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sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Mudança do padrão de vida

1) Adão e Eva - padrão de vida no paraíso:

  • Alegria;
  • Paz;
  • Amizade;
  • Eternidade;
  • Privilégios de serem visitados por Deus viração do dia

 

Mudança do padrão de vida – após a expulsão do paraíso:

  • Trabalho necessário para obter o sustento;
  • Dores;
  • Tristeza;
  • Conheceram a morte como inimiga;
  • Enfrentaram conflitos pessoais;
  • Presenciaram tragédias familiares.

 

2) Abraão - padrão de vida em suas terras:

  • Proximidade com familiares e amigos;
  • Possuía propriedades;
  • Não enfrentava dificuldades e nem passava necessidades.

 

Mudança do padrão de vida quando peregrinou até Canaã:

  • Largou tudo, família, propriedades e amigos;
  • Peregrinou por terras e reinos estranhos;
  • Habitou entre os cananeus, pessoas de má fama;
  • Enfrentou a fome quando chegou em Canaã;
  • Devido a fome peregrinou ao desconhecido Egito;
  • Quase perdeu sua esposa.

 

Nova mudança em seu padrão de vida

  • Pai de uma multidão;
  • Reconhecido e respeitado pelas três maiores religiões do mundo atual: judaísmo, islamismo e cristianismo.

 

3) Jacó – padrão de vida em Canaã:

  • Terceiro da linha abraâmica;
  • Determinado, conseguia realizar seus desejos;
  • Morava com sua família;
  • Tinha todo conforto material.

 

Mudança do padrão de vida quando foi para Padã-Harã:

  • Fugitivo e peregrino;
  • Teve que enfrentar o trabalho pesado;
  • Foi enganado por seu sogro;
  • Foi alvo da disputa entre as irmãs;
  • Teve que se humilhar no reencontro com seu irmão Esaú.

 

Nova mudança do padrão de vida quando voltou para Canaã:

  • Voltou rico e com servos;
  • Família numerosa;
  • Seus dez filhos, mais os dois de José que nasceriam no Egito dariam origem as doze tribos de Israel.

 

Nova mudança no padrão de vida:

  • Mudou-se para o Egito;
  • Foi recepcionado pelo filho que julgava morto;
  • Recebeu e habitou nas regiões mais férteis do Egito;
  • Teve audiência com o próprio faraó

 

4) José – conforto e privilégios:

  • Filho da velhice de Jacó, por isso era o mais querido;
  • Ficava no conforto, em casa, enquanto seus irmãos trabalhavam;
  • Conhecia a vontade de Deus para a sua vida através da revelação em seus sonhos;
  • Espiava seus irmãos trabalhando e depois voltava com noticias para o pai;
  • Foi socorrido por Deus quando estava perdido, pois encontrou um Varão que lhe disse onde seus irmãos estavam (o Varão disse que ouviu seus dizerem para onde iriam e não disse que estava com eles ou perto, ouviu de longe porque é onisciente e conhece tudo).

 

Mudança do padrão de vida de José:

  • Perdeu a túnica presente de seu pai;
  • Habitou por alguns momentos em covas;
  • Vendido como escravo para os descendentes do irmão do seu avô (Abraão);
  • Trabalhou como escravo para Potifar;
  • Foi preso e esquecido nas prisões egpícias.

 

Nova mudança do padrão de vida – governador do Egito:

  • Rico;
  • Poderoso e respeitado;
  • Conseguiu reunir e providenciar socorro e sustento para toda sua família.

 

5) Moisés – conforto egípcio:

  • Instruído em toda ciência egípcia;
  • Era considerado filho da filha de faraó e vivia entre eles.

 

Mudança do padrão de vida de Moisés em Midiã:

  • Incompreendido pelo seu próprio povo;
  • Fugitivo;
  • Peregrino em terras estranhas;
  • Pastor de ovelhas (um dos ofícios que eram menos valorizado);
  • Ficou afastado da família por muitos anos.

 

Nova mudança do padrão de vida de Moisés:

  • Um dos maiores expoentes da história judaica;
  • Maior legislador (entregou a Lei ao povo)
  • Autor do Pentateuco;
  • Responsável por milhões de vidas no deserto.

 

6) Jesus – da glória celeste para a vida terrena:

  • Filho de Deus;
  • É o próprio Deus na Terra encarnado (Eu e o pai somos um).

