TEXTO ÁUREO
“Porque o dia do SENHOR está perto, sobre todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a tua cabeça” (Ob 1.15)
VERDADE PRÁTICA
Obadias mostra que a lei da semeadura e o princípio da retribuição constituem uma realidade da qual ninguém escapará.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Obadias 1.1-4,15-18.
1 - Visão de Obadias: Assim diz o Senhor JEOVÁ a respeito de Edom: Temos ouvido a pregação do SENHOR, e foi enviado às nações um embaixador, dizendo: Levantai-vos, e levantemo-nos contra ela para a guerra.
2 - Eis que te fiz pequeno entre as nações; tu és mui desprezado.
3 - A soberba do teu coração te enganou, como o que habita nas fendas das rochas, na sua alta morada, que diz no seu coração: Quem me derribará em terra?
4 - Se te elevares como águia e puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te derribarei, diz o SENHOR.
15 - Porque o dia do SENHOR está perto, sobre todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; a tua maldade cairá sobre a tua cabeça.
16 - Porque, como vós bebestes no monte da minha santidade, assim beberão de contínuo todas as nações; beberão, e engolirão, e serão como se nunca tivessem sido.
17 - Mas, no monte Sião, haverá livramento; e ele será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades.
18 - E a casa de Jacó será fogo; e a casa de José, chama; e a casa de Esaú, palha; e se acenderão contra eles e os consumirão; e ninguém mais restará da casa de Esaú, porque o SENHOR o disse.
PROPOSTA DA LIÇÃO
• A vida pessoal de Obadias é desconhecida;
• O livro não oferece nenhuma informação adicional;
• Conteúdo: maldade, destruição de Edom e o dia do Senhor;
• Israel deveria tratar Edom (filhos de Esaú) como irmãos;
• Rebaixamento de Edom: “eis que te fiz pequeno”;
• Eles viviam nas cavernas de Seir, orgulho e segurança;
• Edom provou o cálice da ira de Deus para sempre;
• Israel, um fogo, que consumirá a casa de Esaú (metáfora);
• O orgulho e o ódio de Edom os levaram à ruína.
INTRODUÇÃO
A soberania divina é um tema importante e atual, pois comprova o controle de Deus sobre tudo e sobre toda ação humana. A lei natural da semeadura ilustra o princípio da retribuição no campo espiritual, e é justamente essa a mensagem que encontramos no livro do profeta Obadias, em seus oráculos contra Edom.
O profeta Obadias não é mencionado em nenhum outro local da Bíblia, mas o livro, mesmo pequeno, com apenas um capítulo e vinte e um versículos, nos apresenta uma grande verdade, pois mostra um Deus que “retribuiu as ações arrogantes do homem no devido tempo”.
O livro apresenta os castigos para Edom, nação vizinha e aparentada, pelo sangue, em virtude de serem descendentes de Esaú (Gn 36.9; Nm 20.14; Dt 23.7), que foi incluída no rol de históricos inimigos, ao longo de sua história. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:
“Edom era uma nação montanhosa que ocupava uma região a sudoeste do mar Morto. Como descendentes de Esaú (Gn 25:19-27:45), os edomitas tinham um parentesco de sangue com Israel e eram guerreiros robustos, impetuosos e orgulhosos. Pertenciam a uma nação que, por estar no alto da montanha, parecia ser invencível. De todos os povos, deveriam ser os primeiros a se apressar para ajudar seus irmãos do Norte, Israel. Entretanto, ao contrário, apreciavam com maligna satisfação os problemas de Israel, capturavam e devolviam os fugitivos ao inimigo e até saqueavam os seus campos. Por causa de sua indiferença em relação a Deus, por terem-no desafiado, e também pelo orgulho, covardia e traição aos seus irmãos de Judá, os edomitas foram condenados e destruídos - é o princípio da retribuição”.
Suas profecias pareciam uma espécie de clamor pela vingança contra os inimigos ou pelo ressurgimento do espírito nacionalista. Os edomitas colaboraram indiretamente para o sucesso babilônico, durante a invasão, inclusive saquearam a devastada e quase desaparecida nação, mas porque agiram desta forma? Porque não ajudaram seus “parentes”? A resposta para esta pergunta remonta os áureos tempos dos patriarcas. Foi muito difícil para esquecerem os feitos de Jacó e o clamor de Esaú, “não reservaste, pois, para mim uma benção” (Gn 27.36, parte final), pois a melhor parte da benção havia ficado com Israel (Gn 27.28-29) e não com Esaú.
