Introdução:
A grande certeza que estamos diante de uma
luta tremenda contra o inimigo de nossas almas, que brama como um leão ao nosso derredor (I Pe 5.8), tentando nos tragar.
São muitas as suas formas de investir, uma delas é
justamente o que ele utilizou para desestruturar o apóstolo Paulo, através da
igreja de Corinto, quando fizeram menção de uma possível carnalidade de sua
parte ou de sua equipe, mas isto não funcionou e nos proporcionou um ensinamento profundo para também vencermos o Maligno (II Co 10.4).
a) A reação do
apóstolo (II Co 10.1)
Era humilde na presença deles, mas ousado em suas cartas?
Ou simplesmente ia direto ao assunto, sem rodeios (I Co 4.6-9), talvez porque
os cristãos daquela igreja se comportavam de uma forma bem diferente na ausência
dele. Caso agissem desta forma, na presença do apóstolo, certamente
contemplariam a reação pela qual estavam lhe acusando (II Co 10.2).
b) A luta
Quem intentará acusão contra os escolhidos? Quem condenará?
Quem nos separará do amor de Cristo? Quem tentará fazer tudo isto? Afinal somos
entregues a morte todo o dia (Rm 8.33-36). Não foram meras afirmações, mas sim
grandes interrogações que tinham respostas. Quem acusaria, condenaria ou
separaria, ou pelo menos, tentaria? O inimigo de nossas almas.
c) Onde estão as
armas?
Elas não são carnais e visiveis, mas sim invisíveis e
espirituais. Não podem ser tocadas, perdidas ou roubadas. Pedro pensou que
fosse uma espada (Jo 18.10), mas porque ele estava com uma espada? As armas para vencermos esta
luta são:
- O Sangue do Cordeiro (Ap 12.11), sinal de salvação e porta para os dons espirituais;
- O Nome de Jesus (Mc 16.17; Ap 12.11), ousadia para lutar;
- A Palavra de Deus (Mt 4.4,7,11), conhecimento e autoridade para vencer.
- As armas são poderosas para:
- Vencer o inimigo (Ap 12.10);
- Destruição das fortalezas do mal (II Co 10.4c);
- Destruição dos conselhos malignos (Gn 3.4);
- Destruição de toda altivez (Gn 3.4) , “certamente não morrereis, eu garanto”, que tenha por objetivo levar cativo, roubar (Jo 10.10) todo o entendimento (II Co 4.4);
- Para vingar a desobediência, promovida por um homem (Rm 5.19);
Quando a nossa obediência for cumprida (II Co
10.6b, cfe Rm 5.19)
Conclusão:
A luta
é nossa, mas as armas são de Deus. Por vezes o homem imagina que o seu sangue,
suor, disposição, ousadia, coragem e outras virtudes podem se tornar em armas
poderosas para vencer o inimigo, mas se engana, pois somente o Nome, o Sangue e
a Palavra se constituem em poderosíssimas armas, que estão a nossa disposição
para vencermos a luta.
Por: Ailton da Silva
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