de Jesus e para o céu, de onde Ele veio e para onde retornou (Jo 3.13), conforme mostrado pelo evangelista João;
- O carmesim representava o sacrifício do substituto. O evangelista Marcos mostrou Jesus como o servo sofredor;
- A púrpura representava a realeza. Mateus citou Jesus como o “Filho de Davi”, o Rei dos reis, como uma prova de sua descendência real;
- O branco representava a pureza e santidade de Deus, conforme escrito por Lucas, que mostrou Jesus como o Filho do Homem, o homem perfeito, de caráter justo, ilustre e nobre.
- O branco (Santo, Perfeito) + o azul (o que veio do céu) + carmesim (Jesus se vestiu desta cor quando se doou em seu sacrifício) = púrpura (realeza de Jesus quando subiu ao céu).
O Tabernáculo não foi uma invenção
humana, não foi obra de grandes engenheiros ou arquitetos. Podemos ver que a
partir de Êxodo 25, o próprio Deus instrui a Moisés quanto à planta e os
objetos do templo móvel.
Moisés obedeceu a todas as
instruções, pois todo o Tabernáculo apontava para o sacrifício de Cristo na
cruz do Calvário. Simbolizava o plano perfeito de Deus para a redenção da
humanidade (Hb 9.8-11).
II. O PÁTIO DO TABERNÁCULO
1. O PÁTIO.
“Farás também o pátio do
Tabernáculo” (Êx 27.9). Os israelitas precisavam aprender a forma correta de se
chegar à presença de Deus e adorá-lo. O pátio tinha o formato retangular, e
indicava que, na adoração a Deus, deve haver separação, santidade.
Era uma área aberta e descoberta,
com acesso restrito, pois para alguns hebreus e estrangeiros não eram permitida
a entrada (Dt 23.1-8). Todo o Tabernáculo era cercado por uma cerca de linho,
que representava a justiça de Deus que mantinha o homem afastado. Esta cerca
separava o tabernáculo do restante do arraial, tal como o homem estava separado
de Deus. Por cima da cerca podia se ver somente o teto da tenda.
A entrada seria somente pela porta
única, que apontava para um caminho, uma direção. Isso prefigura Jesus Cristo,
que disse: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á” (Jo 10.9).
Jesus é o caminho que nos conduz a Deus (Jo 14.6). Esta porta era armada para o
lado do oriente e nela havia uma cortina, que dava as boas vindas para os
hebreus. Representava o acesso a Deus. Era de quatro cores, azul (veio do céu),
carmesim (sacrifício de sangue), purpura (realeza de Jesus) e branco (santidade
de Jesus).
2. O ALTAR DOS HOLOCAUSTOS.
“Farás também o altar de
madeira de cetim” (Êx 27.1). Ao entrar no pátio, o israelita tinha a sua
frente o altar do holocausto. Era o maior e primeiro objeto que era visto
quando se entrava pela porta. Local de troca, onde o animal era sacrificado em
lugar do pecador.
Era uma caixa de madeira de cetim
coberta de bronze. Junto a esse altar o transgressor da lei encontrava-se com o
sacerdote para oferecer sacrifícios a Deus a fim de expiar seus pecados e obter
o perdão.
O altar dos holocaustos tipificava
Cristo, o nosso sacrifício perfeito que morreu em nosso lugar (Ef 5.2; Gl
2.20). Sem um sacrifício expiador do pecado não há perdão de Deus (Lv 6.7; 2Co
5.21). A epístola aos Hebreus nos mostra que o sacrifício salvífico de Cristo
foi único, perfeito e completo para a nossa salvação (Hb 7.25; 10.12).
A pia de bronze (tipo de Cristo),
era a peça onde os sacerdotes e levitas lavavam os pés e mãos, se purificavam,
tanto para ministrarem os sacrifícios ou para se dirigirem ao lugar Santo (Êx.
30:18-21). Mãos e pés limpos representavam o serviço honesto e um viver e agir
íntegros (Ef 5.26,27; Hb 10.22). Precisamos nos achegar a Deus com um coração
puro e limpo.
Após
a passagem pela porta (Jesus) e o acesso ao altar do sacrifício somos então
dirigidos à pia, para sermos lavados, santificados.
Deus é santo e requer santidade do
seu povo. Deus não aprova o viver e o servir do impuro. O servo de Deus deve
ser “limpo de mãos e puro de coração” (Sl 24.4). Hoje somos lavados e
purificados pelo precioso sangue de Cristo que foi derramado por nós (1Jo 1.7).
III. O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS
1. O CASTIÇAL DE OURO (ÊX 25.31-40).
O
lugar santo era o local de serviço onde somente os sacerdotes podiam entrar,
nem mesmo os levitas era permitida a entrada. Era fechado por tábuas de acácia
revestidas de ouro, que representavam a redenção de Cristo e sua natureza
humana e divina incorruptíveis. Todos os móveis e objetos eram de ouro ou
revestidos.
A
cobertura de toda a tenda era composta por quatro camadas. Quanto mais distante
ficava a cobertura do lugar santo dos santos a preciosidade dos materiais era
menor. Do ouro (pureza e glória) ao bronze/cobre (julgamento e juízo divino):
- A primeira era de linho com desenhos de querubins (Gn 13.24; Lv 11.44-45) entrelaçado por ganchos de ouro;
- A segunda era de pelo de cabras entrelaçadas por ganchos de bronze;
- A terceira era de pele de carneiros tingidas de vermelho, muito resistente, figura de Jesus que suportou todas as aflições e dores (1 Co 15.55-57; Ef 3.11-12)/
- A quarta camada era de pele de texugo, evidenciado a progressão do bonito e glorioso para o humano e sem atrativo, tal como Jesus que em sua natureza humana não cativou os judeus, não se via Nele os traços de um rei, mas em sua humildade, Ele nunca deixou de ser o Rei dos reis.