I. A SOBERANIA DE DEUS
1. CONCEITO.
A soberania divina é o direito absoluto de Deus para governar totalmente as suas criaturas (Sl 115.3; Is 46.10) e agir segundo a sua vontade, conceito este comungando por calvinistas e arminianos, que somente discordam quanto ao exercício deste atributo.
Segundo os calvinistas, não há limite para o exercício desse governo, de modo que a vontade divina não pode ser anulada. Os arminianos, por outro lado, admitem que, no exercício da soberania divina, existe uma autolimitação suficiente para permitir o livre-arbítrio humano.
A soberania de Deus, um de seus atributos, é inquestionável, pois Ele tem todo o poder para se relacionar com o mundo e para fazer o que quiser e quando desejar (cfe 1 Sm 15.2), exercendo sua autoridade sobre tudo e todos. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:
“Deus, na sua soberania, havia determinado que o filho mais velho de Isaque serviria ao mais moço (Gn 25:23). A linhagem do Messias passaria por Jacó, e não por Esaú. A escolha divina não se baseava em mérito, porque os dois ainda não eram nascidos quando Deus fez sua escolha (Rm 9:11-13). A eleição divina é baseada totalmente na graça e não em merecimentos. Isaque , tolamente, tentou alterar o desígnio de Deus, endereçando a bênção a Esaú (Gn 27:1-4), e Rebeca, por outro lado, tentou manipular as coisas de forma pecaminosa para ajudar na consecução do propósito divino (Gn 27:5-17). Não podemos insurgir-nos contra os propósitos soberanos de Deus, nem precisamos dar uma mãozinha para o Senhor. Ele é poderoso para fazer cumprir seus planos eternos (Jó 42:2). Tanto Isaque quanto Rebeca erraram em suas atitudes. Ambos deixaram de confiar em Deus e de descansar na sua sábia providência”.
2. LIVRE-ARBÍTRIO.
A vontade de Deus é que todos sejam salvos (Ez 18.23,32; Jo 3.16; 1 Tm 2.4; 2 Pe 3.9), entretanto, não são poucos os que se perderão, justamente pelo fato de serem livres, autoconscientes e, por isso, responsáveis diante de Deus por seus atos (Ec 12.13,14). Isso se explica pelo livre-arbítrio, a liberdade humana para se opor ou recusar. Deus é soberano em todo o Universo e, por seu amor e poder, preserva sua criação até a consumação de todas as coisas (Ne 9.6; Hb 1.2,3).
Como agente moral, o homem é responsável por seus atos, frutos de suas escolhas e liberdade, tal como os amalequitas, que tentaram impedir a jornada de Israel em direção a Canaã (Ex 17.8, 1 Sm 15.2) e também no episódio dos edomitas que se tornaram, por conta própria, obstáculos para impedirem a caminhada de seus “irmãos” hebreus vindos do Egito, cansados e que estavam tão próximos da benção (Nm 20.14-21). Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:
“A soberania de Deus permitiu que o ser humano fosse criado com um atributo, o livre-arbítrio, que é a faculdade mediante a qual o homem é dotado de poder para agir sem coações externas, e de acordo com sua própria vontade ou escolha. Como um livre agente, o ser humano tem a capacidade e a liberdade de escolha, inclusive a de desobedecer a Deus (Dt 30:11-20 e Js 24:15). Isso, por si só, é suficiente para que ele seja responsável pelas consequências de seus atos”.
II. O LIVRO DE OBADIAS
1. CONTEXTO HISTÓRICO.
A vida pessoal de Obadias é desconhecida. O profeta apresenta-se apenas com o seu nome, comum entre os semitas, que significa servo ou cultuador, sem oferecer nenhuma informação adicional sobre sua família e reinado sob o qual viveu e profetizou. Ele simplesmente diz: “Visão de Obadias” (v.1).
A data em que exerceu o seu ministério é uma das mais disputadas entre os estudiosos: vai de 848 a 460 a .C. Tudo indica que os versículos 10 a 14 refiram-se à destruição de Jerusalém por Nabucodonosor, rei de Babilônia, em 587 a .C. Portanto, qualquer data, nesse período, como 585 a .C. por exemplo, é aceitável.
