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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Exodo 14.14 - Calai-vos

Logo mais, à noite estaremos na congregação de Vila Santa Eugênia, na campanha Ex 14:14 (Calai-vos e vede o livramento).

Engraçado que quando era para calarem eles falaram, murmuraram (Nm 14.22) e quando era para falarem, Moisés foi lá e feriu a rocha, vai entender este povo abençoado de Israel (Nm 20.8-11)

Por: Ailton da Silva - Ano III

A trajetória de Elias - após sua corrida até Jezreel (por conta própria)






Por: Ailton da Silva - Ano III

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

4 etapas para o esfriamento espiritual. Mensagem 02


MEXENDO NOS ARQUIVOS ENCONTREI ESTA MENSAGEM, FALEI ALGO SOBRE ELA EM MEADOS DE 2004.

Introdução: Elias após ser usado e exaltado por Deus diante do povo (1 Rs 18”36-39 (fugiu quando soube que Jezabel o havia jurado de morte (1 Rs 19”3).

Caminhou em direção ao deserto e andou o caminho de um dia para refletir sobre todos os acontecimentos (refletir sobre o seu erro e sua fuga, pois havia enfrentado 450 homens e agora temeu as ameaças de uma mulher).

Ele continuou a se aprofundar no deserto (o deserto se apresenta para a pessoa a partir do primeiro momento em que ela começa a se afastar de Deus, isto é inevitável). Tal como Elias podemos também enfrentar a mesma situação, haja vista estarmos sujeitos as mesmas paixões (Tg 5.17):

1ª) Parar – Elias estava decepcionado
Independente de estar fugindo ele jamais poderia ter parado no meio do caminho, teria que continuar a sua jornada;

2ª) Sentar – Elias estava fragilizado
Após a caminhada no deserto Elias parou e assentou-se pedindo a morte justamente no período em que estava se sentindo tão forte, tão usado, era o seu momento de maior força, coragem, ânimo, mas mesmo assim ele pediu um basta para toda aquela situação, talvez estivesse querendo expor a Deus o seu desejo de viver a sua vida tranquilamente sem ter que ficar enfrentando situações mil de perigo. Ao estacionar tornou-se uma presa fácil para que o desanimo tomasse totalmente a sua vida. Ele até poderia parar e sentar um pouco para recuperar as suas forças, mas deveria tão logo fortalecido voltar para a obra.

3ª) Deitar – Elias estava cansado
Elias deitou-se e todo o peso da obra e os últimos acontecimentos vieram agora sobre os seus ombros e abriu o caminho para a sonolência (neste caso o corpo absorveu todo o peso).

4ª) Dormir – Elias estava com sono
O cansaço por ter enfrentado a caminhada pelo deserto e o peso da responsabilidade fizeram com que Elias facilmente adormecesse, isto também acontece com os fujões que logo pegam no sono ao sentir-se cansados, fatigados e sós no deserto da vida.

Elias tinha acabado de ser um instrumento para uma das maiores demonstrações do poder de Deus durante o seu ministério, porém uma fraqueza o tomou e o levou a agir desta forma, mas temos a certeza que o plano de Deus não termina com estas atitudes impensadas (1 Rs 18.46) de alguns que não prosseguem por temerem, ou pelo cansaço, mas sim o plano de Deus continua e jamais ficaremos órfãos, pois sempre será enviado o socorro, um despertamento, um mensageiro para acordar e sustentar o seu povo.

a) não pedimos para sermos abençoados? O que fazemos depois?
b) não pedimos para sermos instrumentos e vasos? Como agimos depois?
c) pedimos a continuidade das operações de Deus ou pedimos tempo para descansarmos?

Não podemos esquecer que seremos visitados por Deus que nos enviará socorro e despertamento caso pararmos, sentarmos, deitarmos ou dormirmos.

Por: Ailton da Silva - Ano III

Teoria da perfeição

Ouvi isto ontem à noite, na sede em Prudente, do Pastor Eneas Padilha de Votuporanga e fiz esta adaptação.


Por: Ailton da Silva - Ano III

35ª UMADEPRESP



35ª UMADEPRESP – A juventude estará escondida em Deus durante a "festa".

Por: Ailton da Silva - Ano III

Oséias - informações essenciais

PROPÓSITO:
Mostrar o amor de Deus por seu povo pecador.

AUTOR:
Oséias, filho de Beeri (“Oséias”, significa salvação).

DESTINATÁRIO:
Israel (Reino do Norte) e o povo e Deus em qualquer lugar do mundo.

DATA:
Aproximadamente 715 a.C. e registra acontecimentos em torno de 753 a 715 a.C.

