sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025
A preparação dos que portam as boas novas. E quem as devem anunciar
Se entendermos o Evangelho como:
a) Poder de Deus para salvação
- Primeiro dos judeus (foi pregado primeiramente a Abraão – Gl 3.8);
- E também aos gregos (gentios).
b) Porta de entrada para concessão de
dons (At 2.39):
- Primeiro foram os apóstolos;
- Depois os que estavam longe
- E todos que forem chamados.
c) Transformação, vigor e alegria:
- Que transforma;
- Que dá vida e vigor;
- Que alegra corações.
Conclusão:
Então os responsáveis pela transmissão
do Evangelho devem:
- Ser convertidos e transformados (Rm 10.13);
- Devem buscar os dons espirituais (I Co 12.8-10);
- Devem buscar os dons ministeriais (Ef 4.11);
- Devem desenvolver os dons de socorro (Rm 12.6-8; I Co 12.28);
- Devem falar a verdade para Aquele que está assentado no trono, pois Ele conhece toda a nossa história (Gn 42.13)
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
Jesus - Nome sobre todos os nomes
- Gênesis: Jesus é o Cordeiro no altar de Abraão;
- Êxodo: Ele é o Cordeiro da Páscoa;
- Levítico: Ele é o sumo-sacerdote;
- Números: Ele e a nuvem durante o dia e a coluna de fogo durante a noite;
- Deuteronômio: Ele é a cidade de nosso refúgio;
- Josué: Ele é o tecido vermelho na janela de Raabe;
- Juízes: Ele é o nosso juiz;
- Rute: Ele é o nosso parente redentor;
- I e II Samuel: Ele é o nosso profeta confiável;
- Reis e Crônicas: Ele é o nosso soberano;
- Esdras: Ele é o nosso escriba fiel;
- Neemias: Ele é o reconstrutor de tudo que está destruído;
- Ester: Ele é o Mordecai assentado fielmente no portão;
- Jó: Ele é o nosso redentor que vive para sempre;
- Salmos: Ele é o meu pastor e nada me faltará;
- Provérbios e Eclesiastes: Ele é a nossa sabedoria;
- Cantares: Ele é o belo noivo;
- Isaías: Ele é o servo sofredor;
- Jeremias e Lamentações: Jesus é o profeta que chora;
- Ezequiel: Ele é o maravilhoso homem de quatro faces;
- Daniel: Ele é o quarto homem na fornalha;
- Oséias: Ele é o amor sempre fiel;
- Joel: Ele nos batiza com o Espírito Santo;
- Amós: Ele leva nossos fardos;
- Obadias: nosso Salvador;
- Jonas: Ele é o grande missionário que leva ao mundo a palavra de Deus;
- Miquéias: Ele é o mensageiro dos pés formosos;
- Naum: Ele é o vingador;
- Habacuque: Ele é a sentinela orando pelo reavivamento;
- Sofonias: Ele é o Senhor poderoso para salvar;
- Ageu: Ele é o restaurador de nossa esperança perdida;
- Zacarias: é a nossa fonte;
- Malaquias: Ele é o Sol da justiça com a cura em suas asas;
- Mateus: Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo;
- Marcos: Ele é o operador de milagres;
- Lucas: Ele é o filho do homem;
- João: Ele é a porta pela qual todos devem entrar;
- Atos: Ele é a luz brilhante que aparece a Saulo no caminho de Damasco;
- Romanos: Ele é o nosso justificador;
- I Coríntios: nossa ressurreição;
- II Coríntios: leva os nossos pecados;
- Gálatas: Ele nos redime da lei;
- Efésios: Ele é a nossa riqueza insondável;
- Filipenses: Ele super todas as nossas necessidades;
- Colossenses: Ele é plenitude do Deus encarnado;
- I e II Tessalonicenses: Ele é o nosso Rei que virá;
- I e II Timóteo: Ele é o mediador entre Deus e o homem;
- Tito: Ele é a nossa bendita esperança;
- Filemom: Ele é o amigo mais chegado que um irmão;
- Hebreus: Ele é o sangue do pacto eterno;
- Tiago: Ele é o Senhor que cura o doente;
- I e II Pedro: Ele é o pastor principal;
- I, II e III João: é Jesus que tem a ternura do amor;
- Judas: Ele é o Senhor que vem com milhares de seus santos;
- Apocalipse: a Igreja é conclamada a levantar os olhos, pois é chegada a sua redenção. Jesus é o Rei dos reis e Senhor dos senhores!
