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sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Mudança do padrão de vida

1) Adão e Eva - padrão de vida no paraíso:

  • Alegria;
  • Paz;
  • Amizade;
  • Eternidade;
  • Privilégios de serem visitados por Deus viração do dia

 

Mudança do padrão de vida – após a expulsão do paraíso:

  • Trabalho necessário para obter o sustento;
  • Dores;
  • Tristeza;
  • Conheceram a morte como inimiga;
  • Enfrentaram conflitos pessoais;
  • Presenciaram tragédias familiares.

 

2) Abraão - padrão de vida em suas terras:

  • Proximidade com familiares e amigos;
  • Possuía propriedades;
  • Não enfrentava dificuldades e nem passava necessidades.

 

Mudança do padrão de vida quando peregrinou até Canaã:

  • Largou tudo, família, propriedades e amigos;
  • Peregrinou por terras e reinos estranhos;
  • Habitou entre os cananeus, pessoas de má fama;
  • Enfrentou a fome quando chegou em Canaã;
  • Devido a fome peregrinou ao desconhecido Egito;
  • Quase perdeu sua esposa.

 

Nova mudança em seu padrão de vida

  • Pai de uma multidão;
  • Reconhecido e respeitado pelas três maiores religiões do mundo atual: judaísmo, islamismo e cristianismo.

 

3) Jacó – padrão de vida em Canaã:

  • Terceiro da linha abraâmica;
  • Determinado, conseguia realizar seus desejos;
  • Morava com sua família;
  • Tinha todo conforto material.

 

Mudança do padrão de vida quando foi para Padã-Harã:

  • Fugitivo e peregrino;
  • Teve que enfrentar o trabalho pesado;
  • Foi enganado por seu sogro;
  • Foi alvo da disputa entre as irmãs;
  • Teve que se humilhar no reencontro com seu irmão Esaú.

 

Nova mudança do padrão de vida quando voltou para Canaã:

  • Voltou rico e com servos;
  • Família numerosa;
  • Seus dez filhos, mais os dois de José que nasceriam no Egito dariam origem as doze tribos de Israel.

 

Nova mudança no padrão de vida:

  • Mudou-se para o Egito;
  • Foi recepcionado pelo filho que julgava morto;
  • Recebeu e habitou nas regiões mais férteis do Egito;
  • Teve audiência com o próprio faraó

 

4) José – conforto e privilégios:

  • Filho da velhice de Jacó, por isso era o mais querido;
  • Ficava no conforto, em casa, enquanto seus irmãos trabalhavam;
  • Conhecia a vontade de Deus para a sua vida através da revelação em seus sonhos;
  • Espiava seus irmãos trabalhando e depois voltava com noticias para o pai;
  • Foi socorrido por Deus quando estava perdido, pois encontrou um Varão que lhe disse onde seus irmãos estavam (o Varão disse que ouviu seus dizerem para onde iriam e não disse que estava com eles ou perto, ouviu de longe porque é onisciente e conhece tudo).

 

Mudança do padrão de vida de José:

  • Perdeu a túnica presente de seu pai;
  • Habitou por alguns momentos em covas;
  • Vendido como escravo para os descendentes do irmão do seu avô (Abraão);
  • Trabalhou como escravo para Potifar;
  • Foi preso e esquecido nas prisões egpícias.

 

Nova mudança do padrão de vida – governador do Egito:

  • Rico;
  • Poderoso e respeitado;
  • Conseguiu reunir e providenciar socorro e sustento para toda sua família.

 

5) Moisés – conforto egípcio:

  • Instruído em toda ciência egípcia;
  • Era considerado filho da filha de faraó e vivia entre eles.

 

Mudança do padrão de vida de Moisés em Midiã:

  • Incompreendido pelo seu próprio povo;
  • Fugitivo;
  • Peregrino em terras estranhas;
  • Pastor de ovelhas (um dos ofícios que eram menos valorizado);
  • Ficou afastado da família por muitos anos.

