quarta-feira, 11 de setembro de 2024
terça-feira, 10 de setembro de 2024
sexta-feira, 6 de setembro de 2024
Mudança do padrão de vida
1) Adão e Eva - padrão de vida no paraíso:
- Alegria;
- Paz;
- Amizade;
- Eternidade;
- Privilégios de serem visitados por Deus viração do dia
Mudança do padrão de vida – após a expulsão do paraíso:
- Trabalho necessário para obter o sustento;
- Dores;
- Tristeza;
- Conheceram a morte como inimiga;
- Enfrentaram conflitos pessoais;
- Presenciaram tragédias familiares.
2) Abraão - padrão de vida em suas terras:
- Proximidade com familiares e amigos;
- Possuía propriedades;
- Não enfrentava dificuldades e nem passava necessidades.
Mudança do padrão de vida quando peregrinou até Canaã:
- Largou tudo, família, propriedades e amigos;
- Peregrinou por terras e reinos estranhos;
- Habitou entre os cananeus, pessoas de má fama;
- Enfrentou a fome quando chegou em Canaã;
- Devido a fome peregrinou ao desconhecido Egito;
- Quase perdeu sua esposa.
Nova mudança em seu padrão de vida
- Pai de uma multidão;
- Reconhecido e respeitado pelas três maiores religiões do mundo atual: judaísmo, islamismo e cristianismo.
3) Jacó – padrão de vida em Canaã:
- Terceiro da linha abraâmica;
- Determinado, conseguia realizar seus desejos;
- Morava com sua família;
- Tinha todo conforto material.
Mudança do padrão de vida quando foi para Padã-Harã:
- Fugitivo e peregrino;
- Teve que enfrentar o trabalho pesado;
- Foi enganado por seu sogro;
- Foi alvo da disputa entre as irmãs;
- Teve que se humilhar no reencontro com seu irmão Esaú.
Nova mudança do padrão de vida quando voltou para Canaã:
- Voltou rico e com servos;
- Família numerosa;
- Seus dez filhos, mais os dois de José que nasceriam no Egito dariam origem as doze tribos de Israel.
Nova mudança no padrão de vida:
- Mudou-se para o Egito;
- Foi recepcionado pelo filho que julgava morto;
- Recebeu e habitou nas regiões mais férteis do Egito;
- Teve audiência com o próprio faraó
4) José – conforto e privilégios:
- Filho da velhice de Jacó, por isso era o mais querido;
- Ficava no conforto, em casa, enquanto seus irmãos trabalhavam;
- Conhecia a vontade de Deus para a sua vida através da revelação em seus sonhos;
- Espiava seus irmãos trabalhando e depois voltava com noticias para o pai;
- Foi socorrido por Deus quando estava perdido, pois encontrou um Varão que lhe disse onde seus irmãos estavam (o Varão disse que ouviu seus dizerem para onde iriam e não disse que estava com eles ou perto, ouviu de longe porque é onisciente e conhece tudo).
Mudança do padrão de vida de José:
- Perdeu a túnica presente de seu pai;
- Habitou por alguns momentos em covas;
- Vendido como escravo para os descendentes do irmão do seu avô (Abraão);
- Trabalhou como escravo para Potifar;
- Foi preso e esquecido nas prisões egpícias.
Nova mudança do padrão de vida – governador do Egito:
- Rico;
- Poderoso e respeitado;
- Conseguiu reunir e providenciar socorro e sustento para toda sua família.
5) Moisés – conforto egípcio:
- Instruído em toda ciência egípcia;
- Era considerado filho da filha de faraó e vivia entre eles.
Mudança do padrão de vida de Moisés em Midiã:
- Incompreendido pelo seu próprio povo;
- Fugitivo;
- Peregrino em terras estranhas;
- Pastor de ovelhas (um dos ofícios que eram menos valorizado);
- Ficou afastado da família por muitos anos.
Nova mudança do padrão de vida de Moisés:
- Um dos maiores expoentes da história judaica;
- Maior legislador (entregou a Lei ao povo)
- Autor do Pentateuco;
- Responsável por milhões de vidas no deserto.
6) Jesus – da glória celeste para a vida terrena:
- Filho de Deus;
- É o próprio Deus na Terra encarnado (Eu e o pai somos um).
