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sábado, 31 de julho de 2021

Anticristo. A solução material com implicações espirituais! Capítulo 8

C) UMA ÚNICA FORÇA MILITAR:

Um comando forte, que implantará a ideia de proteção militar, mas que na verdade terá outros objetivos. Uma organização que atenderá todo o território do globo e aniquilará a força militar independente de cada nação. O sentimento de nacionalismo e patriotismo cairá por terra e um novo ideal será implantando na mente dos soldados. Esta será uma preparação para a guerra final contra Israel.

 

D) FILIAÇÃO E INSPIRAÇÃO SATÂNICA (DRAGÃO):

O Anticristo contará com o suporte de dois tenebrosos personagens, um espiritual, o Dragão e outro humano, o Falso Profeta, a segunda besta, com os quais formarão a trindade satânica e que estarão unidos até ao fim. O “pai” será o próprio Dragão, o “filho” será o Anticristo e o ajudador será o Falso Profeta (Ap 16.13).

O Dragão é identificado no Apocalipse como a Antiga Serpente (Ap 12.9). Conhecido também como Maligno e Satanás, o responsável pela primeira apostasia da humanidade, ao induzir Adão e Eva ao pecado (Gn 3.1-7). Nos últimos dias, seduzirá a raça humana e a levará para adorá-lo como um deus, a segunda grande apostasia da história.

O grande sedutor das nações (Ap 20.10), o Dragão, concederá autoridade ao Anticristo para subjugar os reinos. Seu governo, universal, cruel e controlador (Ap 13.16-17) terá um tempo bem reduzido, mas o suficiente para enganar a muitos.

 

E) O FALSO PROFETA.

O Falso Profeta, o testa de ferro, o grande marqueteiro religioso do político Anticristo, um grande enganador, o porta-voz do Dragão e grande admirador do Anticristo, convincente e irresistível, assim será o Falso Profeta. Realizará grandes milagres, prodígios, porém mentirosos (II Ts 2.9; Ap 13.13).

Seu objetivo será encaminhar a humanidade para o seu “grande ídolo”, para convencer a todos de se tratar do Messias tão esperado (Ap 19.20). A sua outra função será idealizar e instalar a marca da besta (13.16-18). Desta forma conseguirá unir o poder político ao religioso, eliminando a grande barreira que impede a administração e o controle total da humanidade.

Será semelhante a um cordeiro, com aparência de santidade, pureza e religiosidade. Enganará a muitos e será um grande imitador, pois fará cair fogo do céu (Ap 13.11-14) para convencer a humanidade de que o Anticristo é o Messias.

Sua primeira proeza será a falsa ressurreição do Anticristo, dado como morto (Ap 13.3). O Falso Profeta aproveitará este momento e o apresentará como um deus e toda a humanidade exclamará: “Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?” (Ap 13.4).

A segunda proeza será o seu poder de persuasão, pois reivindicará a deidade ao Anticristo ao construir sua imagem para que a humanidade o adore, algo semelhante ao que fez Nabucodonosor (Dn 3.1-6). A diferença é que a estatua babilônica do passado era imóvel, enquanto que a do futuro será vivificada e se colocará a falar (Ap 13.14-15). Com esses prodígios, convencerá todos a aceitarem a o governo do Anticristo.

continua...

Por: Ailton da Silva - 11 anos (Ide por todo mundo)

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Prefiro murmurar no deserto. As 10 murmurações do primogênito



Prefiro

murmurar

no

deserto

 

As 10 murmurações

do primogênito

 

 

 

“A liberdade nunca é voluntariamente CONCEDIDA pelo opressor;

ela tem de ser EXIGIDA pelo oprimido”. Martin Luther King Jr

 

“O que causava medo na chegada,

se transformou em admiração durante a passagem”. Anônimo.

