Caminho das águas:
de um lado Colossos, do outro Hierapólis e ao meio Laodicéia;
Caminho da igreja:
acima tínhamos Filadélfia, abaixo Sardes e ao meio Laodicéia
Porque Deus haveria
de aturar os mornos de Laodicéia? Porque Deus haveria de aturar os galhos que
não dão frutos (Jo 15.2);
Laodicéia vivia
uma santidade regressiva, aos poucos ia caindo e não percebia;
Santidade
progressiva: subir degrau a degrau, tomando cuidado com o inimigo que tentará
nos derrubar escada a baixo, ou como frisou um dos alunos “o homem também pode
regredir degrau a degrau, bem devagar”;
O mundo dito
cristão, da época, não conhecia Laodicéa. A carta revelou a situação espiritual
da igreja. Será que alguns vizinhos não abriram a boca abismados? “Pensavamos
ou eles pensavam que estavam na direção. Alguns deles diziam que salvação era
somente ali, que dons espirituais e curas era somente na igreja deles”;
Laodicéia buscava riquezas terrenas, mas já não eram tão ricos? Não bastava o que já
possuíam? Certamente não poderiam guardar o que tinham, pois os tesouros eram
temporais;
A religião naquela
igreja era produto de simulação, falsa. Em um momento de sua história ela
agradou a Deus, tanto que foi advertida sobre a possibilidade do vômito;
A cidade estragou a
igreja? Se fosse assim a família, amigos, profissão, escola, vizinhos também
fariam o mesmo estrago;
Cuidado para não
abrir a porta para a pessoa errada, pois o inimigo está “as portas bramando
como leão” e a mornidão também;
Recado de Jesus
para Laodicéia: “Comigo não tem meio termo”;
Jesus utilizou-se
do contexto histórico (reconstrução), geográfico (problemas com a água),
econômico (produção e venda de vestes e colírio) e social (de nada tinham falta,
cuidavam da visão alheia e esqueciam a deles) para falar com aquela igreja;
Os laodicenses
agradavam o mundo, pois a água que ofereciam não era muito quente (severa) e
tampouco fria (balde de água fria nos sonhos do povo). Aquela água era ideal
para: banho, turismo, passar algumas horas conversando, para bate-papo, mas
para o principal ela não servia, para matar a sede;
Como era bom
confiar nas águas dos vizinhos. Porque não cavaram? Porque não elaboraram
projetos mais arrojados? Era melhor ficar à sombra esperando que outros
fizessem algo por eles. Realmente a mornidão é o mais terrível dos estados;
Eles viam a igreja
como profissão, obrigação e não como missão, vocação;
Inveja santa? Ou
inveja santanica;
Quem sabe um dos
problema de Laodicéia não tenha sido a idolatria caseira, uma das piores
artimanhas do Maligno. “Somos crentes não idolatramos”. Não idolatramos imagens
de esculturas, mas o que dizer de imagens carnais, templos, equipamentos,
recursos, ministérios (somente serão salvos os da igreja ........);
Laodicéia imaginava
que não precisava dos favores de Deus, mal sabia que não era capaz de gerenciar
a própria vida;
Conversa de Deus
com Laodicéia: “Onde você estava quando Eu fundava a terra? Você estava ao meu
lado quando Eu colocava os limites entre os mares e terra? Onde estava quando
coloquei as nuvens como vestimentas? Vocês conhecem a origem dos mares e dos
abismo, etc. “ (Jó 38). E vem nos dizer que de nada tinha falta! Jesus colocou
a igreja no seu devido lugar (pobre, cega, miserável e nua);
Se preocupavam
somente com a matéria, com suas finanças e entradas, bem diferente de Esmirna,
que não teve esta preocupação, já que não tinham tempo, ofertas, templos, etc.;
Diante das
facilidades (190, 191, 192, 911, samu) ninguém procura (Tg 5.14), ninguém chama
os presbíteros da igreja. “De nada temos falta”;
Esta é clássica: “alguns
pregadores chegam nas igrejas e falam: lá tem isto, lá tem aquilo, mas graças a
Deus que aqui nesta igreja isto não acontece”. Acontece sim, tem sim. Em todos
os lugares acontece. Por isto que afirmo que temos um pouco de cada uma das
sete igrejas;
O que mais aborrece
a Deus? O pecado na ignorância dos ou o pecado com conhecimento da igreja?
Alguns
paraquedistas pulam de avião e caem em nossas igrejas provocando aquele alvoroço
geral, mas depois enfiam suas “tralhas” em suas mochilas e embarcam em outros
aviões para caírem em outros lugares. Quem sabe não passaram por Laodiceia
inúmeros paraquedistas. Eles não ficaram para verem os estragos e prejuízos,
aliás eles nunca ficam;
Mas como conseguem
enganar tão facilmente? Enganam os experientes, os escolhidos e os trouxas;
Se acontecer isto
em nossas igrejas, um dia, quem receberia a oportunidade:
- O famoso, que não para em lugar nenhum, que não dá satisfação para sua congregação/ministério (se tiver), que não passa relatório de trabalho, fotos, vídeos, que não pregam nos pulpitos, pois pedem para descer (medo da retaguarda, do puxão do paletó);
- Ou o caseiro, frequentador das EBDs, que não perde um culto de ensino, que participa de todos os trabalhos, culto de irmãs, mocidade, tarde de bênçãos, evangelismo, socorro, visitas, o que chega cedo, prepara, limpa a igreja;
Por isto que não
coopero com ofertas para tais, pois ainda prefiro contribuir com aqueles que,
pelos menos uma vez por ano, pessoalmente nos dão relatório de seus trabalhos
no exterior, que tem prazer em dizer: “Somos de tal igreja”. Que não se
envergonham em dizer o nome de seus pastores presidentes e convenções e que
mensalmente remetem fotos, vídeos, relatórios de seus trabalhos;
Para sairmos da
mornidão é fácil, basta enriquecermos na plenitude da inteligência para
obtermos conhecimento dos mistérios de Deus (Cl 2.2);
Útimas visões:
- de Ló: verdes pastos, que sumiram;
- De Abraão: deserto, ricos secos, dificuldades, mas lá ao fundo, no horizonte, ele viu a sua semente, a promessa de Deus se cumprindo na sua vida;
- Do copeiro-mor: José ensangüentado, vestes rasgadas, doente e triste enquanto estava na prisão, mas que depois se apresentou em traje de gala diante de Faraó;
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