Mudança do padrão de vida de Jesus (não possui bens e tudo foi
emprestado):
- A manjedoura foi emprestada;
- Os pães e peixes eram de um rapaz;
- O barco da tempestade não era dEle;
- O jumento que entrou em Jerusalém (Mt 21.2) não era dEle;
- A casa onde comemoraram a páscoa com seus discípulos foi cedida;
- O tumulo era de José de Arimatéia
- A cruz (era nossa).
quarta-feira, 4 de setembro de 2024
segunda-feira, 2 de setembro de 2024
sexta-feira, 30 de agosto de 2024
Quem são aqueles?
Quem são
aqueles, que são citados no livro de Apocalipse (Ap 7.13-17), mas que também
foram citados no livro dos Salmos (23,37,46,91,121,125,128)?
a) Apocalipse x Salmos:
Uma
mensagem apocalíptica, mas que serve de consolo para nossas vidas atualmente. O
mesmo vocabulário apocalíptico é encontrado no livro de Salmos em diversas
ocasiões:
Apocalipse
7 (Revista e corrigida) |
Salmos (NTLH) |
Por isso estão diante do trono de
Deus e o servem de dia e de noite no seu templo (15) |
Venham e louvem a Deus, o SENHOR, todos os
seus servos, todos os que de noite servem no seu Templo (134.1) |
E Aquele que está assentado no trono
(15) |
Deus está sentado no seu santo trono, Ele
reina sobre as nações (47.8) |
Os cobrirá com a sua sombra (15) |
A pessoa que procura
segurança no Deus Altíssimo e se abriga na sombra protetora do Todo Poderoso
(91.1) |
Nunca mais terão fome (16) |
Fui moço e agora sou velho, mas nunca vi um homem bom abandonado por Deus e nunca vi os seus filhos mendigando comida (37.25) |
Nunca mais terão sede (16) |
Eu tenho sede de ti, o Deus vivo! Quando poderei ir adorar na tua presença? (42.2) |
Nem o sol nem qualquer outro calor
forte as castigará (16) |
Você
não terá medo dos perigos da noite nem de assaltos durante o dia. Não terá
medo da peste que se espalha na escuridão, nem dos males que matam ao meio
dia (91.5-6) |
Porque o Cordeiro que está no meio
do trono os apascentará (17) |
O
Senhor é o meu pastor (23.1) |
E lhes servirá de guia |
Ele
me faz descansar em pastos verdes e me leva (23.2) |
Para as fontes de água da vida |
Me
leva à águas tranquilas (23.2) |
E Deus limpará de seus olhos toda
lagrima (17) |
Pois tens tomado nota de todas as minhas lágrimas. Será que elas não estão escritas no teu livro? (56.8) |
E
outros que muito bem podem ser aplicados:
- Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus (46.4)
- O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra (121.2)
- Os que confiam no Senhor serão como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre (125.1)
- Bem-aventurado aquele que tem ao Senhor e anda nos seus caminhos (128.1)
- São mensagens para nortear a pessoa, tirá-la do lado errado e colocá-la no caminho certo, tirar da tormenta e colocar em regiões celestiais, em verdes pastos, em águas tranquilas.
b) Quem são aqueles?
Aqueles
são os que vencerão a perseguição e o império do mal. Mas porque terão que
enfrentar? Nos dias da grande tribulação, Jesus não estará mais atuando,
através de seu Sangue remidor, para acrescentar à sua Igreja aqueles que hão de
se salvar. Hoje todo o trabalho é facilitado por Jesus, mas naqueles dias, os
mártires darão o ar da graça na terra.
Naqueles
dias, de intenso sofrimento, os vencedores alcançarão a vitória, não pela
eficácia do Sangue de Jesus, mas sim pelo martírio, bem diferente de hoje,
quando Jesus nos priva de medir forças com o império do mal. Nossa missão é
unicamente resistir, pois temos quem lute por nós.
c) Nunca mais terão fome
(pão enviado por Deus):
Deus
nunca deixará desamparado o justo e sempre enviará o pão, porém quando o homem
perder o controle da situação pode sim sair a mendigar o pão.
O
império romano, o pior e mais violento, o verdadeiro império das trevas, desfilava
suas tropas nos locais conquistados para intimidar e impedir qualquer tipo de
reação. Qualquer cidadão em pleno gozo de suas faculdades mentais jamais
ousaria enfrentar as tropas. Era melhor abaixar a cabeça, aceitar a situação e
se submeter ao império romano.