 

“O oásis é mais belo quando construído no deserto

e não em florestas”. Augusto Cury

 

“Murmuração: a difícil transição para a nova vida”

 

 

 

 

 

Ailton da Silva


SUMÁRIO

Apresentação

4

Capítulo I: Primeira murmuração. Motivo: Medo da morte e do inimigo

5

Capítulo II: Segunda murmuração. Motivo: Falta de água doce

19

Capítulo III: Terceira murmuração. Motivo: Fome

29

Capítulo IV: Quarta murmuração. Motivo: Sede

37

Capítulo V: Quinta murmuração. Motivo: A suposta falta de líder

43

Capítulo VI: Sexta murmuração. Motivo: Reclamaram do maná

51

Capítulo VII: Sétima murmuração. Motivo: Inveja

59

Capítulo VIII: Oitava murmuração. Motivo: Medo dos cananeus

65

Capítulo IX: Nona murmuração. Motivo: Queriam ser independentes

71

Capítulo X: décima murmuração. Motivo: Falta de água

77

Capítulo XI: As dez murmurações

83

Referências Bibliográficas

87

                                           

Por: Ailton da Silva - 11 anos (Ide por todo mundo)

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Neemias: como sair do anonimato - Capítulo 1

continuação...

3) CONCERTO (ANTECEDEU O AVIVAMENTO):

A alegria, pós reconstrução de Jerusalém, levou os judeus a firmarem um novo concerto, se comprometendo a obedecerem a vontade de Deus. A exposição da Palavra (leitura, ensino, explicação, entendimento e aplicação) fez com que os judeus não ficassem somente reféns da emoção, mas serviu para que exteriorizassem todo o desejo por mudança.

Um avivamento sem Palavra, experiências e prática não produz o resultado esperado, apenas aprisiona o povo a uma dimensão sentimental. A reforma espiritual foi concretizada no momento da efetivação do concerto. Esta foi a prova de que o avivamento foi capaz de produzir mudança de vida, dando condições para requisitarem as bênçãos de Deus. A única exigência de Deus (Dt 10.12-13) neste caso foi a obediência, justamente o ponto fraco deles (Dt 8.20; Dn.9.11; At 7.39).

Os sacerdotes, levitas e os lideres do povo (9.38) se uniram em prol de um concerto se comprometendo em andar segundo a lei de Deus. As conseqüências pós exílio ainda perturbavam a mente dos judeus, por isto enxergaram a necessidade de mudança, ainda mais após o extenso e detalhado histórico de queda de Israel e das providências de Deus (9.4-38).

 

a) Os lideres como exemplo (10.28,29):

O exemplo partiu da liderança, que mostrou interesse pelo concerto. A resposta foi imediata do povo, que admiraram aqueles homens e seguiram-nos. A conduta no caráter falou mais alto que muitas palavras (I Pe 5.3). Os judeus jamais teriam tomado a decisão caso não tivessem visto a liderança se apresentando diante de Deus, desejosos pela mudança (I Tm 4.12).

Neemias, líder político e Esdras no campo religioso foram os primeiros a selarem o concerto (10.1), logo após foram os sacerdotes (10.2-8), depois os levitas (10.9-13), os chefes de famílias (10.14-27) e finalmente todo o povo (10.28).

 

4) AVIVAMENTO (GENUÍNO):

A exposição da Palavra (leitura, ensino, explicação, entendimento e aplicação) promoveu um grande avivamento entre os judeus, conduzindo-os ao arrependimento, condição essencial para o concerto.

O avivamento gerado pela exposição (leitura, ensino, explicação, entendimento e aplicação) da Lei não se restringiu apenas a cânticos e celebrações, pois isto já faziam sem impedimentos na Babilônia (Sl 137). Motivos para alegria não faltavam, haja vista estarem diante da obra concluída e terem resgatados a tradição, religiosidade e o nacionalismo.

Os judeus reconheceram o desprezo que manifestaram pela Palavra e que todos os anos em que estiveram no exílio foram consequências de seus próprios erros, mas tinham ciência que Deus estava lhes proporcionando uma nova chance, uma oportunidade para se aproximarem (II Cr 7.14).

Isto prova que aquele avivamento teve resultados duradouros e não superficiais como acontece na atualidade. O certo é que o segundo estado foi bem melhor que o primeiro, por isto é que podemos afirmar que Jerusalém não era mais a mesma, estava bem diferente.

 

a) Frutos materiais e sociais do avivamento:

Muros reconstruídos, portas levantadas, economia girando, pois os ricos devolveram as terras e casas que haviam tomado dos pobres e os sacerdotes voltaram a cuidar da Casa de Deus, mas a mais importante transformação foi no campo espiritual.

