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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Dinâmica: Mornidão espiritual

MATERIAL:
3 caldeirões, ou panela ou copos
1 cenoura cortada em três pedaços

OBJETIVO:
Mostrar que a mornidão espiritual atrapalha a nossa comunhão com Deus e que não podemos nos conformar com esta situação.

PROCEDIMENTO:
Encha os recipientes da seguinte forma:
1º com água gelada
2º com água morna
3º com água fervendo
Sugestão: os dois primeiros recipientes deverão estar juntos (tipo em uma mesa), no caso do terceiro simule que ele esteja sobre um fogão ligado.

Coloque um pedaço da cenoura no primeiro recipiente, outro no segundo e outro no terceiro.

DESENVOLVIMENTO:
Cenoura:
a) o 1º pedaço foi colocado na água fria, e isto não alterou a sua situação, pois estava crua e continuará assim por muito tempo. esta é a situação do homem de coração duro, que mesmo mergulhado na água viva, não deixa Deus fazer a obra, não amolece o coração que é duro por dentro e por fora;

b) o 2º pedaço foi colocado na água morna, que estava até quente no começo, poderia até atingir o seu objetivo que era o cozimento da cenoura, porém com o passar do tempo a água esfriará e a tendência é que a cenoura continue crua, ou pior, que estrague, já que água morna pode ter este efeito. Isto representa a situação do homem que conhece a Deus, mas que os cuidados deste mundo ou as dificuldades e interesses minaram as suas forças. O coração deste homem, assim como a cenoura, era duro por dentro e por fora, a água morna quase amoleceu, deixou meio a meio, agora está servindo a dois senhores, com um pé no mundo e outro na igreja;

c) o terceiro pedaço foi colocado na água fervente que cozinhará a cenoura. Neste caso amolecerá por dentro e por fora, assim como Deus faz com o homem, trabalha no interior e no exterior.

Caso haja tempo, durante a aula, esta experiência poderá ser feita também com ovos e pó de café.

Coloque um ovo em cada copo, como fez com a cenoura.
a) coloque o 1º ovo na água fria que continuará do mesmo jeito, duro por fora (casca) e mole por dentro. Quando Deus faz a obra torna o coração do homem mole por dentro e por fora, e quando tiver que ser duro será por dentro e também por fora (sim, sim, não, não)

b) o segundo ovo na água morna dependendo da temperatura da água permanecerá da mesma forma, ou até se estragará

c) no caso do terceiro ele permanecerá duro por fora, mas por dentro será sólido, firme. Assim como o homem estruturado na presença de Deus, firme na rocha;

Coloque também uma colher de pó de café em cada recipiente
a) no primeiro recipiente não terá nenhum efeito, pois a água gelada tirará todo o sabor do café, ele é amargo e continuará da mesma forma, mesmo com pitadas de açúcar ninguém conseguirá tomar;

b) no segundo o café permanecerá da mesma forma como na água fria;

c) somente no terceiro é que o pó de café tornar-se-a saboroso, encorpado, podendo ser apreciado, assim como o homem que realmente se entrega à Deus, torna-se respeitado, bem quisto, diferente, cidadão do céu,

CONCLUSÃO:
A água fria:
a) não foi capaz de mudar a situação da cenoura, do ovo e do pó de café, pois não tinha forças e elementos suficientes para amolecer (a cenoura), endurecer (o ovo por dentro) e dar sabor (ao pó de café). Não houve mudança, não houve transformação e nem ação externa para que viesse acontecer.

A água morna:
b) também não foi capaz, e pior poderia até mesmo estragar, em vez de ajudar poderia atrapalhar;

A água fervente:
c) Esta sim representa ação de Deus na vida do homem que abre o coração, pois será amolecido por dentro e por fora, é capaz de firmar os passos do homem, solidificá-lo.

REFLEXÃO:
Em qual dos recipientes estamos inseridos?
Em qual permaneceremos?
E em qual aprenderemos mais?

  • na água fria
  • na água morna
  • na água fervente

APLICAÇÃO PESSOAL:
Os elementos usados na dinâmica (cenoura, ovo e pó de café) somente ficaram bons ou agradáveis quando passaram pelo processo da fervura, o mesmo estágio que alcançamos quando somos provados como ouro no fogo. Quando estão na água gelada ou morna não podem ser desprezados ou jogados fora, deve haver uma tentativa de resgate, de espera, de confiança e esperança na mudança (como o joio e o trigo) já que amanhã poderão estar ou na água morna ou na que está fervendo.

Já no caso daqueles que estão na água quente, não podem descuidar-se em momento nenhum, já que à volta para a imundície se torna um processo até mais rápido do que o do crescimento (na presença de Deus subimos degrau por degrau, quando o inimigo toma conta ele derruba de uma vez só, independente da situação ou colocação do individuo).

A grande verdade é que o processo de crescimento é uma realidade e está ao nosso alcance, porém não podemos esquecer que o retorno para trás também é uma realidade cruel. Quem está hoje na água fervente, não despreze aquele que está na água gelada, ou morna, pois estes poderão ser grandes servos de Deus.

Por: Ailton Silva

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