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quarta-feira, 18 de maio de 2011

O genuíno culto pentecostal. Plano de aula.

ANTROPOCENTRISMO NO CULTO
EGOLATRIA TENDENCIOSA
CULTO SEM LITURGIA OU LITURGIA SEM CULTO
TRIBUTAÇÃO VOLUNTÁRIA E ESPONTÂNEA
O CULTO ACEITÁVEL - RM 14.18
LOUVORZÃO E A PALAVRINHA

INTRODUÇÃO
Ao longo dos tempos o culto, um dos principais elementos litúrgicos de nossa fé, vem sofrendo constantes ataques a fim da concretização da incessante busca das realizações humanas e seus interesses próprios.

Um dos maiores perigos para a igreja é a adoção de modismo durante a realização de seus serviços litúrgicos, que aparentemente, não apresentam perigo, mas que acarretarão sérios prejuízos a são doutrina e aos costumes genuinamente cristãos.

Por isto que o genuíno culto pentecostal deve ser balizado na ordem, decência e profundo temor a Deus, alias essa era uma das maiores preocupações do apostolo Paulo em relação a igreja de Corinto (I Co 14:23-24), pois primava pela visão e entendimento dos ímpios que se achegavam para ouvir a Palavra. De maneira nenhuma, um culto, poderá ser regido pela desorganização, irreverência, confusão, ser cerceado de criancice e fanfarronice, fomentos suficientes para escárnios dos ímpios e até mesmo dos crentes.

Mas por outro lado, o culto, não poderá ser cercado de formalidades, tradicionalismos, movidos por padrões rígidos e fixos, muito pelo contrário, deve ser uma adoração livre, com liberdade (2Co 3:17). No entanto, esta liberdade, não exime a igreja de cumprimentos dos parâmetros mínimos exigidos para que haja uma verdadeira adoração, regida pela devoção coletiva, com uma liturgia sadia, debaixo da submissão da autoridade divina, algo com responsabilidade, totalmente contrário a tudo que se chama libertinagem.

Portanto o culto é um veículo pelo qual o povo se rende em adoração a Deus, experimentando a comunhão verdadeira, que por sua vez, gera a reverência, santificação, confissão e submissão à vontade Divina. Todo culto, por mais poderoso e fervoroso que seja, sempre será regido pela ordem e decência. Esta é uma das muitas oportunidades para demonstrarmos nossa comunhão com Deus e com a igreja e por fim para crescermos espiritualmente.

I – ADORAÇÃO E CULTO
1 – O verdadeiro significado de culto
O culto de adoração a Deus é a mais sacra reunião da Igreja, em gratidão ao Senhor por todas as bênçãos salvíficas (Sl 116.12,13). Em qualquer religião este trabalho representa a mais elevada homenagem que se presta a sua divindade.

A pessoa principal do culto não é o pregador, o cantor, os conjuntos, os obreiros, mas Jesus Cristo. É a resposta das criaturas racionais à auto-revelação do seu Criador. O culto honra e glorifica a Deus.

O termo culto, tanto no hebraico quanto no grego, dá a idéia de serviço. Nos dias atuais, costuma-se associá-lo ao simples fato de freqüentar ou assistir uma celebração religiosa.

Jesus, durante seu ministério, enfatizou a necessidade de observação de algumas diretrizes no tocante ao culto da nova aliança (Jo 4:19-24), que deveriam ser seguidas a risca:
• Quem deve ser adorado? Deus-Pai (Rm 11.33; Ap 15.4 ;Dn 4.34-37);
• Quem deve adorar? Somente os convertidos (os verdadeiros adoradores);
• Como deve ser a adoração ? Em Espírito e Verdade;
• Qual o lugar da adoração ? Não se limita a lugares religiosos, a objetos e a liturgias fixas;
• Qual o tempo da adoração ? Hoje é o tempo (A hora vem e já chegou).

O culto cristão é caracterizado pela reverencia, temor e adoração ao Senhor (I Co 14;26). Ele pode ser:
• Culto Coletivo. É o momento em que a igreja local separa para adorar, homenagear e celebrar ao Único e Verdadeiro Deus. A igreja primitiva, por exemplo, costumava se reunir para adorar e cultuar a Deus (At 2.1,46,47; 13.1-4);
• Culto Individual. Além de oferecermos a Deus o culto coletivo, precisamos também cultuar também de forma individual, ou seja, apresentar a nossa adoração pessoal (Rm 12.1).