PANORAMA:
Oséias iniciou seu ministério por ocasião do termino do próspero, porém moralmente decadente reinado de Jeoroboão II, de Israel (as classes mais elevadas desenvolviam-se bem; porém, oprimiram os mais pobres). Ele profetizou até pouco depois da queda de Samaria em 722 a.C.

VERSÍCULO CHAVE:
“E o Senhor me disse: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo e adúltera, como a o Senhor ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses e amam os bolos de uva” (3.1).

PESSOA CHAVE:
Oséias, Gomer e seus filhos.

LUGARES CHAVES:
O Reino do Norte (Israel), Samaria e Efraim.

CARACTERISTICA PARTICULAR
Oséias emprega muitas imagens de vida cotidiana: Deus é representado como esposo, pai, leão, leopardo, urso, orvalho, uva, traça e outros; Israel é representado como esposa, pessoa doente, vinhas, uvas, frutas novas, oliveira, mulher em trabalho de parto, forno, orvalho, palha, fumaça e outros.

Informações extraídas da seção “Informações essenciais” – Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
Por: Ailton da Silva - Ano III

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pré-aula_Lição 5: Um homem de Deus em depressão. Ev. Dr. Caramuru


AULA OBRIGATÓRIA - PONTOS IMPORTANTES
Morte dos falsos profetas: assim tirarás o mal do meio de ti (Dt 13.5).

Elias orou para que não chovesse, depois orou de novo para tornasse a chover (Tg 5.17-18).

Depois de despedir Acabe, que foi comer e beber como de costume, Elias subiu ao monte para orar novamente (1 Rs 18.42), para que Deus cumprisse o que foi dito sobre a chuva (1 Rs 18.1).

O companheiro de Elias viu a nuvem e avisou Acabe (1 Rs 18.44).

Vai chover (1 Rs 18.1), mas teve que ir por 7 vezes (1 Rs 18.

Com mais ou menos 30 segundos ou menos, o fogo caiu do céu, mas para cair a chuva, demorou muito, por isto que não podemos e não temos como estabelecer regras com o agir de Deus.

Deus mandou Elias;
  • se apresentar à Acabe e ele foi;
  • para o ribeiro de Querite e ele foi;
  • para Sarepta e ele foi;
  • se apresentar novamente a Acabe e ele foi;
  • ao monte Carmelo e ele foi;
  • mandou ele orar e ele orou pela chuva e ele orou.
A mão de Deus estava com ele (1 Rs 18.46), mas Deus não mandou:
  • Ele para Jizreel (1 Rs 18.46) e ele foi por conta própria;
  • Não pediu para abandonar o moço, seu companheiro e ele abandonou;
“Prefiro morrer pelas suas mãos do que pelas mãos de Jezabel”.

Ele correu em direção a Jizreel pensando que Jezabel seria destronada, imaginou que o mal seria definitivamente extirpado de Israel.

Elias viu o mensageiro se aproximando dele e imaginou que receberia a noticia do destronar da rainha má, mas a mensagem que recebeu foi outra (I Rs 19.2): “Jezabel disse que te mata até amanhã”

O mundo de Elias caiu. A mulher continuava no trono e ainda ameaçava. Ele imaginou que seria o fim dela, e ouviu que o seu estava próximo. Imaginou que sua vida estivesse nas mãos dela, confiou na palavra dela.

Deus não tinha revelado a ele que mataria ou cobraria algo de Jezabel, ele foi por conta própria. Elias imaginou e esperou que algo aconteceria com ela.

Ele saiu da direção, fugiu para Berseba, reino do sul, porque lá imaginou estar seguro contra Jezabel. Ele abandonou o seu companheiro, para que ele não visse a sua fraqueza, já que até então havia conhecido somente o profeta fiel, forte, corajoso e que andava na direção de Deus, mas que estava agora diante de um “fracassado, ameaçado e deprimido”.

Elias interrompeu a comunhão com Deus, foi para a direção oposta.

Como Deus tratou Elias? Ele mostrou que tinha controle:
a) Sobre a natureza a ponto de fazer beber de um rio temporário e ser alimentado por corvos;
b) Sobre as nações a ponto de levá-lo a Sidom para ser sustentado por uma viúva;
c) Sobre a comida, a ponto de multiplicar o azeite na panela da viúva;
d) Sobre a vida a ponto de ter ressuscitado o filho da viúva;
e) Sobre a natureza, a ponto de dar a seca, fazer cair fogo do céu e por ter mandado chuva;
f) Mas agora Elias deveria aprender que Deus tinha controle sobre a sua própria vida, que Ele estava quebrando o “eu”. “Somente eu fique por profeta”. Ele sabia que tinha os cem de Obadias. “Tenho sido muito zeloso [...] e fiquei só”.