  • Se Neemias não tivesse colocado a mão na massa, se os obreiros não tivessem se esforçado na leitura e explicação da Palavra e se os levitas, sacerdotes e os lideres não tivessem se purificado, certamente os judeus permaneceriam por muito tempo naquela trágica situação;
  • Frutos do genuíno avivamento: arrependimento, confissão e concerto;
  • Frutos do concerto: zelo pelo Templo, necessidade da adoração e preocupação com a manutenção do Templo;
  • Como os judeus gostavam de auto-humilhação, com vestes de pano de saco, terra na cabeça. Se esta prática fosse adotada pela igreja, certamente muitos andariam com seus kits de humilhação, compostos de capas e saquinhos de terra no bolso, vai que precisasse em algum momento. Os judeus jogaram quase um caminhão de terra para o ar quando Paulo fazia sua primeira defesa (At 22.22-23);
  • Quando os judeus foram lembrados das operações de Deus no passado (Ne 9), estavam na verdade, presenciando uma prévia do que seria o sermão de Estevão (At 6);
  • Quantos não voltariam quando se deparassem com a mesma visão que Neemias teve ao chegar em Jerusalém?
  • Quando Neemias voltou a Jerusalém, pela segunda vez (Ne 13.7), correu para conferir o fruto do avivamento e concerto que havia sido testemunha, mas não suportou a degradação e espancou alguns que estavam misturados aos pagãos 

Por: Ailton da Silva - 11 anos (Ide por todo mundo)

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Grandes verdades em poucas palavras - 0028

“Fé inoperante é tão inútil quanto palavras vãs”. J. Blanchard

Se Deus lhe conceder fé como a de Paulo, logo você terá as obras de Tiago”. Augustus Montague Toplady

“A fé não pode crescer fora do ambiente da oração. A oração é seu habitat”. J. C. P. Cockerton

A fé é para a oração o que a pena é para a flecha”. Thomas Watson

A oração é a chave do céu; a fé é a mão que a faz girar”. Thomas Watson

“A fé torna invisível as coisas visíveis, ausentes as coisas presentes, e faz com que as coisas que estão muito longe fiquem bem perto da alma”. Thomas Brooks

A fé é uma planta que pode crescer na sombra, uma graça que pode encontrar o caminho do céu em uma noite escura”. William Gurnall

“A fé em Jesus ri das impossibilidades”. C. T. Studd

Deus... muitas vezes revela-se às almas dos eleitos somente na mais negra noite da fé pura”. François Fenelon

“Não é a força da nossa fé que salva, mas sua veracidade”. John Rogers

Não somos salvos para crer, mas por crer”. Thomas Taylor

Uma fé fraca pode receber um Cristo forte”. Thomas Watson

A fé simples honra a Deus, e Deus honra a fé simples”.Mary Winslow

“Onde a razão mal pode andar, a fé pode nadar”. Thomas Watson


Por: Ailton da Silva - 11 anos (Ide por todo mundo)

terça-feira, 27 de julho de 2021

Os primogênitos: Deixa o meu ir, senão levo o seu! Capítulo 3

AS PRAGAS E O SOCORRO

 O surgimento dos hebreus, a sua multiplicação no Egito, a escravidão, a posterior libertação, os milagres e operações de Deus durante a caminhada no deserto, foram atos de Deus que estão registrados nos cinco primeiros livros da Bíblia e que nunca mais se repetiram na história da humanidade.

O plano de Deus para libertar Israel da escravidão foi simples e eficiente. Tudo teve início no clamor levantado pelos filhos de Abraão em terras estranhas (Ex 2.23-24). Deus ouviu e decidiu pela libertação. Um homem foi levantado (Ex 3.1-22) e usado para operações de maravilhas. Israel foi tirado do sofrimento para receber a promessa[1].

A bênção da saída foi incondicional, não houve necessidade da fé, pois Deus decidiu pela libertação e não mudaria seu decreto.

Para confirmar a incondicionalidade da bênção, naquele dia saíram do Egito os que clamaram e confiaram em Deus, mesmo sem conhecê-lo (Ex 2.23, cfe 12.37-38), saíram também os murmuradores que apenas acompanharam a comitiva de vitoriosos (Nm 14.22) para ver no que daria, saíram os que não demonstraram nenhum tipo de fé e por fim alguns estrangeiros encorajados pela alegria dos hebreus.

