Liturgia perfeita: um amontoado de trabalho. Todos os dias
Esquisito: durante a adoração o povo se derrama, mas na
hora da mensagem, some.
O estoque de carneiros estava grande. A dispensa estava
cheia. Geladeira e freezer(s) não davam conta do montante de carne. Tinham
sacrifico para o ano inteiro.
Quanta prosperidade em Samaria e Jerusalém? Estoque
abastado de animais, couro, ossos, sangue etc. Todos estavam felizes.
Sacerdotes contentes com o aumento de sacrifícios, criadores com a venda do
rebanho, o único que não estava contente era Deus.
Como conseguiam complicar algo que por si só já era
complicado?
Será que é mais fácil agradar a Deus somente com 2
ordenanças (batismo e ceia) ou 613?
Muitos sacrifícios, muito rebanho, MAS POUCAS OVELHAS DE
VERDADE.
Deus sabia muito bem com quem estava mexendo (1 Sm 8.4).
O conhecimento que Miquéías tinha da situação o favoreceu
na chamada e seu ministério. Ele sabia o que como era sofrer nas mãos daquele
povo.
A alegria de Israel ao entrar na Terra prometida foi
tamanha, mas com o tempo eles esqueceram, se acomodaram, se acostumaram com a
rotina.
Há muito tempo atrás assisti a uma palestra na qual foi
nos ensinado a forma correta de chamar a atenção de um funcionário:
1) pontue os problemas e as falhas;
2) elogie
3) e por fim chame a atenção e aplique a disciplina
Esta é exatamente a estrutura do livro de Miquéias:
pontuou os problemas, apresentou um consolo e descreveu as queixas de Deus.
“Ouvi todos os povos, presta atenção ó terra”, Deus descerá
do seu santo lugar. Israel está em pecado.
Certamente eles não gostaram de ouvir isto. Porque Deus
bradou dos altos céus para toda ouvir? Porque não falou somente com eles?
Porque as outras nações deveriam saber de seus “podres”? Não tinha como a terra
não ouvir a voz de trovão.
Engraçado que as outras nações não poderiam saber de seus
“podres”, mas quando o assunto era uma benção recebida, ai sim toda a terra
poderia, não somente ouvir, como também declarar; “Quão grandes coisas fez o
Senhor a estes”.
Se Israel tivesse o Templo, certamente estariam oferecendo
seus sacrifícios ainda da mesma forma como fora ordenado por Moisés. Eles não
mudariam em nada, não acrescentariam ou diminuíram nada do ordenado, ou mudaria
algo para facilitar, favorecer ou privilegiar alguns?
Porque a igreja então muda tanto, acrescenta, diminuiu,
favorece, facilita e privilegia?
Israel recebeu todas as orientações para cumprir seus
rituais, que eram diferentes dos vistos nas outras nações, portanto não havia
necessidade de copiarem, pois Moisés já havia deixado tudo relacionado.
Agora as outras nações poderiam copiar, caso desejassem,
quem os impediria? Mas para isto deveriam ter ciência de tudo, conhecer a Deus,
sua vontade, se entregarem. Mas seria tão difícil conhecerem e aceitarem tudo,
que nos diga alguns participantes do 1º concílio da igreja primitiva (At 15),
ainda bem que o sangue de Jesus no facilitou muita coisa.
Batismo livre, de qualquer jeito, de qualquer maneira, em
qualquer tempo ou época, sem libertação, sem compromisso, etc. Vamos aumentar o
número, alcançar metas, pendurar placas de reconhecimento, honras ao mérito
humano, etc.
Ceia livre, de qualquer jeito, de qualquer maneira, em
qualquer tempo ou época, sem libertação, sem compromisso, etc. Vamos aumentar o
número, alcançar metas, pendurar placas de reconhecimento, honras ao mérito
humano, etc.
Batismo salva? Ceia salva? Mas eu sou batizado! Participo
todos os meses?
Batismo e ceia são ritos que servem para nos distinguir do
mundo, assim como os rituais leviticos diferenciavam Israel das outras nações.
Se batismo e ceia forem livres, em que seremos diferentes?
Ceia é individualismo, “cada um examine-se a si mesmo”.
Diga nas aos privilégios, favorecimentos e facilitações.
Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III
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