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quinta-feira, 3 de maio de 2012

A reforma humana e o protesto da natureza


um trecho do útimo capítulo do 2º livro. 


O homem teria condições de refazer toda a obra da criação? Criar algo novo do nada? Melhorar o que julgasse com falhas ou inacabado? Mesmo que Deus permitisse, jamais teria sucesso.
A constante busca de glória e o egocentrismo fariam com que esquecesse a obrigação de proporcionar o bem aos outros e procurasse o seu próprio favorecimento, abrindo brechas para que acontecesse algo parecido com o que ocorreu no céu com os anjos rebeldes, pois tentaria usurpar o trono do Altíssimo e pela ignorância aliada a ganância destruiria tudo chegando ao cúmulo de inversamente usar a mesma seqüência da criação, ou seja, enquanto Deus criou tudo do nada, entregando uma Terra perfeita em seis dias, o homem a destruiria a partir deste ponto, deixando-a sem forma, vazia e em trevas.

1º DIA
TERRA PERFEITA – HOMEM GLORIFICADO
No primeiro dia estaria a Terra perfeita, bonita, cheia de vida habitada. Isso tudo representaria a supremacia da glória de Deus, pois todo o seu plano de criação estava concretizado, restando somente à volta de seu Filho Unigênito para buscar o seu seleto e santo povo, porém com o passar dos anos o homem tornar-se-ia muito inteligente a ponto de se achar auto-suficiente, um deus, detentor de todo o conhecimento, tecnologia, máquinas, computadores, botões, satélites, sistemas de vigilância total, ninguém seria surpreendido. Desta forma poderia prever e decidir a sorte de todos os seres humanos, tornando-se senhor de todos e de tudo.
Muitos morreriam para que este visível poder de decisão e julgamento fossem mantidos, pois a idéia seria invadir, tomar, destituir impérios, redemocratizar paises e reinos e medirem forças. Este seria o passo inicial para a destruição da Terra e da raça humana.

2º DIA
O ALTO PREÇO DO CUSTO-BENEFÍCIO
No segundo dia o homem poluiria toda a Terra matando os animais e aves, já que a sua ganância faria com que não pensasse nas conseqüências de seus atos, somente se preocuparia com construções e produções, sem jamais pensar na preservação da natureza.
Cidades inteiras ficariam sem condições de serem habitadas, pois seriam submersas em todos os tipos de poluição que impediriam a permanência de qualquer ser vivo e muitos morreriam. Isso sem mencionarmos a camada de ozônio que seria destruída deixando toda forma de vida exposta aos raios solares, nocivos à saúde. Nestas condições o homem não teria alternativas, ou morreria sufocado pelos gases poluidores ou por doenças provocadas pela radiação solar.

3º DIA
ELEMENTOS DA NATUREZA FORA DE CONTROLE
No terceiro dia, com a ajuda da tecnologia, o homem tentaria mudar o clima conforme suas necessidades, porém erraria e a natureza reagiria, pois a situação fugiria ao controle quando produzissem calor, chuva ou frio, mais do que o necessário e suportável.
A partir deste momento o clima mudaria, a temperatura subiria onde antes era baixa ou vice-versa, chuvas em lugares áridos, longas estiagem nas regiões chuvosas, derretimentos de geleiras, caos nos pólos terrestres, nos desertos e regiões tropicais, maremotos, tsunames, os mares desrespeitariam os limites estabelecidos por Deus no momento da criação, revolta total da natureza e êxodo final dos humanos e animais para fugirem da calamidade.
Muitos morreriam por não suportarem esta inversão climática ou pela escassez de alimentos, pois toda a produção agrícola seria atingida, comprometendo o abastecimento de toda a população.

