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segunda-feira, 21 de maio de 2012


As cartas tiveram por objetivo a correção? Então Filadélfia não precisava ter recebido. Foi para despertamento? Então todas precisaram;

Filadélfia era a igreja que mais corria perigo. Tinha tanto por perder;

Filadélfia fez uso da porta que foi aberta para pregar o Evangelho e não para promover o seu nome, como Sardes e tampouco aproveitou para pregar a prosperidade;

As cartas chegaram na hora certa, inclusive para Filadélfia;

Quando Jesus disse que eles tinham pouca força, estava somente atestando a realidade, não foi nada de mais, nada do que já estamos cansados de sabermos,

Eles estavam no limite, não poderiam fazer mais do que aquilo. “Pouca força” e já fizeram muito. Chegaram naquela região onde termina as forças do homem e começa o agir de Deus;

A parte ruim de Filadélfia era os da sinagoga de Satanás?

Guardei a Palavra e não neguei o nome e agora? Posso ficar de braços cruzados esperando o livramento das tribulações e os novos nomes;

Filadélfia e Esmirna, as que agradaram a Deus, justamente foram as duas que tiveram sinagogas de Satanás. Ele estava ao derredor, bramando como leão;

Será que os de Filadélfia ficaram curiosos para saberem o que Jesus havia escrito para as outras igrejas? Será que os outros receberam mais elogios que eles? Que curiosidade tremenda. Se fosse hoje ficaríamos curiosos sim;

Filadélfia teve ousadia para não negar o nome, bem diferente de Pedro (Mt 26.69-75), que “corajosamente” negou, mas o mundo não acabou para ele. Teve oportunidade, uma porta aberta e ele aproveitou;

Pedro negou Jesus, na sua fraqueza ou na sua fortaleza? Estava se sentindo forte, valentão, por isto negou;

Filadélfia chamou a atenção de Jesus assim como aquele remanescente de Sardes que não estava morto;

Isaias 22.22 – o guardião anterior não era digno de possuir a chave da casa de Davi. Israel não era digno;

Filadélfia trabalhou como uma boa guardiã dos tesouros que já possuía, “guarda o que tens”;


Ministério messiânico: profeta, rei e sacerdote (Sl 110.1-7). Ministério terreno: pregar, ensinar e curar (Mt 9.35);

Os cristãos de Filadélfia eram pobres e alguns ex-escravos, então foi fácil renunciarem a tudo, já que não possuíam nada. Não possuíam nada?

Amamos a Deus? Renunciamos a algo para o progresso do reino de Deus? Tiramos força da fraqueza? Temos anunciado e não somente “guardado ou não negado”. Temos ficado ao lado do vencedor, do Forte?

Falamos como Gideão, Davi, Salomão, Paulo, Moisés, Jeremias e Jó ou falamos justamente ao contrário? Envia-me, que dou conta, sou capaz, sou forte?

Era tão fácil para os cristãos de Filadélfia vigiarem. Não tinha perseguição, problemas. Bastava tão somente vencerem os da sinagoga de Satanás;

Filadélfia soube reconhecer suas poucas forças e entendeu quem era realmente o Forte e Vencedor, assim como José quando reencontrou seu pai, reconheceu a autoridade do patriarca. A dele era respeitada somente na terra, já a do seu pai era atestada pelos céus;

Mas às vezes é melhor a espada e a perseguição física do que as “falações e conversinhas”;

Em qual época da história da humanidade houve uma maior incidência de envio de missionários aos campos? Século XX?

Israel, ao sair do Egito, levou os ossos de José (Ex 13.19), não deixou nenhum vestígio do patriarca naquelas terras. Antes que chegassem os momentos maus, que assolariam aquela nação, todos foram retirados e aquela nação nunca mais foi a mesma;

Uma promessa antiga, feita a um patriarca, que não foi esquecida (Gn 50.25);

Da mesma forma os cristãos de Filadélfia não passaram, ou não passariam pelas tribulações que assolaram ou assolariam a terra, já que a promessa dizia que eles seriam livrados da hora da tentação que viria sobre a terra e não sobre eles;

Filadélfia sabia que agradava a Deus, sabia da coroa, da vinda de Jesus, e que não passaria pelas tribulações que assolariam a terra. Então, vigie para que não se torne uma Laodicéia na vida.

“Eis que venho sem demora” era uma porta aberta para os aproveitadores enriquecerem e tirarem os bens dos cristãos, que estavam abalados emocionalmente com a notícia;

Por: Ailton da Silva

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