É o menor dos livros do Antigo Testamento, mas não pode ser desprezado, uma vez que contém inúmeras lições que podem ser aplicadas em nosso cotidiano.
Obadias relata a falta de solidariedade dos edomitas, descendentes de Esaú, que não auxiliaram Israel durante a caminhada no deserto (Nm 20.14-21) e durante os períodos que antecederam e sucederam a invasão babilônica. Sobre isto o professor Luciano de Paula escreveu:
“Para que possamos entender o livro de Obadias, precisamos entender o contexto em que o profeta está inserido. Séculos antes de Obadias, Jacó e Esaú, os dois filhos de Isaque, tiveram descendentes que, séculos mais tarde, formaram as nações de Judá e Edom. As relações entre estas duas nações foram marcadas pela hostilidade através do período do Antigo Testamento. O rancor começou quando os dois irmãos gêmeos Esaú e Jacó se dividiram em disputa (cf Gn 27:32–33). Os descendentes de Esaú, consequentemente, se estabeleceram numa área chamada Edom, situada ao sul do mar Morto, enquanto os descendentes de Jacó destinaram-se à terra prometida, Canaã, e se tornaram o povo de Israel. Com o passar dos anos numerosos conflitos se desenvolveram entre os edomitas e os israelitas. Essa amarga rivalidade forma o fundo histórico da profecia de Obadias. Ao longo do período de cerca de 20 anos (605-586 a .C.), os babilônios invadiram a terra de Israel e fizeram repetidos ataques à Jerusalém, a qual foi finalmente devastada em 586 a .C. Os edomitas viram essas incursões como uma oportunidade para eliminar sua amarga sede contra Israel. Então, os edomitas juntaram-se aos babilônios contra seus parentes e ajudaram a profanar a terra de Israel”.
2. ESTRUTURA E MENSAGEM.
Com apenas 21 versículos, Obadias é o livro mais curto do Antigo Testamento. Excetuando-se a introdução, o seu estilo é poético. O texto divide-se em três partes principais:
- Destruição de Edom (vv. 1-9), profetizado também por outros profetas (Is 21.11,12; Jr 49.7-22; Ez 25.12-14; Am 1.11,12; Ml 1.2-5);
- Crueldade de Edom, que não permitiu a passagem dos hebreus por suas terras enquanto caminhavam para Canaã (Nm 20.14-21) e por terem se regozijado com a queda de Judá (vv. 10-14);
- O dia do Senhor sobre Edom, Israel e as demais nações (vv. 15-21), com a destruição dos inimigos e salvação para o povo de Deus (vv. 19-21).
3. POSIÇÃO NO CÂNON.
Devido ao Cânon Judaico considerar a coleção dos Doze Profetas um só livro, a citação de Obadias, em o Novo Testamento , é apenas indireta.
“Datar o escrito, que é o livro mais curto do Antigo Testamento, é um problema”. Muitos estudiosos acreditam que suas profecias foram entregues logo após a queda de Jerusalém, pois ao edomitas fora prometido que conheceriam a mesma dor que os judeus sentiram na invasão babilônica.
III. EDOM, O PROFANO
1. ORIGEM.
Os edomitas eram descendentes de Esaú (Gn 36.9), irmão de Jacó, os gêmeos que deram origem a duas nações que vieram do mesmo ventre, mas que foram separados por um guisado, “a mais cara refeição da história humana”, haja vista que foi usada para comprar a primogenitura de Esaú. O nome da tribo passou a ser “Edom” que, em hebraico, significa “vermelho” (Gn 25.30).
Eles povoaram o monte Seir (Gn 33.16; 36.8,9,21), ao sul de Judá e rapidamente, transformaram-se em uma poderosa nação (Gn 36.1-43; Êx 15.15; Nm 20.14). Seu rei negou passagem a Israel por seu território, quando os filhos de Jacó saíram do Egito e peregrinavam no deserto a caminho da Terra Prometida. Mesmo assim, Deus ordenou aos israelitas que tratassem os edomitas como irmãos (Dt 23.7). Contudo, o ódio de Edom contra Israel cresceu e atravessou séculos (Ez 35.5). Sobre isto o professor Francisco de Assis Barbosa escreveu:
“Em Ml 1.2-4 encontra-se também esta referência à luta entre Esaú e Jacó, sendo Jacó o amado de Yahweh e Esaú o rejeitado: “Não era por acaso Esaú irmão de Jacó? – oráculo de Yahweh. Contudo, eu amei Jacó e odiei a Esaú. Eu fiz de suas montanhas um deserto, e de sua herança, pastagens da estepe. Se Edom disser: ‘Fomos destruídos, mas reconstruiremos as ruínas’, assim diz Yahweh dos exércitos: ‘Eles construirão e eu demolirei!’ Chamá-los-ão: ‘Território da impiedade’ E o povo contra quem Yahweh está irado para sempre” (Ml 1.2-4)”.
