sábado, 27 de abril de 2024
sexta-feira, 26 de abril de 2024
A mudança de vida nunca imaginada, mas aguardada com ardente expectativa (Gn 45.17; 46.29-30)
a) O encontro possível, mas não realizado
José poderia
mudar a vida de seus familiares, porém não iria ao encontro deles em Canaã,
mesmo tendo todo poder, autoridade e segurança ao seu redor (Gn 45.17). Provavelmente
vontade lhe não faltou, mas seu plano consistia em direcionar seus familiares
em direção a ele. Com a ajuda de seus amigo Faraó, enviou o convite
para virem e ficou entre o Egito e Canaã à espera do primeiro passo de seus
familiares.
Semelhantemente
Isaque até poderia ter ido à cidade natal de seu pai para buscar a sua própria
ESPOSA, mas não foi. Em seu lugar Abraão ENVIOU um servo AMIGO, para que
trouxesse a ESCOLHIDA. Naquele dia, o futuro esposo não tinha como disfarçar suas
preocupações, pois a novidade de vida se aproximava, a sua noiva. Como de
costume, voltava de seu momento devocional e ficou esperando Rebeca pelo
caminho. Prontamente a recebeu como esposa.
Jesus também poderia vir ao encontro
de sua NOIVA na terra, tem todo o poder e autoridade para pisar novamente onde
sua igreja vive, mas não voltará nas mesmas condições em que veio da primeira
vez. Seu plano é simples e com a ajuda do AMIGO Espírito Santo, enviou o
convite para todos se prepararem para o reencontro em um local bem distante
daqui (NOS ARES – ENTRE OS CÉUS E A TERRA).
b) A ardente expectativa pelo
reencontro
José
aprontou o carro e desceu (foi) ao encontro de seus familiares que não via há
muito tempo. Naquele momento tinha todo o poder e autoridade para mudar a vida
de sua família. Bastava uma palavra!
Jesus já preparou toda a mudança de
vida planejada para sua igreja. Tudo esta pronto. Logo, logo se reencontrará.
Basta somente uma palavra e estaremos com Ele para toda a eternidade (vinde benditos
de meu Pai)
c) O reencontro que não poderia
acontecer em Canaã
A benção
estava nas mãos de José, esperando somente a chegada dos que foram TIRADOS PARA
FORA de Canaã para uma vida diferente e melhor. O pai foi à frente e contemplou
a beleza do filho, que ao vê-lo se prostrou por terra.
Os que foram tirados para fora deste
mundo estão prestes a contemplar a mudança total de vida, benção proposta pelo
Pai e executada pelo Filho e tal como aconteceu com Jacó e sua família, também
experimentaremos e usufruiremos da novidade de vida nunca antes imaginada,
porém esperada com ardente expectativa
Conclusão
Jesus mudará
a vida da igreja, mas não descera nesta terra, mesmo tendo todo o poder, gloria
e autoridade. Quando isto acontecer, a nossa vida nunca mais será a mesma. O
mesmo Deus que providenciou a mudança de vida na família de Jacó é o mesmo que
virá para apresentar de vez a novidade de vida para a sua igreja.
segunda-feira, 22 de abril de 2024
sexta-feira, 19 de abril de 2024
A sabedoria de Estevão e o primeiro "cruzado" em Saulo (nocaute seria questão de tempo)
O
sermão de Estevão é iniciado com uma demonstração da inerrância da Palavra,
pois começou citando a chamada de Abraão da mesma forma e com os mesmos termos,
tal como aconteceu na antiga Mesopotâmia.
A
mensagem deixou bem clara a importância dos patriarcas, Moisés e reis no
contexto da salvação, ou seja, cada um teve a sua participação e contribuiu em
suas respectivas épocas. Por fim expos a condição espiritual precária de
Israel.
Estevão,
enquanto pregava, não imaginava que estivesse ali um ouvinte especial (para
Jesus), zeloso (da lei), mas não de boas obras (por enquanto). Um homem que se
remoía a cada tópico do sermão. Em seu interior dizia: “tudo isto eu conheço,
consigo falar sobre este assunto em qualquer hora e em qualquer lugar para
qualquer pessoa, porém não da forma como este homem está falando”.
Saulo
conhecia todo o assunto pregado por Estevão (At 22.3), mas ficou de boca
aberta, pois aquilo não era somente resultado de sabedoria humana adquirida com
os melhores mestres (o que possuía de sobra). Na mensagem pregada por Estevão,
tinha Graça, Revelação e Poder.
Um
“cruzado de direita” atingiu o queixo de Saulo que “foi à lona” e Jesus começou
a contagem. O nocaute seria questão de tempo.
