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terça-feira, 30 de agosto de 2022

Revolta, ilusão, mentiras, perdas e perdas

O Mar Vermelho foi aberto uma vez, apenas para os vitoriosos, jamais Deus abriria novamente para os derrotados retornarem ao Egito. Eles pediram autorização para retornaram, mas como atravessariam para o outro lado? A nado? Ou dariam a volta por cima e passariam pertinho dos filisteus (Ex 13.17) que não poupariam nenhum? Se Deus já havia desviado desse caminho os quase três milhões de hebreus que saíram do Egito e que não tinham condições de enfrentar os filisteus, o que poderia se esperar daqueles poucos revoltosos?

 

As três maiores mentiras da humanidade:

  • É melhor servir ao Egito do que a Deus nesse deserto (Ex 14.12);
  • No Egito tínhamos pão e carne (Ex 16.3);
  • No Egito comíamos pão, peixe, pepinos, melões, cebolas e alhos (Nm 11.5).

 

A grande perda de Israel quando saíram do Egito:

  • Perderam a terra fértil que seria usada em seus túmulos.

 

Passado, presente e futuro:

  • Lembraram tanto do passado (Egito);
  • Reclamaram tanto do presente (deserto);
  • Não perceberam que se afastavam rapidamente do futuro (Canaã).


Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

A sutileza do movimentos dos desigrejados - Plano de aula (lição 9)

Os desigrejados. 

“Para Jesus dizem sim, 

mas para a Igreja dizem não. 

Dizem sim para a cabeça e não para o corpo”.

Introdução

O movimento dos desigrejados é composto pelos que se dizem cristão e que são conhecidos como “os sem religião, os evangélicos não praticantes, os crentes indeterminados”, que não estão filiados a nenhuma igreja, mas que se consideram o modelo ideal de igreja.


São pessoas que, descontentes com líderes, estruturas, rigidez ou conduta de outros membros e que rejeitam a prática litúrgica “templaria” tão necessária para o crescimento espiritual.


Os adeptos desse fenômeno estatisticamente passaram a ser conhecidos como “crentes indeterminados”, justamente para diferenciá-los dos que estão afastados. Isso se tornou um desafio, não somente social, como também espiritual.


Paradoxalmente pregam o amor a Cristo ao mesmo tempo em que fazem apologia ao ódio e aversão às instituições religiosas legalmente constituídas. Mas é possível amar Jesus e odiar a igreja? É possível dizer sim para a cabeça e dizer não para o corpo? Ou dizer sim para Jesus e não para a igreja?

 

I – VISÃO E PRÁTICA DO MOVIMENTOS DOS DESIGREJADOS

1. Um ensino anti-institucional

Poderíamos acrescer a esse versículo: “...Eu sou de Paulo...Eu sou de Apolo...Eu sou de Pedro...Eu sou de Cristo”...Eu sou desigrejado, destemplado ou destabernaculado.

 

“ que eu quero dizer é isto: cada um de vocês diz uma coisa diferente. Um diz: Eu sou de Paulo; outro, Eu sou de Apolo; outro, Eu sou  de Pedro; e ainda outro, Eu sou de Cristo”. 1 Co 1.12 (NTLH)

 

Qual a razão do surgimento desse movimento?

a) Volta às origens como na igreja primitiva?

  • Os crentes primitivos se reuniam em casas, às escondidas, pregavam de porta em porta, pois estava diante de uma ferrenha perseguição e por não existir uma forma organizada de instituição e legalização se mantinham como podiam na época e não havia perspectiva para outro tipo de modelo de igreja a não ser o apresentado e vivido pelos apóstolos.

 

b) Estamos diante de novo levante de perseguição no Brasil?

  • Impossível, pois não precisamos nos reunir em porões, salões camuflados, às escondidas e altas horas da noite. O mundo “abraça” o movimento evangélico. Não somos mais a minoria. Não somos mais atacados. Não temos mais nossa literatura (Bíblia) queimada em praças públicas. Não temos inúmeras noticias de apedrejamento de templos, pastores, membros etc., como antigamente.

