AS PRAGAS E O
SOCORRO
O surgimento dos hebreus, a sua multiplicação no Egito, a escravidão, a posterior libertação, os milagres e operações de Deus durante a caminhada no deserto, foram atos de Deus que estão registrados nos cinco primeiros livros da Bíblia e que nunca mais se repetiram na história da humanidade.
O plano de Deus
para libertar Israel da escravidão foi simples e eficiente. Tudo teve início no
clamor levantado pelos filhos de Abraão em terras estranhas (Ex 2.23-24). Deus
ouviu e decidiu pela libertação. Um homem foi levantado (Ex 3.1-22) e usado
para operações de maravilhas. Israel foi tirado do sofrimento para receber a
promessa[1].
A bênção da saída
foi incondicional, não houve necessidade da fé, pois Deus decidiu pela
libertação e não mudaria seu decreto.
Para confirmar a
incondicionalidade da bênção, naquele dia saíram do Egito os que clamaram e
confiaram em Deus, mesmo sem conhecê-lo (Ex 2.23, cfe 12.37-38), saíram também
os murmuradores que apenas acompanharam a comitiva de vitoriosos (Nm 14.22)
para ver no que daria, saíram os que não demonstraram nenhum tipo de fé e por
fim alguns estrangeiros encorajados pela alegria dos hebreus.
Isto prova que
Israel foi escolhido por Deus (cfe Jo 15.16), porém para entrarem em Canaã, a
história foi bem diferente, pois houve necessidade de fé, fidelidade. Lá não
entraram os briguentos, contendeiros, descrentes, idólatras, murmuradores e
mentirosos. Muitos saíram do Egito, porém poucos chegaram ao fim da caminhada.
Mas, antes da
permissão para saída dos hebreus, o Egito foi acometido por acontecimentos
estranhos e nunca vistos na Terra até então. Algo que abalou a estrutura da
nação e deixou os sábios e entendidos de mãos atadas, pois não conseguiram
reunir explicações científicas ou mágicas que pudessem acalmar a nação
opressora.
A manifestação do
poder de Deus sobre o Egito se iniciou com a primeira visita de Moisés como
embaixador da Terra Prometida. O primeiro pedido feito a Faraó não surtiu o efeito
desejado, pelo contrário, somente aumentou o sofrimento dos hebreus.
continua...
[1] Não
havia promessas para Israel, caso optasse por permanecer no Egito. Para
recebê-las, o primeiro passo seria acreditarem no que estava sendo proposto.
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