Saulo
já havia pregado para muitos, que estavam acostumados com suas mesmices, com o
peso da lei, mensagem sem vida, que não transformava, que não apresentava
salvação, por isso, poucos davam crédito, mas com Estevão, foi diferente,
multidão parava para ouvi-lo.
Estevão,
no seu intimo, talvez imaginava como muitos de nós hoje: “de novo esta
mensagem? Já falei muito sobre isto. O povo não aguenta mais ouvir”. Ele sabia
que a Palavra tinha seu alvo, objetivo e independente de circunstâncias,
locais, horários e ouvintes, nunca voltaria vazia, sempre prosperaria pela
causa que havia sido enviada, ou seja, naquele dia, a Palavra (parecia
repetida) trombou de frente com Saulo, o valentão e certamente, não voltou
vazia.
Por
um lado, as vestes de Estevão colocadas aos pés de Saulo (as vestes de Estevão
foram confiadas à Saulo), tiveram um significado profundo, pois representaram a
porta de entrada para conhecimento do verdadeiro e único Evangelho e também a representaram
entrega do bastão.
Mas
por outro lado, as vestes representaram tudo o que era material, humano e que
deveria ficar na Terra, pois não era necessário para continuidade da obra.
Saulo, ali com as vestes aos seus pés (esperto como era) pensou: “isto é um
sinal. O homem acabou, o legado ficou e as vestes não servem mais. De que me
adianta tudo o que aprendi de Gamaliel e não possuo a Graça que Estevão
possuía”.
Naquele
dia, Saulo decidiu ir atrás do Dono da Graça. Mas como encontraria Jesus?
Simples, indo atrás de seus seguidores. Seu plano era: “persigo os seguidores,
levo-os à prisão e provavelmente o Senhor deles virá em socorro”.
Saulo
cavou sua própria cova. Estava prestes a morrer para este mundo, para então ter
um ganho maior.
Dali
para frente, Saulo tomou conhecimento do Evangelho da Salvação e foi iniciado o
processo para sua conversão (que não seria do dia para noite). Tombou ali um mártir,
um pregador, que alcançou multidões e iniciava a geração de outro grande
pregador, missionário, mártir que seria responsável por apresentar Jesus aos gentios.
quarta-feira, 17 de abril de 2024
EU SOU o caminho (desci), a verdade (subi) e a vida (voltarei)
sexta-feira, 5 de abril de 2024
Os extremos de Moisés – o caminho inverso da prosperidade
a)
Aparente prosperidade (administrador fora da direção de Deus). Parecia uma
mudança de vida. Um jovem de sorte para muitos!
- Da arca de junco para os melhores dormitórios do palácio egipcio
- Dos perigos do rio para a segurança entre os muros do palácio
- Da casa simples aos melhores cômodos do palácio
- Da alimentação simples para os maiores banquetes
- Do futuro certo como escravo aos melhores colégios, faculdades (possibilidades, ganhos, conhecimento)
b)
Primeiras perdas (fugitivo, decadente). Parecia o fim.
- Perdeu o respeito dos hebreus
- Perdeu o direito a convivência com a realeza
- Perdeu possibilidades e privilégios por estar perto da sucessória
- Privação da sua liberdade e direito de ir e vir em território egipcio
c)
Efeito cascata (perda após perdas materiais), um simples homem. Um homem sem
sorte para muitos!
- Do linho fino ao pano de saco
- Do luxuoso palácio às quentes tendas no deserto
- Dos fartos banquetes ao mel silvestre
- Da água potável à água improvável no deserto
- De futuro administrador a pastor de ovelhas (dos outros)
d)
Aparentes perdas que representavam ganhos espirituais (general dos hebreus). O
início. Respeitem o homem!
- Da fartura egípcia à dependência da provisão de Deus no deserto (maná, codornizes)
- Da água potável do Egito à água improvável brotando de rochas no deserto
- No Egito via somente obras feitas pelos homens, mas no deserto viu a própria mão de Deus trabalhando em favor dos hebreus
- Perdeu o direto a um sepultamento de príncipe, em pirâmides e grandes sepulcros, mas recebeu de Deus os cuidados após sua morte
- Não teve pompas humanas, mas recebeu honras do céu
e)
A maior de suas perdas. Havia uma recompensa
- Direito de entrar na terra prometida, mas Deus permitiu um dia que estivesse sobre o solo prometido no Monte daTransfiguração
- Então recebeu o que mais havia desejado em vida (Dt 3.23-26), pisar na Terra Prometida
Deus nunca despede de mãos vazias
Na hora certa, Ele permitirá a realização de nossos sonhos!
segunda-feira, 1 de abril de 2024
Pensar no alto e pensar em si mesmo!
Jacó:
- Pensou no alto quando pediu a primogenitura
- Queria ser referência para próximas gerações
Esaú:
- Pensou na terra, no baixo e no material
- Desejava ser o maioral na família.