Ali
não cabia a figura de valentões, mas alguns corajosos se levantavam para
enfrentar os batalhões do mal, porém nenhum saia vencedor. Os poucos que ousaram
se levantar para vaiar Roma (o que tem boca VAIA Roma) eram cruelmente mortos. Pessoa
equilibrada jamais partiria para cima do império romano, não tinha condições de
vencê-los, tinha que agir com sabedoria ou esperar alguém mais poderoso, do
alto, entrar na briga.
Qualquer
crente equilibrado da época diria: “essa luta não é minha. A vitória virá do
alto. Eu creio que, por certo, meu Redentor se levantará”.
d) Nossas armas são
carnais:
Crentes
equilibrados não partem para cima do império do mal, pois tem ciência que essa
luta não é nossa, temos que apenas resistir aos dardos inflamados do mal,
fazendo uso das armas espirituais disponibilizadas a nós (II Co 10.4).
Essa
luta não é nossa, não é da carne, é espiritual e Jesus está à nossa frente
guerreando. O império do mal continua desfilando suas tropas à nossa frente,
mostrando toda a sua suposta força e crueldade, por isso não devemos encará-lo,
mas sim resistir.
e) Usando as armas espirituais:.
Em
Atos 1, temos muitos crentes em oração reunidos, mas que não tinham coragem de
anunciar Jesus aos que haviam acabado de matá-lo, mas em Atos 2, já cheios do
Espírito Santo, não temeram as consequências e usando as armas espirituais
disponíveis, resistiram ao mal e pregaram a Palavra. A coragem foi tanta, que
subiram em lugares altos e apontaram o dedo para a ferida: “Esse Jesus que vos
matastes, Ele ressuscitou”.
Se
tivessem perdido o controle da situação em Atos 1, teriam pregado antes de
serem cheios do Espírito Santo e seriam facilmente derrotados. Qualquer um valentão
que se levantasse, sem as armas espirituais, seria preso e morto. Essa era a
intenção do império do mal, vencer forçando o uso de armas carnais.
f) Nunca vi um justo
desamparado e nem a sua descendência a mendigar o pão:
Um
justo jamais perde o controle diante de situações. Agora os que não vigiam e
ficam assustados ante o desfile das tropas do mal, acabam perdendo o controle e
se colocam em situação de risco.
Mendigar
o pão faz alusão a mendigar ajuda pelo erro, pela valentia desnecessária. Moisés
usou a valentia para defender temporariamente os filhos de Abraão no Egito, mas
para tirá-los definitivamente do sofrimento não houve lugar para suas forças
carnais.
Os
que se atreviam contra o império romano eram presos, mortos, mas antes sofriam,
tal como os que se atrevem a lutar com armas carnais contra o Maligno. São
envergonhados, derrotados e passam a mendigar.
Devemos
confiar em Deus, pois Ele lutará por nós contra as forças do mal. Não temos que
nos colocar à frente das batalhas, pois Jesus está lá. Nossa missão unicamente
é resistir aos dados inflamados do Maligno.
Mas
também não devemos baixar a cabeça e aceitar o desfile provocativo das tropas
espirituais do mal. Temos a certeza que Deus está no controle e
providencialmente nos dará a vitória.
quarta-feira, 28 de agosto de 2024
segunda-feira, 26 de agosto de 2024
quarta-feira, 21 de agosto de 2024
terça-feira, 20 de agosto de 2024
sábado, 17 de agosto de 2024
Dois grande exemplos de mulheres!
Rute foi para uma terra estranha. Ao
invés de depender de Noemi ou esperar que algo de bom acontecesse, tomou a
iniciativa e foi trabalhar. Não titubeou em admitir sua necessidade e buscou
meios para supri-la. Quando saiu ao campo, Deus proveu-lhe todas as coisas”.
Bíblia de Aplicação Pessoal BAP (página 358).
Rainha Ester
O futuro de Ester dependeria da sua reação quando chegasse ao palácio do rei Assuero. Mardoque havia pedido que não revelasse sua origem, seu povo logo de imediato. Deveria esperar o momento certo para fazer isto.
Ás vésperas do dia 13 de Adar (Et
3.13), o que ela esperava que acontecesse de extraordinário? Será que estava
protegida? Ninguém atentaria contra a tua vida? Alguém poderia descobrir sua
linhagem, ou poderia ser delatada? O que adiantava ficar chorando, deveria
agir, mas como?