Isto prova que Israel foi escolhido por Deus (cfe Jo 15.16), porém para entrarem em Canaã, a história foi bem diferente, pois houve necessidade de fé, fidelidade. Lá não entraram os briguentos, contendeiros, descrentes, idólatras, murmuradores e mentirosos. Muitos saíram do Egito, porém poucos chegaram ao fim da caminhada.

Mas, antes da permissão para saída dos hebreus, o Egito foi acometido por acontecimentos estranhos e nunca vistos na Terra até então. Algo que abalou a estrutura da nação e deixou os sábios e entendidos de mãos atadas, pois não conseguiram reunir explicações científicas ou mágicas que pudessem acalmar a nação opressora.

A manifestação do poder de Deus sobre o Egito se iniciou com a primeira visita de Moisés como embaixador da Terra Prometida. O primeiro pedido feito a Faraó não surtiu o efeito desejado, pelo contrário, somente aumentou o sofrimento dos hebreus.

continua...



[1] Não havia promessas para Israel, caso optasse por permanecer no Egito. Para recebê-las, o primeiro passo seria acreditarem no que estava sendo proposto.

Por: Ailton da Silva - 11 anos (Ide por todo mundo)

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Soteriologia - aula 2

3) A CONDIÇÃO DO HOMEM

  • Escravos do Pecado (Jo 8.34): O termo "escravo" significa estar cativo, debaixo de poder absoluto, que se concretiza pela compra, herança ou por guerra. O termo "pecado" significa transgressão da lei divina;
  • Morto Espiritual (Rm 5.12): a pessoa sem Deus está morta espiritualmente. A causa dessa morte é o pecado que reina na vida do homem sem Deus. Somente a Graça de Deus pode mudar esta situação.

 

4) OS PRIMEIROS PASSOS

  • Ouvir a Palavra com atenção, com reflexão, com reverência, com interesse, com sede de conhecer a Verdade (Jo 8.32,36; Rm 10.17);
  • Arrepender-se de seus pecados, confessá-los e deixá-los (Mt 3.2);
  • Aceitar o convite de Jesus (Ap 3.20; Mt 24.13; Jo 15.7; Rm 3.23-24).

 

5) O LASTRO DA SALVAÇÃO (GARANTIA)

Somente quem nasceu, viveu e morreu sem pecado poderia executar efetivamente a salvação daqueles que nascem, vivem e estão em iminente perigo devido ao pecado. Jesus morreu como vitima do sistema, mas não morreu pelo sistema. Ele morreu por “todos” (2 Co 5.14-15) e pelos pecados de “todos” (1 Jo 2.2) atestando que a sua obra de redenção é sem acepção de pessoas, mas não serão “todos” salvos, pois somente aquele que crer (homem na sua totalidade - corpo, alma e espirito) é que será salvo (Jo 3.16).

 

6) A VERDADEIRA IDEIA DA SALVAÇÃO

Deus não leva em conta o tempo da nossa ignorância (At 17.30), mas manda que todos os homens em todos os lugares se arrependam. A salvação nada tem haver com o passado da pessoa salva. A salvação livra o homem do castigo futuro. A verdadeira ideia de salvação se resume e contempla a consciência de que somos salvos para algo, muito mais importante do que ser salvo da perdição eterna, ou seja, somos salvos para eternidade com Deus e devemos nos alegrar por isso. A salvação ensinada por Jesus acentua mais o céu com toda a sua glória do que o inferno com todo o seu horror. Não somos salvos para escaparmos da morte, mas para gozarmos a vida eterna.

 

7) OS DOIS PASSOS PARA A SALVAÇÃO

  • Arrependimento: O verdadeiro arrependimento consiste não apenas na mudança de pensamento (Jo 3.3), pois envolve o nosso intelecto, a nossa maneira de pensarmos em Deus, em nossos pecados e muda por completo a nossa relação com o próximo. O nosso prazer e alegria deixa de ser baseada nas coisas terrenas deste mundo e passa a ser baseado nas espirituais. O homem após o arrependimento passa a querer fazer a vontade de Deus e quer ser dirigido por Ele, porque está convencido de que é a melhor decisão;
  • Conversão: ato do pecador para abandonar o pecado para seguir em direção a Jesus. A conversão consiste no ato de abandonar o pecado para se aproximar de Deus. 