 

Mudança do padrão de vida de Jesus (não possui bens e tudo foi emprestado):

  • A manjedoura foi emprestada;
  • Os pães e peixes eram de um rapaz;
  • O barco da tempestade não era dEle;
  • O jumento que entrou em Jerusalém (Mt 21.2) não era dEle;
  • A casa onde comemoraram a páscoa com seus discípulos foi cedida;
  • O tumulo era de José de Arimatéia
  • A cruz (era nossa).

A cruz era nossa!
Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Quem são aqueles?

Quem são aqueles, que são citados no livro de Apocalipse (Ap 7.13-17), mas que também foram citados no livro dos Salmos (23,37,46,91,121,125,128)?

  

a) Apocalipse x Salmos:

Uma mensagem apocalíptica, mas que serve de consolo para nossas vidas atualmente. O mesmo vocabulário apocalíptico é encontrado no livro de Salmos em diversas ocasiões:

 

Apocalipse 7 (Revista e corrigida)

Salmos (NTLH)

Por isso estão diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu templo (15)

Venham e louvem a Deus, o SENHOR, todos os seus servos, todos os que de noite servem no seu Templo (134.1)

E Aquele que está assentado no trono (15)

Deus está sentado no seu santo trono, Ele reina sobre as nações (47.8)

Os cobrirá com a sua sombra (15)

A pessoa que procura segurança no Deus Altíssimo e se abriga na sombra protetora do Todo Poderoso (91.1)

Nunca mais terão fome (16)

Fui moço e agora sou velho, mas nunca vi um homem bom abandonado por Deus e nunca vi os seus filhos mendigando comida  (37.25)

Nunca mais terão sede (16)

Eu tenho sede de ti, o Deus vivo! Quando poderei ir adorar na tua presença? (42.2)

Nem o sol nem qualquer outro calor forte as castigará (16)

Você não terá medo dos perigos da noite nem de assaltos durante o dia. Não terá medo da peste que se espalha na escuridão, nem dos males que matam ao meio dia (91.5-6)

Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará (17)

O Senhor é o meu pastor (23.1)

E lhes servirá de guia

Ele me faz descansar em pastos verdes e me leva (23.2)

Para as fontes de água da vida

Me leva à águas tranquilas (23.2)

E Deus limpará de seus olhos toda lagrima (17)

Pois tens tomado nota de todas as minhas lágrimas. Será que elas não estão escritas no teu livro? (56.8)

 

E outros que muito bem podem ser aplicados:

  • Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus (46.4)
  • O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra (121.2)
  • Os que confiam no Senhor serão como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre (125.1)
  • Bem-aventurado aquele que tem ao Senhor e anda nos seus caminhos (128.1)
  • São mensagens para nortear a pessoa, tirá-la do lado errado e colocá-la no caminho certo, tirar da tormenta e colocar em regiões celestiais, em verdes pastos, em águas tranquilas.

 

b) Quem são aqueles?

Aqueles são os que vencerão a perseguição e o império do mal. Mas porque terão que enfrentar? Nos dias da grande tribulação, Jesus não estará mais atuando, através de seu Sangue remidor, para acrescentar à sua Igreja aqueles que hão de se salvar. Hoje todo o trabalho é facilitado por Jesus, mas naqueles dias, os mártires darão o ar da graça na terra.

 

Naqueles dias, de intenso sofrimento, os vencedores alcançarão a vitória, não pela eficácia do Sangue de Jesus, mas sim pelo martírio, bem diferente de hoje, quando Jesus nos priva de medir forças com o império do mal. Nossa missão é unicamente resistir, pois temos quem lute por nós.

 

c) Nunca mais terão fome (pão enviado por Deus):

Deus nunca deixará desamparado o justo e sempre enviará o pão, porém quando o homem perder o controle da situação pode sim sair a mendigar o pão.

 

O império romano, o pior e mais violento, o verdadeiro império das trevas, desfilava suas tropas nos locais conquistados para intimidar e impedir qualquer tipo de reação. Qualquer cidadão em pleno gozo de suas faculdades mentais jamais ousaria enfrentar as tropas. Era melhor abaixar a cabeça, aceitar a situação e se submeter ao império romano.