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025
Títulos, Nomes e atributos de Jesus
- Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Is 9.6);
- Porta e Pastor (Jo 10.10);
- Luz do mundo (Jo 8.12);
- Caminho, Verdade e Vida (Jo 14.6); Libertador (Jo 8.36);
- Videira Verdadeira (Jo 15.l);
- Ressurreição e Vida (Jo 11.25);
- Adão (1 Co 15.45);
- Advogado (1 Jo 2.1);
- Alfa e Ômega (Ap 1.8; 22.13);
- Amém (Ap 3.14);
- Apóstolo da nossa confissão (Hb 3.1), da Salvação (Hb 2.10);
- Autor da Vida (At 3.15);
- Autor e Consumador da Fé (Hb 12.2);
- Bem-aventurado e único soberano (1 Tm 6.15);
- Braço do Senhor (Is 5.19; 53.1);
- Cabeça da Igreja (Ef 1,22);
- Chefe (Is 55.4);
- Consolação de Israel (Lc 2.25);
- Cordeiro de Deus (Jo 1.29);
- Criador (Jo 1.3);
- Cristo de Deus (Lc 9.20);
- Desejado de todas as nações (Ag 2.7);
- Deus bendito (Rm 9.5);
- Deus Unigênito (Jo 1.18);
- Deus (Is 40.3);
- Emanuel (Is 7.14);
- Eu Sou (Jo 8.58);
- Filho Amado (Mt 12.18);
- Filho de Davi (Mt 1.1);
- Filho de Deus (Mt 2.15);
- Filho do Altíssimo (Lc 1.32);
- Filho do Homem (Mt 8.20);
- Filho do Deus Bendito (Mc 14.61);
- Glória do Senhor (Is 40.5);
- Grande Sumo Sacerdote (Hb 4.14);
- Guia (Mt 2.6);
- Herdeiro de todas as coisas (Hb 1.2);
- Homem de dores (Is 53.3);
- Imagem de Deus (2 Co 4.4);
- Jesus de Nazaré (Mt 21.11);
- Jesus (Mt 1.21);
- Juiz de Israel (Mq 5.1);
- Justiça nossa (Jr 23.6);
- Justo (At 7.52);
- Leão da Tribo de Judá (Ap 5.5);
- Legislador (Is 33.22);
- Mediador (1 Tm 2.5);
- Mensageiro da Aliança (Ml 3.1);
- Messias, o Ungido (Dn 9.25, Jo 1.41);
- Nazareno (Mt 2.23);
- Nossa Páscoa (1 Co 5.7);
- Pão da Vida (Jo 6.35);
- Pai Eterno (Is 9.6);
- Pastor e Bispo das Almas (1 Pe 2.25);
- Pedra Angular (Sl 118.22);
- Poderoso de Jacó (Is 60.16);
- Poderoso Salvador (Lc 1.69);
- Precursor (Hb 6.20);
- Primogênito (Ap 1.5);
- Príncipe dos Pastores (1 Pe 5.4);
- Princípio da Criação de Deus (Ap 3.14);
- Profeta (Lc 24.19);
- Raiz de Davi (Ap 22.16);
- Redentor (Jó 19.25);
- Rei dos reis (1 Tm 6.15);
- Rei dos santos (Ap 15.3);
- Rei dos Judeus (Mt 2.2);
- Rei dos séculos (1 Tm 1.17);
- Rei (Zc 9.9);
- Renovo (Is 4.2);
- Resplandecente Estrela da Manhã (Ap 22.16);
- Rocha (1 Co 10.4);
- Rosa de Sarom (Ct 2.1);
- Santo de Deus (Mc 1.24);
- Santo de Israel (Is 41.14);
- Santo servo (At 4.27);
- Santo (At 3.14);
- Semente da mulher (Gn 3.15);
- Senhor da glória (1 Co 2.8);
- Senhor de todos (At 10.36);
- Senhor Deus (Is 26.4);