Fonte: Apostila Curso Básico de Teologia do SETEM – Seminário Teológico Manancial. Elaboração: Pb. Ailton da Silva

Por: Ailton da Silva - 11 anos (Ide por todo mundo)

domingo, 25 de julho de 2021

Os patriarcas. Coincidências ou repetições da história? – Capítulo 7


Jacó: O retorno à sua terra e família

O nascimento de José fez parte do cumprimento dos planos de Deus, pois logo nasceu no coração de Jacó o desejo de voltar para as terras de sua família. Este foi um sentimento especial, que somente o filho preferido, da mulher que sempre amou, poderia proporcionar (Gn 31.3).

Jacó havia esquecido parte do seu passado e seria preciso retomar esta história, não tinha como fugir deste compromisso. Precisava de notícias do pai, do irmão e de toda família, mesmo porque não era tão fácil obter noticiais devido a forma como saiu e também pela distancia e poucos recursos.

Mas como conseguir a permissão para a volta? Não seria correto largar tudo e fugir, ainda mais diante da sua prosperidade, que o impedia de tomar decisões precipitadas, tal como no passado.

O sonho com os anjos e a confirmação das promessas (Gn 28.10-19) também foram suficientes para impedi-lo de agir estupidamente como na primeira fuga, mas o seu tempo naquele lugar havia chegado ao fim.

A sua preocupação agora não era mais com o trabalho, com o rebanho, mas sim com a sua parentela, em especial seu irmão Esaú. Como encará-lo após todo o tempo de separação? Qual seria sua reação? Havia esquecido todo o ocorrido ou ainda guardava as mágoas?

Labão, esperto, não permitiu a volta, pois no seu entendimento havia sido abençoado pela presença de Jacó, estava até grato, mas em nenhum momento foi capaz de transparecer algum tipo de sentimento pelo genro, filhas ou netos. Na verdade pensava em si mesmo, desejava apenas a continuidade das bênçãos.

No passado, Deus interviu para salvar Jacó das mãos de Esaú, após ser enganado pelo irmão, da mesma forma era necessário nova intervenção, pois Jacó estava sendo enganado novamente pelo ogro. O seu retorno deveria ser imediato e não poderia haver impedimentos.

Jacó percebeu uma mudança na fisionomia do tio, devido aos ciúmes, pois era mais próspero e possuía um rebanho maior, por isso a mensagem recebida de Deus foi oposta a que seu avô Abraão recebeu no passado. Labão poderia tentar algo contra a sua vida.

O avô teve que sair de sua parentela para seguir em direção a Canaã e agora o neto deveria retornar à sua parentela para o mesmo local de onde havia fugido.

Não foi difícil convencer esposas e filhos a partirem, pois a novidade de vida que apresentava a todos era muito mais atraente do que aquela situação. Todos estavam decepcionados com Labão, devido ao episódio da troca de noivas no casamento e pelas constantes mudanças do salário de Jacó.

O descumprimento nos acordos, por parte de Labão, provocou nas filhas e netos a desconfiança e até mesmo a incerteza no recebimento da herança[1] a que tinham direito.

Jacó fugiria ameaçado novamente, mas agora havia uma diferença, era rico, possuía bens, servos, família e o principal, estava cumprindo a vontade de Deus.

A primeira fuga foi consequência de seus erros, por isso saiu sem esperança, sem perspectivas e sem previsão de volta. Agora esta nova viagem era diferente, pois nada de mal lhe aconteceria, mesmo diante da fúria de Labão, que em sonhos havia sido alertado a não fazer nenhum mal contra Jacó e família. Sequer conseguiu recuperar os ídolos furtados por sua filha, somente perdeu o seu tempo naquela inútil perseguição.

Assim como aconteceu na primeira fuga Deus, permitiu a Jacó uma visão, do que foi chamou de exército de Deus. Uma espécie de comitiva de anjos para recepcioná-lo no deserto mais uma caminhada. A saudação de boas vindas confirmava que a jornada seria próspera e diferente da primeira.

continua...


[1] Quando Jacó voltou para Canaã, sua esposa Raquel “roubou” os ídolos de seu pai, para que pudesse garantir a disputa pela herança, pois as leis da Mesopotâmia garantiam este direito ao filho que estivesse com a guarda dos ídolos do pai.

