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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Sardes, a igreja morta. Plano de aula


SARDES, MORTA , NUA E CRUA
SARDES, UM BONITO CADÁVER
MILAGRE EM SARDES: CRENTES VIVOS
CIDADE DE SARDES: A FUNERÁRIA RICA
IGREJA DE SARDES – O DEFUNTO BEM PREPARADO
EU NÃO LEMBRO O QUE DEUS JÁ FEZ POR MIM! ASS: SARDES

TEXTO ÁUREO
Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá(Ef 5.14).

VERDADE PRÁTICA

Somente o Espírito Santo pode reavivar a Igreja e levá-la a posicionar-se como a agência por excelência do Reino de Deus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ap 3.1-6 

1 - E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
2 - Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.
3 - Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
4 - Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso.
5 - O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
6 - Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.

PROPOSTA DA LIÇÃO:
  • A igreja que morria aos poucos, mas parecia tão viva?
  • Cidade de Sardes, invencivel? A igreja seguia o mesmo caminho?
  • A igreja que vivia de aparências;
  • Somente o Consolador poderia vivificar uma igreja morta;
  • Se Sardes estava morta, então carecia urgente do Espírito de vida;
  • Espírito Santo de Deus: ação única e eficaz;
  • Jesus, o soberano da igreja local e universal;
  • Sardes se exibia bela e viva, mas não passava de um defunto;
  • Doenças de Sardes: perda de memória, desleixo e descaso;
  • O necrotério (chamado igreja) de Sardes estava lotado.
INTRODUÇÃO
A igreja em Sardes foi morrendo aos poucos até esvaziar-se por completo do Espírito Santo. Era apenas um cadáver que, aos olhos humanos, parecia bem viva. Era semelhante a defuntos preparados em ricas funerárias, bem maquiada e vestida ricamente, mas que começava a cheirar mal. Sardes impressionava por sua vida mesmo não tendo vida. Era mais fácil ser atestado o seu óbito do que o novo nascimento.

A aparência exterior da igreja era impecável, mas ela não passou no crivo de Jesus, pois o que é impressionante para os homens pode não ser agradável ou aceitável para Deus.

Às igrejas anteriores foram dirigidos alguns elogios, mas à Sardes, Jesus foi direto ao assunto, pois estava indignado com aquela situação. Orgulhosos, pretensiosos, em meio ao deserto, caídos em um sono profundo.

Sardes era uma igreja árida como um deserto seco, que conhecia a Palavra , mas não se deixava comover. Verdadeiros sepulcros caiados (Mt 23.27), talvez por isto tenha sido deixada em paz pelo Maligno, pois não havia vida ou riqueza espiritual para que fosse roubado, morto ou destruído (Jo 10.10).

A igreja não foi atacada por falsas doutrinas, por aventureiros, pelos que se diziam apóstolos, profetas, judeus ou irmãos, sem serem. Não enfrentou o sofrimento e tribulações, justamente porque estava morta.

Mas como aquela igreja poderia estar morta se a vida de Deus pulsava em seu corpo? O pastor Geraldo Carneiro Filho, em seu subsídio semanal, explica tal fato:

“Semelhante ao corpo de Lázaro em decomposição, tais igrejas têm o cheiro da morte: Seu santuário é uma câmara mortuária cheia de cadáveres; possuem agentes funerários como mestres; embalsamadores como ministros; seu pastor é graduado no cemitério; o regente do coro é o médico-legista e os coristas cantam mumificados. Desta forma, O Divino Médico atestou e o Justo Juiz expediu o atestado de óbito: - “ESTA IGREJA ESTÁ MORTA!”.