Mardoqueu
resolveu este problema quando enviou o recado a ela:
“Não pense você que, por estar dentro do palácio, serás poupada, mais do que os
outros judeus. Fale alguma coisa mulher, não te cales, desperte, tome atitude, vá até ao rei,
mesmo que esteja por trinta dias desprezada e providencie socorro à casa de seu pai, quem sabes não foi para isso que chegaste ao trono”? (cfe Et 4.11-13).
A rainha Ester não tinha segurança, mesmo tendo ao seu redor proteção humana. Não tinha como confiar nesta pretensa segurança. Precisou de um choque para que tomasse a decisão de entrar na presença do rei. Assim ela tomou as dores do seu povo e foi usada como instrumento.
Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)
quinta-feira, 15 de agosto de 2024
Fiquem atentos à reação dEle. Tú é mestre e não sabes - tú és profeta e não sabes?
INTRODUÇÃO
– LC 7.18-23
Toda reação é consequência de uma ação. João
Batista enviou dois de seus discípulos para perguntarem a Jesus se era Ele o
Messias aguardado ou não, porém não havia necessidade disto.
Talvez pensasse que devesse repetir o que os
judeus haviam feito com ele (Jo 1.19), quando perguntarem sobre sua identidade
e função: “És tu o Cristo, Elias ou um profeta”? Todas as suas respostas foram
“não”.
1) INSTRUÇÕES AOS DISCÍPULOS (19.20):
João Batista instruiu seus discípulos para já
fossem perguntando, tão logo encontrassem Jesus: “És tu aquele que havia de vir
ou esperamos outro”?
Caso a resposta de Jesus fosse negativa, os
mensageiros deveriam deixar bem claro que a fé deles, de João e de Israel
continuaria a mesma, não mudariam, pois continuariam esperando, mas que fé? Fé
no material? Fé que os romanos poderiam se derrotados e expulsos? Ou a fé na
restauração total e espiritual de Israel?
A preocupação de João Batista era que pudessem
transparecer a falta de fé, principalmente a dele, que já havia testemunhado
publicamente a respeito do Cristo que haveria de vir.
2) FIQUEM ATENTOS PARA A REAÇÃO DELE (20-21):
João Batista era sabedor que Jesus não
responderia de imediato que era o Messias esperado, pois conheceu sua
personalidade na ocasião do batismo. Mesmo ouvindo a voz do Pai, que dizia ser
Ele o filho amado, em momento nenhum, Jesus se vangloriou, não bateu no peito
ou esperou o reconhecimento dos que estavam presentes.
Jesus jamais responderia como João Batista
quando foi interrogado pelos judeus se era o messias ou não? Naquela ocasião o
profeta respondeu prontamente: “Eu não sou o Cristo, Elias ou profeta”.
Os mensageiros deveriam se atentar à reação de
Jesus, que jamais responderia com palavras, tipo: “Digam a João que sou o
Cristo esperado e digam também a Israel”, mesmo porque seria perda de tempo, já
que se não deram crédito ao próprio Jesus porque dariam aos discípulos do
comedor de gafanhotos e mel silvestre.
Jesus não responderia com palavras, mas sim
com sinais, prodígios e maravilhas (7.22). Portanto era necessário que reparassem nas
pessoas, na multidão que acompanhava o Messias. Como estavam? Tristes ou
felizes, confiantes ou somente zombando de tudo o que viam? Reparem em tudo ao
vosso redor, foi a ordem de João Batista aos mensageiros?
3) ÉS
TU PROFETA EM ISRAEL E AINDA NÃO SABES?
- Nicodemos era mestre em Israel e não sabia como nascer de novo (Jo 3.10). João batista era profeta (ainda que não se considerava) e ainda tinha dúvidas, mesmo tendo testemunhado publicamente Jesus aos judeus:
- Testemunhou ante os fariseus (Jo 1.26-27), depois que foi interrogado: “o que vem após mim”;
- No dia seguinte testemunhou publicamente quando viu Jesus (Jo 1.29): “eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”;
- Testificou que viu o Espírito de Deus descer sobre Jesus (Jo 1.32);
- Testificou que Jesus era
4) CONCLUSÃO
Estamos seguindo Jesus e temos a certeza que
Ele é o Messias esperado? Ou ainda temos dúvidas? Temos que enviar alguém para
termos esta certeza? Teremos resposta por e-mail, família ou terceiros? Quanto
tempo João Batista e os seus discípulos perderam com esta história? Hoje não
temos necessidades de enviar alguém para perguntar se Jesus é realmente o Deus
da nossa vida. Podemos fazer isto pessoalmente.