 

Nova mudança do padrão de vida de Moisés:

  • Um dos maiores expoentes da história judaica;
  • Maior legislador (entregou a Lei ao povo)
  • Autor do Pentateuco;
  • Responsável por milhões de vidas no deserto.

 

6) Jesus – da glória celeste para a vida terrena:

  • Filho de Deus;
  • É o próprio Deus na Terra encarnado (Eu e o pai somos um).

 

Mudança do padrão de vida de Jesus (não possui bens e tudo foi emprestado):

  • A manjedoura foi emprestada;
  • Os pães e peixes eram de um rapaz;
  • O barco da tempestade não era dEle;
  • O jumento que entrou em Jerusalém (Mt 21.2) não era dEle;
  • A casa onde comemoraram a páscoa com seus discípulos foi cedida;
  • O tumulo era de José de Arimatéia
  • A cruz (era nossa).

A cruz era nossa!
Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Quem são aqueles?

Quem são aqueles, que são citados no livro de Apocalipse (Ap 7.13-17), mas que também foram citados no livro dos Salmos (23,37,46,91,121,125,128)?

  

a) Apocalipse x Salmos:

Uma mensagem apocalíptica, mas que serve de consolo para nossas vidas atualmente. O mesmo vocabulário apocalíptico é encontrado no livro de Salmos em diversas ocasiões:

 

Apocalipse 7 (Revista e corrigida)

Salmos (NTLH)

Por isso estão diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu templo (15)

Venham e louvem a Deus, o SENHOR, todos os seus servos, todos os que de noite servem no seu Templo (134.1)

E Aquele que está assentado no trono (15)

Deus está sentado no seu santo trono, Ele reina sobre as nações (47.8)

Os cobrirá com a sua sombra (15)

A pessoa que procura segurança no Deus Altíssimo e se abriga na sombra protetora do Todo Poderoso (91.1)

Nunca mais terão fome (16)

Fui moço e agora sou velho, mas nunca vi um homem bom abandonado por Deus e nunca vi os seus filhos mendigando comida  (37.25)

Nunca mais terão sede (16)

Eu tenho sede de ti, o Deus vivo! Quando poderei ir adorar na tua presença? (42.2)

Nem o sol nem qualquer outro calor forte as castigará (16)

Você não terá medo dos perigos da noite nem de assaltos durante o dia. Não terá medo da peste que se espalha na escuridão, nem dos males que matam ao meio dia (91.5-6)

Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará (17)

O Senhor é o meu pastor (23.1)

E lhes servirá de guia

Ele me faz descansar em pastos verdes e me leva (23.2)

Para as fontes de água da vida

Me leva à águas tranquilas (23.2)

E Deus limpará de seus olhos toda lagrima (17)

Pois tens tomado nota de todas as minhas lágrimas. Será que elas não estão escritas no teu livro? (56.8)

 

E outros que muito bem podem ser aplicados:

  • Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus (46.4)
  • O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra (121.2)
  • Os que confiam no Senhor serão como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre (125.1)
  • Bem-aventurado aquele que tem ao Senhor e anda nos seus caminhos (128.1)
  • São mensagens para nortear a pessoa, tirá-la do lado errado e colocá-la no caminho certo, tirar da tormenta e colocar em regiões celestiais, em verdes pastos, em águas tranquilas.

 

b) Quem são aqueles?

Aqueles são os que vencerão a perseguição e o império do mal. Mas porque terão que enfrentar? Nos dias da grande tribulação, Jesus não estará mais atuando, através de seu Sangue remidor, para acrescentar à sua Igreja aqueles que hão de se salvar. Hoje todo o trabalho é facilitado por Jesus, mas naqueles dias, os mártires darão o ar da graça na terra.