Lentilhas cruas não seduzem ninguém,
mas um guisado bem preparado , bem temperado
da própria caça fresca, produto da força e valentia
é capaz de
derrubar o mais forte lutador.
Esaús pensam somente em
si mesmos:
- "Vou caçar para fazer um guisado"
- "Estou com fome"
- De que me serve a primogenitura
sexta-feira, 22 de março de 2024
As três bestas e a brecha. Rio Eufrates – A estrada para o fim: “fechem as brechas para que o inimigo não entre”
Introdução
O rio Eufrates era essencial para o sustento
dos inimigos de Israel, Babilônia e Assíria e também para o império medo-persa,
povo “meio amigo dos judeus”, todos conhecidos na época como impérios do
Oriente e não sobreviveriam sem o rio.
Atualmente, o grande rio
Eufrates está secando, devido a intensos períodos de seca e mudanças climáticas.
Muito embora trata-se de um prenúncio da segunda vinda de Cristo, é bom lembrar
que esta situação causará problemas na região e até crises humanitárias no
mundo.
a) Eufrates – o rio seco (Ap 16.12),
a brecha para o inimigo:
A taça da ira de Deus será derramada sobre o
GRANDE Rio Eufrates (quase 3000 km de extensão que vai da Turquia até o Golfo
Pérsico). Seco, se tornaria um caminho para o inimigo atravessar e atacar.
O rio Eufrates representa todos os poderes
civis, seculares e políticos que estão a disposição na atualidade, como símbolo
de segurança e controle. O rio seco simbolizará o colapso, o tempo do
fim e a retirada de apoio e a brecha para que inimigos avancem.
Qualquer exercito é capaz de percorrer grandes
distancias e atravessar obstáculos naturais, principalmente rios secos. Esta brecha
aberta naturalmente facilitaria em muito as invasões por parte dos inimigos
vindos do mar, terra e do mundo espiritual.
1) Primeiro inimigo – primeira besta: subiu do mar (Ap 13.1-2):
Se manifestará
logo no inicio da tribulação, como uma pessoa inteligente, carismática, um
grande líder mundial (II Ts 2.3-9; I
Jo 2.18; Ap 13.1-10). Fará uma aliança com muitos, várias nações, dentre
eles os judeus (Dn 9.27). Anticristo,
que fingirá ser o Messias esperado.
- Terá sete cabeças (nações, organizações, reinos, controle, inteligência, apoio, logística)
- Terá também dez chifres, que representam poder, liderança e governo.
- Terá dez diademas (coroa real, poder visível), pois o
Anticristo se fingirá ser o Messias, o Único que possui muitas diademas (Ap
19.12);
- E sobre as cabeças trará um nome de blasfêmias (Ap 13.1), pois não fará nada escondido, quando se revelar ao mundo não fará questão de esconder suas intenções de oposição a Deus.
a) Características da primeira besta (cfe Dn 7.4-7)
- Semelhante ao leopardo: ligeireza, esperteza, rapidez em suas ações;
- Pés de urso: astuto, forte, coragem e ferocidade, poderio e oposição;
- Boca de leão: domínio, destruição, força arrebatadora;
- Receberá poder, poderio e o trono do próprio Dragão.
2) Segundo inimigo - segunda
besta: subiu da terra (Ap 13.11-12). O Falso Profeta:
- Terá dois chifres semelhantes a um cordeiro (imitação, semelhança para enganar);
- Será semelhante a um cordeiro, mas falará como o Dragão (a sua fala o denunciará);
- Terá o poder da primeira besta quando estiver diante dela;
- Será o líder religioso e levará as nações à idolatria
Da boca da Trindade Satânica (Dragão,
Anticristo e Falso profeta – Ap 13.5; 16.13.14) sairão três espíritos imundos,
semelhantes as rãs para enganar a humanidade.
3) Terceiro inimigo - terceira besta: vinda do mundo espiritual. A brecha
aberta (Ap 16)
Porém com todo esse poderio, o Maligno não terá
poder de voz para se manifestar, assim como não tem hoje, portanto usará seus
enviados, o Anticristo e o Falso Profetas, as bestas que emergiram do mar e da
terra.
Hoje o Maligno não tem poder de voz, por isso
usa o próprio homem para transmitir sua mensagem. Para tanto se aproveita de
brechas, tal como ocorrerá no futuro apocalíptico quando o grande rio Eufrates
se secará abrindo a brecha para os inimigos do norte atacarem.
a) A brecha aberta, será caracterizada, pela boca do:
- Da primeira besta, o Anticristo;
- Da segunda besta, o Falso Profeta;
- Da terceira besta, o homem atual.
b) Brecha:
- Permissão de Deus – rio seco
4)
Aplicação:
a)
Rio como segurança
Por muito tempo, os grandes impérios,
em especial Babilônia, Assíria, Média-pérsia se aproveitaram da riqueza e
segurança do rio Eufrates, no entanto com o passar dos anos este rio sofre com
as constantes secas.
