Os 70 anos de cativeiro na Babilônia foram tão cruéis e marcantes (negativamente) na história de Israel, pois se tornou no principal motivo que levou os israelitas a perderem a nacionalidade e religiosidade, mas numa analise profunda fico convencido que a proibição de viverem a própria cultura e da "necessidade e obrigatoriedade" de utilizarem um outro idioma, deixando o hebraico para segundo plano, foram na verdade as piores de todas as consequências possíveis e imagináveis de toda este episódio histórico.
Este cativeiro não foi tão doloroso quanto ao período no Egito, pois não ficou tão explicito o sofrimento físico, o que ficou bem evidente foram as regalias que tiveram em terras babilônicas (comércio, propriedades, posses), mas para usufruirem destas regalias tiveram que se adaptarem as condições daquelas terras e pior, tiveram que se curvar as suas culturas, línguas e costumes. Isto é facilmente aceitável, uma vez que foram deportados para Babilônia os inteligentes, ricos e os que tinham condições de, no mínimo, produzirem algo para o sucesso dos babilônicos. Os pobres, doentes e os que apresentavam qualquer tipo de dificuldades ficaram em Jerusalém, na "miséria".
Em outras palavras, este pequeno artigo, é para deixar claro que os cativos, judeus, se tornaram a mola propulsora da economia da Babilônia, mas por outro lado, este status doeu, lá no fundo da alma de todos os filhos de Abraão. Era Deus trabalhando na vida e na história do seu povo.
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