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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

O que realmente o Devorador devora

1) Todas as pessoas que rodeavam José estavam presas pelo devorador e perderam características essenciais e evidentes na vida de um próspero:

  • Sensibilidade – os irmãos de José (Gn 37.28): Não se sensibilizaram com as necessidades, sentimentos e com os propósitos de Deus na vida de José.
  • Visão – Potifar (Gn 39.20): Endureceu o coração, não confiou em José e tampouco fez algo para livrá-lo da prisão.
  • Gratidão – copeiro (Gn 40.23): Se esqueceu da promessa feita a José enquanto estava na prisão.
  • Confiança e paz - Faraó (Gn 41.8): A sensação de segurança devido suas posses e autoridade, um dia, foram perdidas e o governante do Egito se viu sem saída.

 

2) O devorador não foi capaz de tirar da vida de José o que tirou das pessoas que estavam ao seu redor:

  • Sensibilidade: seus irmãos perderam a sensibilidade, que não faltou a José quando os reconheceu e soube que estavam necessitados e famintos;
  • Visão: Potifar perdeu a visão a ponto de não enxergar a inocência de seu empregado favorito, a mesma visão que José teve ao orientar o faraó a pensar no seu povo durante os anos de fome;
  • Gratidão: O copeiro perdeu a chance de demonstrar toda a sua gratidão, a mesma que José teve quando solicitou que os irmãos buscassem toda a família para morar no Egito;
  • Confiança e paz: Faraó perdeu a confiança em seus deuses e a depositou no Deus de José, pois esteve diante de um pregador, mensageiro de boas novas e vitórias.

 

3) José foi próspero porque respeitou os valores humanos e espirituais, por isso o devorador não agiu em sua vida. Mas como podemos vencer o devorador?

  • Equilíbrio para a prática da justiça: O dinheiro arrecadado por José com a venda de comida serviu para aumentar a riqueza de Faraó, o que com a crise talvez pudesse ter sido perdido e os alimentos não foram dados de graça para o povo, foram vendidos, por isso devemos nos espelhar em José para administrarmos com equidade e justiça os valores, tanto materiais quanto espirituais;
  • Equilíbrio para conter o desejo de vingança: José venceu o desejo de vingança, pois entendeu o sofrimento dos irmãos. Preferiu usar sua riqueza e autoridade para oferecer ajuda e abençoar sua família, tal como José devemos entregar a Deus qualquer sentimento parecido com o da vingança;
  • Equilíbrio para manter a fidelidade: José não esqueceu os propósitos de Deus para a sua vida, mesmo diante da prosperidade, sabia que a razão de ter sido levantando como governador não era para que usufruísse dos bens materiais e riqueza, mas sim para que fossem cumpridos os propósitos estabelecidos para a sua vida. Assim devemos nos portar diante do plano de Deus, esperar e confiar.

 

4) Conclusão:

A vitória de José sobre o devorador não se deu no momento final, onde estava ao lado de Faraó sorrindo, alegre, mas sim quando:

  • Perdeu todos os privilégios que tinha na presença de seu pai;
  • Perdeu a túnica, presente de seu pai;
  • Perdeu a liberdade, dignidade, honra, cultura, família, nome, passado, conforto e sonhos;
  • Quando se tornou prisioneiro, através de falsa acusação e sem julgamento justo, ficando refém da ingratidão.

A nossa vitória começa no inicio da luta e não no fim, que nos diga José, que quando estava no trono não se cansou de ouvir:

  • NUNCA Faraó mandou buscar alguém aqui na prisão;
  • NUNCA ninguém saiu vivo daqui;
  • NUNCA ninguém saiu daqui sem um bom advogado;
  • NUNCA advogado nenhum quis defender qualquer um de nós neste lugar;
  • NUNCA ninguém teve a vida transformada neste inferno;
  • NUNCA ninguém foi lembrado neste porão;
  • NUNCA ninguém recebeu uma visita sequer;
  • NUNCA os guardar vieram aqui e chamaram alguém pelo nome.

 

Porque aqui é cemitério de sonhos, lugar de esquecimento e morte. Então José nos diga:

Quem é o teu POVO?
Quem é o teu ADVOGADO?
Quem é o teu DEUS?


Por: Ailton da Silva - 15 anos (Ide por todo mundo)

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