 

c) Existem vantagens humanas para a criação e manutenção desse sistema entre os crentes atuais?

  • Por estarem enquadradas entre as instituições de cunho religioso (conforme artigo 150, inciso VI da Constituição Federal do Brasil de 1988), as igrejas são “agraciadas” com a isenção dos impostos atribuídos pela União, Estados e municípios. Dente os impostos estão o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano, IR (Imposto de Renda), COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação), IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) para os veículos que estiverem em nome da igreja. Talvez o fascínio por essa condição prevista em lei poderia estimular os ditos lideres dos desigrejados a retornarem ou abrirem novas denominações com Estatutos, templos, documentação correta e endereço para o povo se reunir. Sem contar que reuniões em locais que não sejam templos, provavelmente acarretará diminuição de custos como aluguel e construções, reformas e manutenção.

 

d) O amor de muitos se esfriou. A crise institucional atacou as igrejas ou a falta de oportunidades para o desenvolvimento de dom e talentos recebidos:

  • Trata-se de um movimento comum, mas que sutilmente tira muitos crentes de suas denominações. É fácil, prático, usual e até cômodo para a pessoa se declarar crente sem ter filiação e ligação com instituição religiosa humana.

Por outro lado é importante frisarmos que a igreja, enquanto reunião, deve cumprir seu objetivo primário que é a glorificação a Deus sem se esquecer do seu dever em proporcionar crescimento e ministração aos seus membros, oportunizando momentos para que sejam colocados em prática os dons e talentos, bem como suprir as carências de relacionamento, emocionais e espirituais.

Mas quem são aqueles que fazem parte do movimento dos desigrejados? São pessoas imaturas na fé? São membros que nunca se dispuseram a trabalhar em prol do crescimento do reino de Deus na Terra? São jovens, crianças ou pessoas que nunca tiveram espaço ou oportunidades em suas igrejas? São aqueles que estão afastados ou os que abandonaram a fé? Ou são pessoas conhecedoras da Palavra, convictos e fundamentados, obreiros e até mesmo pastores? O movimento de desigrejados visa a todos sem distinção e mira nos que estão insatisfeitos, deslocados, desprezados ou até mesmo os que estão em atividades, que se se tornarão potenciais críticos às instituições eclesiais.

Família, Educação, Estado, Política, todas essas instituições sofrem ataques do mundo e tiveram sua credibilidade posta em seque, a Igreja também está sujeita a esse bombardeio.

O movimento dos desigrejados são contra toda forma de organização e institucionalização da igreja, menos a deles. Eles tem tudo o que conhecemos em termos de organização, exceto liderança, cobertura espiritual, pois quando se reúnem deve haver sim alguma forma de planejamento e cuidado. Para os desigrejados, a verdadeira igreja não precisa de templos, cultos regulares, departamentos, hierarquia, ofertas, dízimos, ministério oficialmente constituído, confissões de fé, rol de membros, imóveis, escolas e propriedades. Jesus não organizou nada disso, pois não era tarefa sua, Ele veio salvar o que se havia perdido. A organização deveria ser exercida pela igreja que seria constituída.

Os desigrejados se reúnem em casas, locais, mas fatalmente uma hora ou outra alguém vai dizer: “Acho melhor procurarmos um salão, pensarmos em um nome chamativo, pois o número de discípulos aumentou”.

 

2. Um ensino anticlerical

Os desigrejados não se submetem a nenhuma liderança, pois são contra toda e qualquer forma de institucionalização e organização da igreja, imaginando estarem em conformidade com os ideais da igreja primitiva, alguns deles esquecidos por nós, que diziam respeito a comunhão, ao partir do pão, a oração, a doutrina dos apóstolos (At 2.42-47) e principalmente o  dever e prazer de pregar de porta em porta todos os dias (At 5.42) para alcançar os perdidos.