Este rio seco significa, acima de
tudo, falta de segurança, pois os inimigos facilmente poderiam adentrar. São
ataques vindo de todas as direções, terra, mar e principalmente mundo
espiritual.
É justamente isto que o Maligno faz,
por não tem poder de voz e materialização, precisa de agentes humanos, através
de brechas que espiritualmente abrimos. Assim como no período apocalíptico, o
Maligno hoje possui muitos instrumentos e se não agir pela boca de um, agirá
pela boca de outro, ou seja, fatalmente sempre existirá alguém.
O preocupante, é que não percebemos o
quanto este rio (proteção) seca em nossa volta e não percebemos, tal como
aconteceu com Elias, guardada as devidas proporções, que não percebeu o quanto
o ribeiro de Querite secava à sua frente (I Rs 17.6-7), enquanto era alimentado
por Deus.
b)
Rio como impedimento
Assim como o rio protegia os impérios
do Oriente contra ataques vindo do leste (leia-se a potência Egito e um
improvável ataque dos hebreus), também poderia servir como impedimento para que
estes mesmos impérios saíssem em campanha contra seus inimigos. Mesmo que
pudessem existir estratégias de contorno, passagem e grandes deslocamento, era
muito dificultoso a passagem de grande contingente. Com o rio seco, a porta
para atacarem os hebreus estaria escancarada, porém falta muito ainda para isto
acontecer. Existe hoje um impedimento natural, existe um DETENTOR, que impede
este avanço. Tal como existe o DETENTOR que impede a ação imediata do
Anticristo na Terra. Um dia este DETENTOR não estará mais atuando na Terra, ou
simbolicamente, um dia este rio estará completamente seco e se tornará uma
autoestrada que levará a caminho da terra dos hebreus.
5)
Conclusão
Aqueles que
sempre usufruíram do Rio Eufrates jamais imaginaram que um dia poderia terminar
toda aquela sensação de proteção e prosperidade, no entanto, este rio está
secando e uma grande brecha está sendo aberta para que o inimigo, que já está
ao derredor bramando como um leão, possa atacar de todos os lados, mar, terra e
mundo espiritual.
É justamente
neste momento que devemos seguir orientações de Deus, fechando todas as
brechas, para assim continuarmos sob sua proteção e bênçãos.
O rio está
secando! Está acabando o tempo do rio na Terra. A proteção (Espírito Santo), um
dia, irá embora e deixará a porta para o inimigo (Anticristo)
segunda-feira, 4 de março de 2024
E serão uma só carne
O inimigo tocou em tudo, bens, servos e filhos e filhas,
mas não tocou na esposa.
Porque?
Porque eles
eram uma só carne.
Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)
quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
A mulher sábia edifica a casa - mas tem que ter conhecimento
A mulher sabia edifica, é a construtora, pedreira, enquanto o marido é o servente que fornece os matérias, tijolo, areia , pedra etc.
No entanto a mulher para ser uma boa construtora deve possuir conhecimentos sobre alguns assuntos básicos, comuns em qualquer construção:
Não
basta somente ser a dita “pedreira”, tem que conhecer os fundamentos básicos de
uma boa construção.
Deve
conhecer o solo onde está pisando e construindo: arenoso, rochoso ou lamaçal,
pois nestes tipos de de solo é possível construir, porém somente as casas bem
edificadas e sobre as rochas é que se mantem firmes diante das dificuldades.
Não basta somente o título de EDIFICADORA, tem que conhecer e praticar, tem que ser visionária, equilibrada, justa, reta e centrada, pois sem estas características nenhuma construção resistirá. Caso contrário todas as casas estariam bem edificadas.
Portanto não basta
somente o TÍTULO,
é necessário a PRÁTICA.
Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)
sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
Êxodo 14 – O caminho de Deus e as três portas abertas para Israel em pleno deserto – conclusão
Na
verdade, o caminho até a Terra Prometida não seria facilitado pela curta
distância oferecida pela primeira porta, nem pela perigosa segunda ou muito
menos pela traiçoeira terceira porta.
A
porta que abriria a entrada da Terra Prometida esteve bem à frente dos hebreus
ainda fechada, quando foi avistada ao longe, porém com a aproximação, foi se
abrindo sobrenaturalmente diante dos olhos arregalados dos que usufruiriam de
todos os benefícios.
Filisteus,
foram evitados. Amalequitas foram confrontados e aniquilados ao longo da
história pelo próprio Deus e os edomitas foram aos poucos virando somente pó,
se tornando pequenos a cada dia. Quanto aos moabitas e amonitas, estes não
foram páreos para o poderio Divino.
