TEXTO ÁUREO
“Disse mais: Ora, não se ire o Senhor que ainda só mais
esta vez falo: se, porventura, se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei,
por amor dos dez” (Gn 18.32).
VERDADE PRÁTICA
No tempo estabelecido por Deus, cada nação, e cada
indivíduo em particular, passará pelo crivo da justiça divina.
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Naum 1.1-3,9-14.
1 - Peso de Nínive. Livro da visão de Naum, o
elcosita.
2 - O SENHOR é um Deus zeloso e que toma vingança; o
SENHOR toma vingança e é cheio de furor, o SENHOR toma vingança contra os seus
adversários e guarda a ira contra os seus inimigos.
3 - O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em força
e ao culpado não tem por inocente; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na
tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.
9 - Que pensais vós contra o SENHOR? Ele mesmo vos
consumirá de todo; não se levantará por duas vezes a angústia.
10 - Porque, ainda que eles se entrelacem como os
espinhos e se saturem de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos como
palha seca.
11 - De ti saiu um que pensa mal contra o SENHOR, um
conselheiro de Belial.
12 - Assim diz o SENHOR: Por mais seguros que estejam
e por mais numerosos que sejam, ainda assim serão exterminados, e ele passará;
eu te afligi, mas não te afligirei mais.
13 - Mas, agora, quebrarei o seu jugo de cima de ti e
romperei os teus laços.
14 - Contra ti, porém, o Senhor deu ordem, que mais
ninguém do teu nome seja semeado; da casa do teu deus exterminarei as imagens
de escultura e de fundição; ali farei o teu sepulcro, porque és vil.
PROPOSTA
- 150
anos depois: Nínive novamente nos planos de Deus;
- Estrutura
do livro: louvor, castigo e B.O. contra Nínive;
- Mensagem:
queda de Nínive (peso de Nínive);
- Deus
é juiz de toda a terra, declarou juízo contra Nínive;
- Não
foram punidos antes devido a longanimidade de Deus;
- Assíria:
emaranhado de espinhos e monte de bêbados;
- “Mais
ninguém [...] seja semeado” começou pelo rei;
- “Serão
exterminados [...], mas não te afligirei mais”.
INTRODUÇÃO
O profeta Naum apareceu, mais ou menos um século e meio
após Deus ter dispensado sua misericórdia sobre Nínive. Ele profetizou sobre a
aquela perversa cidade a proclamou sua ruína, pois com o passar do tempo eles
se esqueceram do que Deus havia proporcionado a eles, através da pregação de
Jonas. Agora o juízo divino seria irreversível. Sobre isto o professor
Francisco de Assis Barbosa escreveu:
“Cerca de cento e cinquenta anos
antes de Naum, na época do Profeta Jonas, Nínive, a capital da Assíria, recebeu
o perdão de YHWH, mediante o arrependimento de seu povo. Os ninivitas
convertidos por Jonas não repassaram os ensinos aos seus filhos (3.1-4), a
Assíria perdoada, progrediu rapidamente e embriagados por suas conquistas,
aquela geração tornou-se ainda mais arrogante e cruel. Em seu livro, Naum
descreve a situação moral da Nínive contemporânea como uma cidade sanguinária e
traidora”.
A cidade desapareceu da face da terra, assim como houvera
sido profetizado (2.11-12), profecia esta que serviu de consolo à Judá, que era
forçado a pagar tributos aos assírios para que não tivessem o mesmo fim de
Israel.
O livro de Naum é uma espécie de prolongamento de Jonas, cujo
ministério, levou os ninivitas ao arrependimento, mas não demorou para que eles
voltassem as velhas praticas e crimes de guerra. Não se deram conta que para
tudo existe um limite, uma tolerância.
Os dois livros apresentam Nínive como foco, sendo que no
primeiro enxergamos o derramamento da misericórdia de Deus, na vida daqueles
que se arrependem do mal, enquanto que no segundo ficou evidente o castigo
sobre aqueles que extrapolam os limites da tolerância de Deus.
O livro, apesar de ser dirigido aos judeus, é uma severa
repreensão as práticas militares da Assíria e aos seus crimes de guerra. “Em
matéria de crueldade os ninivitas eram imbatíveis”, mas em se tratando de
justiça não havia e não há outro Deus semelhante. Se as injustiças sociais
cometidas em Israel contra os pobres e necessitados foram todas tratadas,
imaginem então as crueldades e desrespeito aos direitos humanos cometidos pelos
assírios.
