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quarta-feira, 30 de outubro de 2024
domingo, 27 de outubro de 2024
sábado, 26 de outubro de 2024
Escolha, convicção e recompensa
"Se ao final, ao chegar lá, eu descobrir que não há céu, direi: bem universo, você me desapontou, você dava a impressão do eterno e do real, mas vejo que não há céu, nada além de um zero, um vazio. Mas não me arrependo de ter sido um cristão. Dê-me a oportunidade de fazer novamente as minhas escolhas e eu direi: com céu ou sem céu, sou um cristão por convicção e escolha. Não é preciso haver céu para que eu me alegre nisso" - (Dr. Stanley Jones).
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
Autoridade, posses e nome (Jairo x Jesus)
Jairo tinha:
- Autoridade
- Posses
- Nome
A autoridade de Jairo não se aplicava ao mundo espiritual e não chegava aos céus.
As posses de Jairo (o dinheiro era de César e não de Deus), pois tinha a marca do homem, a marca de César e não resplandecia a Glória de Deus, tampouco podia comprar o que Jairo mais necessitava naquele momento.
O nome de Jairo valia somente naquelas terras, não ultrapassava fronteiras e nações.
Jesus tem:
- Autoridade (toda): A autoridade de Jesus transcende Céus, Terra, Mar e o mundo espiritual, pois a morte, os anjos celestiais e os condenados estão sob sua autoridade (Mt 28.18-20; Mc 16.17-18);
- Posses (dono de tudo): O milagre teria a marca daquele que possui todo o ouro, toda a prata e todos os tesouros espirituais (Palavra, Revelação e Reino dos céus). O dinheiro de Jairo poderia contratar os melhores médicos da época, mas não poderia trazer à vida uma pessoa que havia sido tragada pela morte. Somente Jesus;
- Nome Poderoso herdado, recebido por doação e conquistado na cruz: (Hb 1.4; Fp 2.9-11; Cl 2.5): Nome que tem poder nas três grandes esferas (Terra, Céus e Inferno), por isso todos os anjos, os homens e demônios se curvam diante dEle.
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
sexta-feira, 18 de outubro de 2024
O que realmente o Devorador devora
1) Todas as pessoas que rodeavam José
estavam presas pelo devorador e perderam características essenciais e evidentes
na vida de um próspero:
- Sensibilidade – os irmãos de José (Gn 37.28): Não se sensibilizaram com as necessidades, sentimentos e com os propósitos de Deus na vida de José.
- Visão – Potifar (Gn 39.20): Endureceu o coração, não confiou em José e tampouco fez algo para livrá-lo da prisão.
- Gratidão – copeiro (Gn 40.23): Se esqueceu da promessa feita a José enquanto estava na prisão.
- Confiança e paz - Faraó (Gn 41.8): A sensação de segurança devido suas posses e autoridade, um dia, foram perdidas e o governante do Egito se viu sem saída.
2) O devorador não foi capaz de tirar da
vida de José o que tirou das pessoas que estavam ao seu redor:
- Sensibilidade: seus irmãos perderam a sensibilidade, que não faltou a José quando os reconheceu e soube que estavam necessitados e famintos;
- Visão: Potifar perdeu a visão a ponto de não enxergar a inocência de seu empregado favorito, a mesma visão que José teve ao orientar o faraó a pensar no seu povo durante os anos de fome;
- Gratidão: O copeiro perdeu a chance de demonstrar toda a sua gratidão, a mesma que José teve quando solicitou que os irmãos buscassem toda a família para morar no Egito;
- Confiança e paz: Faraó perdeu a confiança em seus deuses e a depositou no Deus de José, pois esteve diante de um pregador, mensageiro de boas novas e vitórias.
3) José foi próspero porque respeitou os
valores humanos e espirituais, por isso o devorador não agiu em sua vida. Mas
como podemos vencer o devorador?