Para
os três primeiros inimigos, se cumpriu um ditado popular: “aqui se faz, aqui se
paga”. Filisteus, sempre em conflito com Israel, às vezes vencendo, às vezes
perdendo. Amalequitas, nada puderam fazer diante do decreto de aniquilação
vindo do céu. Edomitas, foi “um deles”, que ajudaram saquear Jerusalém e riram
da situação, isto custou caro para os “apequenados”, que despencaram das
estrelas que suspostamente imaginavam que estavam.
E Israel?
Israel entrou em sua terra
para viver do leite e mel.
sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
Êxodo 14 – O caminho de Deus e as três portas abertas para Israel em pleno deserto – parte 3
Introdução:
Pelo caminho longo, os egípcios seriam
eliminados, os filisteus, seus futuros inimigos, seriam evitados e quando
chegassem em Canaã já teriam a experiência e estrutura para reprovarem a
conduta pecaminosa dos cananeus, sem contar que já teriam forças suficientes
para lutarem pelas suas próprias terras. A intenção de Deus era que amassem a
obra e passassem este sentimento às futuras gerações.
Seguiram o caminho mais longo, já que para
ficar marcado na história das duas nações, deveria ser algo extraordinário vindo
de Deus, algo nunca visto entre os humanos, sobrenatural, socorro vindo do céu.
b) Um inimigo
complicado – parentes próximos:
Nação vizinha e aparentada, descendentes de Esaú (Gn 36.9; Nm
20.14; Dt 23.7), que foi incluída no rol de históricos inimigos, ao longo de
sua história. Eram guerreiros robustos, impetuosos e orgulhosos.
Deveriam
ter aberto caminho e auxiliado os hebreus a entrarem em suas terras e viveriam
em paz como vizinhos, com saúde, prosperidade e segurança para os dois povos (Nm 20.14-21; Dt 23.7; Sl 137.7). Em vez de ajudarem, fizeram
de tudo para alongar o caminho dos hebreus, mas não impediram a entrada. E
quando Jerusalém foi sitiada (Ob 1.2-18), saqueada e queimada pelos babilônios, os edomitas não ajudaram e
festejaram a queda. Deram as costas para os hebreus nas duas ocasiões em
que precisaram de ajuda.
Os hebreus precisaram de ajuda, de palavra amiga, conforto,
auxílio, pão e água, mas bateram na porta errada. Procuraram as pessoas erradas
para pedirem ajuda e para contarem seus projetos e problemas.
c) A origem dos problemas:
“Como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá
sobre a tua cabeça”. Uma profecia com cabal cumprimento. Porque Esaú não ficou
de boca fechada quando soube que não era mais o filho primogênito (Gn 27.32, p.
final). Em vez disto, abriu o bocão para reclamar e maldizer: “chegar-se-ão os
dias de luto de meu pai, então matarei a Jacó, meu irmão” (Gn 27.41).
Jacó pensou no alto quando pediu a primogenitura, ao contrário
de Esaú que pensou na terra, no baixo e no material. Enquanto Jacó pensava em
ser referência para próximas gerações, Esaú somente queria ser o maioral na família.
Lentilhas cruas não seduziria Esaú, mas um guisado bem preparado
de uma caça fresca fatalmente deixou nascer no seu coração o desejo pelo
reconhecimento do pai.
Uma coisa tão simples foi capaz de separar duas nações. Um
simples guisadinho, uma palavrinha, uma expressão mal interpretada, um olhar
mais estranho. Coisas tão simples são capazes de separar pessoas.
“Se pisarem no nosso quintal, sairemos a espada contra ti”. Edom
estava louquinho para guerrear com Israel, eles lançaram a isca, mas Moisés não
mordeu.
d) Os erros do inimigo (falta de
solidariedade):
O primeiro erro dos edomitas foi quando não deixaram os hebreus
passarem pelas suas terras (Nm 20.14-21; Dt 23.7; Sl 137.7) para chegarem a
Terra Prometida, mesmo com o parentesco que havia entre os povos. Foram hostis
logo no primeiro no encontro. Os anos de separação não curaram as feridas do
passado produzidas por Jacó e Esaú. O não dos edomitas levou os hebreus a um
longo desvio no deserto. Contudo Israel não poderia considerar os edomitas
abominação (Dt 23.7,8);
O segundo erro dos edomitas foi quando não ajudaram o Reino de
Judá diante da invasão babilônica. Ficaram torcendo pela derrota e ajudaram o
invasor (Ob 1.2-18). Os edomitas colaboraram indiretamente para o sucesso
babilônico, durante a invasão, inclusive saquearam o devastado e quase
desaparecido reino do Sul, mas porque agiram desta forma? Porque não ajudaram
seus parentes?
