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terça-feira, 9 de agosto de 2022

Hebraico, grego, latim e aramaico

Como os judeus tinham facilidade para assimilarem outra língua, tal como nos tempos de Neemias e Esdras (Ne 13.24; Ed 9.3), que não aceitaram essa situação. Contexto linguístico da época:

1) Hebraico: língua semita, uma das mais antigas, originada na divisão em Babel. Língua semimorta, esquecida na época, deixada de lado, poucos usavam, alguns entendiam.

  • Qual língua Abraão falava em Ur, antes de sua chamada? Qual língua os hebreus falavam no Egito? E no deserto? E na Terra Prometida? E durante o exílio em Babilônia? E durante o retorno do cativeiro? E durante a reconstrução de Jerusalém?
  • Quando terminaram a obra em Jerusalém, todo o povo se reuniu para leitura da Lei, mas tiveram dificuldades para entenderem, por isso os levitas ajudaram no entendimento;
  • Paulo conhecia as três línguas (hebraico, grego e latim), pois quando Paulo se defendeu em hebraico, consegui chamar a atenção dos seus acusadores e do povo (At 22.1-2) e durante suas viagens missionárias falou a gregos e romanos.

 

2) Latim: pouca usada, resultado da cruel dominação romana, que respeitava a cultura local, diferente do império grego. Um dia uma representação do império romano se levantará, personificado no Anticristo, porém sem sua língua pátria e sim com uma humanidade unificada;

 

3) Grego: Os gregos tentaram desfazer o que Deus havia feito em Babel, quando dividiu a humanidade por línguas, mas “não ajunte o homem o que Deus dividiu”. A língua falada em boa parte da Terra, devido a helenização do império grego, que não escravizava, porém matava a cultura dos povos dominados. Língua utilizada pela igreja primitiva para evangelização dos povos. Foi uma grande contribuição do império grego para a propagação do Evangelho.

 

4) Aramaico:

  • Quando os judeus voltaram do exílio babilônico se deixaram vencer pelo aramaico;
  • A língua que trouxeram de lá prevaleceu e venceu o remanescente que havia ficado em Jerusalém;
  • O aramaico foi mais forte até mesmo que a língua dos dominadores grego e romano.

 

Pilatos mandou escrever na placa “Jesus Nazareno, rei dos judeus”. A mensagem era para todos, judeus de Jerusalém, dispersos e gentios.  Depois disse: “O que escrevi, escrevi” (quid scripsi), não iria mudar, pois os judeus queriam que mudassem os dizeres da placa para “Eu Sou o Rei dos judeus”, como se Jesus estivesse dizendo.

 

Pilatos recusou e as hostes infernais também torceram para que os dizeres da placa não fossem mudados, pois conhecem o poder que há na Palavra (Eu Sou). Caso fosse mudada, o resultado seria outro e imediato, pois havia muita diferença entre Pilatos afirmando “Ele é o rei dos judeus” (homem dizendo) e “Eu Sou o rei de vocês” (Jesus mesmo dizendo). 

  • “Ele é o rei” – propaganda humana
  • “Eu Sou o Rei” – publicidade, tornar público e conhecido

 

a) O que está escrito na placa?  Como estamos lendo? Propaganda humana ou publicidade Divina?

b) Não leia na placa o que você acha que Ele é, leia o que Ele é;

c) Não deixe que os Pilatos forcem você a ler e entender como eles querem


Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

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