a) Características do verdadeiro culto cristão:
• Deve ser dirigido ao Senhor, somente Ele é digno de toda honra, glória e louvor (Sl. 29.2; 96.9);
• É um ato de adoração pelo qual o homem reconhece Deus como Senhor de todas as coisas;
• É uma resposta ao imenso amor de Deus, dada pelo cristão remido e regenerado, mediante expressões de louvor e adoração;
• É o resultado de nossa reconciliação com Deus promovida por Jesus Cristo (Ef 2:13);
• É a declaração de nossa inferioridade e da superioridade de quem está sendo cultuado;
• Demonstração de nossa total dependência da Palavra.

b) Cultos na igreja primitiva
Na igreja primitiva, por não disporem de templos, os primeiros crentes se reuniam nas casas (At. 3.1; 4.23,24), onde oravam e adoravam ao Senhor, oferecendo contribuições voluntárias para a obra de Deus (I Co. 16.2; II Co. 9.7; Fp. 4.18). Nesses encontros, havia espaço para a leitura de textos bíblicos (At. 2.42; 17.11) e cânticos de adoração (I Cor 14:26; Ef 5:18-21; Cl 3:16-17). Era constituído litugicamente de:
• Salmos – Hinos do Antigo Testamento cantados ao som de instrumento de cordas, como a harpa;
• Doutrinas – Exposição sistemática e lógica das verdades extraídas da Bíblia, visando o aperfeiçoamento espiritual do crente. O seu texto fundamental é a Palavra de Deus;
• Revelação – manifestação sobrenatural de uma verdade que se achava oculta;
• Línguas – capacidade sobrenatural concedida pelo Espírito Santo, visando a consolação, exortação e edificação dos santos;
• Interpretação – exposição, explicação e esclarecimento de um determinado texto das Sagradas Escrituras;
• Dom de interpretação de línguas - Dom sobrenatural concedido pelo Espírito Santo, cujo principal objetivo é transformar as línguas estranhas numa mensagem de edificação, exortação ou consolação à Igreja;
• Cânticos espirituais – hinos cantados em línguas estranhas que, quando interpretados, continham palavras de exortação. A partir da interpretação, a Igreja Primitiva usava-os nos cultos.

2 – A essência do culto a Deus é a adoração
Adoração é um ato simples, um ato de entrega incondicional a Deus e à sua vontade (Mt 6”10). É através da adoração que Deus é reconhecido como Senhor e o homem, como seu servo. Quando adoramos ao Senhor, em espírito e em verdade (João 4:23,24), trazemos o Senhor até ao local de adoração de uma forma especial. O Senhor Jesus disse que Deus procura a estes adoradores e disse que estaria onde estivessem dois ou três reunidos em seu nome (Mt.18:20).

De acordo com a Bíblia, a adoração está associada com a idéia de culto, reverência, veneração. Deus sempre exigiu reverência, respeito e consideração nas reuniões coletivas de adoração, da mesma forma como exigiu de Moisés, ao ordenar que não se aproximasse da sarça ardente e, ainda, descalçasse seus pés, pois o lugar onde se encontrava era terra santa, em virtude da presença do Senhor (Ex.3:5), algo que, anos mais tarde, seria repetido com Josué (Js.5:15), passagem que prova que a adoração não se desprende da reverência.

3 – Adoração completa e incondicional
Todo culto é um ato de adoração à Deus, mas nem toda movimento de adoração é uma prestação de culto, pois rituais, cerimônias, sacrifícios, formalismos e celebrações nem sempre são capazes de exteriorizarem a nossa obediência a Deus, submissão ao Senhor, vida sincera de devoção e prática da Palavra. Adorar a Deus significa servi-lo a todo instante, a todo momento.

Prova disto foram as inúmeras vezes em que Deus não se alegrou com a adoração provinda de Israel, justamente pela situação espiritual em que se encontravam, distantes do Senhor (Is 1:11-15; Jr 6:20; 7:21-26; Am 5:21-27; Mq 6:6-8; Zc 7; Ml 1:6-14). No entanto, a consumação do sacrifício do calvário nos proporciona o direito a uma vida no altar da adoração, pelo qual os homens glorificam o nome de Deus (Mt 5:46). No passado, este serviço somente era possível no Templo em Jerusalém.

A verdadeira adoração surge a partir de um contínuo andar com Deus. Não vamos a igreja somente para adorarmos, mas sim vamos para testemunharmos publicamente. A adoração deve ser a atividade principal, tanto particular como comunitária, na vida de cada crente (Cl 3.17).

II – COMPOSIÇÃO DO CULTO PENTECOSTAL
1 – Liturgia do culto pentecostal
Liturgia (grego leitourgeion - serviço) é o conjunto dos elementos que compõem o culto cristão (At 2:42-47; 1Co 14:26-40; Cl 3:16). A liturgia tem por finalidade servir ao Senhor e trazer um ordenamento no culto, de forma que haja tempo para a oração inicial, os cânticos e louvores, testemunhos e a pregação da Palavra. Sem uma liturgia, o culto pentecostal não teria ordem, trazendo confusão ao santuário, portanto é necessária a presença de uma boa liturgia nos cultos. O culto dos crentes primitivos que, nos primeiros dias da Igreja em Jerusalém não diferia muito da liturgia judaica (At 3.1), passou a ser dinâmico, espontâneo e com manifestações periódicas dos dons concedidos pelo Espírito Santo (Rm 12.6-8; 1Co 12.4-11, 28-31).

O culto pentecostal caracteriza-se por manifestações emocionais, sonoras, visíveis, as quais representam a atitude do adorador, sem dogmatizar estas formas de cultuar por entender que podem engessar a liberdade de espírito. No culto genuinamente pentecostal, o ministro da Igreja deve ter o cuidado de ensinar acerca do equilíbrio entre emoção e espiritualidade, sem bloquear a ação do Espírito Santo.

a) O perfil de um culto pentecostal (I Co 14”26):
Paulo revela-nos o perfil de um verdadeiro culto pentecostal:
• “Quando vos ajuntais” – participação coletiva;
• “Cada um tem...” – participação individual.

b) As partes litúrgicas do culto:
• Adoração – Esta parte do culto consta de orações e expressões de glorificação e exaltação do nome de Deus através de leituras da Bíblia. O início do culto é uma preparação, um verdadeiro convite ao homem para se colocar reverentemente diante de Deus (Ap 19:1-7);
• O reconhecimento de nosso pecado (Is 6:5; Sl 51) – A presença de um Deus santo nos leva a sentir a realidade de nosso pecado e a confessá-lo diante dEle;
• Momento congratulatório - Esta é a parte do culto em que expressamos diante de Deus os nossos sentimentos mais profundos de gratidão pela bênçãos materiais diárias e constantes (Tg 1:17), pelo perdão de nossos pecados (I Jo 2:1-2), pela salvação alcançada através de Cristo (Rm 8:28-30) e pelas bênçãos espirituais recebidas por intermédio de Cristo (Ef 1:3) – Essa gratidão pode ser expressa através de leitura de textos bíblicos que falam de gratidão, de orações e cânticos de ação de graças;
• Momento de edificação – este é clímax do culto, pois é o momento em que Deus fala de maneira especial e o homem ouve. É o momento da revelação da vontade do Senhor através da leitura da Sua Palavra ou da interpretação do texto bíblico pelo pregador. É a hora do comissionamento de Deus ao indivíduo particularmente ou à comunidade de uma maneira geral e coletiva. Este momento tem os seguintes objetivos: convidar o ouvinte a aceitar a Cristo como seu Salvador e Senhor (At 2:37-40; Mt 11:28-30); convidar o ouvinte a participar do processo de sua edificação espiritual e consequentemente da edificação do corpo de Cristo (I Cor 14:4-5, 17-26); convidar o ouvinte a participar do ministério do Senhor (Is 6:8; Mt 28:18-20; Lc 9:1-2; Jo 20:21; At 13:4; 22:21; Rm 10:15);
• Momento de dedicação – esta parte do culto é a resposta do homem àquele comissionamento de Deus. Após ouvir a mensagem o ouvinte pode tomar várias atitudes tipo: dizer não, dizer depois, ficar indiferente, aceitar a Cristo como seu Salvador e consagrar-se ao serviço de Deus para uma vida de mais piedade cristã, para dedicar os seus bens, o seu tempo e seus dons ao Senhor e para participar do ministério da Igreja e da obra missionária do Senhor;
• Conclusão do culto – esta é a última parte do culto, que deve ser rápida e impressionante, a fim de deixar no ouvinte o sabor de todo o processo do culto e no seu coração despertar aquele desejo de maior comunhão com o Senhor. A conclusão do culto é o desfecho final que deve deixar o ouvinte impregnado e impressionado com as realidades da vida espiritual, através de um apelo, de um hino, de uma oração e depois disso, segue-se a bênção e o amém.

c) Composição do culto pentecostal:
A Bíblia afirma que, quando a igreja se reúne, deve haver, na devoção coletiva, salmo, doutrina, revelação, língua e interpretação, tudo com o propósito de edificação (1Co 14:26):
• Salmo (ministério do louvor) - Os Salmos eram o hinário oficial de Israel. Desde os tempos do Antigo Testamento, nas cerimônias e celebrações coletivas de adoração a Deus, estava presente um momento de louvor e de cântico. O louvor é importante, mas é apenas um instante de preparação para o momento principal da reunião, que é a exposição da Palavra de Deus. Jesus dedicou apenas uma pequena parte do culto de instituição da ceia para o louvor (Mt 26:30);
• Revelação, línguas, interpretação (ministério dos dons espirituais) – É indispensável que a igreja, reunida, busque a Deus em oração, para que tenhamos uma verdadeira adoração e a presença de Deus se faça sentir no meio dos crentes;
• Contribuições para o Trabalho da Igreja. Este momento deve ser encarado como item da liturgia no culto, pois faz parte, também, da adoração ao Senhor. Contribuir para o sustento da obra do Senhor é um dever de cada crente, indistintamente, dentro da possibilidade de cada um;
• Doutrina (ministério da Palavra). Considera-se o componente mais importante do culto ao Senhor. A explanação da Palavra é uma necessidade imensa do povo de Deus e um dos principais motivos para a sua reunião coletiva.

2 – Elementos do genuíno culto pentecostal
Os elementos do culto são os meios usados pelo adorador para expressar o culto:
• A Bíblia Sagrada – é o elemento mais importante do culto cristão, pois todos os atos de adoração devem estar baseados na Palavra. As verdades devem nortear o comportamento do adorador (Ne 9:1-5 - Os israelitas leram o Livro da Lei do Senhor durante três horas e passaram outras três horas confessando os seus pecados e adorando o Senhor). É indispensável a leitura, meditação, estudo e pregação da Palavra;
• A oração - Orar é cumprir uma ordem do Senhor (Lc 18:1; I Ts 5:17). A oração é indispensável ao cristão, que deve praticá-la individualmente e coletivamente (Mt 6:5-8; At 12:12 cf Rm 8:15; Gl 4:6). A Bíblia ensina que a oração faz parte do culto particular e público;
• Música – também se destaca como um elemento indispensável ao culto. A Igreja sempre utilizou hinos e cânticos na expressão do seu culto (Rm 15:9; I Cr 14:15; Ef 5:19; Cl 3:16; Tg 5:13; Apc 5:9; 14:3; Mt 26:30);
• O batismo (Mt 28:19);
• A santa ceia (Mt 26:26-30);
• Ofertas - O ato de ofertar e contribuir faz parte do culto. A oferta sempre foi um elemento integrante da adoração a Deus e uma expressão de fidelidade (Dt 12:4-7; Ml 3:10; Mc 12:41-44; II Cr 8:12-18; Hb 13:16).

III – MODISMO LITÚRGICOS
1 – Adoção de movimentos estranhos ao cristianismo do Novo Testamento
A igreja primitiva perseverava na doutrina dos apóstolos, na comunhão e no partir do pão (At 2”42-43). O verdadeiro avivamento não está na adoção de conduta, gestos, posturas artificiais, que roubam a nossa reverência. O avivamento vem pelo respeito a sã doutrina, Palavra e pelo sistema litúrgico sadio.

Atualmente vê-se nas Igrejas em todo o Brasil inovações que têm intrigado muitos cristãos nos nossos dias, práticas e costumes. O tempo destinado à exposição da Palavra é cada vez menor e o tempo reservado aos shows é cada vez maior.

a) Uso de palmas nas reuniões devocionais coletivas. (EXCESSO, MINHA OPINIÃO).
O uso exagerado de palmas não era desconhecido dos israelitas, como podemos verificar do Sl 47:1, passagem bíblica que tem sido utilizada por tantos quantos são favoráveis a esta prática na devoção coletiva. Entretanto este texto é uma expressão poética, ou seja, temos ali uma linguagem figurada, não literal, de modo que não se pode aceitar que o texto permita inferir que as palmas tenham sido uma conduta observada pelos israelitas na sua devoção a Deus.

b) O uso de coreografia ou danças (EXCESSO, MINHA OPINIÃO, NÃO SOU CONTRA)
Muitos utilizam como gancho para justificar essa prática os textos bíblicos de Ex 15:20 e 32:19. Foram danças praticadas pelo povo de Israel em ocasiões especiais, em celebrações populares, sem qualquer conexão com o cerimonial levítico.

Mesmo quando vemos Davi dançando, quando levava a arca para Jerusalém, isto se deu durante a subida da arca para Jerusalém, no caminho, não havendo registro de dança durante a realização dos sacrifícios, após a chegada da arca (2Sm 6:17,18). A dança, pelo contrário, estava presente nas festividades em honra ao bezerro de ouro (Êx 32:19).

c) A prática de "shows" na Igreja.
Torna-se cada vez mais comum o emprego de elementos característicos dos shows em cultos. Tenhamos, pois, temor e tremor na casa do Senhor (Sl 2:11). Deus quer de nós o “culto do coração”, e não o “culto da carne em ação” (Is 29:13). O templo não é um lugar para desfiles de celebridades, danças, “trenzinhos”, luzes coloridas, som “pesado”, assobios, etc.. Precisamos ter reverência na casa de Deus (Mt 21:1-13).

d) Excesso de Louvores.
O louvor é importante, mas é apenas um instante de preparação para o momento principal da reunião, que é a exposição da Palavra de Deus. O alimento do homem é a Palavra de Deus e o excesso de louvores tem contribuído para o raquitismo espiritual da igreja nos nossos dias.

e) Modismos e práticas exageradas – extrabíblicas.
Alguns líderes, infelizmente, não valorizam a Escola Dominical e os cultos de ensino. Em decorrência disso, estão aparecendo expressões e condutas esquisitas em nosso meio:
• Adoração a anjos;
• Água no radio;
• Aviãozinho;
• Batismo no Espírito Santo com pó de ouro;
• Cair pelo Espírito;
• Contempla o varão de branco com a espada na mão;
• Coreografia a anjos;
• Corredor dos trezentos;
• Corrente dos setenta;
• Correr pelos corredores do templo;
• Dançar de poder;
• Dom de lagartixa;
• Encostar a sua testa na cabeça daquele que está recebendo a mensagem.
• Fica no mistério;
• Ingestão das ervas amargas
• Marchar;
• Nova unção;
• Paletó ungido;
• Quebra de Maldição Hereditária;
• Queima ele;
• Rir;
• Risada santa;
• Rosa ungida;
• Rugir;
• Sal grosso;
• Segura a bola de fogo que Jeová vai mandar;
• Sessão de descarrego;
• Sono santo
• Sopro santo;
• Tá amarrado;
• Tapete ungido;
• Teologia da Prosperidade;
• Transito religioso;
• Túnel de luz;
• Unção de lenços, carteiras de trabalho e outros objetos;
• Vômito santo;

2 – Cultos exóticos
Muitos de nossos erros nas áreas onde estão envolvidos os dons espirituais surgem quando queremos que o extraordinário e o excepcional sejam transformados no freqüente e no habitual.

CONCLUSÃO E OBJETIVOS DA LIÇÃO
O verdadeiro culto não se restringe apenas a se reunir com a igreja. Não podemos esquecer que o culto genuinamente pentecostal é obra do Espírito Santo, que por meio da exposição das Escrituras e manifestações sobrenaturais, opera maravilhosamente na igreja para o que for útil. Devemos também destacar que o culto na igreja é apenas uma extensão do culto que tributamos a Deus, a todo instante, em todos os lugares, experimentando a boa, perfeita e agradável vontade de Deus, em cada momento da vida cristã (Rm. 12.1,2).

A Bíblia afirma que, quando a Igreja se reúne, deve haver, na devoção coletiva, salmo, doutrina, revelação, língua e interpretação, tudo com o propósito de edificação (I Cor. 14:20).

Em sendo assim, deve a Igreja reunir-se coletivamente para adorar ao Senhor e, através desta adoração, mostrar a glória de Deus a todos os povos, para que eles, com temor e tremor, creiam em Cristo como seu único e suficiente Salvador (I Cor. 14:24, 25).

A direção do Culto cabe ao Espírito, mas a participação do crente é indispensável, na disposição correta, no sentimento de ação de graças e no desejo de ofertar um culto racional (Rm 12.1). O reino de Deus é um reino de decência e ordem. Não há espaço para improvisos de última hora. A construção da arca e do tabernáculo comprovam a mensagem de organização que Deus quer nos ensinar. Até na salvação haverá ordem (1Co 15.23).

Resumo extraído do conteúdo proposto na lição 8 (Revista Lições Bíblicas) e dos subsídios disponibilizados nos sites abaixo:
http://www.ebdweb.com.br/ - acessos diários
http://www.subsidioebd.blogspot.com/ 16/05/2011
http://luloure.blogspot.com – acesso em 16/05/2011
http://www.ebdweb.com.br - acesso em 16/05/2011
http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com – acesso em 16/05/2011
http://ebdistas.blogspot.com/ - acesso em 17/05/2011
http://auxilioebd.blogspot.com/ - acesso em 17/05/2011
http://www.redebrasildecomunicacao.com.br/licoes-biblicas/index/ - acesso em 17/05/2011

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