A resposta dele será enigmática, porém fácil
de entender: “olhe para o seu redor, para a sua vida e veja se não sou o
Messias esperado e aguardo por você”.
quarta-feira, 14 de agosto de 2024
terça-feira, 13 de agosto de 2024
sexta-feira, 9 de agosto de 2024
De quem é filho esse jovem? Eu vou ter que dar a ele a segunda parte da recompensa prometida
Ninguém
sabia o nome daquele que havia acabado de derrotar o gigante Golias. Mas porque
o rei Saul fez tanta questão de saber o nome do vencedor? Seria somente pela
valentia demonstrada?
Davi
disse: “eu sou filho de teu servo Jessé, o belemita”, e não continuou sua
apresentação. Poderia ter falado que era filho de Jessé, o belemita e o próximo
rei de Israel, mas preferiu parar.
a) A recompensa:
O
que faríamos se víssemos o perigo rondando alguns de nossos familiares ou
amigos? Lutaríamos com todas as nossas forças na esperança de recebermos algo
em troca ou agiríamos somente pelo ímpeto, na intenção de ajudar?
Muitos
soldados estavam no front de batalha
tentando se encorajar para enfrentar o inimigo de Israel, mas nenhum tomava a
iniciativa, mesmo diante da recompensa ofertada pelo rei para quem derrotasse
Golias. O prêmio seria riquezas, casamento com a filha do rei e a isenção de
impostos para a família do vencedor (17.26).
Entregar
riquezas para o corajoso seria fácil para o rei, sobre a isenção de impostos
também não teria dificuldades para decretar, agora abrir a porta para que um
estranho se aparentasse à sua família, isso seria muito complicado.
b) Peso espiritual da
recompensa:
Porque
os guerreiros de Israel não se prontificaram a enfrentar Golias? O ouro não
havia sido suficiente para seduzi-los? A filha do rei não era tão atraente
assim para que se arriscassem?
Eles
não foram, porque não entenderam a profundidade da segunda parte da recompensa.
Se tivessem entendido teriam se posicionado para a batalha ao primeiro pedido
do rei. Aqueles que não entendem a profundidade da Palavra jamais sairão do
lugar.
Riqueza
e isenção de impostos não eram o mais importantes, em comparação com o peso
espiritual que estava atrelado à segunda parte da recompensa. O ouro poderia
ser roubado ou acabaria, um dia. A beleza da filha do rei da mesma forma
acabaria ou certamente morreria, porém a mistura e o vinculo familiar que seria
criado permaneceria para sempre.
c) Pergunta o nome dele:
Perguntar
o nome dele para que rei? Porque quer saber o nome dele? O gigante já foi
derrotado, deixa para lá. E disse Saul: “pergunta o nome dele agora”.
O
capitão do exército não sabia e nem deveria, pois não era integrante do seu
contingente terrestre, visível e vencível, porém Davi era mais um alistado ao
exercito de Deus, invisível e invencível.
Os
irmãos de Davi não fizeram questão de apresentá-lo ao rei, pois já estavam
chateados com o ocorrido diante do profeta Samuel quando Davi foi ungido rei de
Israel em detrimento a eles todos (valentões e formosos). Na verdade, se
tivesse uma cova ali, fatalmente os irmãos de Davi o jogariam, tal como fizeram
os irmãos de José.
Perguntem
o nome dele imediatamente, quero saber o nome daquele que se aparentará à minha
família. Quero saber o nome daquele, que a partir de agora, terá livre transito
na minha casa, não pela minha vontade ou necessidade de cumprir minha palavra,
mas sim porque a ideia inicial sobre a recompensa não veio de mim, veio do céu,
veio de Deus, por isso tenho que cumprir, seja com a filha mais velha ou com a
mais nova, como de fato foi (18.17-30).
d) Quem é você?
Davi
tinha convicção, entendeu o que Deus queria da sua vida. Ele não estava atrás
do ouro, da isenção de impostos, queria algo mais. Os guerreiros de Saul não
foram ao encontro de Golias porque não entenderam que havia uma recompensa
maior, a promessa de que algo
maravilhoso poderia ser feito por intermédio da vida do corajoso que vencesse
Golias.