Elias foi para o monte Horebe, para que lembrar de muitas promessas feitas, não tem depressão que resista a isto. Ele estava fisicamente bem, mas espiritualmente ainda estava abalado. Porque não procurou por uma sarça como Moisés? Ele preferiu entrar em uma caverna. "Que fazes aqui, Elias"?.

Vento, terremoto, fogo e por fim uma voz mansa e delicada, mas ele respondeu: "Só eu fique, sou zeloso". Tem mais fiéis em Israel.

"Quem tem serviço, ministério não morre".

Por: Ailton da Silva - Ano III

Pré-aula_Lição 5 - Um homem de Deus em depressão_Aula ampliada - Ad São José dos Pinhais



Por: Ailton da Silva - Ano III

Lição 5 - Um homem de Deus em Depressão- AD Londrina



Por: Ailton da Silva - Ano III

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Trechos da mensagem - 27/01/2013

Trechos da mensagem de ontem à noite: Pastor Setorial Silvio Cavalcante - Álv. Machado - setor 42

“Amar não é fazer o eu gostamos, mas sim fazer o que deve ser feito. Deus amou o mundo de tal maneira que se agradou do que fez, deu o seu Filho unigênito”

“Como são admiráveis as pessoas que conheço POUCO”

Um dos ladrões que estava ao lado de Jesus na cruz, olhou para o lado e viu um homem desfigurado, sem beleza para que o desejasse, então deve ter se lembrado do que Isaías escreveu em seu livro no capítulo 53. quem sabe ele deve ter gritado bem alto: “é ELE, é ELE”.

Pelo menos podemos dizer que uma pessoa já está com a salvação garantida, ou melhor, em vida recebeu a garantia. Palavra e promessa de Jesus (Lc 23.43). Quem pode questionar. Outros homens de Deus não tiveram esta garantia em vida.

Esta eu citei ontem de manhã:
"Ainda bem que Deus não possui características, qualidades ou tampouco se assemelha aos humanos, em suas mazelas. Porque senão eu correria Dele”.

Por: Ailton da Silva - Ano III

Lição 5 - Proposta

Por: Ailton da Silva - Ano III

domingo, 27 de janeiro de 2013

Lição 4 - pós aula

PRECISAVA CHEGAR A ESTE PONTO, ISRAEL?
Que vergonha para Israel ouvir isto de Elias: “Se Baal é deus sirva-o”. Como deve ter doido o coração do velho profeta ao proferir estas palavras.

Israel não precisaria ouvir isto, tampouco a igreja: “se o mundo é o teu deus, então siga-o”, não precisamos ouvir isto.

Se o mundo te der alguma prova que pode te abençoar, te galardoar, ou te conceder a vida eterna, mas se tudo for material, previsível, temporal, então caia fora.

Realmente Deus não reúne o seu povo em vão, eis a prova, mas se Baal tivesse mandado apenas uma gotinha de água que fosse naquele dia ou pelos menos um palito de fósforo aceso, o povo certamente viraria as costas para Deus. Que fascínio que tinha por aquela estátua.


OS FIÉIS DA HISTÓRIA
Eis uma congregação de homens santos e tementes a Deus: 1 profeta ousado e corajoso, 100 profetas sustentados por pão e água e 7000 fiéis que não se renderam a Baal.

Um que não tinha papas na língua, outros que não viam a hora de colocarem em prática seus ministérios proféticos, ora paralisados, pela malvada Jezabel e os 7000 fiéis que desejavam tanto verem a confirmação dá fé de cada um deles.

Quando estes homens apareceram? Eles apareceram no momento em que todos foram convocados por Elias (1 Rs 18.19). A ordem era para convocar todo Israel.


ELIAS, O FANFARRÃO? OU FANFARRÕES FORAM OS PROFETAS DE BAAL
O bloco da alegria chegou todo confiante. Os profetas de Baal chegaram cantando vitória antes da hora. Eles gritavam: olê, olê, olê Baal, Baal.

Eles riram quando viram do outro lado do “ring” apenas Elias e alguns poucos fiéis, diante da multidão que coxeava entre dois pensamentos.

Jezabel, pensou que ficaria ZERO A ZERO, então foi embora, descansar em seus aposentos, considerando que a ordem era para que todo Israel se reunisse no Carmelo, sem dúvida, ela também iria, pelo menos para apoiar seus profetas.

Na verdade ela não queria se sacrificar, nem mesmo pelo seu deusinho.

Elias não estava mais suportando a vontade de entrar em ação. Ficou ao lado olhando, não vendo a hora de orar e acabar com aquela palhaçada toda.
  

