COMO ENFRENTAR A OPOSIÇÃO À OBRA DE DEUS
O VAI E VEM DA OPOSIÇÃO
ERA UMA OBRA OU GUERRA?
NEEMIAS – LÍDER DO GOVERNO
SAMBALATE - LÍDER DA OPOSIÇÃO
OPOSIÇÃO A DEUS OU AO HOMEM?
JUNTO A NEEMIAS (RECONSTRUÇÃO)
JUNTO A SAMBALATE (PARA OPOSIÇÃO)
PROPOSTA DA LIÇÃO:
• Os inimigos se enfureceram porque o povo estava produzindo;
• A intenção era desanimarem o povo antes do início das obras;
• Neemias não se intimidou, pois tinha autorização;
• Fracos judeus unidos trabalhando e enfurecendo os inimigos;
• Deus honraria o esforço dos judeus, por isto tentaram impedir o início;
• Concluiriam a obra caso permanecessem unidos?
• Os inimigos se aliaram para impedirem a continuidade da obra;
• Trabalhos durante o dia. Orações e vigilância a noite e vice-versa;
INTRODUÇÃO
Os que fazem a obra de Deus sempre se depararão com a oposição, pois são muitos os que, guiados pelo inimigo e fazendo uso de suas conhecidas artimanhas, se levantam para atrapalharem.
Neemias sabia que teria muita dificuldade para realizar o que Deus havia colocado em seu coração, mas será que imaginou que a oposição, em Jerusalém, seria tão ferrenha? Aqueles que poderiam somar, juntamente com o povo, foram os que mais atrapalharam o seu projeto.
Eles queriam prejudicar porque imaginavam ser obra de Deus ou porque temiam que todo aquele trabalho pudesse ser usado como um trampolim e palanque político? Na verdade muitos opositores confundem o agir do homem e o de Deus ou associam um ao outro.
O primeiro momento após o recebimento da noticia, o pedido ao rei, a viagem cansativa e longa não foram tão cruéis quanto o falatório e o levante liderado por Sambalate e seus companheiros. A partir de sua chegada na cidade, ele entendeu que seria impossível realizar a obra de Deus sem se deparar com os opositores.
A atuação dos opositores, antes, durante e ao término da reconstrução:
• Perturbaram-se com a autorização e os recursos recebidos por Neemias e quando ele declarou seu objetivo (2”9,10);
• Zombaram e desprezaram quando ele declarou a sua intenção de reconstruir os muros (2”18,19);
• Iraram-se e escarneceram dos judeus quando iniciaram a reconstrução (4”1);
• Durante a construção armaram ciladas, iraram-se, conspiraram para confundir os judeus (4”7-8);
I. OPOSIÇÃO FERRENHA
1. A ira dos adversários:
Sambalate, o governador de Samaria e líder daquela oposição se irou, indignou (4.1) e usou de várias artimanhas para intimidar. Esta tática maligna funcionou da primeira vez, com Esdras (Ed 4”21), pois o rei acreditou na falácia dos inimigos e determinou a paralisação da obra, mas naquela oportunidade não surtiu efeito. Neemias percebeu a ação do inimigo tão logo ele se apresentou. A sua luta novamente não seria contra a carne o sangue (dos opositores), mas sim espiritual.
Como se já não bastasse o desanimo do povo diante da calamitosa cena, apareceram os opositores. Sambalate, Tobias (nobre amonita) e Gesém (o árabe) para atrapalharem o andamento das obras. Os amonitas e os asdoditas (4”7) também se uniram a eles para se oporem.
Estes inimigos tinham por objetivo impedirem a reconstrução do muro e dos judeus, bem como queriam evitar a prosperidade da cidade. Enquanto eles estavam na miséria e condenados ao fracasso ninguém se manifestava, mas foi tão somente aparecer o líder e demonstrar algum interesse para despertá-los. O inimigo sempre se levanta quando alguém busca o verdadeiro avivamento.
2. A falsa acusação:
Movidos pela inveja, os inimigos não esperaram o início da obra para manifestaram-se como opositores. O sucesso de Neemias poderia ser o fracasso de qualquer um deles. Eles sabiam que deveriam correr contra o tempo, pois se iniciassem certamente a finalizariam, devido ao ânimo do povo e a intervenção de Deus. A intenção era impedir que Neemias ganhasse força diante do rei. A nação estava falida, oprimida, sem autonomia política e não se unia para mudar aquela situação.
O plano era levantarem falsas acusações e prová-las, para assim paralisarem as obras novamente e para condenarem a morte, por traição ao rei, Neemias e seus auxiliares.
Mas se Neemias estava de posse de cartas autorizando a reconstrução e se estas lhe conferiam autoridade para convocar e animar o povo a obra, então partindo deste principio, quem estava realmente traindo as ordens do rei? Não seriam os três que se colocavam como oposição as ordens do rei?
3. A resposta à insinuação caluniosa:
Porque se intimidar diante dos opositores? Neemias tinha autorização para reconstruir os muros e os judeus já confiavam em sua liderança. Ele sabia que ninguém poderia impedir aquela obra, haja vista estar a serviço do Rei dos reis, portanto não teria o porquê de perder tempo com os falatórios dos opositores. A sua resposta foi imediata (2”20). Foi incisivo ao afirmar que se levantariam e edificariam e que a oposição não teria parte, justiça ou memória na historia da cidade.