- Equilíbrio para a prática da justiça: O dinheiro arrecadado por José com a venda de comida serviu para aumentar a riqueza de Faraó, o que com a crise talvez pudesse ter sido perdido e os alimentos não foram dados de graça para o povo, foram vendidos, por isso devemos nos espelhar em José para administrarmos com equidade e justiça os valores, tanto materiais quanto espirituais;
- Equilíbrio para conter o desejo de vingança: José venceu o desejo de vingança, pois entendeu o sofrimento dos irmãos. Preferiu usar sua riqueza e autoridade para oferecer ajuda e abençoar sua família, tal como José devemos entregar a Deus qualquer sentimento parecido com o da vingança;
- Equilíbrio para manter a fidelidade: José não esqueceu os propósitos de Deus para a sua vida, mesmo diante da prosperidade, sabia que a razão de ter sido levantando como governador não era para que usufruísse dos bens materiais e riqueza, mas sim para que fossem cumpridos os propósitos estabelecidos para a sua vida. Assim devemos nos portar diante do plano de Deus, esperar e confiar.
4) Conclusão:
A vitória de José sobre
o devorador não se deu no momento final, onde estava ao lado de Faraó sorrindo,
alegre, mas sim quando:
- Perdeu todos os privilégios que tinha na presença de seu pai;
- Perdeu a túnica, presente de seu pai;
- Perdeu a liberdade, dignidade, honra, cultura, família, nome, passado, conforto e sonhos;
- Quando se tornou prisioneiro, através de falsa acusação e sem julgamento justo, ficando refém da ingratidão.
A nossa vitória começa no inicio da luta e não no
fim, que nos diga José, que quando estava no trono não se cansou de ouvir:
- NUNCA Faraó mandou buscar alguém aqui na prisão;
- NUNCA ninguém saiu vivo daqui;
- NUNCA ninguém saiu daqui sem um bom advogado;
- NUNCA advogado nenhum quis defender qualquer um de nós neste lugar;
- NUNCA ninguém teve a vida transformada neste inferno;
- NUNCA ninguém foi lembrado neste porão;
- NUNCA ninguém recebeu uma visita sequer;
- NUNCA os guardar vieram aqui e chamaram alguém pelo nome.
Porque aqui
é cemitério de sonhos, lugar de esquecimento e morte. Então José nos diga:
quinta-feira, 17 de outubro de 2024
Lc 8.40-42 - bem explicadinho
Jairo fez o que a multidão não fez
PROSTROU
Entregou o que a multidão não entregou
ADORAÇÃO
E pediu o que a multidão não pediu
ENTRE EM MINHA CASA
Muitos querem somente levar a benção, mas Jairo quis levar o DONO da benção para sua casa.
Moral da história: Quem sabe chegar em Jesus, acaba
recebendo até aquilo que não pede.
quarta-feira, 16 de outubro de 2024
sexta-feira, 11 de outubro de 2024
Pé da cruz, borda do rio e vales
Pé da cruz, borda de rio e vales, locais frequentados
por pessoas de fé, coragem e
conscientes de que não podem ultrapassar os limites estabelecidos, pois não tem
como subir na cruz, não podem adentrar rio a dentro e diante do vale ficam
esperando o socorro.
Da cruz em diante, da borda do rio à frente
e em vales, ser humano nenhum pode prosseguir, somente Deus pode seguir em
frente.
1) Jo 19.25
João estava ao pé da cruz, enquanto os
outros discípulos temerosos se esconderam, mas aquele ponto era o seu limite,
dali para frente ele não poderia fazer nada para mudar a situação, deveria somente
confiar na promessa da ressurreição (Jo 14.18-23). Se fosse valente o
suficiente, poderia ter enfrentado o exercito romano e os furiosos judeus para
descer Jesus da cruz.
Ali mesmo ao pé da cruz, João entendeu que se tratava do seu limite,
dali para frente seria com Deus. Não dependia dele.
O discípulo amado, que se
mostrava fiel, esteve acompanhando o que seria os últimos instantes de vida de
Jesus. Assim se tornou testemunha do mais importante ato do ministério de Jesus
na Terra, sua morte e posterior ressurreição, já que foi um dos primeiros que
correu ao sepulcro para atestar a ressurreição (Jo 20.1-2).
João esteve e testemunhou
os três principais atos de Jesus na Terra: ultima ceia, crucificação e
ressurreição.
2) Borda do rio (Ex 2.3)
A borda do rio é um limitador, pois dali para frente somente Deus
pode ultrapassar. Justamente nessas condições um caminho, por mais improvael
que seja, é aberto para um ocorrer um grande livramento, tal como aconteceu com
Moisés, que foi deixado para as correntezas leva-lo justamente onde estava o
socorro para sua vida.