I. O LIVRO DE NAUM
1. CONTEXTO
HISTÓRICO.
Naum, cujo nome significa “conforto, consolo”, à
semelhança de outros profetas menores, não possui biografia. Ele apresenta-se
apenas como o “elcosita”. O reinado no qual profetizou não é mencionado (v.1b).
As escassas informações de que dispomos ainda não são conclusivas. As opiniões
dos eruditos são divergentes. Elas variam entre o assédio de Jerusalém, em 701 a .C, por Senaqueribe, rei
da Assíria (2 Rs 18.13) até as reformas religiosas protagonizadas por Josias,
rei de Judá, em 621 a .C.
(cf. 2 Rs 22.1-23.37; 2 Cr 34.1-35.27).
a) Origem do
profeta.
Alguns estudiosos acreditam que “elcosita” (v.1c)
refere-se a uma cidade da Assíria, situada a 38 quilômetros de
Nínive, em Al-kush, ao norte do atual Mossul, Iraque. Tal informação é a menos
provável, visto que, desde a antiguidade, a cidade de Cafarnaum, na Galileia,
casa de Jesus (Mt 9.1; Mc 2.1), cujo nome significa “aldeia de Naum”, é
apontada como local de nascimento do profeta. “É oportuno salientar que Naum
lembra o cuidado de Deus pelo seu povo, e que Cafarnaum foi a cidade que viu os
milagres de Jesus pelo seu povo, e não creu nele (Mt 11.23)”.
b) Período
aceitável.
Em 612 a .C.
a cidade de Nínive foi destruída. A profecia menciona também o desmoronamento
de Nô-Amon, capital do sul do Egito, como fato comprovado historicamente
(3.8-10). O rei assírio, Assurbanípal, destruiu a cidade egípcia de Nô em 663 a .C. De acordo com essas
informações, podemos considerar 663
a 612 a .C.
como um período histórico significativo para situarmos o ministério profético
de Naum.
c) Nínive
(v.1).
Nínive, a grande cidade (Jn 1.2; 3.2), era a antiga
capital do império assírio. Naum se referiu a ela como a “cidade de
derramamento de sangue ou cidade ensanguentada” (3.1), pois foram considerados
um dos povos mais cruéis da história. É uma das cidades pós-diluvianas fundada
por Ninrode, descendente de Cuxe (Gn 10.8-11), por volta de 4500 a .C., tornando-se proeminente antes de 2000 a .C. O rei assírio,
Senaqueribe (705 - 681 a .C),
fortificou a cidade, garantindo assim o apogeu da capital assíria. As ruínas da
cidade estão localizadas ao norte do Iraque.
2. ESTRUTURA.
O “Livro da visão de Naum” (v.1b) consiste em três breves
capítulos:
a) O capítulo 1 divide-se em duas partes
principais: a primeira é um salmo de louvor a Jeová (vv.2-8); a
segunda, num estilo poético, anuncia o castigo dos seus inimigos (vv.9-14),
sendo que o versículo 15 é parte do capítulo 2 na Bíblia Hebraica.
b) O segundo capítulo anuncia o assédio e a destruição de
Nínive.
c) O terceiro o “boletim de ocorrência” dos motivos de sua
queda.
3. MENSAGEM.
O tema do livro é a “queda de Nínive”. A expressão “peso
de Nínive” (v.1a) proclama o início de sua ruína. O substantivo hebraico para
“peso” é massa que significa “carga, fardo, sofrimento” (Êx 23.5; Nm 11.11,17)
bem como “sentença pesada, oráculo, pronunciamento, profecia” (Hc 1.1; Zc 9.1;
12.1). Ela aponta para a proclamação de um desastre (Is 14.28; 23.1; 30.6).
A profecia dizia respeito a queda e destruição do império
e ao mesmo tempo trazia uma mensagem de consolo ao reino de Judá. (1.7, 12).