4º DIA
GENOCÍDIO ARTIFICIAL
No quarto dia, devido à calamidade provocada pelo descontrole do clima, os homens se deslocariam de um lugar para o outro disseminando as suas doenças, bactérias, vírus, epidemia, pandemia geral. As barreiras sanitárias e o controle epidemiológico não teriam resultados satisfatórios, pois o desespero não respeitaria fronteiras e divisas. As doenças facilmente se espalhariam pela Terra.
Os cientistas, à procura da cura de outras doenças que surgiram, criariam vacinas em larga escala, mas não venceriam a demanda reprimida, então a solução seria a rendição, em vez de curas, criariam vírus laboratoriais mortais para controlarem a situação. Chegariam à conclusão que seria melhor dizimarem, para manterem a ordem, do que oferecerem cura e permanecerem no caos.
A poluição, inversão climática, revolta da natureza, escassez de alimentos, doenças, epidemias, pandemias, vírus e doenças laboratoriais estariam dizimando boa parte da humanidade.

5º DIA
O SALVADOR BOTÃO NUCLEAR
No quinto dia, diante da calamidade mundial e pressionados, os poucos e últimos lideres mundiais, desprovidos de poder e autoridade, teriam somente uma alternativa, a mais cruel de todas, pois todos pagariam pelo erro, inclusive a natureza, seria atingida novamente.
Neste momento trágico da humanidade onde estarão:
a) A inteligência, a ciência multiplicada?
 b) conhecimento e auto-suficiência?
 c) A tecnologia, os potentes computadores?
d) As máquinas, os satélites e os infalíveis sistemas humanos de vigilâncias e previsões?
Na verdade, o sensato seria terminarem com tudo do que contemplarem aquela catástrofe, os sofrimentos, angústias, mortes, destruições, falta de segurança, invasões sem precedentes e multidões famintas clamando aos pseudos poderosos.
Um simples botão com um poder de destruição tremendo, nunca visto antes. O fogo nuclear envolveria a Terra e atingira todos os povos, ricos, pobres, grandes e pequenos. Este seria o trágico fim da humanidade.

6º DIA
TERRA SEM FORMA, VAZIA E EM TREVAS
No sexto dia apagar-se-ia a luz, pois a poeira e as cinzas do grande incêndio nuclear encobririam o sol, a lua e as estrelas e a Terra ficaria em trevas, sem forma e vazia. A poeira baixa e a fumaça dissipada revelariam:
·        Trevas;
·        A morte dos animais e aves;
·        O fim da natureza;
·        A inutilidade dos grandes luminares, sol, lua e estrelas;
·        As águas espalhadas por toda a Terra;
·        A porção seca condensada, reduzida e recoberta de cinzas.
E o homem? Qual seria a situação do homem neste caos? Destruído, dizimado, a coroa da glória de toda a criação de Deus não existiria mais.
Este seria o trágico fim da Terra caso, Deus permitisse ao homem tentar fazer algo parecido com que Ele fez durante os dias da criação, mesmo que mudasse a sua natureza má, jamais conseguiria repetir a perfeição vista pelas mãos do Criador.

E viu Deus tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto. Gn 1.31

Portanto não teria como Deus olhar para a obra de suas mãos e classificá-la como imperfeita, inacabada, ruim, pois foi tão somente pensando em dar condições dignas de vida ao homem, as mesmas que Ele nos ofertou quando enviou seu Filho Unigênito a este mundo, para expiação de nossos pecados, ou seja, facilitou ao máximo a nossa vida na Terra e também abriu as portas para a nossa entrada no reino celestial, esta é a segunda parte do plano com a humanidade, a salvação.
A Terra recebeu todas as benfeitorias para propiciar condições dignas de vida ao homem e se mantém fiel, cumprindo o que lhe fora determinado. Por outro lado, a raça humana, em toda a sua história, não foi capaz de cumprir a única ordenança[1] recebida e para piorar a sua situação, a cada dia, se afasta de Deus, fruto de sua inclinação para o mal.

Extraído do livro: Terra. A preparada para o homem. Autor: Ailton Silva. Em fase de revisão

[1] Comissão cultural (Gn 1.28)


Por: Ailton da Silva

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