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sexta-feira, 23 de julho de 2021

Terra. A preparada para o homem - Capítulo 8

continuação...

4º dia – Genocídio artificial

No quarto dia, devido à calamidade provocada pelo descontrole do clima, os homens se deslocariam de um lugar para o outro disseminando as suas doenças, bactérias, vírus, epidemia, pandemia geral. As barreiras sanitárias e o controle epidemiológico não teriam resultados satisfatórios, pois o desespero não respeitaria fronteiras e divisas. As doenças facilmente se espalhariam pela Terra.

Os cientistas, à procura para cura de outras doenças que surgiriam, criariam vacinas em larga escala, mas não venceriam a demanda reprimida, então a solução seria a rendição. Criariam vírus laboratoriais mortais para controle da situação e chegariam à conclusão de que seria melhor dizimar boa parte da população mundial para manutenção da ordem.

Poluição, inversão climática, revolta da natureza, escassez de alimentos, doenças, epidemias, pandemias, vírus e doenças laboratoriais dizimariam parte da humanidade.

 

5º dia – O salvador botão nuclear

No quinto dia, diante da calamidade mundial e pressionados, os poucos e últimos lideres mundiais, desprovidos de poder e autoridade, teriam somente uma alternativa, a mais cruel de todas, pois todos pagariam pelo erro, inclusive a natureza, seria atingida novamente.

Neste momento trágico da humanidade onde estarão:

  • A inteligência, a ciência multiplicada?
  • O conhecimento e autossuficiência?
  • A tecnologia, os potentes computadores?
  • As máquinas, os satélites e os infalíveis sistemas humanos de vigilâncias e previsões?

Na verdade, o sensato seria terminarem com tudo do que contemplarem aquela catástrofe, os sofrimentos, angústias, mortes, destruições, falta de segurança, invasões sem precedentes e multidões famintas clamando aos pseudos poderosos.

Um simples botão com um poder de destruição tremendo, nunca visto antes. O fogo nuclear envolveria a Terra e atingira todos os povos, ricos, pobres, grandes e pequenos. Este seria o trágico fim da humanidade.

 

6º dia – Terra sem forma, vazia e em trevas

No sexto dia apagar-se-ia a luz, pois a poeira e as cinzas do grande incêndio nuclear encobririam o sol, a lua e as estrelas e a Terra ficaria em trevas, sem forma e vazia. A poeira baixa e a fumaça dissipada revelariam:

Trevas;

A morte dos animais e aves;

O fim da natureza;

A inutilidade dos grandes luminares, sol, lua e estrelas;

As águas espalhadas por toda a Terra;

A porção seca condensada, reduzida e recoberta de cinzas.

E o homem? Qual seria a situação do homem neste caos? Destruído, dizimado, a coroa da glória de toda a criação de Deus não existiria mais.

Este seria o trágico fim da Terra caso, Deus permitisse ao homem tentar fazer algo parecido com que Ele fez durante os dias da criação, mesmo que mudasse a sua natureza má, jamais conseguiria repetir a perfeição vista pelas mãos do Criador.

 

“E viu Deus tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto”. (Gn 1.31)

 

Portanto não teria como Deus olhar para a obra de suas mãos e classificá-la como imperfeita, inacabada, ruim, pois foi tão somente pensando em dar condições dignas de vida ao homem, as mesmas que Ele nos ofertou quando enviou seu Filho Unigênito a este mundo, para expiação de nossos pecados, ou seja, facilitou ao máximo a nossa vida na Terra e também abriu as portas para a nossa entrada no reino celestial, esta é a segunda parte do plano com a humanidade, a salvação.

A Terra recebeu todas as benfeitorias para propiciar condições dignas de vida ao homem e se mantém fiel, cumprindo o que lhe fora determinado. Por outro lado, a raça humana, em toda a sua história, não foi capaz de cumprir a única ordenança[1] recebida e para piorar a sua situação, a cada dia, se afasta de Deus, fruto de sua inclinação para o mal.

Enfim, antes que a Terra, preparada para o homem, chegue ao caos é necessário que a humanidade volte seus olhares para Deus, o único que pode impedir o fim deste planeta.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bíblia de aplicação pessoal

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000.

CABRAL, Elienai. Movimento Pentecostal. As doutrinas da nossa fé. Lições Bíblicas. Lição 12. Faixa Jovens e Adultos. 2º trimestre de 2011. Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2011

CARNEIRO, Moisés Guimarães. Morte & Vida no Além. São Paulo: MC Editora Cristã, 2008.

GABY, Wagner. Porque o reino de Deus está entre vós. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 3º trimestre de 2011. Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2011.

GEISLER, Norman L. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia.  Traduzido por Milton Azevedo Andrade. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Antigo Testamento - vol 1 - Gênesis a Neemias.

História do povo judeu. Faculdade de teologia Hokemah. São Luís, 2004.

MACEDO, Edir. A fé de Abraão. Universal, Rio de Janeiro, 2001.

OLSON, Nels Lawrence. 1910 – O plano divino através dos séculos: estudo das dispensações. 6 ed. Cpad, Rio de Janeiro, 1981.

PAGANELLI, Magno. Conhecedores do bem e do mal – a saga interior do homem através dos séculos.

SCHULTZ, Samuel J. A história de Israel no antigo testamento.

SILVA, Antônio Gilberto da. A Bíblia através dos séculos: uma introdução. Rio de Janeiro. Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1986.


[1] Comissão cultural (Gn 1.28)

Por: Ailton da Silva - 11 anos (Ide por todo mundo)

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