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sábado, 12 de maio de 2012

Sugestão de dinâmica - lição 7

Aproveitando o tema da lição, adaptei uma dinâmica, conhecidíssima, mas que deve ser aplicada com cuidado. Primeiramente sugiro uma observação da estrutura do público alvo.

Porque digo isto? Há algum tempo atrás, participei de uma palestra “motivacional secular”, que o palestrante aplicou esta dinâmica e o resultado não foi o esperado, pelo contrário, pois o encerramento se deu 2 horas antes do previsto. Uma das pessoas, que participava da dinâmica, entrou em choque, gritos, choro, desespero. Inclusive, ontem à tarde, eu contemplei esta senhora e lembrei do ocorrido.

Dinâmica:
Alguns aplicam da seguinte forma: simulam um velório completo e colocam um espelho dentro do “caixão” para que reflita a própria pessoa quando ela for dar o último adeus ao falecido, no mínimo ela levará um susto.

Outros levam o público a imaginarem um telefonema, pelo qual são avisados sobre o  falecimento de seu melhor amigo e blá, blá, blá e aquela correria para ir ao velório. No meio da dinâmica mais um pouquinho de blá, blá, blá, choro, angústia, até a chegada no local. De longe, o participante, avista as pessoas chorando e então se aproxima do corpo e para sua surpresa ao olhar para o falecido ele suspira aliviado, pois não era o seu melhor amigo, mas ao olhar bem de perto nota que é ele próprio que está estendido, sem vida. Foi neste momento que aquela senhora, que citei, entrou em choque.

Eu sugiro algo diferente, sem choque, sem susto. O ideal é visualizarmos a igreja e não propriamente cada um de nós.

1) Desenvolvimento:
a) A notícia:
Informe a todos que uma igreja de seu município está por fechar as portas, está sofrendo pela falta de membros, mas que ainda está respirando com ajuda de aparelhos (do céu, cfe Ap 3.2). Estimulem a imaginarem quais foram os motivos desta situação. Explorem o capítulo 2 e 3 de Apocalipse:
·         Falta de evangelismo;
·         Falta de amor;
·         Associações com o mundo;
·    Ataques teológicos, falsos profetas, obreiros descrompromissados, membros desatentos;
·         Disputas internas, políticas, etc.

b) O último adeus:
Simule a saída dos participantes para se dirigirem a esta igreja, talvez para darem o último adeus, para dizerem os costumeiros: “Eram tão valentes, trabalhadores, amorosos, um bom homem, uma mulher de oração, quantos congressos abençoados, quantas profecias, blá, blá, blá”.

De preferência cite as ruas, faça uma rota, tipo: “agora estamos na rua tal,  número tal e estamos saindo em caravana para visitarmos e provavelmente nos despedirmos da igreja “X”. Estamos descendo em direção ao centro da cidade, mas neste momento diga: “Vamos tomar outro caminho”.

c) A chegada:
Pela simulação os participantes saíram de sua igreja em direção a outra, mas no meio do caminho houve a mudança da rota. A idéia é imagnarmos que estamos circulando a nossa própria congregação e quando estiver exatamente no ponto de partida (nossa igreja), diga aos participantes: “É esta a igreja que está sofrendo”:
·         Pela falta de membros;
·         Pelas disputas;
·         Pela presença de falsos apóstolos, falsos judeus, falsos irmãos;
·         Pela presença de sinagogas:
·         Pela falta de amor;
·         Pelo descompromisso dos obreiros;
·         Pelo desinteresse de seus membros;
·         Pelo ataque do Maligno, etc.

Espere algum tipo de reação, choque ou admiração dos participantes. Provavelmente alguns concordarão, outros contestarão. Estamos sim nestas condições, caso contrário não estaríamos estudando neste trimestre o referido assunto e mesmo porque todas as sete cartas, com seus respectivos conteúdos são aplicados a nossa realidade, ou somente as virtudes de Filadélfia é que devem nos alegrar?

d) Conclusão:
Mesmo nesta situação ainda há esperança para a igreja (Ed 10.2b), pois ela constatou o problema e sabe que existe solução, bem diferente de Sardes. Este momentâneo sofrimento é o aviso que estamos recebendo. Algo está errado, precisa de correção urgente. 

Por: Ailton Silva

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