Moisés foi deixado à borda do rio para ser cuidado por Deus, pois dali
para frente, a mãe não poderia fazer nada para mudar a situação, deveria somente
confiar. Se Joquebede fosse uma eximia nadadora poderia, atravessando a nado, ter fugido para
outra localidade. Ali mesmo entendeu que o livramento não dependeria dela.
3) Azeca (campo cavado com enxada – hebraico), Socó, Damim, Vale do
Carvalho (1 Sm 17)
Muitos soldados estavam no front de batalha tentando se encorajar
para enfrentar o inimigo de Israel, mas nenhum tomou a iniciativa, mesmo diante
da recompensa ofertada pelo rei para quem derrotasse Golias. O prêmio seria
riquezas, casamento com a filha do rei e a isenção de impostos para a família
do vencedor (17.26).
Vale que dividiu dois exércitos;
- Local ideal para alguém se tornar notável, conhecido, se aparecer, ficar rico, livre de impostos e se aparentar ao rei Saul;
- Mas não era local para valentões;
Foram 40 dias (1 Sm 17.16) de ameaças de guerra, mas ninguém iniciava a luta. Entregar riquezas para o corajoso seria fácil para o rei, sobre a isenção de impostos também não teria dificuldades para decretar, agora abrir a porta para que um estranho se aparentasse à sua família, isso seria muito complicado.
Porque os guerreiros de Israel não se
prontificaram a enfrentar Golias? O ouro não havia sido suficiente para
seduzi-los? A filha do rei não era tão atraente assim para que se arriscassem?
Eles não foram, porque não entenderam a
profundidade da recompensa. Se tivessem entendido se posicionariam para a
batalha ao primeiro pedido do rei. Aqueles que não entendem a profundidade da
Palavra jamais sairão do lugar.
Riqueza e isenção de impostos não eram o
mais importantes, em comparação com o peso espiritual que estava atrelado à parte
final da recompensa. O ouro poderia ser roubado ou acabaria, um dia. A beleza
da filha do rei, da mesma forma, acabaria ou certamente morreria, porém a
mistura e o vinculo familiar que seria criado permaneceria para sempre.
Ninguém teve coragem de ultrapassar os limites estabelecidos para
enfrentar o gigante Golias. A luta somente se iniciou quando chegou ao local o
único, o verdadeiro lutador que estava preparado para a guerra (Davi), que
ficou ouvindo as afrontas do incircunciso. Se fosse valentão poderia mudar
aquela situação, mas entendeu que nada poderia fazer sem Deus.
Mas antes
de enfrentar o gigante, Davi entendeu que aquele vale era o seu limite, dali
para frente não serviria armadura real, escolta de supostos valentes soldados, táticas
de guerras, armas pesadas, escudos, conhecimento do inimigo e muito menos suas
forças. Tudo o que havia de aparato militar seria desmoralizado. Dali para
frente seria com Deus.
O sangue
daquele jovem ferveu quando ouviu: “Não há Deus em Israel” (I Sm 17.45), tanto
que se encheu de coragem: “Eu vou a ti em nome do Senhor dos exércitos”. Então
teria que ir mesmo, agora não poderia recuar.
Davi foi
o ULTIMO da família a ser chamado para a festa da unção e o ULTIMO a ser
enviado para a guerra, mas foi o PRIMEIRO a cair nos braços do povo. Deste
momento em diante estava reconhecida a sua autoridade para reinar sobre Israel.
Conclusão:
Fique onde está, continue ao pé da cruz. Você não pode mudar sua
situação. O que está acontecendo deve acontecer. Não prossiga, pare, contemple
e confie no cumprimento da promessa em sua vida. Mais um poucochinho de tempo,
a visão que o atordoa e parece te enfraquecer, mudará por completo a sua vida;
Deposite o seu desejo na borda do rio e vá embora descansar.
Aguarde, logo, logo, só mais um poucochinho de tempo a correnteza, que parece
ser o seu fim, te levará ao encontro do seu milagre;
Não entre em lutas desnecessárias, pois não temos chances nas infindáveis batalhas espirituais. Mesmo que pareça o fim ou que não contemple uma saída, saiba que logo será enviado o socorro. Descanse e veja Jesus, entrar na luta e guerrear por você no momento certo. Ao final, você estará dançando na presença de Deus rodeado por aqueles que gostam, respeitam e acreditam na sua liderança.