As cartas tiveram por objetivo a
correção? Então Filadélfia não precisava ter recebido. Foi para despertamento?
Então todas precisaram;
Filadélfia era a igreja que mais
corria perigo. Tinha tanto por perder;
Filadélfia fez uso da porta que
foi aberta para pregar o Evangelho e não para promover o seu nome, como Sardes
e tampouco aproveitou para pregar a prosperidade;
As cartas chegaram na hora certa,
inclusive para Filadélfia;
Quando Jesus disse que eles
tinham pouca força, estava somente atestando a realidade, não foi nada de mais,
nada do que já estamos cansados de sabermos,
Eles estavam no limite, não
poderiam fazer mais do que aquilo. “Pouca força” e já fizeram muito. Chegaram
naquela região onde termina as forças do homem e começa o agir de Deus;
A parte ruim de Filadélfia era os
da sinagoga de Satanás?
Guardei a Palavra e não neguei o
nome e agora? Posso ficar de braços cruzados esperando o livramento das
tribulações e os novos nomes;
Filadélfia e Esmirna, as que
agradaram a Deus, justamente foram as duas que tiveram sinagogas de Satanás.
Ele estava ao derredor, bramando como leão;
Será que os de Filadélfia ficaram
curiosos para saberem o que Jesus havia escrito para as outras igrejas? Será
que os outros receberam mais elogios que eles? Que curiosidade tremenda. Se
fosse hoje ficaríamos curiosos sim;
Filadélfia teve ousadia para não
negar o nome, bem diferente de Pedro (Mt 26.69-75), que “corajosamente” negou,
mas o mundo não acabou para ele. Teve oportunidade, uma porta aberta e ele
aproveitou;
Pedro negou Jesus, na sua
fraqueza ou na sua fortaleza? Estava se sentindo forte, valentão, por isto
negou;
Filadélfia chamou a atenção de
Jesus assim como aquele remanescente de Sardes que não estava morto;
Isaias 22.22 – o guardião
anterior não era digno de possuir a chave da casa de Davi. Israel não era digno;
Filadélfia trabalhou como uma boa
guardiã dos tesouros que já possuía, “guarda o que tens”;
Ministério messiânico: profeta,
rei e sacerdote (Sl 110.1-7). Ministério terreno: pregar, ensinar e curar (Mt
9.35);
Os cristãos de Filadélfia eram
pobres e alguns ex-escravos, então foi fácil renunciarem a tudo, já que não possuíam
nada. Não possuíam nada?
Amamos a Deus? Renunciamos a algo
para o progresso do reino de Deus? Tiramos força da fraqueza? Temos anunciado e
não somente “guardado ou não negado”. Temos ficado ao lado do vencedor, do
Forte?
Falamos como Gideão, Davi,
Salomão, Paulo, Moisés, Jeremias e Jó ou falamos justamente ao contrário? Envia-me,
que dou conta, sou capaz, sou forte?
Era tão fácil para os cristãos de
Filadélfia vigiarem. Não tinha perseguição, problemas. Bastava tão somente
vencerem os da sinagoga de Satanás;
Filadélfia soube reconhecer suas
poucas forças e entendeu quem era realmente o Forte e Vencedor, assim como José
quando reencontrou seu pai, reconheceu a autoridade do patriarca. A dele era
respeitada somente na terra, já a do seu pai era atestada pelos céus;
Mas às vezes é melhor a espada e a
perseguição física do que as “falações e conversinhas”;
Em qual época da história da
humanidade houve uma maior incidência de envio de missionários aos campos? Século
XX?
Israel, ao sair do Egito, levou
os ossos de José (Ex 13.19), não deixou nenhum vestígio do patriarca naquelas
terras. Antes que chegassem os momentos maus, que assolariam aquela nação,
todos foram retirados e aquela nação nunca mais foi a mesma;
Uma promessa antiga, feita a um
patriarca, que não foi esquecida (Gn 50.25);
Da mesma forma os cristãos de
Filadélfia não passaram, ou não passariam pelas tribulações que assolaram ou
assolariam a terra, já que a promessa dizia que eles seriam livrados da hora da
tentação que viria sobre a terra e não sobre eles;
Filadélfia sabia que agradava a
Deus, sabia da coroa, da vinda de Jesus, e que não passaria pelas tribulações
que assolariam a terra. Então, vigie para que não se torne uma Laodicéia na
vida.
“Eis que venho sem demora” era
uma porta aberta para os aproveitadores enriquecerem e tirarem os bens dos
cristãos, que estavam abalados emocionalmente com a notícia;
Por: Ailton da Silva
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