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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A águia

HISTÓRICO DA ÁGUIA
3 - O COMPANHEIRO DA ÁGUIA
A ornitologia profere que nenhuma outra ave é tão unida quanto as águias, elas são tão unidas que quando um caçador chega a capturar uma delas, as demais choram literalmente, a falta da águia capturada. (Será que isto é companheirismo?). Assim deve ser o crente águia, deve amar o seu irmão com amor ágape (amor sacrificial), Sal. 133:1-3. Já diz o adágio popular "uma comunidade unida, jamais será vencida". (Gl.6:2).

4 - A VISÃO DA ÁGUIA
O golpe de vista da águia é humanamente falando incomparável. É a única ave que encara por quantas horas quiser o resplendor do sol. A águia é dotada de um grande poder visual, tem olhos graúdos de natureza que o mesmo ocupa quase um terço do seu crânio, segundo a ornitologia o cristalino dos olhos das águias focaliza uma formiga a 10.000m de altitude e em linha reta, horizontal, pode detectar a 20 km de distância.

5 - A POTENCIALIDADE DE VOAR
Os ornitólogos, apelidam as águias de rainha dos ares, porque de todas as aves que decolam, ela é a que voa mais alto.
E chamada também de rainha dos ares por ser a única ave que enquanto voa, descansa. Isso é possível devido a sua estrutura óssea.
Todas as aves que existem neste mundo tem a estrutura óssea longitudinal (comprida), a águia não, toda a sua estrutura óssea é cilíndrica, o que lhe permite:
A) Descansar enquanto voa;
B) Enfrentar tempestades;
C) Invadir turbulências.
A águia voa numa velocidade de 300 km/h e atinge a 10.000m de altitude (Pv. 30:18,19;Pv23:5).

6 - O BRILHO OSTENSIVO NAS PENAS DAS ÁGUIAS
As penas da águia brilham de tal natureza que ofuscam os olhos de quem a fita. (Quando refletidos pelos raios solares).

7 - AS GARRAS DA ÁGUIA
A águia usa as suas garras como instrumento de defesa e ataque. As garras são tão importantes para elas como os braços são para os homens. Suas garras funcionam como trava, quando uma águia toma uma presa jamais ela escapa das suas garras.
A águia tira a serpente do buraco. Quando a águia percebe a presença de cobras ou serpentes em alguma toca, coloca as pontas das asas na boca da mesma. -A serpente irada morde as penas da águia solta o veneno mas não lhe atinge, porque são penas e não carne.
Continua irritando a serpente até que ela saia da toca para dar o bote. Aí então é agarrada pelas garras da águia, levada as alturas e esmagadas.

8 - A ÁGUIA É UMA AVE DIURNA
As águias exercem as sua atividades durante o dia, durante a noite elas se recolhem.

9 - O NINHO DA ÁGUIA
Os caçadores menos favorecidos são os caçadores de águia, pois ela faz o seu ninho em locais de alta segurança, aonde os homens não podem chegar.
Segundo a Bíblia as águias fazem o seu ninho em rochedo alterneiros, em montanhas altíssimas, em locais de difícil acesso. (Jó 39:27, 28).
A formação do ninho. Uma vez achando o local ideal para o seu ninho a águia vai até uma região espinhosa e transporta através de suas garras até o cume do monte uma boa quantidade de espinhos pontiagudos, posteriormente vem em alta velocidade e da numa manada de carneiros, apanha um filhote distante da manada, mata-o e desfola cuidadosamente, (o bico de uma águia é tão afiado como uma faca de açougueiro) come a carne do cordeiro morto com companheiros e companheiras, o couro do cordeiro e levado para secar, uma vez seco, é transportado para o ninho, esta estende o couro do cordeiro sobre os espinhos pontiagudos, assenta-se ali e põe quatro ovos, dois propositadamente é dispensado rochedo abaixo, os outros dois são chocados, no período de 35 a 40 dias.
Ao nascer os filhotes, a águia fica na incumbência de alimentá-lo. Enquanto ela sai para buscar a presa os filhotes são vigiados pelo pai.
Quando os filhotes já estão revestidos de plumagem a águia mãe chega na ponta do ninho e convida os seus filhotes a subirem em suas costas, porém o medo da altura em que estão não permite que eles atentem ao chamado da velha águia, ela irada por ser desobedecida puxa o tapete e eles caem sobre os espinhos, aí piando de dor eles sobem nas costas da velha águia, e a rainha dos ares alça vôo, em direção aos céus, duas horas de vôo mais ou menos é hora de ensinar seus filhotes voarem.
Ela baixa uma das asas e os filhotes descem, batem as asas desesperadamente, mas ainda não sabem voar, quando estão perto de espatifarem-se, ela dá um vôo rasante e apara os seus filhotes em suas costas, este processo é reiniciado por várias vezes, até as aguiazinhas alçarem vôo.

10 - O RENOVO DA ÁGUIA
A águia é a única ave que se renova (SI.103:5). Segundo a ornitologia a águia quando velha, perde o brilho das penas, as penas começam a cair, o nervosismo apodera-se dela, o bico enverga e cria um campo adunco de forma que a águia não pode alimentar-se, pois o capo adunco a impede, cria-se duas escamas nos seus olhos e o golpe de vista já não é mais o mesmo, suas garras envergam e perde o tato. Ficando feia, detestável. Mas o que me admira é que ela (a águia), não aceita a vida irrenovável. Que ela faz quando velha?
Foge para um rochedo e oculta-se ali, num período de 9 a 12 semanas enquanto isto, as velhas penas vão caindo e ela fica completamente depenada. As duas escamas ostensivas nos olhos aos poucos vão caindo. Já com a nova plumagem ela sai do refúgio (em um dia de sol), agora é hora do segundo processo de sua renovação (as garras e o capo adunco do bico). Que ela faz?
Voa em velocidade contra a rocha, crava o bico e as garras na parede de pedra, do cume até embaixo, deixando ali o adunco e as velhas garras, piando de dor, pois que tanto o bico quanto as garras estão em carne viva, jorrando sangue, vejam o que ela faz. Alça as alturas em busca do oceano, uma vez encontrado ela dá um rasante vôo e mergulha no oceano, o salitre (sal) ostensivo no mar estanca o sangue que jorra das garras e do bico.
Este processo (de mergulho) é repetido por 3 ou mais vezes. Posteriormente ela voa em direção ao bando, dá um brado "Keu; keu; keu " e é verdadeira festa entre elas.
Assim é o crente águia, nunca aceita a vida irrenovável. Se a vida irrenovável já te alcançou faça como a águia, fuja para a rocha (tipo de Cristo; rocha ferida de Meribá; pedra angular de esquina, rejeitada pelos edificadores) depois rala a tua vida nele mesmo e aí então poder mergulhar no oceano do Espírito.

Extraído do Livro: O crente e a águia – Pr. Abílio Santana

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