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sábado, 29 de maio de 2010

Águia ou galinha - parte 2

Davi não temeu enfrentar Golias, quando todo o exército de Israel se intimidou perante ele. Sua coragem, sua audácia devia-se à visão que tinha do seu Deus. Davi não olhava para baixo, para o vale onde se encontrava o inimigo, mas para o alto, onde podia contemplar o Senhor dos Exércitos, o Deus vivo, e de lá receber orientação.

Deus não nos chamou para ter visão de galinha. Galinha só olha para os lados e para baixo. Nunca para o alto. Toda sua expectativa está ligada ao chão.

Galinha tem asas; mas não levanta vôo.

Tem olhos, mas não ataca.

Tem bico, mas não ataca.

Tem pés, porém não é ligeira.

Tem garras, mas não se defende.

O destino da galinha é ser caça.

Seu mundo se resume num quintal.

Quem tem olhar dispersivo ou vive olhando para o chão, jamais teve uma visão real de Jesus.

Várias vezes na Bíblia Deus associa sua maneira de agir conosco com a da águia. Em Isaías 40:30, ele compara à águia aqueles que nele esperam. E se assim o faz é porque certas características de águia devem fazer parte de nossa vida – são qualidade que ele deseja ver em nós.

As águias, notáveis pelo seu tamanho e vigor, são as aves mais fortes que existem. Devido à sua imponência, ferocidade, valentia, nobreza, figuram nos emblemas e escudos das nações desde os tempos da antiga Babilônia.

Os olhos muito grandes e frontais as diferem das demais aves, e lhe proporcionam uma visão ampla, panorâmica, que lhe permite lá em cima espreitar a presa aqui em baixo. Dificilmente uma presa escapa às suas fortes garras.

Todos os animais que têm olhos frontais são caçadores. A águia é uma caçadora. Prefere alimentar-se de animais vivos – pequenos mamíferos, aves, cobras, peixes, insetos.

Não come nada em estado de decomposição.

Tampouco bebe água suja. Suas possantes asas lhe permitem um vôo impetuoso, porém seguro e bem direcionado.

É monógama. Só aceita um único macho durante toda a vida. Não se “prostitui”. É livre. Vive em liberdade e não aceita cativeiro. Se presa, não come, nem bebe.

Enfrenta a fúria das tempestades; dos ventos retira a força necessária para alçar vôo aos picos mais elevados.

É corajosa e destemida. Essa é uma característica própria da águia – ela não se intimida diante de uma tempestade. Quanto mais forte o vendaval, mais alto ela sobe.

Quando vê o prenúncio de um vendaval, sai logo do ninho, abre as asas, estufa o peito, e aproveita a fúria dos ventos para alçar vôos mais altos.

Aproveita os redemoinhos, as intempéries, porque gosta de estar acima das nuvens.

À medida que os filhotes vão crescendo ela vai retirando primeiro as penas, depois o capim, para que os espinhos criem certo desconforto, e eles alcem vôo.

Deus nos chamou para sermos águia. Para olharmos de cima. Para alçarmos vôo face às circunstâncias adversas. Para vivermos nas alturas – sem nos cansar, sem nos fatigar.

O alvo da águia é ganhar altura.

Façamos como Davi: “Os meus olhos se elevam continuamente ao Senhor...” (Sl 25:15).

“Pois em ti, Senhor Deus, estão fitos os meus olhos...” (Sl 141:8).

Ser uma águia depende da visão que se tem de Jesus. Quem tem uma visão tacanha do Rei dos reis jamais será uma águia.

De período em período a águia renova sua plumagem. Quando as penas estão por cair, a águia empreende um vôo veloz e mergulha nas águas de um rio para, com o choque, desprender as penas velhas. Aí então levanta vôo com a força do novo plumacho. É assim que ela rejuvenesce (Sl 103:5).

Nossas forças também podem se renovar. Basta que mergulhemos no rio de Deus, no rio da vida.

Deus quer que sejamos águia. Jesus quer que voemos na tempestade. Quer que sejamos caçadores. Que enfrentemos o vento, e, quando vier a luta, subamos mais alto ainda.

Várias vezes na Bíblia Deus associa sua maneira de agir conosco com a da águia. Em Isaías 40:30, ele compara à águia aqueles que nele esperam. E se assim o faz é porque certas características de águia devem fazer parte de nossa vida – são qualidade que ele deseja ver em nós.

As águias, notáveis pelo seu tamanho e vigor, são as aves mais fortes que existem. Devido à sua imponência, ferocidade, valentia, nobreza, figuram nos emblemas e escudos das nações desde os tempos da antiga Babilônia.

Os olhos muito grandes e frontais as diferem das demais aves, e lhe proporcionam uma visão ampla, panorâmica, que lhe permite lá em cima espreitar a presa aqui em baixo. Dificilmente uma presa escapa às suas fortes garras.

Todos os animais que têm olhos frontais são caçadores. A águia é uma caçadora. Prefere alimentar-se de animais vivos – pequenos mamíferos, aves, cobras, peixes, insetos.