- Senhor dos senhores (1 Tm 6.15);
- Siló (Gn 49.10);
- Soberano dos reis (Ap 1.5);
- Sol da justiça (Ml 4.2);
- Sol nascente (Lc 1.78);
- Testemunha fiel (Ap 1.5);
- Testemunho (Is 55.4);
- Todo-Poderoso (Ap 1.8);
- Verbo de Deus (Ap 19.13);
- Verbo (Jo 1.1);
- Verdade (Jo 1.14);
- Doador do Espírito Santo (Mt 3.11);
- Primeiro e Último (Is 41.4);
- Fundamento da Igreja (Mt 16.18);
- Onipresente, Onipotente e Onisciente (Ef 1.20-23; Ap 1.8; Jo 21.17);
- Santificador (Hb 2.11);
- Mestre (Lc 21.15);
- Inspirador dos profetas (1 Pe 1.17);
- Supridor de Ministros à Igreja (Ef 4.11);
- Salvador (Tt 3.4-6).
domingo, 9 de fevereiro de 2025
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025
Ei Jesus, tú pois, o que dizes? (Jo 8.5) - Eu (Jesus) vos apresento o 614º artigo da lei
a) O plano dos fariseus (Jo 8.4):
Os fariseus e escribas traçaram um
plano quase perfeito para acusarem Jesus. Naqueles dias ficaram esperando uma
mulher ser pega em adultério, provavelmente devem ter levantado histórico da
vítima na cidade ou foram atrás de boatos, fofoca etc., por isso ficaram de
campana, na espreita para encontrá-la e entregá-la de bandeja para ser
condenada por Jesus.
Eles não tinham um plano “B”, portanto
não deveria haver falhas. Na verdade o plano não era acusar Jesus, mas sim
acabar com a vida de uma mulher ou desejaram acusar Jesus e acabar com a vida
daquela mulher, tal como fizeram com Judas Iscariotes, pois quando voltou
arrependido viraram as costas para ele.
b)
O silêncio de Jesus:
O silêncio fala mais alto. Jesus
poderia ter confirmado a sentença da mulher e do homem (porque Ele conhecia
quem era a outra parte que estava ausente no julgamento) ou poderia apresentar
ao mundo uma novidade, algo nunca imaginado por eles, o artigo de número 614 da
lei de Moisés que ainda não havia sido revelado. Porém antes abalou a
humanidade com três frases que mudaram conceitos históricos:
- Aquele que dentre vós estiver sem pecado;
- Onde estão os seus acusadores?
- Eu também não te condeno.
Os fariseus haviam perguntado o que
Jesus diria, eis ai a resposta dEle.
c)
Jesus estava inclinado e se endireitou após a afronta dos fariseus e escribas:
Jesus se inclinou pela primeira vez (Jo
8.6), pois foi afrontado pelos fariseus e escribas e como insistiram na
resposta, então Jesus se endireitou, com autoridade, pela primeira vez para
ensiná-los (Jo 8.7) e não para condená-los (apresentou o 614º artigo).
d)
O que Jesus escrevia na terra?