O castiçal, em Apocalipse, simboliza
a Igreja (Ap 1.12,13,20). As lâmpadas do castiçal ardiam continuamente e eram
abastecidas diariamente de azeite puro de oliveira (Êx 27.20,21) a fim de que
iluminassem todo o Lugar Santo. O azeite é um símbolo do Espírito Santo. Se quisermos
emanar a luz de Cristo para este mundo que se encontra em trevas, precisamos
ser cheios, constantemente, do Espírito Santo de Deus. “Enchei-vos do Espírito”
(Ef 5.18) é a recomendação bíblica.
2. OS PÃES DA PROPOSIÇÃO E O ALTAR
DO INCENSO (ÊX 25.30).
Havia uma mesa com doze pães e,
todos os sábados, esses eram consagrados, trocados e consumidos pelos
sacerdotes. Estes pães apontavam para Jesus, o Pão da vida (Jo 6.35), que se
deu como alimento. O grão de trigo jogado morreu e floresceu. Depois foi moído
e esmagado e a massa disforme foi colocada no forno (sepulcro) para saciar uma
multidão. Quem come deste pão não torna a ter fome (Jo 6.51). Representava
também a provisão de Deus aos hebreus no deserto.
Além dos pães, próximo ao Santo dos
Santos ficava o altar do incenso, um lugar destinado à oração e ao louvor a
Deus. Precisamos nos achegar ao Senhor diariamente com a nossa adoração e
nossas orações: “Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o
levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde” (Sl 141.2).
Neste altar os sacerdotes ofereciam
sacrifícios, mas não podia ser de animais, somente de incenso (que representa
as orações e louvor – Rm 8.27,34). Representava também o ministério de
intercessão de Jesus. Direcionava para o aceite do sacrifício por parte de
Deus. As brasas era trazidas do altar do holocausto, pois não se podia atear
fogo diretamente no altar do incenso. Era feito de madeira de acácia e
revestido de ouro. Este móvel parecia estar estreitamente ligado ao Lugar
santíssimo, muito mais do que os outros móveis do Lugar santo, pois “é descrito
como o Altar que está perante a face do Senhor” (Lv 4.18). Era como se não
existisse entre ele e arca o véu da separação.
3. O SANTO DOS SANTOS E A ARCA DA
ALIANÇA (ÊX 25.10-22).
O Santo dos Santos era um local
restrito, onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma única vez ao ano (Hb
9.7), no dia da expiação. Este lugar sem iluminação, pois o véu de separação
impedia a entrada da luz produzida pelo candelabro. Este véu foi rasgado, por
Deus de alto a baixo, no ato da consumação do sacrifício de Jesus, tal como era
costume dos judeus rasgarem suas vestes diante da morte de seus filhos.
A
arca da aliança era a única peça deste compartimento sagrado. Era uma caixa de
madeira forrada de ouro, que continha três objetos em seu interior:
- Um pote com uma porção do maná (Êx 16.32,33) para lembrarem que foram sustentados por Deus no deserto. O pão do céu que saciou uma multidão;
- A vara de Arão (Nm 17.10) que floresceu, representando Jesus que morreu, mas ressuscitou. Ele é a ressurreição e a vida;
- As segunda tábuas, representando Jesus que foi o único que cumpriu integralmente a lei.
O
propiciatório, a tampa da arca, era feita do mesmo material, se tornando uma
peça única. Representava a nossa reconciliação com Deus através de Jesus. Os
sacerdotes aspergiam o sangue do animal sacrificado, como sinal da restauração
da comunhão do homem com Deus.
Durante a peregrinação pelo deserto
os sacerdotes carregavam-na sobre os ombros. A arca simbolizava a presença de
Deus no meio do seu povo. Erroneamente os israelitas a utilizaram como uma
espécie de amuleto em suas ferrenhas batalhas contra os filisteus.
Em Hebreus 10.19,20, vemos a
gloriosa revelação profética entre o Santo dos Santos, o Senhor Jesus e o povo
salvo da atualidade. O termo “santuário”, no versículo 19, é literalmente, no
original, “santo dos santos”.
CONCLUSÃO
Os israelitas, mediante o
Tabernáculo, podiam aprender corretamente como achegar-se a Deus, adorá-lo,
servi-lo e viver para Ele em santidade. Assim deve fazer a igreja, conforme
Hebreus 10.21-23. O Senhor é Santo e sem santidade nosso louvor e adoração não
poderão agradá-lo.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
FORAM ALCANÇADOS?
1) Tabernáculo: Deus deu todas as instruções.
2) Pátio: local do
altar do holocausto e a pia de bronze;
3) Tabernáculo: local que Deus se manifestava ao povo.
REFERÊNCIAS
Bíblia
de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003.
Bíblia de Estudo Temas em Concordância. Nova Versão
Internacional (NVI). Rio de Janeiro. Editora Central Gospel, 2008.
Bíblia
Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do
Brasil, 2000.
Bíblia
Sagrada – Harpa Cristã. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de
Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2003.
LOURENÇO,
Luciano de Paula. Um lugar de adoração a
Deus no deserto. Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2014/02/aula-09-um-lugar-de-adoracao-deus-no.html.
Acesso em 26 de fevereiro de 2014