A igreja primitiva era organizada de forma a suprir as necessidades de todos os departamentos, mesmo com suas limitações financeiras e estruturais. Entre eles havia diáconos (At 6.1-3), presbíteros, missionários, apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores (Ef 4.11; At 13.1), organização essa muito necessária para a propagação do Evangelho em meio a perseguição.


As perseguições realizadas pelos imperadores romanos duraram até o Edito de Constantino no ano 313 d.C., quando foram cessados todos os propósitos de destruir a Igreja. O imperador Constantino, um impositor e impostor, se fingiu de cristão convertido somente para impor à igreja inovações, modismo e idolatria. A igreja recebeu com alegria esta decisão, sem saber que estava se abrigando no lugar mais escuro da sua história.

 

"Pelo presente edito, é concedido aos cristãos uma completa e absoluta liberdade para exercerem a sua religião. E não só esta liberdade lhes é absolutamente concedida, mas a todos os outros que desejem o mesmo privilégio de seguir a sua própria confissão religiosa. Igualmente determinamos quanto aos lugares de culto em que os cristãos se costumavam dantes reunir. Se foram comprados, quer pelo nosso tesouro, quer por outra qualquer pessoa, sejam restituídos aos ditos cristãos sem encargos ou exigência de indenização, e pelo preço por eles pago, e sem impedimentos ou subterfúgio. A igreja recebeu com extraordinária alegria esta forma que tomaram tão rapidamente os seus negócios, e na cegueira de uma gratidão excessiva, abrigou-se comodamente sob as asas da águia romana. Apesar disso, nunca poderia haver uma completa fusão dos dois partidos. Um ou outro tinha de ter a primazia, e no entanto a igreja contentava-se em ficar no lugar mais obscuro”. Trecho extraído: KNIGHT A. E. e W. Anglin. História do cristianismo. 2ª ed. - Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1983.

 

II – A NATUREZA DA IGREJA NEOTESTAMENTÁRIA

1. Um organismo

Os desigrejados são individualistas e se consideram os verdadeiros seguidores e se apoiam na Palavra (onde estiverem dois ou três reunidos - Mt 18.20), mas ignoram o contexto (...se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o...leva ainda contigo um ou dois...E, se não as escutar, dize-o à igreja...e se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano...tudo o que ligardes na terra será ligado no céu...tudo o que desligardes na terra será desligado no céu...se dois de vós concordarem na terra ...isso lhes será feito por meu Pai – Mt 18.15-19).


Afirmam que amam o próximo e que vivem em perfeita comunhão, mas onde está presente essa comunhão, já que não se reúnem em locais determinados para adorarem, aprenderem, crescerem e exercitarem a fé? Quantas vezes fomos embora após o término do culto, rápidos e ofegantes para nossas casas a fim de vermos o cumprimento da Palavra recebida durante a pregação nos templos?


A igreja é um organismo vivo, visível e presente no mundo dos homens, portanto deve se estabelecer e se submeter as condições governamentais impostas para ser legalmente reconhecida como instituição e gozar de direitos previstos em Lei.


2. Uma organização

A critica dos desigrejados pela organização e institucionalização das igrejas é por pura insubmissão e não tem nada a ver com zelo pela Palavra. Além do mais como poderá existir um organismos sem organização?


O embrião na oitava semana de gestação é um organismo vivo, que surgiu da organização do sentimento e atos de dois seres. Primeiramente o conhecimento, aproximação, amor, o contato físico e a fecundação. Não haveria organismo vivo (embrião) sem a organização prévia (ato sexual) dos pais.  

 

Na igreja primitiva havia um sistema de governo, liderança, organização e código doutrinário (At 2.42-47) e disciplinar (I Pe 3.5-22, II Ts 3,6). Portanto uma igreja sem liderança, sem regras ou disciplina, além de ser um mito é também uma heresia.


III – A IMPORTÂNCIA E A NECESSIDADE DA IGREJA

1. A igreja como família de Deus

O congregar é um ato solene, para poucos, um privilégio, pois fortalece o sentimento de pertencimento ao Corpo de Cristo, portanto é inviável a ideia de dizer sim para Jesus (Cl 1.18) e não para o corpo, que é a igreja.