Escrevia e acrescentava um novo artigo
à lei de Moisés (Jo 8.6) e desejava muito revelá-lo aos fariseus, escribas e
multidão:
“aquele que dentre vós está sem
pecado, seja o primeiro a atirar pedra contra qualquer pessoa. Aquele que
estiver sem pecado pode murmurar, reclamar, julgar, injuriar, caluniar,
apedrejar, matar, mas somente aqueles que estiverem sem pecado”.
A lei mandava apedrejar os tais, mas Jesus
antes de confirmar esse artigo da lei (pois veio para cumprir toda a lei),
apresentou um novo “mandamento” (o 614º artigo), que certamente amontou brasas
de fogo sobre as cabeças dos acusadores (cfe Rm 12.20), tanto que saíram
correndo em busca de refrigério de tanta vergonha e culpa.
e)
2ª vez – inclinado (Jo 8.8):
Jesus se inclinou pela segunda vez e
continuou escrevendo na terra, esperando a reação dos acusadores diante do novo
artigo apresentado.
f)
Os primeiros a saírem:
Os mais velhos foram os primeiros a
saírem, pois entenderam a essência do artigo. Realmente não tinham condições de
cumprirem aquele novo artigo. Os mais jovens demoraram a entender. O plano
inicial para acabar com a vida de uma mulher caiu por terra e como não tinham
plano “b”, todos se retiraram.
g)
2ª vez endireitado (Jo 8.10):
Jesus se endireitou pela segunda vez em
sinal de misericórdia (Jo 8.10) e não contemplou mais os acusadores, estava ali
somente Ele e a mulher.
h)
E tu mulher, o que dizes? (Jo 8.11):
Jesus somente falou com a mulher sobre
o seu erro, quando estavam os dois sozinhos, pois Ele não perde tempo (mesmo
que não sofra influência do tempo) com acusadores.
Conclusão:
Em vez de acusarem a mulher os
fariseus e escribas disseram:
“Esse artigo da lei não conhecíamos.
Nada podemos diante dele”.
Somente Jesus poderia fazer algo contra a mulher. Somente Ele não estava sob domínio do pecado.
Os planos que o inimigo prepara
caem por terra,
quando Jesus entra em ação.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
Fichas de José e Jesus
- Hebreu, bisneto de Abraão, neto de Isaque, filho de Jacó, uma linhagem de pastores, abominação, tal como Jesus, filho de carpinteiro, profissão igualmente desprezada pelos romanos;
- Cumpriu pena, mesmo inocente. Foi preso porque uma mulher, na ocasião, era mais importante. Acharam melhor manter o controle, a paz nos corredores palacianos e a honra de Potifar. Seria arriscado colocar em dúvida o caráter de algumas pessoas, por isso o lado mais fraco pagou. Jesus morreu pela humanidade mesmo não tendo pecado – preferiram manter a ordem de Israel em vez de alvoroçarem toda a nação. Diferentemente, nesse último caso, o lado mais forte pagou a sentença;
- José não tinha formação secular necessária para o cargo, isso seria um claro impedimento. Assim como todas as outras nações e impérios, o Egito não investia em seus prisioneiros, porém, estava prestes a ser beneficiado por um deles. O mundo também não auxilia ou tampouco colabora para o crescimento da obra de Deus, no entanto, a igreja faz muito para ajudar este mundo que jaz no Maligno. Jesus foi rejeitado, mas oferece salvação a todos aqueles que creem no seu nome;
- Foi traído pelos seus irmãos, jogado em uma cova, totalmente desacreditado de seus sonhos, vendido por vinte moedas de prata, mas encontrou forças para continuar sua missão, tal como Jesus, que agonizou no Getsemâni, sabendo que seria traído e vendido por um de seus discípulos por trinta moedas de prata;
- Perdeu sua túnica, que foi dividida, rasgada e manchada com sangue de um cabrito inocente. Foi desprezado pelos seus irmãos, serviu como escravo e se tornou prisioneiro. Jesus também se esvaziou de sua Glória, veio para os que eram seus, mas não foi recebido como devia. Fez-se carne, habitou entre os homens, foi esquecido, desprezado, teve as suas vestes manchadas com seu sangue inocente e repartidas entre os soldados que o crucificaram;
- José saiu da prisão para trabalhar em prol do Egito. Aquilo não era uma vitória nem uma exaltação: havia propósitos. Da mesma forma, Jesus morreu e ressuscitou para nos proporcionar salvação e não somente para revelar todo o seu poder.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
Inteligência é atribuo de organismos vivos e não de mecanismos
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
As voltas que o mundo dá
Abraão veio da terra onde habitavam os seus e anos mais tarde os filhos de Abraão (reino do Sul) fizeram o mesmo caminho de volta quando foram levados cativos para a Babilônia (retrocederam tudo o que o patriarca havia percorrido).
