um trecho do útimo capítulo do 2º livro.
O homem teria condições
de refazer toda a obra da criação? Criar algo novo do nada? Melhorar o que
julgasse com falhas ou inacabado? Mesmo que Deus permitisse, jamais teria
sucesso.
A constante busca de
glória e o egocentrismo fariam com que esquecesse a obrigação de proporcionar o
bem aos outros e procurasse o seu próprio favorecimento, abrindo brechas para
que acontecesse algo parecido com o que ocorreu no céu com os anjos rebeldes,
pois tentaria usurpar o trono do Altíssimo e pela ignorância aliada a ganância
destruiria tudo chegando ao cúmulo de inversamente usar a mesma seqüência da
criação, ou seja, enquanto Deus criou tudo do nada, entregando uma Terra
perfeita em seis dias, o homem a destruiria a partir deste ponto, deixando-a
sem forma, vazia e em trevas.
1º DIA
TERRA PERFEITA – HOMEM GLORIFICADO
No primeiro dia estaria a
Terra perfeita, bonita, cheia de vida habitada. Isso tudo representaria a
supremacia da glória de Deus, pois todo o seu plano de criação estava
concretizado, restando somente à volta de seu Filho Unigênito para buscar o seu
seleto e santo povo, porém com o passar dos anos o homem tornar-se-ia muito
inteligente a ponto de se achar auto-suficiente, um deus, detentor de todo o
conhecimento, tecnologia, máquinas, computadores, botões, satélites, sistemas
de vigilância total, ninguém seria surpreendido. Desta forma poderia prever e
decidir a sorte de todos os seres humanos, tornando-se senhor de todos e de
tudo.
Muitos morreriam para que
este visível poder de decisão e julgamento fossem mantidos, pois a idéia seria
invadir, tomar, destituir impérios, redemocratizar paises e reinos e medirem forças.
Este seria o passo inicial para a destruição da Terra e da raça humana.
2º DIA
O ALTO PREÇO DO CUSTO-BENEFÍCIO
No segundo dia o homem
poluiria toda a Terra matando os animais e aves, já que a sua ganância faria
com que não pensasse nas conseqüências de seus atos, somente se preocuparia com
construções e produções, sem jamais pensar na preservação da natureza.
Cidades inteiras ficariam
sem condições de serem habitadas, pois seriam submersas em todos os tipos de
poluição que impediriam a permanência de qualquer ser vivo e muitos morreriam.
Isso sem mencionarmos a camada de ozônio que seria destruída deixando toda
forma de vida exposta aos raios solares, nocivos à saúde. Nestas condições o
homem não teria alternativas, ou morreria sufocado pelos gases poluidores ou
por doenças provocadas pela radiação solar.
3º DIA
ELEMENTOS DA NATUREZA FORA DE CONTROLE
No terceiro dia, com a
ajuda da tecnologia, o homem tentaria mudar o clima conforme suas necessidades,
porém erraria e a natureza reagiria, pois a situação fugiria ao controle quando
produzissem calor, chuva ou frio, mais do que o necessário e suportável.
A partir deste momento o
clima mudaria, a temperatura subiria onde antes era baixa ou vice-versa, chuvas
em lugares áridos, longas estiagem nas regiões chuvosas, derretimentos de
geleiras, caos nos pólos terrestres, nos desertos e regiões tropicais,
maremotos, tsunames, os mares desrespeitariam os limites estabelecidos por Deus
no momento da criação, revolta total da natureza e êxodo final dos humanos e
animais para fugirem da calamidade.
Muitos morreriam por não
suportarem esta inversão climática ou pela escassez de alimentos, pois toda a
produção agrícola seria atingida, comprometendo o abastecimento de toda a
população.
4º DIA
GENOCÍDIO ARTIFICIAL
No quarto dia, devido à
calamidade provocada pelo descontrole do clima, os homens se deslocariam de um
lugar para o outro disseminando as suas doenças, bactérias, vírus, epidemia,
pandemia geral. As barreiras sanitárias e o controle epidemiológico não teriam
resultados satisfatórios, pois o desespero não respeitaria fronteiras e
divisas. As doenças facilmente se espalhariam pela Terra.