Na Igreja, como corpo de Cristo, existem regras, hierarquias, comando, direção e a constante necessidade de reunião, tal como ocorre nos grupos familiares, por isso há a necessidade de ser fomentada a comunhão uns com os outros.


2. A igreja como testemunha da salvação

A igreja não pode se limitar apenas a um templo, pois sua missão vai muito além do que simplesmente recebe e socorrer apenas os que se encontram dentro de suas paredes.


a) A missão da igreja é completa fora dela, pois abrange:

  • Evangelização – foco no mundo
  • Adoração – foco em Deus
  • Edificação – foco em si mesma


Conclusão

Os desigrejados possuem uma visão errada do que é ser igreja, pois pregam o distanciamento dos templos, reuniões e momentos de comunhão, partilha, fortalecimento e exercício da fé. Pregam a liberdade de expressão vista em Atos 1, quando alguns crentes primitivos estavam em oração, mas rejeitam o ideal de Atos 2 e Hebreus 10.25.


Referencias

Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia de Estudo Temas em Concordância. Nova Versão Internacional (NVI). Rio de Janeiro. Editora Central Gospel, 2008

Bíblia Sagrada. Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Por que as igrejas não pagam impostos no Brasil e como funciona em outros países? Redação Jota. São Bernardo do Campo. Disponível em: https://www.jota.info/tributos-e-empresas/tributario/por-que-as-igrejas-nao-pagam-impostos-no-brasil-imunidade-tributaria-0052022#:~:text=No%20 Brasil%2C%20as%20igrejas%20e,da%20Constitui%C3%A7%C3%A3o%20Federal%20de% 201988. Acesso em 24/08/2022

Marinho. Karina Passos. Os desigrejados. Disponível em: https://teologiabrasileira.com.br/os-desigrejados/. Acesso em 23/08/2022

Germano, Vitor. O que são os desigrejados. Disponível em: https://vitorgermano.blogspot.com/2018/02/o-que-sao-os-desigrejados-eles-estao.html. Acesso em 25/08/2022 

 

Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Dois montes - bênção e maldição

a) Os montes:

  • Benção (Mc 9.1-13): visão gloriosa;
  • Maldição (Mc 14.32-43): véspera da cruz.

 

b) Os locais e condições:

  • Transfiguração (9.2): alto monte, glorificação;
  • Gerizim (14.32): Getsamani, o mais baixo estágio, lugar de ansiedade e preocupação.

 

c) Os convidados humanos:

  • Transfiguração (9.2): Pedro, Tiago e João;
  • Gerizim (14.33): Pedro, Tiago e João.

 

d) Os convidados especiais e o indesejado:

  • Transfiguração (9.4): Moisés e Elias foram convidados especiais;
  • Gerizim (14.42): Judas foi um indesejado que apareceu.

 

e) Transfiguração x desfiguração:

  • Transfiguração (9.3): Jesus transfigurou-se. Seus discipulos ficaram maravilhados. Moisés e Elias foram testemunhas da glória;
  • Gerizim (14.33): Jesus desfigurou-se e se angustiou, não tinha beleza para que o desejássemos. Quem testemunhou?

 

f) A situação dos discípulos:

  • Transfiguração (9.5): os discípulos eufóricos disseram: “construamos cabanas”;
  • Gerizim (14.37-40): os discípulos dormiram, cansados, pois não tinham condições de fazer nada para mudar aquela situação.

 

g) A situação de Jesus:

  • Transfiguração (9.7): Jesus revelou seu poder e glória;
  • Gerizim (14.34): Jesus revelou sua angústia.


Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

As vezes é difícil entender o simples

O apressado come crú (Jo 20.1-10)

Maria Madalena foi de madrugada ao sepulcro de Jesus e viu que a pedra estava removida. Correu para avisar os discípulos. Pedro e o outro discípulo (a quem Jesus amava) correram juntos ao sepulcro. João correu mais que Pedro e chegou primeiro, porém não entrou, ficou olhando de longe. Pedro chegou depois, entrou no sepulcro e creu. Voltaram para casa.