Nínive não poderia ficar impune ante as suas atrocidades. Nenhuma autoridade,
governo ou império é capaz de fugir do juízo divino. A mensagem para os
ninivitas foi esta conforme escreveu o professor Luciano de Paula Lourenço:
“Nínive é chamada de cidade
sanguinária (Na 3:1) e cruel (Na 3:19), e os assírios são julgados por sua
arrogância (Na 1:11), idolatria (Na 1:14), assassinatos, mentiras, traições e
injustiças sociais (Na 3:1-19). Naum predisse que esta nação orgulhosa e
poderosa seria totalmente destruída por causa dos seus pecados. O fim veio em
50 anos”.
II. TOLERÂNCIA E
VINDICAÇÃO
1. VINGANÇA
(V.2).
A mensagem de Naum é o juízo divino sobre Nínive. Aqui,
sobressaem os atributos divinos pertinentes ao tema. O verbo
hebraico naqam, “vingar-se, tomar vingança”, aparece três vezes só neste
versículo e precisa ser devidamente compreendido. Vingança é o castigo imposto
por dano ou ofensa; diz respeito a infratores contumazes da lei divina. Visto
que a vingança pertence a Deus (Sl 94.1), contra eles está o justo “Juiz de
toda a terra” (Gn 18.25).
“Somente o Senhor tem o direito de ser zeloso e praticar a
vingança” (Dt 4.24; 5.9), mesmo que pareça estranho atribuirmos a Deus tal
sentimento. A crueldade e desumanidade do império assírio seriam vingadas. O
leão que apavorava a vizinhança (2.11-12), a prostituta que escravizada com
suas feitiçarias (3.4) e os gafanhotos que destruíam os campos foram alegorias
utilizadas pelo profeta para representar a cidade. Realmente isto não poderia
ficar impune.
2.
LONGANIMIDADE.
Deus é compassivo e “tardio em irar-se” (v.3a), pois a
longanimidade divina espera o arrependimento do pecador (Rm 2.4-6). Todavia,
isso não é sinônimo de impunidade, pois a justiça do Eterno não permite tomar o
culpado por inocente. Uma vez que Nínive persistiu em sua maldade e a Assíria
construiu o seu império pela violência e desrespeito aos direitos humanos,
massacrando muitos povos, dentre eles o de Judá e o de Israel, agora essas
mesmas nações se alegrarão com a queda e a humilhação da cidade maléfica
(3.5-7).
O que seria da humanidade sem este atributo divino? Porque
Deus concedeu tempo aos ninivitas? Por que Deus permitiu a ofensiva assíria?
Porque não agiu tão logo eles despontaram no cenário mundial? A resposta para
estas indagações foram respondidas pelo professor Luciano de Paula Lourenço:
“Todavia, quando está pronto para
castigar, até a terra treme. O Senhor não permitirá que o pecado fique isento
de punição para sempre. Quando as pessoas perguntam por que Deus não castiga o
mal imediatamente, devemos ajudá-las a compreender que se Ele agisse dessa
maneira, nenhum de nós estaria aqui. Todos nós devemos ser gratos ao Senhor
pela sua longanimidade, por dar tempo para que as pessoas se convertam a Ele.”
3. O PODER DE
DEUS.
As descrições poéticas dos atributos divinos estão ligadas
ao poder e a majestade de Deus (1.3-8). O profeta declara que o Senhor “tem o
seu caminho na tormenta e na tempestade” (v.3). Em linguagem metafórica, o
poder, a grandeza e a majestade do Senhor são descritos através da força da
natureza. Essas descrições mostram que a espera do Eterno em punir os ninivitas
não se deu por falta de poder, mas por causa de sua longanimidade. Poder este
que se caracteriza pela “qual Ele pode realizar tudo que Lhe agrade, tudo que a
Sua sabedoria dirija, tudo que a infinita pureza da Sua vontade resolva.”
III. O CASTIGO DOS
INIMIGOS
1. QUEM SÃO OS
“INIMIGOS”?
Os assírios eram os “inimigos” e a expressão “peso de
Nínive” (v.1), referindo-se à capital da Assíria, o confirma. A ausência da
indicação desse povo (vv. 9-14) também ensina as nações, ao longo da história,
que sentenças similares às da Assíria são aplicáveis a qualquer povo que se
levantar contra Deus. Por essa razão a queda dos assírios foi definitiva (v.9).