Por: Ailton da Silva - 11 anos (Ide por todo mundo)

sábado, 24 de julho de 2021

Anticristo. A solução material com implicações espirituais! Capítulo 8


PLATAFORMA DE GOVERNO E APOIO AO ANTICRISTO 

Para que sua administração tenha êxito, o Anticristo reunirá uma equipe para dar suporte ao seu sistema de controle da população, economia, bens e serviços. Muitos serão enganados, imaginando ser uma forma inovadora de governo.

A forma de atuação do Anticristo será planejada nos mínimos detalhes e abrangerá a economia, o campo social, a religião e controle governamental. Será uma nova ordem mundial com alcance global e que terá à sua disposição todos os recursos materiais, tecnológicos, financeiros e mídias. Algo nunca visto em toda a história da humanidade.

Um governo único com ideais enganosos e objetivos malignos. Um governante que exercerá sua autoridade sobre tribos, povos, línguas e nações (Ap 13.7) e que resolverá todos os problemas da humanidade.

 

A) UMA ÚNICA MOEDA E UM ÚNICO MERCADO:

Uma moeda forte e abrangente tanto quanto o Dólar e o Euro. Quem sabe uma fusão entre as duas ou a criação de uma terceira. A globalização da economia abrirá as portas e favorecerá a administração do Anticristo, que desprezará a política internacional. Um poder extenso, bem protegido e nunca visto entre a humanidade.

O Anticristo também necessitará de um único mercado com abrangência mundial. Talvez este seja o objetivo final dos ensaios praticados por pequenos blocos mundiais, na tentativa de fundir, de forma irreversível, suas ideias, serviços e bens, tal como tem ocorrido na Comunidade Europeia, Mercosul e BRICS.

 

B) UMA ÚNICA RELIGIÃO MUNDIAL:

Este será um grande desafio para o Anticristo no início de sua administração, pois se deparará com uma infinidade de ideias e pensamentos, muitos deles, milenares e outros atuais, mas que sempre se esbarram ou se confrontam em suas doutrinas e ensinamentos mais comuns, que na verdade são totalmente contrários.

Como então apresentar o seu pacote sem ferir uma ou outra religião? Certamente usará de subterfúgios e enganos para aos poucos atacar e minar as forças dos religiosos mundiais, que orgulhosos por tratados, imaginarão que cessarão então todas as diferenças que perduraram por anos e séculos.

A fusão dos credos, algo impensável devido a pluralidade, será a tônica. Então ocorrerá a operação do erro, o engano fatal de uma religião falsa e sedutora. A humanidade acreditará, pois os apelos serão inúmeros, além do que não haverá alternativas. Um novo dito popular será criado e difundido: “creia ou morra”. Este laço afetará as relações internacionais e colocará líderes conformados e prisioneiros do Anticristo.

continua...

Por: Ailton da Silva - 11 anos (Ide por todo mundo)

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Terra. A preparada para o homem - Capítulo 8

continuação...

4º dia – Genocídio artificial

No quarto dia, devido à calamidade provocada pelo descontrole do clima, os homens se deslocariam de um lugar para o outro disseminando as suas doenças, bactérias, vírus, epidemia, pandemia geral. As barreiras sanitárias e o controle epidemiológico não teriam resultados satisfatórios, pois o desespero não respeitaria fronteiras e divisas. As doenças facilmente se espalhariam pela Terra.

Os cientistas, à procura para cura de outras doenças que surgiriam, criariam vacinas em larga escala, mas não venceriam a demanda reprimida, então a solução seria a rendição. Criariam vírus laboratoriais mortais para controle da situação e chegariam à conclusão de que seria melhor dizimar boa parte da população mundial para manutenção da ordem.

Poluição, inversão climática, revolta da natureza, escassez de alimentos, doenças, epidemias, pandemias, vírus e doenças laboratoriais dizimariam parte da humanidade.

 

5º dia – O salvador botão nuclear

No quinto dia, diante da calamidade mundial e pressionados, os poucos e últimos lideres mundiais, desprovidos de poder e autoridade, teriam somente uma alternativa, a mais cruel de todas, pois todos pagariam pelo erro, inclusive a natureza, seria atingida novamente.

