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sexta-feira, 31 de maio de 2024

quinta-feira, 30 de maio de 2024

O verdadeiro amigo que sempre está ao redor e fala no momento certo! "Não é hora de lutar, é hora de aceitar"

Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó e e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal (1.1)

 

Na terra de Uz vivia um homem chama­do Jó. 

Era homem íntegro

e justo; 

temia a Deus

e evitava fazer o mal. (BEM ESPIRITUAL)


o seu gado era de:

sete mil ovelhas, 

três mil camelos, 

quinhentas juntas de bois 

e quinhentas jumentas;

 eram também muitíssimos os servos a seu serviço,

 de maneira que este homem 

era maior do que todos os do oriente (BENS MATERIAIS)

 

O bem espiritual (temor e sinceridade) de Jó era superior ao material, por isso foi citado primeiro. Se os bens materiais fossem superiores, certamente não seria alvo do inimigo (1.8).

 

A irritação do inimigo foi porque Deus primeiramente testemunhou o bem espiritual. Os bens materiais foram lembrados pelo inimigo.

 

Logo após veio a enxurradas de más notícias para Jó, suas perdas materiais. Perdeu o material, mas preservou o espiritual. Jó se portou como uma verdadeira barragem segurando as águas (2.10).

 

Seus três amigos ficaram ao lado calados, como era a tradição (2.13), lamentando e esperando a reclamação. Os que ficam ao redor velando, “torciam” para que Jó estragasse sua situação.

 

Até que Jó abriu a sua boca (3.1), uma pequena brecha surgiu na barragem, foi o necessário para transbordar e quase perde tudo. Era previsível, a qualquer momento Jó desmoronaria (3.25)

 

“Os grandes incêndios 

começam com pequenas fagulhas”

 

Amigo 1:

Exaltou a experiência de Jó e realçou que o sofrimento era inerente ao pecador (4.7)

 

Amigo 2:

O legalista, para ele o sofrimento era fruto de pecado escondido, por isso Jó havia perdido seus filhos e bens (3.5)

 

Amigo 3:

Mandou Jó se arrepender, acusando-o de estar em pecado e que merecia muito mais pelo erro (11.6)

 

Amigo 4:

Se irritou com Jó e repreendeu os três anteriores. “Não podemos compreender o Todo-Poderoso, o Deus de grande poder. A sua justiça é infinita, e ele não persegue ninguém” (37.23 – NTLH)

 

Amigo 5:

O mais chegado que um irmão – falou com Jó a partir do capitulo 38:

  • Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
  • Onde estavas tu, quando eu fundava a terra?
  • Faze-mo saber, se tens inteligência.
  • Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes?
  • Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
  • Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre?
  • Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
  • Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
  • Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra?
  • Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
  • Onde está o caminho onde mora a luz?
  • E, quanto às trevas, onde está o seu lugar?
  • Ou entraste tu até aos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva?
  • Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra.
  • Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?

 

PORVENTURA O CONTENDER 

CONTRA O TODO-PODEROSO É SABEDORIA?

 

Diante de tudo isso, a única resposta possível foi:

 

BEM SEI EU QUE TUDO PODES,

E QUE NENHUM DOS TEUS PROPÓSITOS 

PODE SER IMPEDIDO. 

QUEM É ESTE, QUE SEM CONHECIMENTO 

ENCOBRE O CONSELHO?

POR ISSO RELATEI O QUE NÃO ENTENDIA 

COISAS QUE PARA MIM ERAM INESCRUTÁVEIS,

E QUE EU NÃO ENTENDIA.

 
Traduzindo: 

Jó(s), “calem-se”, 

vocês não são nada! 

“não é hora de lutar, é hora de aceitar”

 

Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)

sexta-feira, 24 de maio de 2024

Ilustração: o pedido e a volta do filho pródigo

Um filho não se dava bem com o seu pai, achava ruim ficar ali na mesma casa e brigavam muito. Considerava seu pai um chato, ultrapassado, com ideias antigas. Então resolveu ganhar o mundo.

 

Morava no interior, em uma fazenda onde passava uma estrada de ferro. Então resolveu fazer sua trouxa, colocou suas roupas e ficou na beira da estrada. Quando o trem de carga passou entrou num vagão e foi embora sem se despedir de seu pai e foi vendo a casa onde morava ficando cada vez mais longe. Havia dito que nunca mais voltaria.

 

Foi de cidade em cidade, de centro em centro e somente encontrou tristeza, dor e lágrimas. Aprendeu a fumar e se envolveu com drogas e bebidas alcoólicas, mergulhou em um abismo cada vez maior. Realizou pequenos furtos, vivia sempre fugindo, correndo, com medo, sempre no escuro, nas trevas. De dia dormia e à noite saia. Sua vida era andar na escuridão.