ELIAS PERDEU A OPORTUNIDADE DE FICAR FAMOSO!
Elias orou e Deus respondeu com fogo imediatamente, não precisou esticar a pregação, não precisou prolongar o louvor ou “apelar no apelo”. Ele não se preocupou em fazer seu nome, apesar que esta era a hora. Qualquer outro, na atualidade, aproveitaria aquela oportunidade para se aparecer.

Porque Elias não prolongou os trabalhos? Se ficasse ali dando sopa, enrolando, certamente Israel o idolatria em lugar de Baal.

Talvez tenha sido este o motivo porque Moisés não entrou na terra prometida e seu corpo tenha sido escondido por Deus. Ah, se ele entrasse e morresse e fosse sepultado naquelas terras, certamente teríamos caravanas e caravanas saindo do mundo todo. 

Alias, foi isto o que aconteceu com Paulo em sua primeira viagem missionária. “Os deuses fizeram-se semelhantes a nós”, (nós humanos, At 14.11).
  

CORAGEM DE ELIAS PARA PROFETIZAR, REUNIR, DESAFIAR E ZOMBAR
Profetizar que não choveria e sumir no mapa (1 Rs 17.1-3) ou profetizar que choveria (1 Rs 18.1) e continuar meio sumidinho seria até, digamos, fácil, mas falar que: “reúna todo o Israel e há de ser que o Deus que responder com fogo”, depois de nossas orações há de ser o Deus verdadeiro, que coragem!

Se Elias tivesse “zombado” dos profetas de Baal antes dos clamores, se tivesse falado algo no inicio, ele teria apanhado, mas como os profetas estavam cansados de clamarem sem respostas ele não ligaram. Estavam sem gás, desencorajados e com a fé abalada.

Duvido que alguém consiga colocar Baal ou outros deuses no coração de um judeu na atualidade. Eles foram curados deste mal na Babilônia (Dt 6.4).

O cativeiro babilônico curou Israel da idolatria a tal ponto de não aceitarem nem mesmo o próprio Deus Filho se declarando igual ao Pai (Jo 10.30-31).

Sincretismo religioso não perdoa, divide corações.

Número alto de profetas de Baal, também com os benefícios, casa, comida, sombra e água fresca. Viagens financiadas pelo Estado para percorrerem todas as 10 tribos para dividirem o coração de Israel. Que empregão era este!

Número reduzido de profetas de Deus, era em virtude da perseguição de Jeza, matou e perseguiu a muitos, exceto 100 e Elias.

Tem profetas de Baal que se Elias batesse o pé ou engrossasse um pouco a a voz, eles sairiam correndo, com medo do verdadeiro Deus.

Dos 850 profetas sábios, inteligente se fiéis a Baal, quantos foram aproveitados? Zero!

Por: Ailton da Silva - Ano III

sábado, 26 de janeiro de 2013

1º e único Congresso de Profetas do Monte Carmelo

Enfim chegou o dia do primeiro e único congresso misto de profetas, a reunião mais esperada do litoral norte do Mediterrâneo, apesar que foi "resolvido do dia para a noite", não foi programado com antecedência humana (I Rs 18.1), mesmo assim era algo previsível diante do caos instalado pela seca (I Rs 17.1) ou será que ninguém percebeu que aquela disciplina era prenúncio de uma grande ação de Deus. Seria um fechamento com chave de ouro, ou melhor, com chave de fogo.

O local escolhido não poderia ser melhor, não pela localização geográfica, mas sim pelo contexto histórico, social e étnico de seu entorno e pela religião predominante naquela nação. Quem sabe a repercussão não seria tão grande e satisfatória caso este congresso fosse realizado em algum outro monte, talvez naqueles que estão em volta de Sião (Sl 125.2), ou nos montes da benção e maldição, Gerizim e Ebal respectivamente (Dt 27.12-13) ou tampouco no Monte Hermon (Sl 133.3), o qual permite o rio Jordão dar seus primeiros sinais de vida em suas encostas.

Eis ai o convite para o grande congresso:

1º Grande Congresso e misto de profetas do Monte Carmelo

Tema: “Sirvam os deuses, caso eles derem sinais de vida”
(Cfe 1 Rs 18.21).

Local: Monte Carmelo, o monte do fogo.

Objetivo: Resgatar o monoteísmo hebreu.

Cooperação: congregação dos israelitas (em peso).

Hinos oficiais: “Só o Senhor é Deus”, “Manda fogo”, “Dias de Elias”.

Cantores oficiais: Grupo “Ex-coxeadores”.

Pregadores: Elias, o canela[1] de fogo e no próximo será Eliseu.

Temos promessas de muitas conversões!