A resposta para esta pergunta remonta os áureos tempos dos
patriarcas. Foi muito difícil para esquecerem os feitos de Jacó e o clamor de
Esaú, “não reservaste, pois, para mim uma benção” (Gn 27.36, parte final), pois
a melhor parte da benção havia ficado com Israel (Gn 27.28-29) e não com Esaú.
Teria sido a vingança dos edomitas?
Pensavam somente em si mesmos, assim como o pai Esaú: “Vou caçar
para fazer o guisado (Gn 27.3). Estou com fome (Gn 25.32). De que me serve a
primogenitura (Gn 25.32)”. Tal pai, tal filhos. O pai desprezou a primogenitura
e sua bênçãos e então os filhos desprezaram Israel e perderam a oportunidade de
viverem em paz, com segurança, saúde, prosperidade ao lado dos parentes.
e) A inspiração vinda de Deus para
resolução do problema:
Moisés chegou contando as bênçãos recebidas no Egito e no
deserto para os invejosos. Tem horas que é melhor ficar calado. Quando ele
percebeu o erro já era tarde demais, pois já havia atiçado os ciúmes dos irmãos
vermelhos. Porque alguém não gritou que Jacó já havia pago o preço pelos seus
erros. Porque não falaram aos edomitas que Israel também já havia pago (cfe Ex
12.40) também o preço?
Coitado dos edomitas, pois compraram uma briga feia com Deus,
mexeram com o povo errado. Agora era lei do bateu, levou. Quebrou, pagou.
Procurou, achou. Edom, não adianta se prostrar de machão, pois Deus já te fez
pequeno.
f) O fim de Edom:
Choraram, mas não
conseguiram o perdão, tal como o pai Esaú (Gn 27.36b, 38; Hb 12.16). Junto com esta porta fechada pelo
inimigo, Deus se antecipou e eliminou também o problema que teriam com os
moabitas e amonitas, logo à frente.
g) Conclusão:
Outra
porta que parecia aberta por Deus, mas que na verdade era uma armadilha do
inimigo, que ele mesmo tratou de fechar. O caminho longo, menos desejado, era o
que reservava a bênçãos. Até chegarem em Canaã foram muitas intervenções de Deus
que ficaram marcadas na historia das nações e povos que se envolviam com os
hebreus.
Um inimigo chato, complicado, orgulhoso, próximo, parente que fez de tudo para atrapalhar. Deram as costas, zombaram e riram de Israel em duas ocasiões, na primeira quando não permitiram que passassem pelo seu território e quando viram Jerusalém tombada pelos babilônios. Ai dos edomitas, Deus entrou na guerra. O problema era antigo e mal resolvido, o que lentilhas cruas não foi capaz de fazer o guisado fresco da própria caça conseguiu fazer, seduzir Esaú. Tal pai, tal filho, clamaram, choraram, mas não obtiveram perdão, tal como Esaú não recuperou nenhuma porção da benção que ele mesmo havia desprezado. O pai desprezou a benção da primogenitura e os filhos da mesma forma desprezaram a oportunidade de ajudar Israel. Se tivessem socorrido, certamente seriam prósperos, numerosos e teriam vivido em paz como bons vizinhos.
quinta-feira, 28 de dezembro de 2023
Cabelos x dedos
Você deixaria qualquer pessoa cortar os seus cabelos? E se te falassem: “ou corto os seus cabelos ou corto seus dedos”, qual você deixaria?
Lição
de vida: Em alguns momentos da vida precisamos sacrificar algo. Devemos ter
cuidado para não sacrificarmos o errado. É melhor cortar nossos cabelos do que
nossos dedos.
Os
cabelos representam nossos planos materiais, ministeriais, profissionais,
viagens e com igreja, que podem ser retomados daqui há alguns anos, caso sejam
bruscamente interrompidos com o corte. Os cabelos crescem novamente com o
tempo.
Os dedos representam
o tempo que temos com:
família
filhos
pais
saúde
que não podem ser
recuperados com o tempo.
Portanto,
entre os cabelos e dedos, deixem que cortem seus cabelos, pois crescerão novamente.
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
Êxodo 14 – O caminho de Deus e as três portas abertas para Israel em pleno deserto – parte 2
Introdução:
Ao
longo da nossa caminhada, muitas oportunidades surgem em nossa vida que parecem
“portas abertas” por Deus, mas que na verdade são grandes livramentos e vitória
diante de inimigos, que não poderíamos combater sem a presença de Deus. Israel,
em sua trajetória em direção a Terra Prometida se viu frente a inimigos
desconhecidos e também presenciou caminhos que abreviariam a caminhada e que
pareciam portas abertas por Deus, mas que na verdade eram armadilhas do
“inimigo”
a) O primeiro inimigo
(o primeiro que ousou se colocar no caminho)
Após a passagem
pelo ar Vermelho, os hebreus imaginaram que a caminhada até à Terra Prometida
seria retomada sem maiores problemas, porém um imprevisto adiaria por um breve
momento a continuidade da viagem.