E assim foi vivendo até que se cansou e caindo em si, se lembrou da casa de seu pai e sentiu vontade de largar aquela vida para voltar: “Mas, meu pai não vai querer me receber, vai me desprezar, é um homem duro, mesmo assim vou escrever uma carta”.

 

Escreveu a carta e enviou:

"Pai, minha vida está destruída, 

depois que saí da fazenda vivo em um inferno. 

Reconheço que estou de mal a pior. Só existe uma saída: 

voltar para a tua casa se o SENHOR me receber 

Não sabia que era feliz, 

mas agora sei que sou infeliz longe da tua casa. 

Se o senhor pudesse me receber 

eu seria a pessoa mais feliz do mundo. 

Pai, não tenho coragem de ir até aí, mas te peço uma coisa: 

vou pegar aquele trem novamente 

e se o senhor quiser me receber de volta 

coloca um lenço ou um lençol branco amarrado naquela árvore em frente de casa.

De dentro do trem entenderei como um sinal 

de que o senhor quer que eu volte para a tua casa, 

mas se não quiser, não coloque nada.

 

Enviou a carta e esperou uns dias. Então juntou todas as suas coisas, estava imundo, sujo, barbudo, unhas compridas, magro, doente e fraco. No caminho vinha pensando qual seria sua reação quando não visse o lenço ou lençol branco naquela árvore.

 

E quando o trem passava pela fazenda de seu pai ele avistou uma árvore com um grande lençol branco amarrado e depois outra árvore que também estava envolvida com um grande lençol e foi avistando todas as outras árvores com lençóis.

 

E o filho chorava a cada árvore que avistava envolta em lençol branco. Avistou a casa também envolta no lençol e ao lado estava o pai esperando. O filho saltou do trem e abraçou o seu pai com alegria. E chorava dizendo: “Pai, me perdoa”.

 

E o pai não precisava dizer mais nada porque todos aqueles lençóis brancos já haviam falado tudo.

Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)

quinta-feira, 23 de maio de 2024

sexta-feira, 17 de maio de 2024

Jacó, o enviado para se tornar canal de bênção

a) A ordem para o retorno

Isaque ordenou que Jacó voltasse para o local onde sua mãe havia sido escolhida, a dedo, pelo servo de Abraão. A intenção era: assim como sua mãe foi encontrada você provavelmente encontrará entre o remanescente uma do mesmo nível de Rebeca, por isso ordenou que procurasse diretamente ao seu tio Labão.

 

Isso era para que não tivesse contato com as filhas de Canaã. Novamente, Abraão deixava claro que havia sido tirado do meio de sua parentela para peregrinar até a terra preparada por Deus, porém a continuidade de sua semente ainda envolveria outros de sua terra de origem. Aconteceu com Rebeca e estava prestes a acontecer com Raquel e Léia.

 

b) O socorro para os ímpios:

Raquel e Léia eram estéreis (Gn 29.31) e precisavam de socorro, por isso Deus enviou Jacó para que fossem abençoadas.

 

c) Outra separação:

Os habitantes daquelas terras talvez se perguntavam: “não existem filhas entre os filhos de Canaã para que os filhos de Abraão tomem por esposas? Sempre terão que escolher entre nós? Já foi Rebeca e agora outra”? Mal sabiam que seriam outras quatro e não apenas uma como da última vez

 

Jacó teve que sofrer, primeiro com a separação de Esaú, depois com todo o trabalho que teve para conseguir sua esposa amada, Raquel e por fim com as incertezas durante o reencontro com seu irmão após longos anos de separação.

 

d) A festa do casamento e o principio das dores. O silêncio da noiva e a troca de bênçãos:

Jacó estava esperando uma esposa e recebeu a irmã. Não estava preparado para essa troca, foi enganado. Pode ser que naquela noite sua confiança foi toda depositada em seu sogro e no seu esforço, por isso tenha se decepcionado ao se deparar com a troca de bênçãos.

 

A história se repetia, tal como acontecera anos antes com Isaque, que foi enganado mesmo reconhecendo a voz de Jacó (Gn 27.22) e então Lia, temendo ser reconhecida pela voz, esteve em silêncio durante aquele momento para enganar seu marido. Se tivesse conversado, fatalmente se denunciaria. Quem não é visto não é notado, quem não é ouvido não é reconhecido.

 

Que decepção ver seus sonhos e planos caírem por terra! Sentiu na pele a dor do engano, pois o seu tio poderia lhe ter contado sobre o costume, mas Labão viu a possibilidade de tirar proveito daquele jovem trabalhador. O amor por Raquel encorajou-o para mais sete anos de trabalho.