I. A IGREJA EM SARDES
1. A CIDADE DE SARDES.
  • Fundada em 700 a.C., era capital do reino de Lídia. Próspera e afamada pela confecção de lã, mas vivia somente das lembranças gloriosas do seu passado;
  • Situada a quinhentos metros acima do nível do mar, considerava-se inexpugnável, uma verdadeira fortaleza, cercada por penhascos e cortados por precipícios;
  • Ártemis era a padroeira da cidade. O fundamento do culto girava em torno da morte e do renascimento. O legado grego não os deixavam crer ou pelo menos citar a verdadeira ressurreição (At 17.32 );
  • Orgulhosa pelos seus tesouros, ouro e prata, originados do rio Pactolos e pela notoriedade de seus monarcas que acumularam riquezas e bens;
  • Perdeu para Esmirna o direito de ser o local da construção do templo ao Imperador Tibério;
  • Foi parcialmente destruída por um terremoto e reconstruída pelo imperador Tibério;
  • Ficou famosa pela imoralidade e decadência.
 2. A IGREJA EM SARDES.
  • Fundada provavelmente pelo apóstolo Paulo fruto de seu trabalho missionário por quase dois anos de pregação e ensino da Palavra (At 19:10);
  • Grupos oriundos de várias etnias, que apesar da diversidade cultural, se irmanaram no Autor da vida (Nm 27.16; Jo 17.2; At 3.15);
  • Mas, em pouco tempo a igreja começou a necrosar-se; morria e não percebia (Ap 3.1);
  • Vivia de aparências, mesmo que parecesse avivada;
  • Sua liturgia era uma bem ritmada marcha fúnebre:
  • Perdeu a posição de sal da terra e luz do mundo (Mt. 5.13-16);
  • A fama espiritual do passado não servia de lastro para o presente;
  • Tinha nome de igreja, mas estava morta;
  • Tinha desempenho, obras, mas não integridade e dignidade;
  • Possuía um Centro de Terapia Intensiva (CTI), com alguns que estavam a beira da morte espiritual (Ap 3.2);
  • Igreja sem sal e sabor, uma candeia escondida, por isto não era perigosa, tampouco desejável na cidade.
II. A IDENTIFICAÇÃO DO MISSIVISTA
1. O QUE TEM OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS (AP 3.1).
Jesus se apresentou como aquele que tem os sete Espíritos de Deus, realçando a plena e eficaz ação do Espírito Santo, capaz de vivificar uma igreja morta (Ez 37). A igreja de Sardes deveria ter ciência disto.

Como aquele que tem os sete Espírito de Deus, Jesus tem o controle sobre as igrejas e os mensageiros, pois no seu agir, a igreja se levanta, adora, deleita-se, testemunha, se alegra, torna a ter vida, desde que os corações sejam verdadeiramente abertos.

Isto nos prova que Jesus tem os sete Espíritos de Deus e que demonstra total preocupação com sua igreja, já que derramou e continua derramando sobre ela a plenitude deste poder para que tenha vida.

2. OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS.
Existe apenas um único Espírito Santo (Ef 4.4), porém sua ação é tão perfeita e eficaz, que Isaías setuplamente o descreveu como:
·         Espírito do Senhor
·         Espírito de sabedoria
·         Espírito de entendimento
·         Espírito de conselho
·         Espírito de fortaleza
·         Espírito de conhecimento
·         Espírito de temor do Senhor

Jesus tem os sete espíritos de Deus, pois nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade (Cl 2.9).
.
3. AS SETE ESTRELAS.
Jesus também se apresentou como o soberano, o cabeça da igreja, tanto local, quanto universal. O seu controlador, pois a resgatou com o seu precioso sangue (Ef 5.23; 1 Pe 1.17-19). Eis o motivo pelo qual os pastores, no Apocalipse, foram representados como as estrelas que se acham na destra do Cordeiro (Ap 1.20; 3.1). Quer brilhar, que brilhe então nas mãos do Senhor como luz de um mundo que jaz no maligno.

III. A DOENÇA E A MORTE DE UMA IGREJA
1. PERDA DE MEMÓRIA.
Aos olhos das demais igrejas, Sardes exibia-se bela e viva. Mas aos olhos de Cristo, não passava de um defunto bem produzido e já era, por Ele, conhecida a causa mortis, registrada na certidão de óbito, ora também já lavrada.

Sardes foi atingida primeiramente pela perda da memória espiritual, pois mesmo vivendo de sua glória do passado, não conseguia lembrar e tampouco valorizar o que já havia recebido de Deus. Este caso era bem mais grave do que o constatado em Éfeso, já que esta ainda poderia lembrar-se do primeiro amor e voltar ao local onde caíra, mas Sardes estava morta, carecia de uma ressurreição.

O problema que existia na igreja não era heresias, ataques de falsos irmãos, apóstolos ou judeus, mas sim a morte espiritual, mesmo que exteriormente parecesse boa, contudo o seu interior estava corrompido. Alguns respeitavam seu nome, outros a viam como igreja florescente, mas Jesus a enxergava diferente, via sua realidade nua e crua.