Justamente neste
local foram atacados sorrateiramente pelos amalequitas, os descendentes de Esaú
(Gn 36.12-16) e do povo que
habitava a região da península do Sinai e se tornaram ferrenhos inimigos de
Israel, os edomitas. Cruéis, bárbaros, infiéis e que aproveitava os momentos de fraqueza de seus
inimigos (Dt 25.18).
Oficialmente
foram os primeiros que ousaram a se colocar como obstáculo entre Israel e a
Terra Prometida.
b) O inimigo espiritual
enviado cheio de inveja
Os amalequitas
não desejavam os despojos e riquezas dos hebreus, também não estavam pensando
em proteger os cananeus que habitavam Canaã e muitos menos queriam escravos, na
verdade o interesse deles era espiritual, foram enviados pelo Maligno para
impedirem o cumprimento do plano de Deus. Deus
fechou a porta
c) Deus cuida do
invejoso
Então refeitos e
saciados da sede, pois Deus primeiramente socorreu seu povo para que pudessem
enfrentar os amalequitas. Então Israel lutou como um gigante e enfrentou este
seu declarado primeiro inimigo.
Por terem se
colocado entre Israel e a Terra Prometida, os amalequitas caíram nas mãos de
Deus, que daquele momento em diante trataria diretamente com eles, até
dizimá-los.
d) A ordem era para
apagar a memoria dos amalequitas
Deus havia dito:
“Escreva isto num rolo, como memorial, e declare a Josué que farei que os
amalequitas sejam esquecidos para sempre debaixo do céu". Este foi o ponto
inicial da queda deste povo (Ex 17.14). Todos os embaraços criados durante a
história de Israel, nunca caíram no esquecimento. Tão logo entrassem em Canaã,
os israelitas deveriam apagar a memória de Amaleque.
Deus
ordenou que a guerreiros terrestres que apagassem a memória dos amalequitas,
porém não cumpriram na integra todas as ordens (Ex 17.14; Dt 25.19; I Sm 15.3):
Deus ordenou ao
rei Saul que exterminasse os amalequitas, porém desobediente e interesseiro,
preservou o rei Agague e parte dos tesouros (I Sm 15.2-9):
- Davi sofreu um ataque traiçoeiro, enquanto estava em batalha (I Sm 30.1-2), mas bravamente perseguiu o inimigo e os feriu;
- O rei Ezequias também contribuiu para que todo o mal que os amalequitas fizeram no deserto aos seus antepassados fosse vingado (I Cr 4.42-43);
- A rainha Ester se viu em apuros com Hamã, o traiçoeira agagita, provavelmente um dos descendentes do primeiro escalão real dos amalequitas (Et 3.1), que arquitetou um audacioso plano para aniquilar de vez todos os judeus que tanto odiava e que ainda habitavam nos territórios do Império Medo-persa. Mas da mesma forma como seus antepassados sucumbiu diante da promessa de Deus feita aos hebreus no início da caminhada em direção a Canaã: “Eu, totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus” (Ex 17.14).
E pouco a pouco os amalequitas foram dizimados como cumprimento do
que havia sido prometido a Moisés.
e) Conclusão
Em
nossa caminhada são muitas as dificuldades e problemas que surgem e em meio a
toda esta situação, as vezes, contemplamos escapes, as ditas “portas abertas”,
que facilmente são elegidas como agir de Deus. Na verdade são armadilhas que
escondem um inimigo por trás, por isto Deus se antecipa, guerreia e nos entrega
a vitória. O encontro com um inimigo traiçoeiro, sorrateiro e feroz era o que
preparava a segunda porta que os hebreus pensavam que tivesse sido aberta por
Deus para encurtar o caminho.
Biologia x Bíblia (extraído do facebook)
Sobre a Terra (acréscimo meu):
- Gn 1: terra era vazia e sem forma
- Biologia: no começo a terra era um conglomerado de gases tóxicos, unidos por um centro de gravidade, vazia de vida e sem forma. A Bíblia está certa
Sobre a natureza (acréscimo meu):
- Gn 1: Deus criou as ervas do campo e depois os seres vivos
- Biologia: quem faz fotossíntesse? As ervas do campo sustentam todos que respiram e fermentam os outros seres vivos. A Bíblia está certa
- Gn 1: Deus criou o homem do barro
- Biologia: Carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio formaram a primeira molécula orgânica, um acido nucleico, em meio acuoso no barro. A Bíblia está certa.