Elias recebeu a ordem para organizar o evento e partiu rumo ao local estabelecido por Deus. Sua tarefa era avisar ao rei (1 Rs 18.1) e encarregá-lo de reunir todo o reino e principalmente preparar as 850 pessoas que profetizavam em nome de Baal (1 Rs 18.29). Imagino que um grande número destes profetas deve ter tremido na base, “coxearam entre dois pensamentos” também, pois entregar mensagenzinhas para agradar ao apostata rei era fácil: “Vive o rei, Baal é contigo, teremos chuvas e colheitas abundantes, depois que Baal ressuscitar e coabitar com a própria mãe no início da primavera, ok”, mas agora enfrentar o Deus único e verdadeiro, o Deus de Israel (Dt 6.4), o único digno de louvor e adoração (Sl 81.9), tremam todos os moradores da terra (Jl 2.1).

Os profetas de Baal temeram sim, quem sabe não tinha entre eles alguns desviados e seduzidos pelas ofertas mundanas de Jezabel, portanto deviam conhecer alguns dos muitos feitos de Deus, assim como as nações vizinhas, na época, que se preocupavam uma com a história das outras, com a religião e profecias, para não serem pegas de surpresa, tal como a prevista saída do Egito, logo na entrada (Gn 48.21; 50.25) ou antes mesmo com o primeiro patriarca (Gn 15.13-14) e o advento do Messias (Is 9.6), entre outras.

A campanha do Carmelo não seria tão demorada quanto a de Jericó, ocasião em que Israel rodeou a cidade por seis dias e no sétimo a rodearam sete vezes. Não seria preciso darem um grande abraço humano no monte, ou levantarem suas vozes em altos clamores ou tampouco percorrer toda a sua extensão à procura de “gravetos de fogo”.

O congresso foi realizado em apenas um dia, algo bem rápido, direto e sem blá, blá, blá, sem muitos pormenores, mas este dinamismo somente foi visto quando a oportunidade foi passada para Elias, pois enquanto os profetas de Baal estavam lutando entre si e contra a sua divindade, que suplicio, que demora, até mesmo a rainha, a chefe, foi embora não suportando tamanha enrolação (cfe  1 Rs 19.1), já que depois seu marido lhe contou tudo o que havia ocorrido com seus profetazinhos. Imagino que eles olharam uns para os outros e disseram: “apertem o cinto A PILOTO sumiu”.

Correria, trocaram o turno, turma, equipamentos, literaturas, bezerro, altar, lenha, cânticos, trocaram até mesmo de posição, ficaram em cima do altar, de cabeça para baixo, pularam, saltaram (1 Rs 18.26), mas nada de respostas.

Que decepção, mas nada foi tão triste para eles quando olharam para o lado e não viram[2] a sacerdotisa principal (1 Rs 19.1 cf I Rs 18.19), a que se dizia profetisa (Ap 2.20 cf I Rs 19.2), pois em sua profecia contra Elias, ela acertou somente na parte final: “me façam os deuses e outro tanto”, então o Deus e não os deuses cumpriu o predito. Ela foi morta como seus profetas e foi lhe acrescido o “outro tanto”. Virou ração e comida para cães (2 Rs 9.35-36).

O objetivo principal deste congresso foi resgatar o monoteísmo hebreu, ora afetado pelos ensinamentos de Jezabel e sua turminha, pois eles conseguiram dividir o coração de Israel. O estrago foi pior, antes tivessem se desviado por completo (cfe Ap 3.15-16). Como ficavam expostos quando coxeavam entre dois pensamentos.

Os israelitas, aos poucos, estavam esquecendo o que aprendiam, na tenra infância, através dos primeiros ensinamentos de seus pais, momento em que declaravam confiantes em seu coração, cheios de orgulhos pelos feitos do passado: “SHEMA YISRAEL ADONAI ELOHENU ADONAI ECHAD – ouve, Israel, o Senhor teu Deus é o único Senhor – Dt 6.4).

Jezabel alcançou seu objetivo, a ponto de Israel se esquecer, por alguns instantes, que não poderia ter outros deuses além do Único (Sl 81.6). Diante desta situação não faltava mais nada para os israelitas, ou teriam coragem de declararem que Baal os havia tirado do Egito, assim como os seus pais fizeram no deserto, quando tiveram a petulância de atribuírem a um bezerro[3] de ouro, os feitos pré e pós saída do Egito, isto depois de acusarem a falta do líder Moisés, que estava na presença de Deus no monte Sinai, no mesmo local onde havia ocorrido o primeiro encontro entre eles (Ex 3.1; 3.12).

