INTRODUÇÃO
– LC 7.18-23
Toda reação é consequência de uma ação. João
Batista enviou dois de seus discípulos para perguntarem a Jesus se era Ele o
Messias aguardado ou não, porém não havia necessidade disto.
Talvez pensasse que devesse repetir o que os
judeus haviam feito com ele (Jo 1.19), quando perguntarem sobre sua identidade
e função: “És tu o Cristo, Elias ou um profeta”? Todas as suas respostas foram
“não”.
1) INSTRUÇÕES AOS DISCÍPULOS (19.20):
João Batista instruiu seus discípulos para já
fossem perguntando, tão logo encontrassem Jesus: “És tu aquele que havia de vir
ou esperamos outro”?
Caso a resposta de Jesus fosse negativa, os
mensageiros deveriam deixar bem claro que a fé deles, de João e de Israel
continuaria a mesma, não mudariam, pois continuariam esperando, mas que fé? Fé
no material? Fé que os romanos poderiam se derrotados e expulsos? Ou a fé na
restauração total e espiritual de Israel?
A preocupação de João Batista era que pudessem
transparecer a falta de fé, principalmente a dele, que já havia testemunhado
publicamente a respeito do Cristo que haveria de vir.
2) FIQUEM ATENTOS PARA A REAÇÃO DELE (20-21):
João Batista era sabedor que Jesus não
responderia de imediato que era o Messias esperado, pois conheceu sua
personalidade na ocasião do batismo. Mesmo ouvindo a voz do Pai, que dizia ser
Ele o filho amado, em momento nenhum, Jesus se vangloriou, não bateu no peito
ou esperou o reconhecimento dos que estavam presentes.
Jesus jamais responderia como João Batista
quando foi interrogado pelos judeus se era o messias ou não? Naquela ocasião o
profeta respondeu prontamente: “Eu não sou o Cristo, Elias ou profeta”.
Os mensageiros deveriam se atentar à reação de
Jesus, que jamais responderia com palavras, tipo: “Digam a João que sou o
Cristo esperado e digam também a Israel”, mesmo porque seria perda de tempo, já
que se não deram crédito ao próprio Jesus porque dariam aos discípulos do
comedor de gafanhotos e mel silvestre.
Jesus não responderia com palavras, mas sim
com sinais, prodígios e maravilhas (7.22). Portanto era necessário que reparassem nas
pessoas, na multidão que acompanhava o Messias. Como estavam? Tristes ou
felizes, confiantes ou somente zombando de tudo o que viam? Reparem em tudo ao
vosso redor, foi a ordem de João Batista aos mensageiros?
3) ÉS
TU PROFETA EM ISRAEL E AINDA NÃO SABES?
- Nicodemos era mestre em Israel e não sabia como nascer de novo (Jo 3.10). João batista era profeta (ainda que não se considerava) e ainda tinha dúvidas, mesmo tendo testemunhado publicamente Jesus aos judeus:
- Testemunhou ante os fariseus (Jo 1.26-27), depois que foi interrogado: “o que vem após mim”;
- No dia seguinte testemunhou publicamente quando viu Jesus (Jo 1.29): “eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”;
- Testificou que viu o Espírito de Deus descer sobre Jesus (Jo 1.32);
- Testificou que Jesus era
4) CONCLUSÃO
Estamos seguindo Jesus e temos a certeza que
Ele é o Messias esperado? Ou ainda temos dúvidas? Temos que enviar alguém para
termos esta certeza? Teremos resposta por e-mail, família ou terceiros? Quanto
tempo João Batista e os seus discípulos perderam com esta história? Hoje não
temos necessidades de enviar alguém para perguntar se Jesus é realmente o Deus
da nossa vida. Podemos fazer isto pessoalmente.
A resposta dele será enigmática, porém fácil
de entender: “olhe para o seu redor, para a sua vida e veja se não sou o
Messias esperado e aguardo por você”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário