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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O líder diante da chegada da morte


Relato de Frida Vingren, esposa do pioneiro Gunnar Vingrem, extraído do seu diário.

Uma irmã teve uma visão um dia quando estava orando. O Senhor mostrou-lhe que os dias do seu servo na terra estavam terminando. Nessa visão, ela viu Gunnar rodeado de grande quantidade de cestos, todos cheios de frutas maduras. Então ela compreendeu que o trabalho de Gunnar havia terminado, pois todos os cestos estavam cheios. Na verdade, o meu esposo havia trabalhado muito na vinha do Senhor. O seu físico não era forte e as suas forças estavam terminando. O Senhor, que tudo conhece, sabia que a hora da partida do seu servo havia chegado: ele deveria ser levado ao descanso eterno. Louvado seja o nome de Jesus!

Agora quero contar como foi a sua passagem e os seus últimos momentos. Foi uma partida muito maravilhosa, digna de um servo de Deus como ele foi. Durante todo o tempo da sua enfermidade, sentia a presença do Senhor de maneira maravilhosa, especialmente durante as últimas semanas. Era um verdadeiro Céu estar perto dele.

Os irmãos que vieram visita-lo, disseram que nunca tinham visto tal coisa. O poder e a glória de Deus se manifestavam de maneira muito maravilhosa quando oravam. O louvor era como ruído de muitas águas. E ele mesmo, embora estivesse tão fraco, clamava “Aleluia” com tanta força, que todos se admiravam.

No dia 27 de junho, entre cinco e seis da manhã, ele recebeu a chamada para ir para o Céu. Então, com os braços levantados, clamou: Ó Jesus, como tu és maravilhoso! Aleluia!

Depois, desta experiência, ele viveu ainda por mais dois dias quando várias vezes disse que tinha saudade de ouvir o cântico celestial dos anjos.

Na quinta feira de manhã, ele estava muito fraco e quase não falava. A única coisa que disse foi: “Está cantando no meu coração”. E aos quinze minutos para as três horas da tarde do dia 29 de junho de 1933, ele partiu para a eternidade, sem a menor angustia. Começamos então a orar e o poder de Deus veio sobre nós de maneira que pensamos que também iriamos ao Céu. Em menos de cinco minutos tudo já havia passado e ELE ENTRAVA TRIUNFANTE ATRAVÉS DA MORTE (grifo meu), para a eternidade. [...] Uma irmã que estava presente viu também naquele momento, em uma visão, duas mãos traspassadas, estendidas, esperando para receber alguma coisa preciosa.

Sim, assim foi a partida do pioneiro da obra pentecostal brasileira, que foi levado ao Céu.

[...] aquele herói vivia mais no Céu do que na Terra. Não foram os seus útimos dias como os de um conquistador vencido. Pelo contrário, foram provas indicativas da entrada triunfante de um vencedor no mundo celestial e eterno. Finalmente, no dia 29 de junho de 1933, às duas e quarenta e cinco da tarde, o seu espírito feliz e triunfante foi libertado dos últimos laços e, numa glória e triunfo indescritíveis, entrou no descanso eterno.

Extraído do livro: Gunnar Vingren. O diário de um pioneiro. CPAD

Por: Ailton da Silva - 6 anos (Ide por todo mundo)

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