Os culpados por este ódio foram os próprios pais, Isaque e Rebeca, que erraram durante a criação dos filhos. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:
“Tudo começou com um erro de Isaque e Rebeca, pais de Esaú e Jacó. Esses pais cometeram o grave erro de ter preferências por um filho em detrimento do outro. Isaque amava mais a Esaú, e Rebeca tinha predileção por Jacó (Gn 25:28). Essa falta de sabedoria dos pais plantou no coração dos filhos a semente maldita da inimizade, do ódio e da competição. Esse ódio trouxe profundas feridas na vida dos pais, separou os irmãos e atravessou as gerações, desembocando agora em uma atitude irracional de maldade dos edomitas, ao associar-se com os invasores que arrasaram os seus irmãos judaítas. Essa atitude perversa e cruel dos edomitas unindo-se aos caldeus para oprimir, escravizar e matar os judeus foi a gota que transbordou do cálice, trazendo o juízo peremptório de Deus aos edomitas (Ob 10; Ml 1:2-5)”.
2. O DEUS SOBERANO.
“Assim diz o Senhor JEOVÁ a respeito de Edom” (v. 1). Esta chancela destaca a soberania de Deus sobre os povos e reis da terra. Apesar de Edom não ser reconhecido como povo de Deus, o Eterno tinha legítima autoridade sobre ele.
3. PREPARATIVOS DO ASSÉDIO A EDOM (V.1C).
A expressão: “temos ouvido a pregação” parece indicar que Obadias falava em nome de outros profetas (Jr 49.14-22). Ele ouviu o oráculo divino e soube de um embaixador que fora enviado aos povos vizinhos para ajuntá-los em guerra contra Edom. Tal embaixador não era profeta, mas um diplomata de alguma nação inimiga dos edomitas.
As nações vizinhas estavam sendo convocadas para se levantarem contra Edom. (v. 1), que confiava em “sua posição aparentemente segura”, mas que mesmo assim não deixaria de descer (v. 2-4), cair, ser enganado e saqueado. Sentiriam na pele a mesma dor que provocaram em Judá ao auxiliarem os caldeus na invasão e saques pós invasão. (v. 15-18).
4. O REBAIXAMENTO DE EDOM.
No Antigo Testamento hebraico, existe um recurso retórico que consiste em um acontecimento futuro, que é descrito como se já tivesse sido cumprido. Por isso, o profeta emprega o verbo no passado: “Eis que te fiz pequeno entre as nações” (v. 2a). Outro exemplo do emprego deste verbo foi no caso de Davi, quando ainda possuía somente a promessa da construção do Templo, mesmo assim ele declarou: “Esta é a casa do Senhor Deus” (1 Cr 22.1).
Esse recurso é conhecido como perfeito profético (não se trata de um perfeito gramatical especial). Seu emprego, aqui, indica o cumprimento certeiro da ameaça quanto à sucessão dos dias e das noites. Ou seja, o fato é descrito como já realizado, pois Deus reduzirá (como de fato, reduziu) Edom a um povo insignificante e desprezível entre as nações, até que este veio a desaparecer (v. 2b).
5. O ORGULHO LEVA À RUÍNA.
Por viverem nas cavernas montanhosas de Seir (v. 3), os orgulhosos edomitas confiavam na segurança que lhes proporcionava a topografia de seu território, uma fortaleza naturalmente inexpugnável, blindada, local “onde colocavam seus ninhos entre as estrelas” (v. 4). A nação caiu, a cidade foi tomada, o povo dispersou e o mal que tanto desejaram aos irmãos sobreveio sobre eles.
Eles imaginavam que a fortaleza era inacessível ao homem, mas se esqueceram de Deus (v. 4). A arrogância humana é insuportável e a soberba espiritual é repugnante. Os que assim agem estão destinados ao fracasso (Pv 16.18; 1 Pe 5.5).