Neste momento trágico da humanidade onde estarão:

  • A inteligência, a ciência multiplicada?
  • O conhecimento e autossuficiência?
  • A tecnologia, os potentes computadores?
  • As máquinas, os satélites e os infalíveis sistemas humanos de vigilâncias e previsões?

Na verdade, o sensato seria terminarem com tudo do que contemplarem aquela catástrofe, os sofrimentos, angústias, mortes, destruições, falta de segurança, invasões sem precedentes e multidões famintas clamando aos pseudos poderosos.

Um simples botão com um poder de destruição tremendo, nunca visto antes. O fogo nuclear envolveria a Terra e atingira todos os povos, ricos, pobres, grandes e pequenos. Este seria o trágico fim da humanidade.

 

6º dia – Terra sem forma, vazia e em trevas

No sexto dia apagar-se-ia a luz, pois a poeira e as cinzas do grande incêndio nuclear encobririam o sol, a lua e as estrelas e a Terra ficaria em trevas, sem forma e vazia. A poeira baixa e a fumaça dissipada revelariam:

Trevas;

A morte dos animais e aves;

O fim da natureza;

A inutilidade dos grandes luminares, sol, lua e estrelas;

As águas espalhadas por toda a Terra;

A porção seca condensada, reduzida e recoberta de cinzas.

E o homem? Qual seria a situação do homem neste caos? Destruído, dizimado, a coroa da glória de toda a criação de Deus não existiria mais.

Este seria o trágico fim da Terra caso, Deus permitisse ao homem tentar fazer algo parecido com que Ele fez durante os dias da criação, mesmo que mudasse a sua natureza má, jamais conseguiria repetir a perfeição vista pelas mãos do Criador.

 

“E viu Deus tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto”. (Gn 1.31)

 

Portanto não teria como Deus olhar para a obra de suas mãos e classificá-la como imperfeita, inacabada, ruim, pois foi tão somente pensando em dar condições dignas de vida ao homem, as mesmas que Ele nos ofertou quando enviou seu Filho Unigênito a este mundo, para expiação de nossos pecados, ou seja, facilitou ao máximo a nossa vida na Terra e também abriu as portas para a nossa entrada no reino celestial, esta é a segunda parte do plano com a humanidade, a salvação.

A Terra recebeu todas as benfeitorias para propiciar condições dignas de vida ao homem e se mantém fiel, cumprindo o que lhe fora determinado. Por outro lado, a raça humana, em toda a sua história, não foi capaz de cumprir a única ordenança[1] recebida e para piorar a sua situação, a cada dia, se afasta de Deus, fruto de sua inclinação para o mal.

Enfim, antes que a Terra, preparada para o homem, chegue ao caos é necessário que a humanidade volte seus olhares para Deus, o único que pode impedir o fim deste planeta.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bíblia de aplicação pessoal

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000.

CABRAL, Elienai. Movimento Pentecostal. As doutrinas da nossa fé. Lições Bíblicas. Lição 12. Faixa Jovens e Adultos. 2º trimestre de 2011. Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2011

CARNEIRO, Moisés Guimarães. Morte & Vida no Além. São Paulo: MC Editora Cristã, 2008.

GABY, Wagner. Porque o reino de Deus está entre vós. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 3º trimestre de 2011. Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2011.

GEISLER, Norman L. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia.  Traduzido por Milton Azevedo Andrade. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Antigo Testamento - vol 1 - Gênesis a Neemias.

História do povo judeu. Faculdade de teologia Hokemah. São Luís, 2004.

MACEDO, Edir. A fé de Abraão. Universal, Rio de Janeiro, 2001.

OLSON, Nels Lawrence. 1910 – O plano divino através dos séculos: estudo das dispensações. 6 ed. Cpad, Rio de Janeiro, 1981.

PAGANELLI, Magno. Conhecedores do bem e do mal – a saga interior do homem através dos séculos.

SCHULTZ, Samuel J. A história de Israel no antigo testamento.

SILVA, Antônio Gilberto da. A Bíblia através dos séculos: uma introdução. Rio de Janeiro. Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1986.


[1] Comissão cultural (Gn 1.28)

Por: Ailton da Silva - 11 anos (Ide por todo mundo)