Os cientistas, à procura
da cura de outras doenças que surgiram, criariam vacinas em larga escala, mas
não venceriam a demanda reprimida, então a solução seria a rendição, em vez de
curas, criariam vírus laboratoriais mortais para controlarem a situação.
Chegariam à conclusão que seria melhor dizimarem, para manterem a ordem, do que
oferecerem cura e permanecerem no caos.
A poluição, inversão
climática, revolta da natureza, escassez de alimentos, doenças, epidemias,
pandemias, vírus e doenças laboratoriais estariam dizimando boa parte da
humanidade.
5º DIA
O SALVADOR BOTÃO NUCLEAR
No quinto dia, diante da
calamidade mundial e pressionados, os poucos e últimos lideres mundiais,
desprovidos de poder e autoridade, teriam somente uma alternativa, a mais cruel
de todas, pois todos pagariam pelo erro, inclusive a natureza, seria atingida
novamente.
Neste momento trágico da
humanidade onde estarão:
a) A inteligência,
a ciência multiplicada?
b) conhecimento e auto-suficiência?
c) A tecnologia,
os potentes computadores?
d) As
máquinas, os satélites e os infalíveis sistemas humanos de vigilâncias e
previsões?
Na verdade, o sensato
seria terminarem com tudo do que contemplarem aquela catástrofe, os
sofrimentos, angústias, mortes, destruições, falta de segurança, invasões sem
precedentes e multidões famintas clamando aos pseudos poderosos.
Um simples botão com um
poder de destruição tremendo, nunca visto antes. O fogo nuclear envolveria a
Terra e atingira todos os povos, ricos, pobres, grandes e pequenos. Este seria
o trágico fim da humanidade.
6º DIA
TERRA SEM FORMA, VAZIA E EM TREVAS
No sexto dia apagar-se-ia
a luz, pois a poeira e as cinzas do grande incêndio nuclear encobririam o sol,
a lua e as estrelas e a Terra ficaria em trevas, sem forma e vazia. A poeira
baixa e a fumaça dissipada revelariam:
·
Trevas;
·
A morte
dos animais e aves;
·
O
fim da natureza;
·
A
inutilidade dos grandes luminares, sol, lua e estrelas;
·
As
águas espalhadas por toda a Terra;
·
A porção
seca condensada, reduzida e recoberta de cinzas.
E o homem? Qual seria a
situação do homem neste caos? Destruído, dizimado, a coroa da glória de toda a
criação de Deus não existiria mais.
Este seria o trágico fim
da Terra caso, Deus permitisse ao homem tentar fazer algo parecido com que Ele
fez durante os dias da criação, mesmo que mudasse a sua natureza má, jamais
conseguiria repetir a perfeição vista pelas mãos do Criador.
E viu Deus tudo o
que tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.
Gn 1.31
Portanto não teria como
Deus olhar para a obra de suas mãos e classificá-la como imperfeita, inacabada,
ruim, pois foi tão somente pensando em dar condições dignas de vida ao homem,
as mesmas que Ele nos ofertou quando enviou seu Filho Unigênito a este mundo,
para expiação de nossos pecados, ou seja, facilitou ao máximo a nossa vida na
Terra e também abriu as portas para a nossa entrada no reino celestial, esta é
a segunda parte do plano com a humanidade, a salvação.
A Terra recebeu todas as
benfeitorias para propiciar condições dignas de vida ao homem e se mantém fiel,
cumprindo o que lhe fora determinado. Por outro lado, a raça humana, em toda a
sua história, não foi capaz de cumprir a única ordenança[1] recebida e para piorar a
sua situação, a cada dia, se afasta de Deus, fruto de sua inclinação para o
mal.
Extraído do livro: Terra. A preparada para o homem. Autor: Ailton Silva. Em fase de revisão
[1] Comissão
cultural (Gn 1.28)
Por: Ailton da Silva
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