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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Jesus - o maior pedagogo da história existencial da raça humana


Como Jesus avaliava seus alunos? A avaliação se dava após o processo de ensino e aprendizagem? Ou Ele apenas checava e aferia o conteúdo repassado aos seus selecionáveis alunos?Onze foram fiéis e fizeram parte do grande grupo dos aprovados e somente um ficou margeado ao pequeno grupo dos reprovados? Os discípulos foram adotados, ensinados, avaliados e assim se distanciariam do insucesso, retrocesso e fracasso pedagógico. A avaliação foi constante, pois revelava e atendia os alunos no dia cada um em suas dificuldades.

Por isto, os discípulos, conseguiram definir metas e estratégias para colocarem em prática o que aprenderam do grande Mestre. Afinal de contas, Jesus não somente avaliou seus alunos, Ele levou em consideração o meio, os instrumentos e as condições, reavaliou e cobrou posturas novas de todos os envolvidos no processo e não solicitou ao final a devolução do conteúdo. Ele agiu de forma a oferecer elementos para um melhor ensinar e melhor aprender. Manteve o foco nas necessidades de cada um e nas possibilidades para superação deles. Realmente Ele é o Mestre dos mestres

Imagino o dia da avaliação final dos discípulos ali no momento da crucificação do Mestre. Um a um eles se apresentariam para devolverem o conteúdo recebido ao longo dos três anos e meio de aprendizagem. Creio que Pedro diria: "Mestre, hoje não estou em condições de ser avaliado, estou um caco, acabei de lhe negar diante de todos, posso ser avaliado outro dia"?

A primeira pergunta da prova oral final dos discípulos ali diante da cruz seria esta:
"O que deve ser feito aos que me colocaram na cruz? Perguntou Jesus.
Os discípulos fatalmente responderiam: "Que desce fogo sobre a cabeça deles, ou deixe-nos cortar suas orelhas com nossas espadas".

Esta improvável cena prova que eles foram ensinados, aprenderam e foram avaliados no decurso do processo de ensino/aprendizagem. Não estavam todos ali, presentes no momento da crucificação, pois estavam refletindo sobre todo o aprendizado, se realmente havia sido válido, se poderiam colocar em prática, mesmo nas condições adversas que se encontravam (medo e desespero).

Os deslizes no meio/final do processo de ensino e aprendizagem não significou a perda do tempo, o esquecimento do conteúdo ou a humilhante reprovação final diante dos homens.

Por: Ailton da Silva - 5 anos (Ide por todo mundo)

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