H) O EVANGELHO ETERNO:
Na atual
dispensação, as boas novas de salvação aproxima o homem a Deus e durante a
Grande Tribulação o afastará do culto ao Anticristo. O Evangelho é único e
eterno, mas apresenta ênfases distintas em diferentes dispensações.
O Evangelho
eterno foi aquele que Abraão ouviu do próprio Deus (Gl 3.8), crendo de
principio. Foi o mesmo que Israel, por ser propriedade exclusiva (Ex 19.5),
deveria ter apresentado ao mundo, pois pelo relacionamento correto tornaria o
nome de Deus conhecido em todas as outras nações e juntamente vivificariam os
corações na esperança maior da primeira vinda do Messias.
João Batista
também apresentou este Evangelho a Israel, que se resumia ao concerto urgente e
necessário (Mt 3.2), mas os judeus não entenderam.
Por fim este
mesmo Evangelho é apresentado ao mundo hoje, pela Igreja, que recebeu esta
incumbência diretamente de Jesus, a grande Comissão (Mc 16.15, At 1.8), cujo
carro chefe é o arrebatamento, a primeira fase de sua segunda vinda, que será
invisível (I Ts 4.13-18).
É este Evangelho
que será pregado na Grande Tribulação, pelos mártires que foram “deixados para
trás”, pelos cento e quarenta e quatro mil, pelas duas testemunhas e pelos
anjos evangelistas, mas a ênfase da mensagem será outra, pois não será
vivificada a esperança na primeira vinda do Messias, tampouco na primeira fase
de sua segunda vinda, uma vez que estes fatos já foram consumados.
A pregação será
voltada para o temor a Deus, arrependimento, despertamento, concerto e
principalmente na vitória do Cordeiro sobre o Anticristo e Maligno (Ap
19.11-21).
Muitos estarão
pregando o Evangelho do Reino por amor as almas e pregarão sem esperar algo
material em troca, pois a esperança maior será a vitória de Jesus sobre o mal.
Estes pregadores,
no cumprimento de seu trabalho, alcançarão muitos, é verdade, mas não tem como
não imaginarmos a pérola (Palavra de Deus) sendo oferecida a muitos porcos que
mesmo diante do caos e opressão maligna ainda não aceitarão e continuarão na
zombaria, desprezo e perdição.
Muitos ouvirão, crerão e serão preservados (Ap. 7.1-17; 14.1-7), alguns serão martirizados em virtude da perseguição (Ap. 15.2-4), mas o certo é que Deus, em nenhum momento, ficará sem testemunho na Terra (At 14.17).
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