 

Naqueles dias, de intenso sofrimento, os vencedores alcançarão a vitória, não pela eficácia do Sangue de Jesus, mas sim pelo martírio, bem diferente de hoje, quando Jesus nos priva de medir forças com o império do mal. Nossa missão é unicamente resistir, pois temos quem lute por nós.

 

c) Nunca mais terão fome (pão enviado por Deus):

Deus nunca deixará desamparado o justo e sempre enviará o pão, porém quando o homem perder o controle da situação pode sim sair a mendigar o pão.

 

O império romano, o pior e mais violento, o verdadeiro império das trevas, desfilava suas tropas nos locais conquistados para intimidar e impedir qualquer tipo de reação. Qualquer cidadão em pleno gozo de suas faculdades mentais jamais ousaria enfrentar as tropas. Era melhor abaixar a cabeça, aceitar a situação e se submeter ao império romano.

 

Ali não cabia a figura de valentões, mas alguns corajosos se levantavam para enfrentar os batalhões do mal, porém nenhum saia vencedor. Os poucos que ousaram se levantar para vaiar Roma (o que tem boca VAIA Roma) eram cruelmente mortos. Pessoa equilibrada jamais partiria para cima do império romano, não tinha condições de vencê-los, tinha que agir com sabedoria ou esperar alguém mais poderoso, do alto, entrar na briga.

 

Qualquer crente equilibrado da época diria: “essa luta não é minha. A vitória virá do alto. Eu creio que, por certo, meu Redentor se levantará”.

 

d) Nossas armas são carnais:

Crentes equilibrados não partem para cima do império do mal, pois tem ciência que essa luta não é nossa, temos que apenas resistir aos dardos inflamados do mal, fazendo uso das armas espirituais disponibilizadas a nós (II Co 10.4).

 

Essa luta não é nossa, não é da carne, é espiritual e Jesus está à nossa frente guerreando. O império do mal continua desfilando suas tropas à nossa frente, mostrando toda a sua suposta força e crueldade, por isso não devemos encará-lo, mas sim resistir.

 

e) Usando as armas espirituais:.

Em Atos 1, temos muitos crentes em oração reunidos, mas que não tinham coragem de anunciar Jesus aos que haviam acabado de matá-lo, mas em Atos 2, já cheios do Espírito Santo, não temeram as consequências e usando as armas espirituais disponíveis, resistiram ao mal e pregaram a Palavra. A coragem foi tanta, que subiram em lugares altos e apontaram o dedo para a ferida: “Esse Jesus que vos matastes, Ele ressuscitou”.

 

Se tivessem perdido o controle da situação em Atos 1, teriam pregado antes de serem cheios do Espírito Santo e seriam facilmente derrotados. Qualquer um valentão que se levantasse, sem as armas espirituais, seria preso e morto. Essa era a intenção do império do mal, vencer forçando o uso de armas carnais.

 

f) Nunca vi um justo desamparado e nem a sua descendência a mendigar o pão:

Um justo jamais perde o controle diante de situações. Agora os que não vigiam e ficam assustados ante o desfile das tropas do mal, acabam perdendo o controle e se colocam em situação de risco.

 

Mendigar o pão faz alusão a mendigar ajuda pelo erro, pela valentia desnecessária. Moisés usou a valentia para defender temporariamente os filhos de Abraão no Egito, mas para tirá-los definitivamente do sofrimento não houve lugar para suas forças carnais.

 

Os que se atreviam contra o império romano eram presos, mortos, mas antes sofriam, tal como os que se atrevem a lutar com armas carnais contra o Maligno. São envergonhados, derrotados e passam a mendigar.

 

Devemos confiar em Deus, pois Ele lutará por nós contra as forças do mal. Não temos que nos colocar à frente das batalhas, pois Jesus está lá. Nossa missão unicamente é resistir aos dados inflamados do Maligno.

 

Mas também não devemos baixar a cabeça e aceitar o desfile provocativo das tropas espirituais do mal. Temos a certeza que Deus está no controle e providencialmente nos dará a vitória.

Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)