Davi
entendeu a revelação e a partir de então a sua vida não foi a mesma. De um puro
entregador de queijo e pão (17.17-18) após a vitória e a confirmação pública de
seu chamado, contemplou os primeiros degraus que o levaria até ao trono de
Israel.
Os
soldados gritavam: “quem for e vencer será triplamente recompensado pelo rei”,
mas Davi ouviu: “vá e grite bem alto que está indo em Meu Nome e depois quando
perguntarem, dirás o seu nome para eles”.
Conclusão:
Deus
tem preparado uma recompensa para aquele que resistem ao Inimigo e não se trata
de riquezas (que as traças corroem e os ladrões roubam), muito menos isenção de
impostos (pois os homens podem mudar suas decisões) e tampouco possibilidade
para uniões.
A
recompensa preparada por Deus nos garante a subsistência nesse mundo (o Senhor
é meu Pastor...tudo posso naquele que me fortalece...se Deus é por nós), nos
ISENTA do que nos foi IMPOSTO pelo pecado e nos dá o direito de nos unirmos a
Deus , restabelecendo nossa comunhão.
Portanto
não depositemos nossas esperanças em recompensas materiais ofertadas por
homens, pois podem ser roubadas ou dependerão da boa vontade de quem as deu,
mas sim nos atentemos para as ricas bênçãos espirituais, verdadeiros tesouros
encobertos que podem ser revelados e entregues aos que corajosamente resistirem
ao pecado.
quarta-feira, 7 de agosto de 2024
segunda-feira, 5 de agosto de 2024
sexta-feira, 2 de agosto de 2024
Devemos aprender com os erros dos outros
Israel, após a morte do rei Salomão, foi dividido em dois reinos, Norte e Sul. Dez tribos formaram o Norte e o Sul foi formado por duas tribos. Entre os dois reinos, mais ou menos ao meio, estava a tribo de Efraim, muito problemática (que se achava, devido a benção recebido do avô Jacó – Gn 48.19).
Nenhum dos dois
reinos estava agradando a Deus, por isso foram tomados, pela Assíria e pouco
anos mais tarde pela Babilônia e ambos refizeram o mesmo percurso feito por
Abraão, no passado quando saiu de Ur dos Caldeus em direção à Canaã, porém em
vez da caminhada ter sido à base de fé e esperança, foi de vergonha, dor e
desprezo.
a) Reino do Norte – tribo de Efraim e a
queda:
Muitos do reino do
Norte desejavam descer a Jerusalém para adorarem a Deus no Templo, porém eram
impedidos pela tribo de Efraim, que funcionava como uma espécie de porta (as
vacas magras ficavam às portas dos currais e não saem para comer grama
verdejante e não deixa as outras vacas magras saírem – resultado: todas morrem).
Os assírios (criminosos de guerra do passado)
cercaram a capital do reino do Norte, Samaria e a venceram pelo cansaço e fome.
O rei da Assíria tomou Samaria, por volta do ano 720 a.C e levou cativo o reino
do Norte para a mesma região de onde Abraão havia saído. Refizeram o mesmo
trajeto e assim a historia das 10 tribos do Norte nunca mais foi retomada,
ficou perdida no tempo e na história (as 10 tribos perdidas de Israel). Os que não
foram levados cativos sofreram com a mistura com outros povos que foram
enviados (2 Rs 17.24). Este foi o inicio das diferenças e desavenças entre judeus
e samaritanos.
Ao final do exílio, com Zorobabel, Esdras e
Neemias, retornaram e ficaram conhecidos somente como os judeus, com o espirito
nacionalista avivado.
b) Reino do
Sul e a queda:
Cerca de 120 a 140 anos mais tarde, por volta do
ano 590-590 a.C., Nabucodonosor, repetiu o mesmo processo ocorrido no Norte,
através de seu exercito babilônico. Jerusalém foi sitiada e os do reino do Sul
foram levados cativos para a Babilônia, mesma região, que anos mais tarde,
junto a Assíria se tornaria território do império dos medo-persas.
c) Tempo
para aprenderem como erro:
Os dois reinos voltaram ao inicio, para a mesma
região de onde o pai Abraão havia sido chamado. Foram cerca de 120 a 140 anos
de intervalo entre a queda dos dois reinos, tempo suficiente para que o Sul
aprendesse com os erros do Norte. Avisos e profetas para isso foram vários: Elias,
Eliseu, Oséias e Amós (Norte), Joel, Obadias, Miquéias, Habacuque e Sofonias
(Sul).