Abraão, viúvo se casou novamente (Gn 25.1) e deu origem a um povo
que anos mais tarde compraria seu binesto José como escravo.
Os egipcios adotaram, criaram e educaram Moisés em toda ciência
para anos mais tarde, serem vencidos por eles em meio ao deserto.
Paulo amou Aquele a quem um dia odiou (Jesus) e desprezou aquilo que um dia ele amou (a Lei)
Judas Iscariotes – da euforia a decepção. Em menos de 24 horas
passou da adrenalina e euforia, com os bolsos cheios de moeda, para a decepção.
A frase que marcou esse período de sua vida foi dita por aqueles que influenciaram
em sua decisão: “Isso é contigo”, se vira, traiu pague as consequências”.
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
Mesmo Chefe e mesma Bandeira
Durante a visita do rei da Itália à cidade de Nápoles, nove pastores protestantes (Metodista, Batista, Presbiteriano etc) da cidade apresentaram-se a ele.
E disse o rei: "Não posso compreender, como, sendo todos ministros
do mesmo Evangelho, tendes tantas divisões”.
Um dos pastores explicou: "No exército de vossa majestade há
muitos regimentos, com uniformes diferentes e designados por nomes diversos;
não obstante, estão todos sob um só
comando e debaixo de uma única bandeira. Do mesmo modo nós nos sentimos:
separados em várias denominações, mas temos o Chefe Único (nosso Senhor Jesus
Cristo) e estamos debaixo de uma única bandeira (o Evangelho redentor)”.
O rei agradeceu e disse: "Agora entendo. Quer dizer que, embora existam diferenças entre vós em matérias secundárias, há uma unidade em tudo o que é essencial".
quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Ei Elias, o ribeiro está secando (I Rs 17.1-7; 18.22; 19.1-21; II Rs 2.11) e o seu ministério terreno está terminando (temporariamente)
Introdução:
Israel estava
vivendo dias difíceis, principalmente após o aparecimento repentino de Elias. A
mensagem do profeta fazia alusão ao fechamento do céu, para que não
houvesse chuva e orvalho (I Rs 17.1).
Sem chuva não houve
riqueza, colheitas, prosperidade e alegria, mas para Elias não faltou água, pois o profeta esteve luxuosamente
hospedado às margens do ribeiro de Querite (I Rs 17.3), escondido e no anonimato,
justamente um lugar para reflexão, renovo e total dependência de Deus.
Porque não foi
levado até ao mais volumoso e atrativo rio Jordão? Certamente teria mais
recursos à disposição e daria consequentemente mais visibilidade diante dos
olhos dos israelitas.
1) Água potável, via
ribeiro minguado de Querite:
O ribeiro era temporário, pois
dependia das águas da chuva (I Rs 17.7), mas se tornou um lugar de provisões
de Deus. O local de refúgio do profeta, nada lhe faltaria naquele lugar. Tudo
parecia perfeito. Se fosse preciso enfrentaria novamente o rei Acabe e qualquer
outro – pura ilusão.
