5) A ORIGEM DO PECADO
Deus não
é o autor do pecado (Jó 34.10, Tg 1.13; Sl 5.4, Zc 8.17, Lc 16.15). O pecado se
originou no mundo angelical, quando legiões de anjos se apartaram de Deus,
liderados por Lúcifer (Jo 8.44, I Jo 3.8, Jd 1.6). E na raça humana o pecado
teve inicio com Adão e Eva no Éden.
6) CONSEQUÊNCIAS DO PECADO
- Depravação total da raça humana: o contágio do pecado espalhou-se imediatamente pelo homem todo, contaminando todos os poderes e faculdades de seu corpo e alma (Gn 6.5, Sl 14.3, Rm 7.18);
- Quebra da comunhão plena com Deus: o homem foi expulso do paraíso, pois este representava o lugar de comunhão e símbolo da vida mais completa e feliz. Foi-lhe também vedado o acesso à árvore da vida, porque esta era o símbolo da vida eterna (Gn 3.22-24, Is 59.1,2);
- Sofrimento: o pecado produziu distúrbios em todos os aspectos da vida do homem, tanto na vida física, que ficou sujeita a fraquezas, doenças, quanto na vida mental, que ficou sujeita à perturbações angustiantes. A alma do homem se tornou um campo de batalha de pensamentos, paixões e desejos conflitantes (Gn 3.8-10, 16-19);
- Morte física: após o pecado, o homem foi condenado a retornar ao pó do qual fora formado (Gn 3.19, Rm 6.23);
- Morte espiritual: com o afastamento do Criador, o homem perdeu a retidão original e rompeu com a verdadeira fonte de vida, obtendo como resultado a condição de morte espiritual (Ef 2.1, 5, 12, 4.18);
- Morte eterna: esta é a consumação da vida espiritual, a morte eterna, o destino eterno reservado a todo aquele que passa pela morte física, que não se arrependeu de seus pecados. O tormento é real, consciente e eterno (Lc 16.23, 24, Ap 14.11, 20.10, 13-15).
7) COMO O PECADO CHEGOU ATÉ NÓS?
Os anjos, seres angélicas criados por Deus sem pecado (Ez 28.11-19), se rebelaram contra o Criador (II Pe 2.4; Jd 1.6) e a terça parte foi arrastada pelo Maligno (Ap 12.3-4). Este mal percorreu um longo caminho até atingir a maior criação de Deus na Terra, que havia sido avaliado como boa (Gn 1.31).
O homem
foi criado sem pecado (Gn 1.26-28;31), um ser moral, com capacidade para
discernir entre o bem e o mal. Somos livres para decidir sobre nossa vida (Ec
11.9), mas temos que ter ciências que daremos conta de todas as nossas
decisões.
Fonte: Apostila Curso Básico de Teologia do SETEM – Seminário
Teológico Manancial. Elaboração: Pb. Ailton da Silva
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