IV. A RETRIBUIÇÃO DIVINA
1. O PRINCÍPIO DA RETRIBUIÇÃO.
Retribuição significa “pagar na mesma moeda”. Tal princípio acha-se na Lei de Moisés (Êx 21.23-25; Lv 24.16-22; Dt 19.21). Segundo Charles L. Feinberg, a passagem compreendida entre os versículos 10 até 14 pode ser chamada de o “boletim de ocorrência” dos crimes cometidos pelos edomitas contra os judeus. Eles conheceriam o sistema olho por olho, dente por olho e a reciprocidade. O acerto de contas aproxima-se, e Deus fará com os edomitas o mesmo que eles fizeram a Judá. Nessa profecia, Edom serve de paradigma para outras nações (e até pessoas) que igualmente assim procedem (v.15).
2. O CASTIGO DE EDOM.
Os edomitas beberam e alegraram-se com a desgraça de seus irmãos. Mas, agora, chegou a hora de eles receberem a sua paga na mesma moeda. Os descendentes de Esaú provarão do cálice da ira divina para sempre (v.16). É bom lembrar que esse princípio vale também para indivíduos (Jz 1.6,7; Hb 2.2). É o princípio da semeadura (Os 8.7; Gl 6.7). “O castigo a Edom é a sentença de Deus sobre a falta de amor fraternal, em todo tempo”.
3. ESAÚ E JACÓ (V.18).
Os nomes “Sião” e “Jacó” (v.17, cfe Sl 125) indicam Jerusalém e Judá, respectivamente. E “José” (v. 18), o Reino do Norte formado pelas dez tribos e, muitas vezes, identificado como “Israel” e “Efraim” (Os 7.1). José, como pai de Efraim (Gn 41.50-52), é usado para identificar os irmãos do Norte.
Assim, a profecia fala sobre a reunificação de Judá e Israel (Ez 37.19). A metáfora de Israel como fogo que consumirá a casa de Esaú indica a destruição total de Edom. O orgulho e o ódio dos edomitas contra os seus irmãos judeus os levaram à ruína definitiva.
CONCLUSÃO
Assim como ninguém pode desafiar as leis naturais sem as devidas consequências, não é possível ignorar as leis espirituais e sair ileso. A retribuição é inevitável, pois “tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). Só o arrependimento e a fé em Jesus podem levar o homem a experimentar o amor e a misericórdia de Deus (2 Co 5.17).
1) Conceituar: Soberania Divina e livre-arbítrio:
- Soberania: governo total de Deus, segundo sua vontade;
- Livre-arbítrio: liberdade para se opor e escolher direção.
2) Elencar os elementos contextuais do livro de Obadias:
- Mensagens contra Edom, “irmão” cruel de Israel.
3) Saber o princípio da retribuição divina:
- Reciprocidade: olho por olho e dente por dente;
- Edom, exemplo para nações, povos, tribos e IGREJA.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Francisco de Assis. Amós. Obadias, o princípio da retribuição. Disponível em: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2012/10/4-trim2012licao-5-obadias-o-principio_29.html. Acesso em 30 de outubro de 2012.
BARBOSA, José Roberto A. Obadias, o princípio da retribuição. Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com.br/2012/10/licao-05.html. Acesso em 30 de outubro de 2012.
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003
Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000
Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.
CARMO, Oídes José. Profetas menores. Instrumentos de Deus produzindo conhecimento espiritual autêntico. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 2º trimestre de 2008. Betel, 2008.
CARNEIRO FILHO, Geraldo. Obadias, o princípio da retribuição. Disponível em: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com.br/2012/10/4-trimestre-de-2012-licao-n-05-04112012_30.html. Acesso em 30 de outubro de 2012.
Estudantes da Bíblia. Obadias, o princípio da retribuição. Disponível em: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2012/2012-04-05.htm. Acesso em 30 de outubro de 2012.
LOURENÇO, Luciano de Paula. Obadias, o princípio da retribuição. Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2012/10/aula-05-obadias-o-principio-da.html. Acesso em 30 de outubro de 2012.
Rede REDE BRASIL DE COMUNICAÇÃO. Obadias, o princípio da retribuição. Disponível em: A atualidade dos profetas menores. Disponível em; ttp://www.rbc1.com.br/licoes-biblicas/index/
Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III
Vim aqui agradecer a visita ao meu blog e por segui-lo. Deus continue lhe abençoando.
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