2)
O Senhor é o meu pastor e nada me faltará – via corvos:
Para os 7000 que
ainda não haviam dobrado seus joelhos (I Rs 19.18) e em especial, para Elias,
durante o período compreendido entre a primeira e segunda aparição diante de
Acabe (I Rs 17.1; 18.1), o Senhor Deus foi o grande pastor e nada lhe faltou.
Lá em Querite teve água em abundância e foi suprido com pão e carne que
eram trazidos por corvos (I Rs 17.6), uma ave imunda (Lv 11.15-16). Aquilo era
uma provisão divina e não uma iguaria, por isso foi entregue daquela forma. O
que aconteceria se os alimentos fossem trazidos por outras aves ou por animais
puros? Certamente seriam mortos pelos famintos israelitas e a encomenda de Deus
não chegaria ao portador das bênçãos.
Logo pelas manhãs
as entregas eram pontuais, garantidas pelo próprio Deus (I Rs 17.4), tal como
aconteceu no deserto com os hebreus que recebiam o maná enviado dos céus (Ex
16.21).
O instrumento era
duvidoso, asqueroso, mas a fonte da benção não! Se fosse outro homem,
certamente recusaria ou relutaria por alguns instantes. Deus havia ordenado aos
corvos e eles obedeceram, uma prévia do que Pedro ouviria e veria com seus
próprios ouvidos e olhos anos mais tarde (At 10.14-15).
Por alguns dias os
corvos se comportaram como aves obedientes, pois as ordens para que entregassem
a provisão para o profeta havia partido do próprio Deus, portanto não tinha
como as aves relutarem ou Elias duvidar (I Rs 17.4-9).
3)
O ribeiro está secando:
O profeta não se preocupou com o
futuro, pois estava recebendo o socorro de Deus e assim não
percebeu que a situação estava aos poucos mudando. Havia água realmente, mas o
ribeiro estava secando, bem diante de seus olhos (I Rs 17.7).
Elias não
questionou Deus sobre a “morte” do ribeiro (I Rs 17.7), pelo contrário, ficou
esperando a Palavra do Senhor, bem diferente de Jonas (Jn 4.7-11), que lamentou
a morte da aboboreira ao mesmo tempo em que não se comoveu com a situação
espiritual de seu público alvo, os ninivitas.
4) “Só eu fiquei por profeta” (I Rs 18.22):
Elias
disse isso ao povo antes do desfecho do desafio contra Baal no monte Carmelo.
Ele se achava o único fiel? Mas o que havia feito de extraordinário para ter
tal percepção? Naquele dia, após os acontecimentos, os israelitas se
concertaram e certamente se juntaram aos 7000 fiéis que não haviam dobrado os
joelhos diante de Baal (I Rs 19.18).
Elias queria
ser o único profeta em Israel? Não havia que
pudesse ser tão fervoroso, temido ou comparado a ele. Na verdade, sua intenção
era formar discípulos e não sucessores.
5) “E eu fiquei só” (I Rs 19.10):
Seria o único
fiel que havia restado: "Eu fiquei só" (I Rs 19.10). Em seu
pensamento Não havia mais fiéis. Deus possuía ainda 7000 (I Rs 19.18).
Elias fugiu com
medo de Jezabel e foi para o deserto. Lá recebeu a visita de um anjo que lhe
mandou que prosseguisse na jornada, mas por conta própria se escondeu em uma
caverna (I Re 19.9-11). Mesmo nessa condição conseguiu ouvir e reconhecer a voz
de Deus, mas disse: “tenho sido zeloso...os filhos de Israel deixaram seus
concertos...e eu fiquei só”.
Elias estava
decepcionado pelo não reconhecimento recebido, fragilizado pelas ameaças de
Jezabel, cansado pelo peso da obra e dos últimos acontecimentos e com sono
devido a sua longa caminhada, situação ideal para o desanimo certeza do término
do ministério.
