Como
Jesus avaliava seus alunos? A avaliação se dava após o processo de ensino e
aprendizagem? Ou Ele apenas checava e aferia o conteúdo repassado aos seus
selecionáveis alunos?Onze foram fiéis
e fizeram parte do grande grupo dos aprovados e somente um ficou margeado ao
pequeno grupo dos reprovados? Os discípulos foram adotados, ensinados,
avaliados e assim se distanciariam do insucesso, retrocesso e fracasso
pedagógico. A avaliação foi constante, pois revelava e atendia os alunos no dia
cada um em suas dificuldades.
Por isto, os discípulos, conseguiram definir metas e
estratégias para colocarem em prática o que aprenderam do grande Mestre. Afinal
de contas, Jesus não somente avaliou seus alunos, Ele levou em consideração o
meio, os instrumentos e as condições, reavaliou e cobrou posturas novas de
todos os envolvidos no processo e não solicitou ao final a devolução do
conteúdo. Ele agiu de forma a oferecer elementos para um melhor ensinar e
melhor aprender. Manteve o foco nas necessidades de cada um e nas possibilidades
para superação deles. Realmente Ele é o Mestre dos mestres
Imagino o dia da avaliação final dos discípulos ali no
momento da crucificação do Mestre. Um a um eles se apresentariam para
devolverem o conteúdo recebido ao longo dos três anos e meio de aprendizagem.
Creio que Pedro diria: "Mestre, hoje não estou em condições de ser
avaliado, estou um caco, acabei de lhe negar diante de todos, posso ser
avaliado outro dia"?
A primeira pergunta da prova oral final dos discípulos
ali diante da cruz seria esta:
"O que deve ser feito aos que me colocaram na
cruz? Perguntou Jesus.
Os discípulos fatalmente responderiam: "Que desce
fogo sobre a cabeça deles, ou deixe-nos cortar suas orelhas com nossas
espadas".
Esta improvável cena prova que eles
foram ensinados, aprenderam e foram avaliados no decurso do processo de
ensino/aprendizagem. Não estavam todos ali, presentes no momento da
crucificação, pois estavam refletindo sobre todo o aprendizado, se realmente
havia sido válido, se poderiam colocar em prática, mesmo nas condições adversas
que se encontravam (medo e desespero).
Os deslizes no meio/final do processo
de ensino e aprendizagem não significou a perda do tempo, o esquecimento do
conteúdo ou a humilhante reprovação final diante dos homens.
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