A consequência por esta falha foi a morte de todos os idólatras, pois “os do Senhor”, os levitas (Ex 32.26 cf Nm 8.14), os guardiões e eliminadores de idolatras entraram em ação (Ex 32.28), tal como o povo converso, após a descida do fogo do céu, quando Elias ordenou que lançassem mão dos profetas mentirosos (1 Rs 18.40).

Ao pé do Sinai, também coxearam entre dois pensamentos e acusaram a falta do líder, mas no Carmelo reconheceram Deus como único e se submeteram à liderança de Elias, por isto que estes dois homens são fortíssimos candidatos[4] a serem a dupla de testemunhas nos derradeiros dias da humanidade (Ap 11.3-6).

No deserto os idólatras se tornaram semelhantes ao bezerro de ouro (cfe Sl 115.8), o deus que foi eleito entre eles, pois ficaram inertes, mortos e calados para todo o sempre. No Carmelo, os profetas de Baal também se tornaram semelhantes a ele, morreram e não ressuscitariam no inicio da primavera para coabitarem com as próprias mães.

Foram mortos dentro de sua própria nação, no berço de sua religião, diante dos narizes de seus governantes e até hoje Israel não sofreu represálias por este ato. Eles ficaram felizes com a limpeza feita por Elias naquele dia. Quem sabe não declararam: “Realmente há um Deus em Israel”.

Referências:
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003

JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. De Abraão a queda de Jerusalém. 8ª Ed. Traduzido por Vicente Pedroso. Rio de Janeiro. CPAD, 2004



[1] Quem sabe não foi nesta ocasião que surgiu esta expressão: “canela de fogo”.
[2] Todos foram convocados. Sem exceção, inclusive Jezabel, esposa do rei, ela fazia parte do reino, mesmo sendo sendo de outra nação.
[3] Foram inspirados pelos deuses egípcios Ápis e Hator, touro e novilhas respectivamente (BAP – Ex 32.4-5).
[4] Evidências: fogo sairá da boca deles e devorará o inimigo (cf 2 Rs 1.9-14). Terão poder para fechar o céu para que não chova nos dias de sua profecia (cf 1 Rs 17.1) e poder para transformar água em sangue (Ex 7.20).

Por: Ailton da Silva - Ano III

Hino sugerido para lição 4: NÃO HÁ DEUS COMO JEOVÁ DIAS DE ELIAS



Chora Baal!
Mesmo tendo olhos, mas não podendo chorar (Sl 115.5)
Por: Ailton da Silva - Ano III

Hino sugerido: Fogo do Céu - Grupo Chama Viva



Muito bom, exceto na parte que fala que Baal ficou indignado, na verdade ele não fez nada, não era nada, somente uma estátua.

Por: Ailton da Silva - Ano III

HIno sugerido para a lição: Luiz de Carvalho - Só o Senhor é Deus.wmv

Assim o povo relembraria os feitos de Deus! Além do mais, este foi o tema daquele encontro de "profetas" 


Por: Ailton da Silva - Ano III

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Elias e os profetas de Baal. Plano de aula


TEXTO ÁUREO
“Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo lhe não respondeu nada” (1 Rs 18.21).

VERDADE PRÁTICA
O confronto entre Elias e os profetas de Baal marcou definitivamente a separação entre a verdadeira e a falsa adoração em Israel.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Reis 18.36-40.
36 - Sucedeu, pois, que, oferecendo-se a oferta de manjares, o profeta Elias se chegou e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de lsaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra fiz todas estas coisas.
37 - Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu, SENHOR, és Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás.
38 - Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.
39 - O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!
40 - E Elias lhes disse: Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou.
 PROPOSTA
          Baal: divindade cananéia. “Proprietário, marido ou senhor”;
          El, Aserá, Astarote, “tudo farinha do mesmo saco”
          “Aluga-se”, profetas. Falar com os “Acabes ou Jezabeis”;
          Jezabel queria quantidade e não qualidade;
          Culto a Baal semelhante ao culto hebreu? Perigo!
          Eis a diferença: Revelação, participação e Palavra de Deus;
          O sincretismo religioso sempre ameaçou o povo de Deus;
          Resposta de Deus ao sincretismo: FOGO;
          Desafio de Elias foi muito mais do que “bem x mal”.

INTRODUÇÃO
O confronto de Elias com os profetas de Baal foi um dos fatos mais significativos e espetaculares da história bíblica, foi o encontro da mentira com a verdade, do falso com o verdadeiro. Mais significativo ainda foi a vitória que o profeta de Tisbe obteve sobre os falsos profetas: significou a continuidade da existência de Israel como povo a quem Deus havia escolhido para cumprir seu propósito salvífico com a humanidade.