Os ninivitas, oriundos de Ninrode (Gn 10.9-12), um poderoso
caçador diante do Senhor, fundou a cidade. “Ele foi o escravista, o primeiro
homem a fazer escravos e a dominar os outros”. A tradição judaica o reconhece
como o construtor da Torre de Babel, através da opressão, dominação e
escravidão. Esta foi a origem da Assíria, por isto eram tão temidos pelas
pequenas nações. Portanto não havia mais oportunidade para o arrependimento.
2. O ESTILO DE
NAUM.
O livro do profeta Naum é rico em metáforas escritas para
consolo do reino de Judá. O exército assírio é comparado a um emaranhado de
espinhos e aos bêbados embriagados com vinho (v.10), significando que Deus
enfraqueceu o poder de Nínive e que os ninivitas são uma “presa fácil”. Por
esse mesmo motivo, Nabopolassar, rei de Babilônia e pai do rei Nabucodonosor,
entrou na cidade em 612 a .C.
sem resistência alguma dos assírios, pois o “Deus do povo a quem os assírios
desprezavam era, na verdade, o artífice e controlador de toda a história humana”.
3. REMINISCÊNCIAS
HISTÓRICAS?
Alguns expositores bíblicos pensam que o “conselheiro de
Belial” (vv.11,12) é uma referência a Senaqueribe (2 Rs 18.13). É verossímil
que o versículo 14 pareça aplicar-se a ele (2 Rs 18.36,37), pois a
reminiscência histórica é comum em muitas mensagens proféticas. Entretanto, não
é o que parece aqui, pois provavelmente a expressão “mais ninguém do teu nome
seja semeado” (v.14), aluda à falta de herdeiro no trono, denotando o fim do
império. Tal sentença indica o caráter definitivo do castigo divino.
Assim como a profecia de Obadias era contra Edom, mas a
mensagem era para Judá, semelhantemente ocorre aqui, conforme a declaração
profética: “serão exterminados, e ele passará; eu te afligi, mas não te
afligirei mais” (v.12). Essa abrupta mudança da terceira para a segunda pessoa
indica a mensagem de esperança para Judá, pois chegaria ao fim a humilhação de
Israel e Judá. O sepulcro dos assírios estava já aberto. O castigo de Judá é
corretivo. O povo ainda achará o favor divino (v.13). Mas o juízo dos assírios
é final, por haverem eles rejeitado a misericórdia que o Deus de Israel,
gratuitamente, lhes havia oferecido através de Jonas. Sobre isto o professor
Luciano de Paula Lourenço escreveu:
"Visto que Judá tinha assim sofrido
por muito tempo sob a mão pesada da Assíria, a profecia de Naum a respeito da
iminente destruição de Nínive era boas-novas. Naum escreveu como se a
Assíria já tivesse sofrido a queda. Não haveria mais interferência por parte
dos assírios; nada impediria os judeus de assistir ou de celebrar as
festividades. Sua libertação do opressor assírio seria completa. Os assírios
tramavam destruir Jerusalém e Judá, mas Deus não permitiria que tais planos
fossem executados (veja Na 1:9)".
CONCLUSÃO
Assim como o juízo divino puniu a capital da perversa
Assíria, assim também acontecerá no dia da ira de Deus, quando Ele punirá a
todos, indivíduos e nações, que, rejeitando a sua misericordiosa graça,
perseveraram na prática do mal.
Nesse dia, todos prestarão contas de seus atos diante dEle,
contudo, a porta da graça está aberta, oferecendo gratuitamente, a toda as
nações, ampla oportunidade de arrependimento e salvação através de Jesus Cristo
(2 Pe 3.9).
1) Explicar o contexto histórico do livro de Naum.
2) Apontar os limites entre tolerância e vindicação.
3) Conscientizar-se da existência do juízo divino.
REFERÊNCIAS
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BITTENCOURT, Marcos Antonio Miranda. Sete profetas antigos
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CARMO, Oídes José. Profetas menores. Instrumentos de Deus
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CARNEIRO FILHO, Geraldo. Naum, o limite da tolerância Divina. Disponível em: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com.br/2012/11/4-trimestre-de-2012-licao-n-08-25112012.html.
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Acesso em 19 de novembro de 2012.
JESUS, Isaías Silva. Naum,
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Acesso em 21 de novembro de 2012.
LOURENÇO, Luciano de Paula. Naum, o limite da tolerância Divina. Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2012/11/aula-08-naum-o-limite-da-tolerancia.html.
Acesso em 19 de novembro de 2012.
Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III
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