Atrás deles veio Maria Madalena e quando chorava junto ao sepulcro viu dois anjos que a confortaram e quando virou para ver quem falava, viu Jesus e o reconheceu (16).

Moral: nem sempre o apressado alcança o objetivo, pode até chegar primeiro, mas fica sem atitude diante do que vê e fica prostrado tal como João diante do sepulcro que apenas se abaixou sem entrar. Correram, correram e não perceberam que Jesus estava pelo caminho.

 

8x80

Quando era para os hebreus reclamarem (da escravidão) eles clamaram e quando era para clamarem (em meio ao deserto) eles reclamaram.

  

Campanha: Bezerro de ouro

Campanha: faça você mesmo o seu bezerro de ouro e seja reconduzido ao seu passado de sofrimento e escravidão.

  

Homens de pouca fé no barcão 

Muita fé houve somente nos barquinhos  

Teve mais demonstração de fé naquelas pessoas que seguiram Jesus em seus barquinhos do que os discípulos que estavam no grande barco com Jesus. As ondas estavam açoitando o barco grande, porém muito mais perigo ofereciam aos que estavam nos barquinhos (Mc 4.35-41). Os discípulos realmente, de vez em quando, eram homens de pouca fé.

  

Matança dos bebês (desnecessária)

Faraó temeu o futuro e desprezou o presente. Temeu os bebês recém-nascidos, mas não temeu os jovens e adultos que já se alinhavam no Egito e poderiam se mostrar potenciais lutadores.

  

Missão transcultural dos hebreus

Israel no deserto esteve rodeado por nações pagãs e deveria aprender a não se portar como eles, quando chegassem a Canaã. Ao mesmo tempo em que aprendiam a evitar o pecado deveriam apresentar à estas nações o Verdadeiro e Único Deus. 

Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Pecado: errar o alvo

Pecado x erro:

  • Não pequeis (I Jo 2.1);
  • Não erreis (Gl 6.7).

 

Horizontal e vertical:

  • Horizontal: afeta a comunhão do homem com o próprio homem. O filho pródigo disse: “Pai, pequei contra ti”. Afetou a comunhão horizontal (entre o pai e o irmão);
  • Vertical: afeta a comunhão com Deus. O filho pródigo disse: “pequei contra o céu” (vertical).

 

Erro culposo e doloso:

  • Culposo: Sem querer, na inocência (antes de Deus jogar no mar do esquecimento);
  • Doloso: Com intenção, com dolo, consciente.

 

Solução para o homem (I Sm 2.25):

  • Pecando o homem contra o homem, Deus julgará (horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo);
  • Pecando o homem contra Deus, quem rogará por ele?

Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Pé da cruz. Borda do rio. Vales

1) Jo 19.25:

Local de homens de fé e coragem, mas eles não poderiam ultrapassar aquele limite. Dali para frente somente Deus. João estava ali ao pé da cruz, os outros discípulos estavam foragidos, mas ele não poderia fazer nada para mudar aquela situação.

 

2) Borda do rio (Ex 2)

A borda do rio é um limitador para o homem, dali para frente só Deus, que usa o caminho mais improvável para realizar um milagre (às vezes correntezas podem levar a um grande milagre, mesmo que pareça o contrário), tal como levaram Moisés até a filha de Faraó. 

Moisés foi colocado na borda do rio e sua mãe o deixou para que fosse cuidado por Deus, dali para frente ela não poderia fazer mais nada para mudar aquela situação, somente confiar.

 

3) Azeca (campo cavado com enxada – hebraico), Socó, Damim, Vale do Carvalho (I Sm 17)

  • Vale que dividiu dois exércitos;
  • O local ideal para alguém se tornar notável, conhecido, se aparecer, ficar rico, livre de impostos e se aparentar ao rei Saul;
  • Não era local para valentões;
  • Foram 40 dias (I Sm 17.16) de ameaças de guerra, mas ninguém iniciava a luta.