 

Ali não cabia a figura de valentões, mas alguns corajosos se levantavam para enfrentar os batalhões do mal, porém nenhum saia vencedor. Os poucos que ousaram se levantar para vaiar Roma (o que tem boca VAIA Roma) eram cruelmente mortos. Pessoa equilibrada jamais partiria para cima do império romano, não tinha condições de vencê-los, tinha que agir com sabedoria ou esperar alguém mais poderoso, do alto, entrar na briga.

 

Qualquer crente equilibrado da época diria: “essa luta não é minha. A vitória virá do alto. Eu creio que, por certo, meu Redentor se levantará”.

 

d) Nossas armas são carnais:

Crentes equilibrados não partem para cima do império do mal, pois tem ciência que essa luta não é nossa, temos que apenas resistir aos dardos inflamados do mal, fazendo uso das armas espirituais disponibilizadas a nós (II Co 10.4).

 

Essa luta não é nossa, não é da carne, é espiritual e Jesus está à nossa frente guerreando. O império do mal continua desfilando suas tropas à nossa frente, mostrando toda a sua suposta força e crueldade, por isso não devemos encará-lo, mas sim resistir.

 

e) Usando as armas espirituais:.

Em Atos 1, temos muitos crentes em oração reunidos, mas que não tinham coragem de anunciar Jesus aos que haviam acabado de matá-lo, mas em Atos 2, já cheios do Espírito Santo, não temeram as consequências e usando as armas espirituais disponíveis, resistiram ao mal e pregaram a Palavra. A coragem foi tanta, que subiram em lugares altos e apontaram o dedo para a ferida: “Esse Jesus que vos matastes, Ele ressuscitou”.

 

Se tivessem perdido o controle da situação em Atos 1, teriam pregado antes de serem cheios do Espírito Santo e seriam facilmente derrotados. Qualquer um valentão que se levantasse, sem as armas espirituais, seria preso e morto. Essa era a intenção do império do mal, vencer forçando o uso de armas carnais.

 

f) Nunca vi um justo desamparado e nem a sua descendência a mendigar o pão:

Um justo jamais perde o controle diante de situações. Agora os que não vigiam e ficam assustados ante o desfile das tropas do mal, acabam perdendo o controle e se colocam em situação de risco.

 

Mendigar o pão faz alusão a mendigar ajuda pelo erro, pela valentia desnecessária. Moisés usou a valentia para defender temporariamente os filhos de Abraão no Egito, mas para tirá-los definitivamente do sofrimento não houve lugar para suas forças carnais.

 

Os que se atreviam contra o império romano eram presos, mortos, mas antes sofriam, tal como os que se atrevem a lutar com armas carnais contra o Maligno. São envergonhados, derrotados e passam a mendigar.

 

Devemos confiar em Deus, pois Ele lutará por nós contra as forças do mal. Não temos que nos colocar à frente das batalhas, pois Jesus está lá. Nossa missão unicamente é resistir aos dados inflamados do Maligno.

 

Mas também não devemos baixar a cabeça e aceitar o desfile provocativo das tropas espirituais do mal. Temos a certeza que Deus está no controle e providencialmente nos dará a vitória.

Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)

sábado, 17 de agosto de 2024

Dois grande exemplos de mulheres!


Rute - a moabita

Rute foi para uma terra estranha. Ao invés de depender de Noemi ou esperar que algo de bom acontecesse, tomou a iniciativa e foi trabalhar. Não titubeou em admitir sua necessidade e buscou meios para supri-la. Quando saiu ao campo, Deus proveu-lhe todas as coisas”. Bíblia de Aplicação Pessoal BAP (página 358).

 

Rainha Ester

O futuro de Ester dependeria da sua reação quando chegasse ao palácio do rei Assuero. Mardoque havia pedido que não revelasse sua origem, seu povo logo de imediato. Deveria esperar o momento certo para fazer isto.

 

Ás vésperas do dia 13 de Adar (Et 3.13), o que ela esperava que acontecesse de extraordinário? Será que estava protegida? Ninguém atentaria contra a tua vida? Alguém poderia descobrir sua linhagem, ou poderia ser delatada? O que adiantava ficar chorando, deveria agir, mas como?

