CONFISSÃO, ARREPENDIMENTO, CONCERTO E AVIVAMENTO
1) CONFISSÃO (ANTECEDEU O ARREPENDIMENTO):
Israel sempre foi alertado sobre o perigo da desobediência, mas ignoraram estes avisos imaginando que não estariam assim tão próximos do juízo de Deus. Após o avivamento, algo que como escamas lhes caíram dos olhos, e entenderam que o tempo do cativeiro houvera sido uma consequência da apostasia, idolatria, imoralidade e injustiça.
O convívio com os babilônicos foi um período de muitas perdas e prejuízos à identidade, mas por outro lado foi um tempo de refrigério e concerto. Os judeus não resistiram ao quebrantamento promovido pela exposição da Palavra (leitura, ensino, explicação, entendimento e aplicação), pois Ela é viva, eficaz e penetrante (Hb 4.12), tanto que firmaram um novo concerto com o Senhor.
Tradicionalmente havia somente uma forma de demonstrarem que estavam realmente avivados e arrependidos dos seus pecados, que era o jejum e as vestes de panos de sacos (9.1-3). Isto era prova de que o avivamento havia produzido o efeito desejado. O verdadeiro arrependimento seria fruto do genuíno avivamento.
A leitura da Lei gerou uma contrição e resultou na confissão dos pecados (Pv 28.13), por isto o avivamento espiritual não demorou a acontecer. Entenderam a Palavra, choraram pelos pecados (8.9), se humilharam e quebrantaram os corações diante de Deus, ações suficientes para que evitassem novamente os erros.
Naquele dia houve mudança de vida e
quebrantamento, sinais evidentes do verdadeiro arrependimento (abandono do
pecado para voltar-se a Deus) que é uma das doutrinas fundamentais da fé cristã
(Rm 2.4; II Pe. 3.9).
a) Resgate da história:
Poderiam até ter esquecidos da história de seus antepassados, mas os lideres fizeram questão e tiveram o zelo para lembrar-lhes. Resgataram a história e trouxeram a memória somente o que aumentava a esperança (Lm 3.21), pois reconheceram Deus como Criador, lembraram das promessas a Abraão, das misericórdias e operações no Egito e no deserto, da glória no Sinai, das provisões mesmo diante da dureza dos corações e das inúmeras vitórias antes e depois de entrarem em Canaã.
Na saída do Egito foram cerca de três
milhões, felizes com a libertação, mas com Zorobabel, Esdras e Neemias menos de
cinqüenta mil retornaram que aliados ao restante que não foram levados cativos
(1.3) reconstruíram o muro. Estes sim externaram o verdadeiro arrependimento e
viveram o genuíno avivamento, por isto firmaram o novo concerto com Deus.
b) A súplica dos judeus:
Diante do arrependimento demonstrado
bastava aos judeus suplicarem pela misericórdia de Deus (9.32) para serem
novamente visitados, agraciados e libertos, de uma vez por todas, das
consequências do cativeiro (9.32-37).
A aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó
sempre foi mais forte do que qualquer ato impensado dos judeus e não poderia
ser quebrada por qualquer manifestação de
insanidade judaica. O que diriam as outras nações, caso Deus
interrompesse a sua misericórdia devido aos erros de Israel?
continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário