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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Jerusalém - Igreja - Apóstolos - Missionários

No Livro de Atos, encontramos os apostolos felizes com a manifestação do poder de Deus e confiantes de que tudo o que Jesus havia vaticinado sobre a vida deles se cumpriria a risca. Estavam cientes que aquele momento marcava o inicio do Cristianismo em Jerusalém.
O Espírito Santo estava atuando direta e indiretamente na vida do povo, através das pregações, revelações, visões, salvação, curas, milagres, maravilhas e batismos, porém mesmo diante de tanta manifestação, eles estavam esquecendo de um detalhe, importantíssimo para a propagação do Evangelho. O plano de Deus para salvação da humanidade não se resumia à apenas a uma cidade, uma nção, agora era para todas.
De inicio os apóstolos não entenderam este plano, pois imaginavam que a missão era apenas em Jerusalém, ou se muito, aos derredores, mal sabiam que estavam sendo preparados para uma longa jornada, aos confins da Terra, por isso foi necessário tanta manifestação do poder por parte de Deus, para que fossem encorajados a tão grande obra. Tudo o que ocorreu, naqueles dias, em Jerusalém foi necessário para:
  • Terem certeza de que Deus cumpriria com sinais e maravilhas o que eles pregassem, falassem ou profetizassem;
  • Precisavam ver o cumprimento de tudo o que fora vaticinado por Jesus sobre as suas vidas;
Todos os acontecimentos serviram para o encorajamento e preparação espiritual dos apóstolos antes que fossem enviados como missionários, iniciando os trabalhos missionários por Samaria, para derrubarem a barreira que os separavam. Durante séculos nada foi capaz de aproximá-los, somente a Palavra pregada genuinamente, na integra, conseguiu uni-los. Agora faltava somente os confins da Terra.
Mas como sair daquele ambiente gostoso que estavam inseridos naquela cidade, ao menos imaginaram que o plano não era somente ali? Será que se lembraram do dito de Jesus “confins da Terra”?
Por eles não sairiam, ficariam ali mesmo, apesar da pequena perseguição levantada, estavam felizes naquele lugar, mas era preciso que saíssem, e Deus agiria de forma a que isto se cumprisse, nem que doesse, entristecesse ou que alguns viessem a morrer. Mas para sairem para fazer a obra, era preciso uma leve e momentanea tribulação, perseguição, dispersão, que aos poucos, fora aumentada, para que assim os missionários cristãos (todo aquele capacitado e encorajado por Jesus) dessem realmente inicio a pregação do Evangelho.
Em toda a sua história, Jerusalém nunca havia enviado um profeta sequer para entregar a mensagem de Deus aos israelitas, somente recebia-os, ora com crédito, ora descrente, ora honrando-os, ora matando-os, mas agora era diferente, pois Jerusalém estava enviando missionários, sedentos por almas, para pregarem em todos os cantos da Terra, ignorando costumes, crenças, divisões étnicas, diferenças religiosas, raciais, históricas, ou seja nada agora seria capaz de impedir o crescimento do Cristianismo, nem mesmo a perseguição, na verdade ela foi o combustível para que toda esta grande obra explodisse em todos os cantos da Terra.
foto: http://www.mundi.com.br/Fotos-Jerusalem-936716.html

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O cativeiro babilônico

Os 70 anos de cativeiro na Babilônia foram tão cruéis e marcantes (negativamente) na história de Israel, pois se tornou no principal motivo que levou os israelitas a perderem a nacionalidade e religiosidade, mas numa analise profunda fico convencido que a proibição de viverem a própria cultura e da "necessidade e obrigatoriedade" de utilizarem um outro idioma, deixando o hebraico para segundo plano, foram na verdade as piores de todas as consequências possíveis e imagináveis de toda este episódio histórico.
Este cativeiro não foi tão doloroso quanto ao período no Egito, pois não ficou tão explicito o sofrimento físico, o que ficou bem evidente foram as regalias que tiveram em terras babilônicas (comércio, propriedades, posses), mas para usufruirem destas regalias tiveram que se adaptarem as condições daquelas terras e pior, tiveram que se curvar as suas culturas, línguas e costumes. Isto é facilmente aceitável, uma vez que foram deportados para Babilônia os inteligentes, ricos e os que tinham condições de, no mínimo, produzirem algo para o sucesso dos babilônicos. Os pobres, doentes e os que apresentavam qualquer tipo de dificuldades ficaram em Jerusalém, na "miséria".
Em outras palavras, este pequeno artigo, é para deixar claro que os cativos, judeus, se tornaram a mola propulsora da economia da Babilônia, mas por outro lado, este status doeu, lá no fundo da alma de todos os filhos de Abraão. Era Deus trabalhando na vida e na história do seu povo.

Á-bê-cê da álgebra

“Num belo dia, de acordo com o planejamento, você começa sua aula de Matemática para a turma de 10 alunos explicando que é possível fazer contas também com letras. Na carinha das crianças, aquela olhar de espanto. Você já pensou que os alunos, desde que organizaram as primeiras idéias matemáticas, lá na Educação Infantil, foram estimulados a realizar as quatro operações somente com os números?

Problema:
Em um estacionamento, há motos e carros. Ambos são chamados de veículos, certo? Posso escrever:

V para representar veículos;
C para carros;
M para motos.

Repare que não há, no enunciado, nenhum conhecimento novo para os alunos. A novidade está na maneira simbólica de tratar a questão. Depois continue a explicação:

Podemos afirmar que, se juntarmos as motos e os carros, temos os veículos. M + C = V

Se dos veículos tirarmos os carros, restam as motos. V – C = M

E se dos veículos subtrairmos as motos, sobram os carros. V – M = C

As três frases tornam-se parâmetros para o pensamento algébrico da criança. Elas se referem a uma única situação e representam todas as relações possíveis dentro dela.

Fonte: Revista Escola - outubro de 2003

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A grande verdade

"Dê à fé a oportunidade de crescer, até que você possa confiar em Deus para o totalmente impossível. Quando estiver certo de que Deus falou, não tenha medo de agir. E, quando o milagre acontecer, dê a Deus toda a glória. Permita que o milagre se torne um meio de alcançar os perdidos para Cristo".

extraido: ebdweb.com.br

lição 6 - A importância da oração


INTRODUÇÃO
A oração é a maior evidência da fé verdadeira. É a demonstração de que a alma busca um contato com Deus e que Nele crê. A oração cria uma comunhão real e estabelece um vínculo entre Deus e seus filhos.

A oração está entre as mais antigas práticas da humanidade, o que faz dela algo elementar e intuitivo. A oração é a expressão mais íntima da vida cristã, o ponto alto de toda experiência religiosa genuinamente espiritual. De todas as criaturas de Deus, somente os seres humanos é que fazem uso deste poderosíssimo meio de comunicação espiritual.

A Bíblia inteira exorta o crente à oração. Sem esse recurso valioso e indispensável à vitória contra o mal, é impossível o crente e a igreja resistirem às investidas das heresias.

Desde o seu primeiro livro, Gênesis, até o Apocalipse, fica claro que orar faz parte da natureza espiritual do ser humano, por isto jamais pode ser vista como um ato de penitência ou castigo.


I – RECONHECENDO O VALOR DA ORAÇÃO
Oração não é algo formal, para atrair a atenção dos homens, como faziam os fariseus, acostumados a orarem formalmente observando com rigor e pontualidade os horários destinados as suas orações. Este zelo era o principal motivo que os levavam a orarem em publico, estivessem onde estivessem, por isto, este tipo de oração tinha um cunhada no ritualismo sem nenhuma consistência espiritual, onde o mais importante era a exterioridade sofisticada, somente para receber o louvor humano.

A oração também não é como uma reza ou repetição interminável de enunciados. Este era o costume dos gentios, adeptos das religiões politeístas, que horas a fio repetiam mecanicamente as mesmas palavras diante dos seus inúmeros deuses, fato este reprovado por Jesus.

Afinal, o que é oração? A oração é, segundo as Escrituras, uma via de mão dupla através da qual o crente, com seu clamor, chega à presença de Deus, e este vem ao seu encontro, com as respostas. Ver Jr 33”3.

A oração é fruto espontâneo da consciência de um relacionamento pessoal com o Todo-poderoso, onde não há espaço para monólogo, pois quem ora não apenas fala, mas também precisa estar disposto a ouvir. É um diálogo onde o crente aprofunda sua comunhão com Deus e ambos conversam numa linguagem que tem como intérprete o Espírito Santo.


A) ELEMENTOS ESSENCIAS À ORAÇÃO
Alguns elementos são essenciais à oração, são eles destacamos:

a) Ação de graças – Nossas orações devem começar com agradecimento à Deus;

b) Louvor e adoração – Deus, deve ser louvado e adorado em nossas orações.

c) Intercessão – ato de pedir a Deus em favor de outrem.

d) Submissão – o cristão submisso aceita humildemente a autoridade e o senhorio daquEle a quem está orando.

e) Súplica – é o ato de fazer humildes e intensos rogos pedindo o favor especial de Deus;

f) Petição – As petições são os nossos pedidos pessoais, que podem ser os mais variados possíveis.


B) JESUS DESTACA O VALOR DA ORAÇÃO
Jesus orava pela manhã (Mc 1.35), à tarde (Mt 14.23) e passava noites inteiras em comunhão com Deus (Lc 6.12). Se ele viveu esse tipo de experiência 24 horas por dia, de igual modo Deus espera a mesma atitude de cada um de nós.


II – A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA ORAÇÃO DO CRENTE
O cristão deve entender que a oração, assim como a leitura da Palavra, é algo indispensável ao seu desenvolvimento espiritual. É como a alimentação de uma criança, que determinará sua estatura, sua saúde, atividade mental, etc. Se a criança tem uma alimentação deficiente, ela terá problemas de raquitismo, baixa imunidade, anemia, etc.

Além do desenvolvimento espiritual, devemos orar porque:

a) A oração é um mandamento bíblico (I Cr 16.11; Is 55.6; Am 5.4,6; Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24);

b) É o meio pelo qual recebemos as bênçãos de Deus (Lc 11.5,13; At 1.14);

c) Na oração falamos com Deus, e Ele se faz presente (Dt 4.7);

d) Na oração Deus fala conosco (II Co 12.9,10);

e) Recebemos ajuda divina (Hb 4.16);

f) Alcançamos o que pedimos (Mt 7.7,8);


III – COMO DEVE O CRENTE CHEGAR-SE A DEUS EM ORAÇÃO
A oração modelo, registrada em Mt 6.9-13, não é simplesmente uma fórmula para ser repetida. Se assim fosse, o Mestre não teria condenado as “vãs repetições” dos gentios. Ela não é uma oração universal, para toda a humanidade, mas se destina exclusivamente àqueles que podem reconhecer Deus como Pai por intermédio de Jesus Cristo.


A) ONDE E QUANDO ORAR
a) Em princípio, devemos orar em todo o tempo;

b) Orar com perseverança. A questão não é apenas orar, mas orar constantemente. Orar não somente muda as coisas, mas também muda o crente.


B) CRITÉRIOS PARA NOSSAS ORAÇÕES SEREM RESPONDIDAS
É mediante a oração que nos aproximamos de Deus. Mas palavras ditas, dirigidas à deidade, não recebem automaticamente ouvidos atentos e respostas. Existem critérios que Deus requer da parte daqueles que se aproximam dEle:

a) “A fé não é de todos” (2 Ts 3.2). A verdadeira fé pressupõe um objeto sobre o qual ela se apóia. A fé cristã está fixada na Palavra de Deus e no Deus da Palavra.

b) Reverencia;

c) Honestamente.


C) IMPEDIMENTOS À ORAÇÃO
Há impedimentos à oração? Por que muitas de nossas orações não são respondidas quando?

a) pedimos erroneamente (Tg 4.3);
b) a oração é interesseira (Mt 20.20-28);
c) pedimos sem fé, ou duvidamos (Tg 1.5,6; Hb 11.6);
d) estamos fora da vontade de Deus (I Jo 5.14);
e) pedimos o que não convém (Rm 8.26);
f) não perdoamos (Mt 18.15-22; Mc 11.25,26);
g)os cônjuges não se entendem (I Pe 3.7);
h) há desavenças familiares (Ef 5.22-25,28-34);
i) Quando há pecados não confessos (Is 59.1,2).

Podemos afirmar que nossas orações serão atendidas quando:
a) Reconhecemos nossas imperfeições (II Cr 7.13,14);
b) Confessamos nossos pecados (Pv 28.13);
c) Nos humilhamos (Pv 16.8; Tg 4.6);
d) Perdoarmos (Mt 6.14,15);
e) Tivermos comunhão (Sl 133; I Jo 4.7,8);
f) Tivermos compromisso (Jo 15.13-16);
g) Respeitarmos às pessoas (I Tm 5.1-8);
h) Amarmos (I Co 13.1-8; Jo 15.12);
i) Aceitarmos a vontade de Deus (Mt 7.21; Rm 12.1,2);
j) Confiarmos em Deus (Hb 11.6; Rm 1.17).
fonte: www.ebdweb.com.br