 

Mardoqueu resolveu este problema quando enviou o recado a ela: “Não pense você que, por estar dentro do palácio, serás poupada, mais do que os outros judeus. Fale alguma coisa mulher, não te cales, desperte, tome atitude, vá até ao rei, mesmo que esteja por trinta dias desprezada e providencie socorro à casa de seu pai, quem sabes não foi para isso que chegaste ao trono”? (cfe Et 4.11-13).

 

A rainha Ester não tinha segurança, mesmo tendo ao seu redor proteção humana. Não tinha como confiar nesta pretensa segurança. Precisou de um choque para que tomasse a decisão de entrar na presença do rei. Assim ela tomou as dores do seu povo e foi usada como instrumento.

Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Fiquem atentos à reação dEle. Tú é mestre e não sabes - tú és profeta e não sabes?


INTRODUÇÃO – LC 7.18-23

Toda reação é consequência de uma ação. João Batista enviou dois de seus discípulos para perguntarem a Jesus se era Ele o Messias aguardado ou não, porém não havia necessidade disto.

 

Talvez pensasse que devesse repetir o que os judeus haviam feito com ele (Jo 1.19), quando perguntarem sobre sua identidade e função: “És tu o Cristo, Elias ou um profeta”? Todas as suas respostas foram “não”.

 

1) INSTRUÇÕES AOS DISCÍPULOS (19.20):

João Batista instruiu seus discípulos para já fossem perguntando, tão logo encontrassem Jesus: “És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro”?

 

Caso a resposta de Jesus fosse negativa, os mensageiros deveriam deixar bem claro que a fé deles, de João e de Israel continuaria a mesma, não mudariam, pois continuariam esperando, mas que fé? Fé no material? Fé que os romanos poderiam se derrotados e expulsos? Ou a fé na restauração total e espiritual de Israel?

 

A preocupação de João Batista era que pudessem transparecer a falta de fé, principalmente a dele, que já havia testemunhado publicamente a respeito do Cristo que haveria de vir.

 

2) FIQUEM ATENTOS PARA A REAÇÃO DELE (20-21):

João Batista era sabedor que Jesus não responderia de imediato que era o Messias esperado, pois conheceu sua personalidade na ocasião do batismo. Mesmo ouvindo a voz do Pai, que dizia ser Ele o filho amado, em momento nenhum, Jesus se vangloriou, não bateu no peito ou esperou o reconhecimento dos que estavam presentes.

 

Jesus jamais responderia como João Batista quando foi interrogado pelos judeus se era o messias ou não? Naquela ocasião o profeta respondeu prontamente: “Eu não sou o Cristo, Elias ou profeta”. 

 

Os mensageiros deveriam se atentar à reação de Jesus, que jamais responderia com palavras, tipo: “Digam a João que sou o Cristo esperado e digam também a Israel”, mesmo porque seria perda de tempo, já que se não deram crédito ao próprio Jesus porque dariam aos discípulos do comedor de gafanhotos e mel silvestre.

 

Jesus não responderia com palavras, mas sim com sinais, prodígios e maravilhas (7.22). Portanto era necessário que reparassem nas pessoas, na multidão que acompanhava o Messias. Como estavam? Tristes ou felizes, confiantes ou somente zombando de tudo o que viam? Reparem em tudo ao vosso redor, foi a ordem de João Batista aos mensageiros?

 

3) ÉS TU PROFETA EM ISRAEL E AINDA NÃO SABES?

  • Nicodemos era mestre em Israel e não sabia como nascer de novo (Jo 3.10). João batista era profeta (ainda que não se considerava) e ainda tinha dúvidas, mesmo tendo testemunhado publicamente Jesus aos judeus:
  • Testemunhou ante os fariseus (Jo 1.26-27), depois que foi interrogado: “o que vem após mim”;
  • No dia seguinte testemunhou publicamente quando viu Jesus (Jo 1.29): “eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”;
  • Testificou que viu o Espírito de Deus descer sobre Jesus (Jo 1.32);
  • Testificou que Jesus era 


4) CONCLUSÃO

Estamos seguindo Jesus e temos a certeza que Ele é o Messias esperado? Ou ainda temos dúvidas? Temos que enviar alguém para termos esta certeza? Teremos resposta por e-mail, família ou terceiros? Quanto tempo João Batista e os seus discípulos perderam com esta história? Hoje não temos necessidades de enviar alguém para perguntar se Jesus é realmente o Deus da nossa vida. Podemos fazer isto pessoalmente.

 

A resposta dele será enigmática, porém fácil de entender: “olhe para o seu redor, para a sua vida e veja se não sou o Messias esperado e aguardo por você”.

Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

De quem é filho esse jovem? Eu vou ter que dar a ele a segunda parte da recompensa prometida

Ninguém sabia o nome daquele que havia acabado de derrotar o gigante Golias. Mas porque o rei Saul fez tanta questão de saber o nome do vencedor? Seria somente pela valentia demonstrada?

 

Davi disse: “eu sou filho de teu servo Jessé, o belemita”, e não continuou sua apresentação. Poderia ter falado que era filho de Jessé, o belemita e o próximo rei de Israel, mas preferiu parar.

 

a) A recompensa:

O que faríamos se víssemos o perigo rondando alguns de nossos familiares ou amigos? Lutaríamos com todas as nossas forças na esperança de recebermos algo em troca ou agiríamos somente pelo ímpeto, na intenção de ajudar?

 

Muitos soldados estavam no front de batalha tentando se encorajar para enfrentar o inimigo de Israel, mas nenhum tomava a iniciativa, mesmo diante da recompensa ofertada pelo rei para quem derrotasse Golias. O prêmio seria riquezas, casamento com a filha do rei e a isenção de impostos para a família do vencedor (17.26).

 

Entregar riquezas para o corajoso seria fácil para o rei, sobre a isenção de impostos também não teria dificuldades para decretar, agora abrir a porta para que um estranho se aparentasse à sua família, isso seria muito complicado.

 

b) Peso espiritual da recompensa:

Porque os guerreiros de Israel não se prontificaram a enfrentar Golias? O ouro não havia sido suficiente para seduzi-los? A filha do rei não era tão atraente assim para que se arriscassem?

 

Eles não foram, porque não entenderam a profundidade da segunda parte da recompensa. Se tivessem entendido teriam se posicionado para a batalha ao primeiro pedido do rei. Aqueles que não entendem a profundidade da Palavra jamais sairão do lugar.

 

Riqueza e isenção de impostos não eram o mais importantes, em comparação com o peso espiritual que estava atrelado à segunda parte da recompensa. O ouro poderia ser roubado ou acabaria, um dia. A beleza da filha do rei da mesma forma acabaria ou certamente morreria, porém a mistura e o vinculo familiar que seria criado permaneceria para sempre.

 

c) Pergunta o nome dele:

Perguntar o nome dele para que rei? Porque quer saber o nome dele? O gigante já foi derrotado, deixa para lá. E disse Saul: “pergunta o nome dele agora”.

 

O capitão do exército não sabia e nem deveria, pois não era integrante do seu contingente terrestre, visível e vencível, porém Davi era mais um alistado ao exercito de Deus, invisível e invencível.

 

Os irmãos de Davi não fizeram questão de apresentá-lo ao rei, pois já estavam chateados com o ocorrido diante do profeta Samuel quando Davi foi ungido rei de Israel em detrimento a eles todos (valentões e formosos). Na verdade, se tivesse uma cova ali, fatalmente os irmãos de Davi o jogariam, tal como fizeram os irmãos de José.

 

Perguntem o nome dele imediatamente, quero saber o nome daquele que se aparentará à minha família. Quero saber o nome daquele, que a partir de agora, terá livre transito na minha casa, não pela minha vontade ou necessidade de cumprir minha palavra, mas sim porque a ideia inicial sobre a recompensa não veio de mim, veio do céu, veio de Deus, por isso tenho que cumprir, seja com a filha mais velha ou com a mais nova, como de fato foi (18.17-30).

 

d) Quem é você?

Davi tinha convicção, entendeu o que Deus queria da sua vida. Ele não estava atrás do ouro, da isenção de impostos, queria algo mais. Os guerreiros de Saul não foram ao encontro de Golias porque não entenderam que havia uma recompensa maior, a  promessa de que algo maravilhoso poderia ser feito por intermédio da vida do corajoso que vencesse Golias.

 

Davi entendeu a revelação e a partir de então a sua vida não foi a mesma. De um puro entregador de queijo e pão (17.17-18) após a vitória e a confirmação pública de seu chamado, contemplou os primeiros degraus que o levaria até ao trono de Israel.

 

Os soldados gritavam: “quem for e vencer será triplamente recompensado pelo rei”, mas Davi ouviu: “vá e grite bem alto que está indo em Meu Nome e depois quando perguntarem, dirás o seu nome para eles”.

 

Conclusão:

Deus tem preparado uma recompensa para aquele que resistem ao Inimigo e não se trata de riquezas (que as traças corroem e os ladrões roubam), muito menos isenção de impostos (pois os homens podem mudar suas decisões) e tampouco possibilidade para uniões.

 

A recompensa preparada por Deus nos garante a subsistência nesse mundo (o Senhor é meu Pastor...tudo posso naquele que me fortalece...se Deus é por nós), nos ISENTA do que nos foi IMPOSTO pelo pecado e nos dá o direito de nos unirmos a Deus , restabelecendo nossa comunhão.

 

Portanto não depositemos nossas esperanças em recompensas materiais ofertadas por homens, pois podem ser roubadas ou dependerão da boa vontade de quem as deu, mas sim nos atentemos para as ricas bênçãos espirituais, verdadeiros tesouros encobertos que podem ser revelados e entregues aos que corajosamente resistirem ao pecado.

Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Devemos aprender com os erros dos outros

Israel, após a morte do rei Salomão, foi dividido em dois reinos, Norte e Sul. Dez tribos formaram o Norte e o Sul foi formado por duas tribos. Entre os dois reinos, mais ou menos ao meio, estava a tribo de Efraim, muito problemática (que se achava, devido a benção recebido do avô Jacó – Gn 48.19).

 

Nenhum dos dois reinos estava agradando a Deus, por isso foram tomados, pela Assíria e pouco anos mais tarde pela Babilônia e ambos refizeram o mesmo percurso feito por Abraão, no passado quando saiu de Ur dos Caldeus em direção à Canaã, porém em vez da caminhada ter sido à base de fé e esperança, foi de vergonha, dor e desprezo.

 

a) Reino do Norte – tribo de Efraim e a queda:

Muitos do reino do Norte desejavam descer a Jerusalém para adorarem a Deus no Templo, porém eram impedidos pela tribo de Efraim, que funcionava como uma espécie de porta (as vacas magras ficavam às portas dos currais e não saem para comer grama verdejante e não deixa as outras vacas magras saírem – resultado: todas morrem).

 

Os assírios (criminosos de guerra do passado) cercaram a capital do reino do Norte, Samaria e a venceram pelo cansaço e fome. O rei da Assíria tomou Samaria, por volta do ano 720 a.C e levou cativo o reino do Norte para a mesma região de onde Abraão havia saído. Refizeram o mesmo trajeto e assim a historia das 10 tribos do Norte nunca mais foi retomada, ficou perdida no tempo e na história (as 10 tribos perdidas de Israel). Os que não foram levados cativos sofreram com a mistura com outros povos que foram enviados (2 Rs 17.24). Este foi o inicio das diferenças e desavenças entre judeus e samaritanos.

 

Ao final do exílio, com Zorobabel, Esdras e Neemias, retornaram e ficaram conhecidos somente como os judeus, com o espirito nacionalista avivado.

 

b) Reino do Sul e a queda:

Cerca de 120 a 140 anos mais tarde, por volta do ano 590-590 a.C., Nabucodonosor, repetiu o mesmo processo ocorrido no Norte, através de seu exercito babilônico. Jerusalém foi sitiada e os do reino do Sul foram levados cativos para a Babilônia, mesma região, que anos mais tarde, junto a Assíria se tornaria território do império dos medo-persas.

 

c) Tempo para aprenderem como erro:

Os dois reinos voltaram ao inicio, para a mesma região de onde o pai Abraão havia sido chamado. Foram cerca de 120 a 140 anos de intervalo entre a queda dos dois reinos, tempo suficiente para que o Sul aprendesse com os erros do Norte. Avisos e profetas para isso foram vários: Elias, Eliseu, Oséias e Amós (Norte), Joel, Obadias, Miquéias, Habacuque e Sofonias (Sul).

 

Portanto houve tempo suficiente para que o reino do Sul aprendesse com os erros do Norte, mas também não deram ouvidos aos profetas, não examinaram a si mesmo e perderam as oportunidades.