Elias foi usado pelo Senhor para confrontar os, institucionalizados e protegidos, falsos profetas com seus falsos deuses, fazendo com que o povo de Deus abandonasse a falsa adoração e por fim ratificou a condição de inércia e inoperância de Baal.

Foram três anos e meio de seca, três primaveras que se passaram e nada de Baal ressuscitar para coabitar com sua mãe a fim de restaurar a natureza e trazer chuva e prosperidade para Israel. Neste período de ausência, desatenção e inoperância de Baal, Elias estava experimentando qual era a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para a sua vida (Rm 12.2). O sustento para ele nunca faltou.

Este tempo de seca fez com que o povo desconfiasse da divindade de Baal, e não seria para menos, pois este havia sido um dos objetivos da disciplina de Deus. Alguns abandonaram Baal e voltaram-se para Deus, mas estavam agindo desta forma em virtude da decepção e não pela conscientização, por isto muitos ainda coxeavam entre dois pensamentos.

Todo Israel foi convocado, o maior publico já reunido na história, os quais decidiram pelo retorno ao verdadeiro culto ou pela permanência na mentira. Esta decisão deveria ser logo após a demonstração de poder de Deus, naquele combate, o qual teve características marcantes e única, dentre as quais destaco:
  • Maior público já visto em uma “competição” e justamente no campo do adversário (Carmelo). O inimigo foi vencido em seu próprio campo;
  • Elias fez questão de dois bezerros, pois o que tentaram sacrificar para Baal não poderia ser usado quando fosse a sua vez;
  • Como Baal não respondia, eles começaram a saltar, pular sobre o altar e gritar para chamar a atenção do povo, já que de Baal não conseguiriam mesmo;
  • Elias zombou dos profetas, pediu para que clamassem em alta voz, quem sabe ele estivesse falando, dormindo ou viajando. Ninguém defendeu a falsa divindade, nem mesmo os seus profetas presentes e aqueles que ainda acreditavam em seu suposto poder;
  • A zombaria de Elias foi didática, pois quis mostrar ao povo que não poderiam confiar em um deus que, assim como eles, dormia, viajava e distraia, mas sim deveriam confiar em Deus, o onisciente, onipresente e onipotente. Elias mostrou a diferença entre o verdadeiro Deus e aquilo que era somente fruto da imaginação humana;
  • Isto provou que Baal era uma imagem do próprio homem, pois morria, sofria, adulterava, viajava, se distraia, mentia, era violento, vingativo, assim como são todos os deuses criados pela humanidade;
  • O vazio espiritual de Israel produziu pulos, gritaria e espetáculo diante do altar no Monte Carmelo, pois as retalhações e o sangue humano derramado pelos profetas falsos (1 Rs 18.28) chocaram os presentes a ponto de fasciná-los;
  • No momento do sacrifico da tarde, Elias se aproximou e orou diante do povo. Ele esperou o momento certo, não se adiantou, esperou que os profetas se cansassem e conseqüentemente o povo de se desiludisse.
I. CONFRONTANDO OS FALSOS DEUSES
1. CONHECENDO O FALSO DEUS BAAL.
Baal, proprietário, marido ou senhor, era uma divindade cananeia (1 Rs 16.31), que fascinava os cananeus e Israel, exercendo controle e posse não somente sobre o lugar onde se encontrava, mas também sobre as pessoas. Sobre esta divindade o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:

“Era o deus supremo dos cananeus. Em hebraico, Baal significa senhor. Seus adoradores acreditavam que o ídolo fosse o responsável pela abundância da terra e pela fertilidade do ventre. Sendo o deus da fertilidade, seu culto era marcado pela crueldade e por uma devassidão que envergonharia até Sodoma e Gomorra. Em suas cerimônias havia sacrifícios de vítimas humanas, orgias e os mais inimagináveis desregramentos; e, logicamente, louvores a Baal”.

Os profetas estavam conscientes de que não se podia admitir tal fato entre o povo de Deus, e por isso levantaram suas vozes em protesto contra a divindade pagã (1 Rs 21.25,26). O grande problema deste relacionamento ilícito de Israel com Baal foi o desenvolvimento do sincretismo religioso, uma espécie “confluência de crenças”, pois alguns adoravam simultaneamente Yahweh e a Baal.