6) “E eu fiquei só” (I R
19.14)
Elias
disse isso a Deus, logo após ter saído da caverna onde havia se refugiado após
as ameaças de Jezabel (I Rs 19.1-2). Deus falou com ele, não através do vento, fogo ou terremoto, mas por uma voz mansa e
suave que fortaleceu o profeta.
7) E disse Deus: “Saia da caverna, porque você não
está só” (I Rs 19.18)
- Vai e volta pelo caminho que você trilhou (que não era o de Deus)
- Unge um rei para a Síria
- Unge um rei para Israel
- Unge um novo profeta para Israel.
8) Novo profeta? Para que?
Assim como todos os homens, chegou o dia em que
Elias precisou parar, mas antes teve o cuidado de seguir as orientações
recebidas para proceder a escolha correta e para preparar seu sucessor.
Eliseu fazia parte da estatística dos sete mil
fiéis, alias o sucessor de Elias só poderia sair deste grupo, pois se fosse
alguém de fora certamente precisaria de tempo para conversão, concerto, limpeza
geral do coração, da mente, aprendizado, resgate da Lei e renúncias.
Mas Elias deve ter pensado: “novo profeta, para
que? Ainda mais agora que fui renovado? Seria para me auxiliar? Para me
servir? Para ser treinado por mim?
9) E disse Deus:
E Deus
respondeu: “unge um novo profeta para ficar em seu lugar, seu sucessor, pois
você não ficou só, não está só, ainda tenho 7000 fiéis que ainda não haviam
dobrado joelho a Baal, ainda tenho profetas para Israel e para o mundo”.
“Elias, seu ministério terreno está se
findando, temporariamente, tal como temporário é o ribeiro de Querite, que
depende das águas da chuva. Um dia você voltará e cumprirá sua missão, por
enquanto venha para cá – venha para os braços do Pai Eterno e fique comigo” (II
Rs 2.11).
Conclusão:
Israel enfrentou
dias difíceis devido a seca profetizada por Elias, que diferentemente não
sentiu na pele os mesmos problemas, pois foi sustentado por Deus com água, pão
e carne.
Mas o profeta não
percebeu que o ribeiro, de onde saciava sua sede secava aos poucos. Outro
problema foram suas declarações, por três vezes, imaginando que seria o único
fiel ou profeta que havia restado em Israel.
Foi grandemente
usado por Deus, depois foi fugiu covardemente diante das ameaças de Jezabel e
por fim se assombrou quando recebeu de Deus a ordem para ungir um novo profeta
em seu lugar.
Seu ministério
terreno temporariamente se findou, tal como o ribeiro de Querite secou diante
de seus olhos, mas que ao primeiro sinal de chuvas voltou forte e triunfante.
sábado, 11 de janeiro de 2025
Ferramentas (armas), quais e porque usá-las?
Introdução: II Rs 3.16 – Is 54.16
Ferramentas
são instrumentos que facilitam o trabalho do homem, reduzindo o tempo e o esforço
físico necessário. Nenhum profissional consegue realizar suas tarefas sem o uso
de ferramentas.
Algumas
ferramentas bíblicas que também foram usadas como armas:
1) Vara
- Utilizada para ajuntamento e guia do rebanho, como instrumento para operações de Deus (Ex 4.17; 7.12; Jz 6.21; I Sm 17.40) e para manter os predadores e cobras afastados dos rebanhos. Jamais era usada para espancar rebanho. Usada por pastores, uma profissão considerada insignificante e desprezível.
a) Vara de Moisés:
- Moisés durante seu chamado, ao questionar Deus sobre sua capacidade, contemplou o que poderia ser feito através dela (Ex 4.1-4);
- Ele sempre utilizou a mesma? Nunca foi trocada?
- Media de 1,5 a 3 metros, boa para se escorar.