 

Quando eles voltaram para a mesma região da Mesopotâmia, eles mancharam todo o passado de vitória, de milagres e providências vistos na vida de Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Josué, dos juízes, profetas e reis que haviam sido bons governantes.

 

Conclusão:

Hoje, Deus está proporcionando a mesma oportunidade e nos dando o mesmo tempo (guardadas as devidas proporções) para aprendermos com os erros destas personalidades bíblicas e também dos que estão ao nosso redor. Devemos aproveitar para não voltarmos todo o caminho já percorrido, tal como aconteceu com o reino do Norte e do Sul.

Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)

domingo, 28 de julho de 2024

O selo de Deus que impede o Maligno de agir, guardará os fiéis e a garantia de nossa salvação (Ap 20.3; 7.2-3)


A palavra selo vem do grego Arrabon e significa depósito antecipado ou garantia. É a prova da propriedade, legitimidade, autoridade, segurança ou preservação.

 

a) O selo usado para aprisionar o Maligno, para impedi-lo de agir no mundo:

No inicio do reinado de Jesus na terra, o Maligno será aprisionado por mil anos e sua prisão receberá o selo de Deus para garantir que não escapará. Diante deste selo, que autenticará a decisão de Deus, ninguém conseguirá abrir por dentro e muito menos por fora para libertá-lo. Depois deste período de prisão, ele será solto para seduzir alguns.

 

O selo ou marca servia para tornar conhecido ou identificado aquilo que era selado (guardado). O selo confirma, autentica documentos e reconhece autoridade de alguém (Gn 38:18; Jr 22:24).

 

b) O selo usado a favor dos escolhidos, para serem poupados do mal que virá sobre a Terra:

O selo que garantirá a prisão do Maligno por mil anos tem o mesmo efeito do selo, que um dia os escolhidos serão assinalados (Ap 7.2-3), antes que os anjos enviados possam trazer mal à Terra, na verdade, somente terão a permissão para agir quando todos os escolhidos forem assinalados com o selo de Deus.

 

O selo é o sinal (para o proprietário) que algo que lhe pertence. Era costume em Éfeso, no tempo de Paulo, os negociantes irem ao porto para selecionarem suas madeiras e marcavam-nas com seus selos. Depois seus servos recolhiam as madeiras que tivessem os selos correspondentes (II Tm 2:19);

 

c) O selo, garantia de nossa salvação, para nos “tirar para fora” desse mundo:

Da mesma forma, recebemos a marca, o selo, a garantia, o lastro da nossa salvação e assim o mal é impedido de vir sobre nós (sem a permissão de Deus). O sacrifício do calvário foi o preço que Jesus pagou pelo resgate da humanidade. Sua morte na cruz é a garantia de que um dia O encontraremos nos ares, por ocasião do arrebatamento, quando seremos entregues pelo Espírito Santo a Ele.

 

É a garantia de que o comprador virá buscar o objeto comprado. Deus nos deu o Espírito Santo como garantia de que um dia virá para nos buscar. II Cor. 1:22 e Ef 1:14;

 

Enquanto o Maligno estiver aprisionado e selado não poderá agir na Terra. Enquanto os escolhidos não forem todos selados, o mal não sobrevirá sobre a Terra, da mesma forma enquanto tivermos a marca de Cristo sobre nossas vidas, o Mal não poderá nos atingir (desde que permaneçamos na presença de Deus).

 

Mas se não vigiarmos, o Maligno poderá nos tragar, poderá tirar a nossa paz, nossa comunhão, nossa espiritualidade, nossa vontade, nossa esperança no porvir, porém somente com a permissão de Deus.

 

Se muitos serão poupados do mal no futuro por causa do selo que receberão, da mesma forma somos protegidos do mal devido a marca de Cristo que recebemos. Recebemos esta marca depois que Jesus sonda os corações encontrando sinceridade e arrependimento. Quando isso acontece, recebemos o selo real, então o Maligno diz: “com estes eu não posso mais, tenho ordens para poupá-los, não posso fazer mal a eles, sem a permissão de Deus”.

 

Quantos já não estiveram frente a frente com a morte, encurralados, desempregados, crises financeiras, problemas financeiros, problemas familiares, confusões, perdas materiais e enlutados, decepções, etc? E quantos já enfrentaram todas essas situações e estão hoje servindo a Deus?

Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)