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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Oração no Antigo Testamento


INTRODUÇÃO
A oração é o elo de comunicação entre o Deus e o homem, é também uma das mais antigas práticas utilizadas pelo homem para atestar e comprovar a existência de sua fé.

Oração é uma adoração que inclui todas as atitudes do espírito humano em sua aproximação com DEUS. O cristão presta culto a DEUS quando adora, confessa, louva, agradece, intercede e suplica, tudo através da oração. Portanto ela é apontada nas Escrituras Sagradas não como um privilégio, mas sim é estabelecida como uma ordem.

Esta é a prática daqueles que possuem intimidade com Deus. No Antigo Testamento, grandes homens de Deus se apresentaram como intercessores, em nome do povo de Israel. Nesta função eles manifestaram uma incrível coragem e persistência. Todos eles falaram com Deus como se estivessem falando com um amigo.

Assim, podemos entender que a oração era uma prática vital do povo de Deus no Antigo Testamento, pois em varias situações, momentos e períodos difíceis foi possível ver Israel buscando a Deus.

A característica principal da oração veterotestamentária é que ela se dirige exclusiva e diretamente a Deus. O Senhor está no centro das orações, pois, é fiel à sua aliança.


A ORAÇÃO NO PENTATEUCO
O êxodo de Israel foi marcado por vários acontecimentos sobrenaturais, a maioria motivada pelas orações dos descendentes de Jacó. Foram quatrocentos e trinta anos no Egito.

No periodo patriarcal, a oração é apresentada pela expressão invocar o nome do Senhor. Invocar significa: “chamar por alguém”.

a) Gn.4.26;
b) Gn 12:8;
c) Gn13.4;
d) Gn 26:25.

Israel começou a fazer uso deste poderoso instrumento para se comunicar com seu Deus. Desta forma apresentou as suas aflições e sofrimentos.

A saída de Israel do Egito contribuiu para estreitar o relacionamento do homem com Deus, pois antes deste episódio Deus ainda não havia se manifestado de forma a proporcionar ao povo a certeza de que estava agindo e trabalhando para livrá-los das mãos de seus opressores.

Após o livramento se mostraram gratos a Deus, mas esta gratidão durou pouco, pois as dificuldades que se apresentarem logo após foram suficientes para revelarem a dureza dos corações.

O período monárquico foi marcado por constantes intercessões, se tornando esta a principal característica da oração.

a) Oração intercessora não respondida (Ex 32:30 a 35);

b) Jeremias chega a ser proibido de interceder (Jr 7:16 – 11:14 – 14:11);

c) Orações intercessoras bem sucedidas: Ló (Gn 19:17 a 23); Abraão (Gn 20:17); Moisés (Ex 9:27 a 33 – Nm 12:9 – 20:17); Jó (Jó 42:8 à 10); Ezequias e Isaias (II Cr 32:20).


A ORAÇÃO E OS PROFETAS
No Antigo Testamento, a oração era o elo entre o profeta e Deus. Várias são os exemplos de profetas, cujas orações foram decisivas para a mudança de determinadas situações, em sua maioria relacionada com a nação de Israel.

a) A oração era essencial para a recepção da Palavra por parte do profeta (Is 6:5 e segs – 37:1 à 4 – Jr 11:20 à 23 – 12:1 à 6);

b) A visão profética foi dada a Daniel quando este estava em oração (Dn 9:20 e segs);

c) Em certas ocasiões o SENHOR mantinha o profeta a esperar por considerável tempo, até lhe responder (Hc 2:1 à 3).


OS LIVROS POÉTICOS E A ORAÇÃO
Jó é restaurado, enquanto orava pelos seus amigos, recebendo em dobro tudo quanto antes possuía e, ainda, vivendo mais 120 anos.

Existem por volta de 70 salmos completos e 14 porções que podem ser considerados ou chamados de oração.

fonte:http://www.ebdweb.com.br/

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