II. A CRÍTICA DOS ADVERSÁRIOS
1. O conteúdo das críticas:
Sambalate e seus companheiros utilizaram de todos os artifícios para impedirem que dessem início a obra. Ridicularizaram o esforço, criticaram a atitude (mudança), escarneceram e zombaram da consistência do trabalho e tentaram abalarem a auto estima do povo (4”1-2).
Eles imaginavam que os judeus fossem reagir da mesma forma como eram atacados, ou seja, com ira, ódio, agressões e desanimo, mas Neemias buscou a Deus em favor do povo para que não caíssem nesta cilada, pois se reagissem, conforme era esperado, a obra seria paralisada.
a) Conteúdo das críticas e o temor dos opositores:
• Que fazem estes fracos judeus? Eles temiam que os judeus, mesmo fracos, pudessem se fortalecer;
• Permitir-se-lhes à isso? Eles estavam enfraquecidos, mas por acaso a oposição era forte? Eles eram as raposinhas;
• Sacrificarão? Sim sacrificarão ao término da obra e com muita alegria (cap. 8 e 9). O temor era o resgate religioso;
• Acabá-lo-ão num só dia? Eles sabiam que o inicio precederia o término. Simplesmente estavam adiando temporariamente a derrota;
• Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas? Temiam a transformação de toda a cidade.
2. Oposição ao culto a Deus:
Os inimigos tentaram abalar a estrutura do povo, quando os viram, trabalhando unidos, na reconstrução de algo que seria de grande valia para as próprias vidas. A reconstrução do muro avivaria o coração dos judeus e resgataria o verdadeiro culto a Deus, como de fato, após o término:
• Fizeram leitura da Lei (8”5-6);
• Houve resgate de ministérios (8”7-8);
• Comemoraram a festa do Tabernáculos (8”17-18);
• Se arrependeram e fizeram confissão de seus pecados e dos pais (9”1-2).
O grande responsável por aquela obra não foi Neemias, mas foi o próprio Deus. A oposição foi muito feliz quando, zombando, perguntaram se os judeus sacrificariam, pois eles assim o fizeram tanto no término quanto durante.
3. Crítica à união:
A união era essencial para que iniciassem a obra. Quando Neemias se deparou com a situação da cidade e do povo, certamente visualizou a possibilidade de mudança, mas o trabalho seria árduo, pois tão fácil seria animá-los para a união, quanto seria para os opositores incitá-los a divisão e confusão.
Todas as criticas foram respondidas por Neemias em alto nível, não com calorosas e inúteis discussões, mas sim com uma audaciosa oração (4”4,5). Esta era a reação esperada de um verdadeiro líder, que não permitiu que fossem interrompidos.
Os grandes impérios do passado fizeram uso de mão de obra opressora ou escrava para construírem suas cidades e monstruosas obras, mas com Jerusalém ocorreu um fenômeno diferente, pois não foi por força ou muito menos por violência, foi de coração (4”6).
III. A GUERRA CONTRA OS EDIFICADORES
1. Os inimigos se uniram:
A única forma dos inimigos terem êxito em suas tentativas seria uma patética união (4”7-8), pelo menos no pensamento deles, pois na prática o resultado foi bem diferente. Irados, se aliaram, planejaram uma infiltração para distraírem, confundirem e desestabilizarem os judeus.
2. Oração e vigilância:
Neemias sabia que os inimigos não dariam trégua (4”9), por isto animou e mobilizou o povo não somente para a oração, mas também para a vigilância. Trabalho e vigilância ao mesmo tempo, para não serem pegos de surpresa.
Neemias colocou guardas nos lugares baixos, nos altos e por detrás do muro e perto de suas famílias. Sua preocupação era com a segurança do povo, pois estavam espalhados, devido a extensão da obra. O toque da trombeta seria o aviso para que se reunissem junto a ele para verem Deus pelejando por eles (4”19-20). Fiquem atentos ao toque da trombeta.
CONCLUSÃO – OBJETIVOS DA LIÇÃO
Após o término da obra, Deus colocou no coração de Neemias registrar o nome dos vitoriosos que retornaram do cativeiro (7”5-73). Uma espécie de homenagem aos 42.360 (7”66) bravos que resistiram a oposição e que ajudaram na reconstrução do muro da cidade.
A oposição foi ferrenha e utilizou muitas armas:
• Zombaria e desprezo (2”18-19);
• Ameaças, conspiração e confusão (4”1-8);
• Engano (6”1-9);
• Suborno a profetas (6”10-13).
1) Identificar a oposição ferrenha dos adversários de Neemias
• Ira e falsas acusações.
2) Compreender que a união é importante diante da oposição:
• A única forma de concluírem a obra seria pela união.
3) Compreender que a oração e vigilância devem ser prioridades:
• O inimigo não dá trégua. Fiquem atentos ao toque da trombeta.
REFERÊNCIAS:
BARBOSA, José Roberto A. Como enfrentar a oposição à obra de Deus. Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com/2011/10/licao-04.html. Acesso em 18 out. 2011.
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003
Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000
Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.
Estudantes da Bíblia. Como enfrentar a oposição à obra de Deus. Disponível em: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2011/2011-04-04.htm. Acesso em 17 out. 2011.
LOURENÇO, Luciano de Paula. Como enfrentar a oposição à obra de Deus. Disponível em: http://luloure.blogspot.com/2011/10/aula-04-como-enfrentar-oposicao-obra-de.html. Acesso em 17 out. 2011.
Por: Ailton da Silva
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