2. IDENTIFICANDO A FALSA DIVINDADE ASERÁ.
El seria o deus principal, isto é, o pai dos outros deuses, e Aserá era a deusa-mãe, sua esposa, mãe de Baal. Era adorada pelos cananeus que teimavam em permanecer entre os israelitas. A palavra poste-ídolo neste texto é a tradução do termo hebraico `ashera ou Aserá, e mantém o significado de bosque para adoração de ídolos. Aserá, conhecida também como Astarote ou Astarte, era uma deusa ligada à fertilidade humana e animal e também da colheita. Exerceu uma influência grandemente negativa entre o povo de Deus (Jz 2.13, 3.7; 1 Rs 11.33). Assim entendemos o porquê da resistência profética a esse culto (Jr 7.18; 44.17-19). Sobre esta divindade o professor Francisco A. Barbosa escreveu:

Os israelitas adotaram a adoração a Astarote juntamente com a adoração a Baal logo após chegarem à terra prometida (Jz 2.13). Era uma adoração comum no tempo de Samuel (1Sm 7.3,4; 12.10), tendo recebido sanção real por parte de Salomão (1Rs 11.5). Outra expressão correspondente a Asera é “poste-ídolo”. O Antigo Testamento se refere algumas vezes ao poste-ídolo como uma deusa (2Rs 23.4 – Almeida Revista e Atualizada), interessante que a NVI (Nova Versão Internacional) traduz essa mesma expressão por “Aserá”, o poste-ídolo também é usado acerca de uma imagem feita para essa deusa (1Rs 15.13 – Almeida Revista e Atualizada). Em hebraico, transliterado, temos Ashtoreth (em ugarítico ‘Attart e em acádico As-tar-tu). Era adorada sobretudo na região do atual Líbano (Tiro, Sidom e Biblos), pelos cananeus (1Rs 11.5), mas também em Malta, Sardenha, Sicília, Chipre e Egito. No mundo latino foi identificada com Vêneris; no Egito com Ísidis. Em época helenística foi identificada com Afrodite ou com a deusa Síria. Tinha como símbolos o leão, o cavalo, a esfinge e a pomba. Era a deusa da fertilidade, do amor e da guerra. Aparece diversas vezes no Antigo Testamento e o vocábulo hebraico usado reconduz ao termo hebraico “vergonha”, mostrando o juízo negativo do povo hebreu em relação ao culto dessa deusa”.

II. CONFRONTANDO OS FALSOS PROFETAS
1. PROFETIZAVAM SOB ENCOMENDA.
Os fatos ocorridos no reinado de Acabe vêm mais uma vez confirmar uma verdade: nenhum sistema é profético, nenhum profeta pertence ao sistema (1 Rs 18.19).

Os profetas de Baal eram, “sustentados pelo Estado (1 Rs 18.19) e tinham como propósito agradar o rei”. De fato eram profetas de um falso deus e comiam da mesa de Jezabel, alugando desta forma seus ministérios para Acabe e sua esposa. Eles profetizavam o que o rei queria ouvir, pois faziam parte do sistema estatal de governo. Nenhum homem de Deus, nem tampouco a igreja podem ficar comprometidos com qualquer esquema religioso ou político. Se assim o fizerem, perdem suas vozes proféticas (1 Rs 22.13,14).

Elias corajoso, pois sabia que Deus o honraria, desafiou estes falsos profetas e soube como lidar com eles desde o principio. Sua preocupação era com o bem estar espiritual do povo, por isto não mediu esforços para desmascará-los. Sobre como vencer os falsos profetas e como lidar com eles na atualidade, o professor Francisco A. Barbosa escreveu:

“A forma mais eficaz de confrontar os falsos profetas é ensinando incansavelmente a sã doutrina. Fazer o que o apóstolo Paulo recomendou a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (I Tm 4.16; II Tm 1.13; 2.15). O apóstolo dos gentios tinha um zelo doutrinário incansável, a fim de preservar a saúde espiritual do rebanho do Senhor. Por isso, ele dizia a Timóteo: “que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (II Tm 4.2; cf. 4.3-5). Quando se ensina a sã doutrina, a boca dos falsos profetas fica tapada (Tt 1.10-14)”.

2. ERAM MAIS NUMEROSOS.
Acabe e sua esposa, Jezabel, haviam institucionalizado a idolatria no reino do Norte. Baal e Aserá não eram apenas os deuses principais, mas também os oficiais. O culto idólatra estava presente em toda a nação, de norte a sul e de leste a oeste. Dessa forma, para manter a presença da religião pagã na mente do povo, a casa real necessitava de um grande número de falsos profetas (1 Rs 18.19). Já o Deus verdadeiro usaria apenas um, naquela ocasião. Não havia verdade, autenticidade e tampouco qualidade no falso culto, mas apenas quantidade, enquanto que do lado de Elias a qualidade se sobressaiu.

O número de profetas de Baal era alto (1 Rs 18.22) em virtude das facilidades e benefícios oferecidos pela casa real, tal como moradia, alimentação, recompensas materiais, etc. A função deles era confundir e dividir o coração de Israel, não precisava tomá-lo completamente, apenas dividir.