Mas o que poderia ter dado errado naquela igreja:
  • Distanciamento da Palavra de Deus (Ap 3.3);
  • Conformidade com o mundo (Rm 12.2). Jesus não nos concedeu dupla cidadania. Pérgamo estava dividida entre a fidelidade e o apego ao mundo, Tiatira tolerava a imoralidade sexual e em Sardes a maioria estava com as vestiduras contaminadas pelo pecado;
  • Falta de discernimento espiritual, para entender e conscienitizar-se de sua enfermidade espiritual;
  • Falta de integridade na obra de Deus (Ap 3.2). Promoviam o próprio nome e não o de Jesus;
  • Falta de vigilância (Ap 3.2). A cidade houvera sido um bom exemplo, pois por duas ocasiões foi tomada devido à falta de vigilância;
2. DESLEIXO.
A segunda doença de Sardes foi o desleixo, pois desprezou o padrão divino e tornou-se relapsa, a ponto de Jesus não a suportar (Ap 3.2).

A igreja atual não pode deixar-se enganar pela aparência ou reputação, mas deve continuar na doutrina dos apóstolos e nas práticas da sã doutrina. O problema não foi a falta de obras, mas sim a falta de integridade. Um exemplo para a igreja, pois é possível defendermos a doutrina sem amarmos a Deus (Ap 2.2-4) como também é possível obedecermos os mandamentos de Deus sem demonstrarmos inteireza de coração (2 Cr 25.2). Em outras palavras podemos fazer coisas certas por motivos errados.

Os homens enxergam as obras, mas Deus sonda os corações e propósitos.

3. DESCASO PARA COM O REMANESCENTE FIEL.
Mas naquele enorme necrotério, chamado igreja de Sardes, havia ainda alguns crentes que respiravam (Ap 3.2) e eles despertaram a atenção de Jesus, pois não se deixaram contaminar pelo orgulho, rebelião, adultério, fornicação, heresias, roubo, cobiça, calúnias, entre outras práticas.

Que grande milagre serem encontrado um remanescente fiel em meio aos mortos, mas o câncer maligno estava espalhado em toda a igreja. Um pequeno grupo que ainda respirava, ante a poluição daquele ambiente, que procurava se abster do mal e das impurezas. Naquela igreja, as vestes manchadas, a morte, o mal, as trevas e o profano estavam separados das vestes não contaminadas, da vida, do bem, da luz e do sagrado.

CONCLUSÃO – OBJETIVOS DA LIÇÃO
Se o anjo da igreja em Sardes não cumprisse os seus deveres, teria o nome riscado do Livro da Vida. Seriam separados eternamente de Deus. Sardes nos ensina, pelo seu exemplo, que é necessário iniciarmos bem e que devemos manter o ritmo para também terminarmos bem.

1) Identificar: Os problemas pertinentes a igreja de Sardes.
Tinha nome de igreja, desempenho, obras, mas estava morta.

2) Compreender: Não podemos viver de aparência.
A aparência exterior da igreja era impecável, mas não foi aprovada;

3) Reconhecer: Somente o Espírito Santo pode vivificar a igreja morta.
Jesus tem controle sobre as igrejas e mensageiros. Pelo agir de Deus a igreja se levanta, adora, deleita-se e se alegra.

REFERÊNCIAS:
BARBOSA, José Roberto A. Sardes, a igreja morta.  http://subsidioebd.blogspot.com.br/2012/05/licao-07.html. Acesso em 09 de mai. 2012.

BARBOSA, Francisco A. Sardes, a igreja morta. Disponível em: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2012/05/licao-7-sardes-igreja-morta.html. Acesso em 09 de mai. 2012.

Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.

CARNEIRO FILHO, Geraldo. Sardes, a igreja morta. Disponível em: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com.br. Acesso em 09 de mai. 2012.

JESUS, Isaías Silva de. Sardes, a igreja morta. Disponível em: http://rxisaias.blogspot.com.br/2012_05_01_archive.html#4575722147483843139.  Acesso em 09 de mai. 2012.

LOURENÇO, Luciano de Paula. Sardes, a igreja morta. Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2012/05/aula-07-sardes-igreja-morta.html. Acesso em 09 de mai. 2012.

SILVA, Severino Pedro. Apocalipse - Versículo por Versículo. CPAD.

Por: Ailton da Silva

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