2) Funda:
- Arma de arremesso, de corda dobrada ou correia, utilizada para lançar objetos. Uma das mais antigas armas, que era capaz de quebrar ossos e atravessar armaduras;
- Uma correia ou corda dobrada e ao centro era colocada uma pedra para ser lançada;
- Usada para derrubar inimigos em guerra sem a necessidade de contato físico;
- Era girada sobre a cabeça do atirador que a lançava a pedra;
- Eram utilizadas pedras brutas, nunca pedras preciosas (ninguém jogava pérolas em porcos);
- Os atiradores precisavam ter boa pontaria e destreza;
- O importante não era a pedra, mas sim a funda, pois a pedra lançada com a mão não surtia o mesmo efeito;
- A pedra lançada com a mão somente enfurecia ainda mais o inimigo;
- Poderia ser usada a média ou longa distância;
- As crianças eram exaustivamente treinadas a usarem a funda;
- Eram indispensáveis nas montanhas e em lugares com pedregais;
- Utilizadas para defender palácios e cidades.
a) Funda (Pv 26.8; I Sm 17.49):
- Quando acertava derramava pouco sangue, mas era certeira e mutilava o corpo e vencia armaduras. Davi derrubou facilmente o gigante Golias;
3)
Ferramentas para vida espiritual (Ef 6.13-17):
- Armadura de Deus (para resistirmos ao dia mau e ficarmos firme);
- Lombos cingidos com a verdade para sabermos vigiarmos e agirmos no momento certo;
- Couraça da justiça vestida para proteção do nosso coração;
- Pés calcados na preparação do evangelho da paz, para estarmos sempre prontos ao trabalho e batalhas;
- Escudo da fé (para apagar todos os dardos inflamados do Maligno);
- Capacete da salvação, para nossa segurança, certeza da salvação e renovação de nossas mentes;
- Espada do Espírito (Palavra de Deus), a nossa arma de ataque ao Inimigo.
Os cavaleiros da idade média usavam pesadas armaduras
(Lei), por isso tinham dificuldades para montarem em seus cavalos sozinhos, até
que apareceram armaduras com maior flexibilidade e mobilidade (Graça), porém
parte do corpo permanecia desprotegido, sendo necessário uso de outras armas (ferramentas)
para maior proteção.
e) Conclusão:
- Temos usado a vara para ajuntar, pastorear o rebanho e afugentar o Inimigo?
- Temos usados a funda para vencer o Inimigo de longe, sem contato próximo?
- Temos usada a pá para trazer à existência os tesouros escondidos?
- Temos usados a armadura de Deus para resistirmos aos dias maus e para permanecermos firmes?
- Nossos lombos estão cingidos com a verdade?
- Nossos corações estão protegidos com a couraça da justiça?
- Estamos prontos ao trabalho de pregação do Evangelho?
- Estamos usando o escudo da fé contra todos os dados inflamados do Inimigo?
- Estamos de posse do capacete da salvação?
- Estamos usando espada do Espírito para atacarmos o Inimigo?
- Ou não?
Esse estudo não é sobre ferramentas!
sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Mulheres levitas
- O que faziam na infância, juventude e após o casamento?
- Cuidavam das casas, filhos e eram ajudadoras do ministério dos maridos?
- Se preparavam para a função dos maridos?
- Eram sabias e edificavam suas casas?
- Tinham funções no templo?
- Tinham direitos e deveres em relação as mulheres de outras tribos?
- Se sentiam honradas com a dedicação dos maridos?
- Ajudavam seus maridos levitas e sacerdotes no templo?
- Podiam se casar com homens de outras tribos?
- Reclamavam da dedicação dos maridos ao ministério levítico?
- Eram curiosas em relação ao que aconteciam no tabernáculo/Templo?
- Quando ficavam viúvas poderiam se casar novamente?
- Recebiam algum sustento ou socorro na viuvez?
- Em quais partes do tabernáculo/Templo tinham acesso?
- Se sentiam superiores em relação as mulheres de outras tribos?
- Havia casos de adultérios entre os levitas?