Portanto houve tempo suficiente para que o reino do
Sul aprendesse com os erros do Norte, mas também não deram ouvidos aos
profetas, não examinaram a si mesmo e perderam as oportunidades.
Quando eles voltaram para a mesma região da Mesopotâmia,
eles mancharam todo o passado de vitória, de milagres e providências vistos na
vida de Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Josué, dos juízes, profetas e reis
que haviam sido bons governantes.
Conclusão:
Hoje, Deus está proporcionando a mesma oportunidade e nos dando o mesmo tempo (guardadas as devidas proporções) para aprendermos com os erros destas personalidades bíblicas e também dos que estão ao nosso redor. Devemos aproveitar para não voltarmos todo o caminho já percorrido, tal como aconteceu com o reino do Norte e do Sul.
Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)
quinta-feira, 1 de agosto de 2024
segunda-feira, 29 de julho de 2024
domingo, 28 de julho de 2024
O selo de Deus que impede o Maligno de agir, guardará os fiéis e a garantia de nossa salvação (Ap 20.3; 7.2-3)
A palavra selo vem do grego Arrabon e significa depósito antecipado ou garantia. É a prova da propriedade, legitimidade, autoridade, segurança ou preservação.
a) O selo usado para
aprisionar o Maligno, para impedi-lo de agir no mundo:
No
inicio do reinado de Jesus na terra, o Maligno será aprisionado por mil anos e
sua prisão receberá o selo de Deus para garantir que não escapará. Diante deste
selo, que autenticará a decisão de Deus, ninguém conseguirá abrir por dentro e
muito menos por fora para libertá-lo. Depois deste período de prisão, ele será
solto para seduzir alguns.
O selo ou marca servia para tornar conhecido
ou identificado aquilo que era selado (guardado). O selo confirma, autentica
documentos e reconhece autoridade de alguém (Gn 38:18; Jr 22:24).
b) O selo usado a favor
dos escolhidos, para serem poupados do mal que virá sobre a Terra:
O
selo que garantirá a prisão do Maligno por mil anos tem o mesmo efeito do selo,
que um dia os escolhidos serão assinalados (Ap 7.2-3), antes que os anjos
enviados possam trazer mal à Terra, na verdade, somente terão a permissão para agir
quando todos os escolhidos forem assinalados com o selo de Deus.
O selo é o sinal (para o proprietário) que
algo que lhe pertence. Era costume em Éfeso, no tempo de Paulo, os negociantes
irem ao porto para selecionarem suas madeiras e marcavam-nas com seus selos.
Depois seus servos recolhiam as madeiras que tivessem os selos correspondentes
(II Tm 2:19);
c) O selo, garantia de nossa
salvação, para nos “tirar para fora” desse mundo:
Da
mesma forma, recebemos a marca, o selo, a garantia, o lastro da nossa salvação
e assim o mal é impedido de vir sobre nós (sem a permissão de Deus). O
sacrifício do calvário foi o preço que Jesus pagou pelo resgate da humanidade.
Sua morte na cruz é a garantia de que um dia O encontraremos nos ares, por
ocasião do arrebatamento, quando seremos entregues pelo Espírito Santo a Ele.
É a garantia de que o comprador virá buscar o
objeto comprado. Deus nos deu o Espírito Santo como garantia de que um dia virá
para nos buscar. II Cor. 1:22 e Ef 1:14;
Enquanto
o Maligno estiver aprisionado e selado não poderá agir na Terra. Enquanto os
escolhidos não forem todos selados, o mal não sobrevirá sobre a Terra, da mesma
forma enquanto tivermos a marca de Cristo sobre nossas vidas, o Mal não poderá
nos atingir (desde que permaneçamos na presença de Deus).
Mas
se não vigiarmos, o Maligno poderá nos tragar, poderá tirar a nossa paz, nossa
comunhão, nossa espiritualidade, nossa vontade, nossa esperança no porvir, porém
somente com a permissão de Deus.
Se
muitos serão poupados do mal no futuro por causa do selo que receberão, da
mesma forma somos protegidos do mal devido a marca de Cristo que recebemos.
Recebemos esta marca depois que Jesus sonda os corações encontrando sinceridade
e arrependimento. Quando isso acontece, recebemos o selo real, então o Maligno
diz: “com estes eu não posso mais, tenho ordens para poupá-los, não posso fazer
mal a eles, sem a permissão de Deus”.