 

A luta somente teve início quando chegou ao local o único, o verdadeiro lutador que estava preparado para a guerra (Davi). Tudo tem o seu momento certo.

 

Conclusão:

  • Fique onde está, continue ao pé da cruz. Você não pode mudar sua situação;
  • Deposite o seu desejo na borda do rio e vá embora descansar. Aguarde enquanto a correnteza traga o seu milagre;
  • Não entre em luta desnecessária, pois não temos chances nas batalhas espirituais. Descanse e veja Jesus lutar por você no momento certo.


Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Hebraico, grego, latim e aramaico

Como os judeus tinham facilidade para assimilarem outra língua, tal como nos tempos de Neemias e Esdras (Ne 13.24; Ed 9.3), que não aceitaram essa situação. Contexto linguístico da época:

1) Hebraico: língua semita, uma das mais antigas, originada na divisão em Babel. Língua semimorta, esquecida na época, deixada de lado, poucos usavam, alguns entendiam.

  • Qual língua Abraão falava em Ur, antes de sua chamada? Qual língua os hebreus falavam no Egito? E no deserto? E na Terra Prometida? E durante o exílio em Babilônia? E durante o retorno do cativeiro? E durante a reconstrução de Jerusalém?
  • Quando terminaram a obra em Jerusalém, todo o povo se reuniu para leitura da Lei, mas tiveram dificuldades para entenderem, por isso os levitas ajudaram no entendimento;
  • Paulo conhecia as três línguas (hebraico, grego e latim), pois quando Paulo se defendeu em hebraico, consegui chamar a atenção dos seus acusadores e do povo (At 22.1-2) e durante suas viagens missionárias falou a gregos e romanos.

 

2) Latim: pouca usada, resultado da cruel dominação romana, que respeitava a cultura local, diferente do império grego. Um dia uma representação do império romano se levantará, personificado no Anticristo, porém sem sua língua pátria e sim com uma humanidade unificada;

 

3) Grego: Os gregos tentaram desfazer o que Deus havia feito em Babel, quando dividiu a humanidade por línguas, mas “não ajunte o homem o que Deus dividiu”. A língua falada em boa parte da Terra, devido a helenização do império grego, que não escravizava, porém matava a cultura dos povos dominados. Língua utilizada pela igreja primitiva para evangelização dos povos. Foi uma grande contribuição do império grego para a propagação do Evangelho.

 

4) Aramaico:

  • Quando os judeus voltaram do exílio babilônico se deixaram vencer pelo aramaico;
  • A língua que trouxeram de lá prevaleceu e venceu o remanescente que havia ficado em Jerusalém;
  • O aramaico foi mais forte até mesmo que a língua dos dominadores grego e romano.

 

Pilatos mandou escrever na placa “Jesus Nazareno, rei dos judeus”. A mensagem era para todos, judeus de Jerusalém, dispersos e gentios.  Depois disse: “O que escrevi, escrevi” (quid scripsi), não iria mudar, pois os judeus queriam que mudassem os dizeres da placa para “Eu Sou o Rei dos judeus”, como se Jesus estivesse dizendo.

 

Pilatos recusou e as hostes infernais também torceram para que os dizeres da placa não fossem mudados, pois conhecem o poder que há na Palavra (Eu Sou). Caso fosse mudada, o resultado seria outro e imediato, pois havia muita diferença entre Pilatos afirmando “Ele é o rei dos judeus” (homem dizendo) e “Eu Sou o rei de vocês” (Jesus mesmo dizendo). 

  • “Ele é o rei” – propaganda humana
  • “Eu Sou o Rei” – publicidade, tornar público e conhecido

 

a) O que está escrito na placa?  Como estamos lendo? Propaganda humana ou publicidade Divina?

b) Não leia na placa o que você acha que Ele é, leia o que Ele é;

c) Não deixe que os Pilatos forcem você a ler e entender como eles querem


Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)