 

Jacó deve ter se lembrado do rosto decepcionado de Esaú quando soube que não era mais detentor das bênçãos da primogenitura e, agora, estava diante da mesma situação e deveria enfrentá-la. Porém, existia um grande diferencial, e, esperto, percebeu que não deveria agir como seu irmão, já que não poderia ameaçar seu tio de morte e fugir.

 

e) O socorro de Deus e o retorno para o concerto

Sara, Rebeca e Raquel, tão importantes no plano de Deus, mesmo enfrentando essas dificuldades, tinham conhecimento da promessa de descendência para Abraão, Isaque e Jacó, portanto, aguardavam a intervenção divina. Essas mulheres viveram ao lado dos patriarcas, presenciando milagres e sinais que comprovavam que algo de extraordinário estava reservado para a família.

 

Porém, a bênção maior estava por acontecer em sua vida: a gravidez, tão desejada, seria especial, porque o seu filho mudaria a vida de toda a família. A vergonha e humilhação ficariam no esquecimento.

 

O nascimento de José, filho de Leia, fez parte do cumprimento dos planos de Deus, pois logo nasceu no coração de Jacó o desejo de voltar para as terras de sua família. Esse foi um sentimento especial que somente seu filho preferido, da mulher que sempre amou, poderia proporcionar-lhe (Gn 31.3).

 

Conclusão:

Não importam onde estejam, sempre os olhos de Deus estarão atentos aos necessitados. Ele enviou Jacó para que se tornar canal de benção para uma família, em especial, duas mulheres e através delas a espinha dorsal da nação de Israel teve origem.

Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)

Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)

sexta-feira, 10 de maio de 2024

José, um dos maiores compositores da história. Titulo de sua composição: "Eis me aqui, para o quer e vier - Gn 37.13"

EU APRENDI A GANHAR, PERDENDO

Perdi o direito de passar parte da minha juventude com meu pai e família. Perdi muitos momentos, muitos ensinamentos, não vi o plano de Deus se cumprindo aos poucos na família, não vi o crescimento dos meus irmãos, casamento, nascimento de seus filhos e não vi o crescimento dos filhos de Abraão. Mas foi bom amanhecer todos os dias e ver o sol nascer, mesmo vendo perdas a cada dia.

 

APRENDI A SUBIR, DESCENDO

Aprendi disciplina e a me portar como homem enquanto caminhava como escravo. Aprendi e absorvi a cultura egípcia servindo como empregado, observando o meu entorno. Aprendi a esperar e a confiar em Deus enquanto estive na prisão. Aprendi a seguir em frente sem olhar para o atrás ficou enquanto estive governando o Egito.

 

DOEU, DOEU, MAS EU CRESCI

Todas as manhãs senti a solidão e tristeza por não receber visitas, por não ser lembrado por ninguém.

 

E CRESCI, DIMINUINDO

O trono me foi confiado no momento em que dei os meus primeiros passos em direção aos meus irmãos para vê-los trabalhando (Gn 37.13), a mando de meu pai. A confirmação aconteceu quando estive caminhando no deserto como escravo, enquanto estive servindo no palácio como empregado e principalmente, nas escuras e frias prisões, enquanto era um a mais entre os vários prisioneiros do sistema egpício. Enfim fui preparado para o momento da bonança.

 

Vi meus irmãos na lona e eu no trono, com poder para me vingar (poderia ter repetido aquele costumeiro dito: “quem me fez mal, vai comer nas minhas mãos” – mas não tive coragem). Naquele momento, mostrei que havia crescido, bateu o desejo da vingança, mas me recolhi e fui orar e como homem de Deus  tive a certeza que dentro do meu peito batia forte um coração.

 

APARECI, DESAPARECENDO

Estive solitário na prisão egípcia, privado da liberdade e lembrado por ninguém (humanos). Meu pai e irmãos me julgavam morto (Ex 42.13 – parte final e 42.36-38) e quem poderia ter sido grato, me ignorou, mas quando não tinha mais esperança eu vi LUZ em meio as minhas trevas.

 

E assim

O PODER DE DEUS, 

NA MINHA FRAQUEZA, 

SE APERFEIÇOU .

Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)

quarta-feira, 8 de maio de 2024

A lógica de Deus


Mt 20.16

O último é o primeiro


Lc 22.26

O maior é o menor

 

I Co 1.27

O louco é sábio


Jl 3.10

O fraco é forte

 

Mt 5.4

O que chora é feliz

 

Hb 11.1

O invisível é visível

 

Mt 5.10

O perseguido é abençoado

 

I Sm 16.7

O rejeitado é amado

 

At 20.35

Dar é melhor que receber

 

Jo 20.29

Primeiro crer, depois ver

 

Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)

domingo, 5 de maio de 2024