Por isto:
Aprenda
a ouvir não:
- Adão: Deus disse NÃO para o primeiro homem da história – NÃO vai comer do fruto e se comer morre
- Moisés: Deus disse NÃO para o homem de maior intimidade do Antigo Testamento – NÃO vai entrar na Terra Prometida
- Davi: Deus disse NÃO para o homem segundo o seu coração - a espada NÃO vai se apartar da sua casa por causa do teu adultério
- Jó: Deus disse NÃO para o homem mais paciente do Antigo Testamento – só quando a prova acabar é que EU vou falar com você
- Jesus: Deus disse NÃO para o Deus que fez homem – NÃO vou apartar o cálice de ti
- Paulo: Deus disse NÃO para o maior plantador de igreja do Novo Testamento – eu NÃO vou tirar o espinho, mas a minha graça te basta e o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza
sexta-feira, 15 de dezembro de 2023
Êxodo 14 – O caminho de Deus e as três portas abertas para Israel em pleno deserto – parte 1
Até nunca mais egípcios, nunca mais voltaremos a nos ver. Voltaremos para o lugar de onde não devíamos ter saído e estamos voltando, porque o nosso Deus ouviu o nosso clamor.
Porém, o grupo de opositores de Israel era composto
pelos filisteus e amalequitas a Oeste, edomitas a Leste, amonitas e moabitas ao
Norte e os cananeus ao centro de Canaã.
Deus,
bem antes da fundação do mundo planejou e então colocava em prática seu plano
para libertação dos hebreus. A primeira parte consistia no mapeamento dos
inimigos, abertura de portas, estabelecimento de rota e estratégias, preparação
de locais para inesquecíveis batalhas e principalmente a marcação de locais
para operações de sinais e maravilhas nunca vistas na terra até então.
1ª porta – era só para
olhar, não para desejar (o imediatismo não faz parte do plano de Deus):
a) O desejo, o imediatismo:
A
rota mais pensada, justamente por ser mais curta, porém este caminho apresentou
a primeira dificuldade, um grande inimigo, forte demais, avançadíssimo, que forjavam armas de metais pesados fundidos, enquanto os hebreus tinham seus arcos
feitos de bambuzinho e barbante. A diferença era grotesca, não estavam preparados para
enfrentá-los.
Seria inadmissível imaginarem que o tão
sonhado território seria avistado e pisado logo aos primeiros dias de
caminhada. Até poderia ter sido, caso Deus permitisse que refizessem o caminho
feito por José, quando da sua ida como escravo ao Egito. Seriam poucos dias,
mas por outro lado estariam vulneráveis aos ataques dos avançados, temidos e
bem aparelhados filisteus. O caminho mais curto seria também o mais perigoso.
b) Duração da caminhada (expectativa x realidade):
Em condições normais seria possível percorrer
este trajeto em pouco mais de trinta dias, dependendo da carga que estavam
levando e da quantidade de pessoas. Se tivessem seguido pelo caminho curto, de
poucos dias, certamente não veriam as operações, misericórdias e milagres de
Deus e não teriam a certeza da chamada.
c) O movimento dos mercadores e inimigos:
Outro problema desta rota era o intenso movimento de mercadores e militares ligados e próximos ao Egito, que fatalmente se valeria de alianças para recuperar sua mão de obra barata. Fatalmente os mercadores e aliados entregariam os hebreus ou facilitariam a captura.
Deus fechou esta porta e ninguém foi capaz de abri-la. Teriamos
coragem de trilhar um caminho se o próprio Deus dissesse que não é para irmos (cfe
Ex 13.17)?
d) Como é difícil aceitarmos o NÃO de Deus:
A
primeira rota foi a mais desejada pelos hebreus, tal como é desejada por nós,
quando estamos em dificuldades, problemas ou lutas, mas Deus disse NÃO e impediu o encontro
com os filisteus (Ex 13.17).
Quando saíram do Egito, cheios de vigor e
alicerçados por grandes promessas, não imaginaram uma viagem tão longa, o que
de fato não teria tal necessidade, mas o caminho foi prolongado ao máximo para
que revelassem seu verdadeiro caráter, para aprenderem a diferenciar o carnal
do espiritual, para conhecerem (Dt 8.2-14) e se tornarem conhecidos de Deus (Os
13.5) e, por fim, para desenvolverem a dependência total dos recursos divinos.
A saída foi incondicional, mas a entrada em Canaã foi bem diferente. Durante o caminho, Israel conheceu as condições. Deus, por várias vezes, afirmou que se tornariam uma grande nação, mas como poderiam crer nisso com convicção diante daquela situação tão precária? Multidão de famintos, pobres, medrosos, alguns doentes, outros com intenções diferentes. Somente Deus poderia trabalhar em favor de pessoas nessas situações.
Continua...
Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)