Não come nada em estado de decomposição.

Tampouco bebe água suja. Sua possantes asas lhe permitem um vôo impetuoso, porém seguro e bem direcionado.

É monógama. Só aceita um único macho durante toda a vida. Não se “prostitui”.

É livre. Vive em liberdade e não aceita cativeiro. Se presa, não come, nem bebe.

Enfrenta a fúria das tempestades; dos ventos retira a força necessária para alçar vôo aos picos mais elevados.

É corajosa e destemida. Essa é uma característica própria da águia – ela não se intimida diante de uma tempestade. Quanto mais forte o vendaval, mais alto ela sobe.

Quando vê o prenúncio de um vendaval, sai logo do ninho, abre as asas, estufa o peito, e aproveita a fúria dos ventos para alçar vôos mais altos.

Aproveita os redemoinhos, as intempéries, porque gosta de estar acima das nuvens.

À medida que os filhotes vão crescendo ela vai retirando primeiro as penas, depois o capim, para que os espinhos criem certo desconforto, e eles alcem vôo.

Deus nos chamou para sermos águia. Para olharmos de cima. Para alçarmos vôo face às circunstâncias adversas. Para vivermos nas alturas – sem nos cansar, sem nos fatigar.

O alvo da águia é ganhar altura.

Façamos como Davi: “Os meus olhos se elevam continuamente ao Senhor...” (Sl 25:15).

“Pois em ti, Senhor Deus, estão fitos os meus olhos...” (Sl 141:8).

Ser uma águia depende da visão que se tem de Jesus. Quem tem uma visão tacanha do Rei dos reis jamais será uma águia.

De período em período a águia renova sua plumagem. Quando as penas estão por cair, a águia empreende um vôo veloz e mergulha nas águas de um rio para, com o choque, desprender as penas velhas. Aí então levanta vôo com a força do novo plumacho. É assim que ela rejuvenesce (Sl 103:5).

Nossas forças também podem se renovar. Basta que mergulhemos no rio de Deus, no rio da vida.

Deus quer que sejamos águia. Jesus quer que voemos na tempestade. Quer que sejamos caçadores. Que enfrentemos o vento, e, quando vier a luta, subamos mais alto ainda.

Queremos voar com asas como águia? Busquemos renovar a visão que temos de Jesus.

Onde estamos? No alto do rochedo como a águia ou com os pés bem plantados no chão, nos limites de nosso pequeno “quintal”?

Apreciamos uma forte tempestade e aproveitamos sua força para subir, ou preferimos catar grãos de uma bênção aqui, outra ali?

Jesus quer abrir-nos os olhos e transformar-nos em águias, para alçarmos vôo com ele.

Ele nos deu visão frontal para o contemplarmos em toda sua plenitude. Rejeitemos toda tentativa do diabo em querer condicionar nossa visão às limitações de um quintal. Desfaçamos toda a obra das trevas que tem tentado manter nossos olhos no chão, voltados para as circunstâncias.

Trecho extraído do livro: QUEM É VOCÊ? ÁGUIA ou Galinha? - JORGE LINHARES.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

lição 9 - Esperando contra a esperança

Um breve e resumido plano de aula

A esperança é a ÚNICA que morre?

Israel não poderia perder a esperança, mesmo neste período, conhecido como a “angustia de Jacó”. Neste contexto histórico encontramos Jeremias exercendo o seu oficio de profeta justamente neste momento que antecedia a falência espiritual e material de Israel.

Até mesmo Jesus, encontrou uma situação diferente quando esteve realizando sua obra, pois encontrou muitos sedentos que abriram o coração e creram em sua Palavra de imediato, apesar de que, naquele momento, o machado já estava posto à raiz das árvores, não tinham mais para onde fugirem, ou criam, ou desprezavam o Messias, mas mesmo assim muitos creram.


Os 4 profetas:
* Jeremias – chorão e esperançoso (conforme leitura em classe), mesclou a angustia do porvir de Israel com a esperança de que Deus enviaria o socorro.

* Ezequiel – da mesma forma revelou a angustia e sofrimento que cairia sobre Israel, mas deixou bem claro que em nenhum momento seriam abandonados por Deus.

* Daniel – revelou as futuras alianças de Israel e as suas conseqüências, bem como a providencial intervenção de Deus.

* Zacarias – profetizou sobre o final dos tempos, sobre o ajuntamento das nações para guerrearem contra Israel, mas como nos casos anteriores o profeta também previu a intervenção Divina.

Em todos estes casos, fosse qual fosse a situação, Deus sempre interviria de modo a salvar e livrar o seu povo.


RESTABELECIMENTO DE ISRAEL
A dispersão ocorreu por volta de 722 a.c., iniciando-se pelo reino do Norte (10 tribos), cuja capital era Samaria, as quais, com o tempo, se esqueceram do Senhor Deus e se misturaram, os chamados mestiços, que foram reprovados pelos judeus, se tornando isto em um dos motivos, senão um dos mais forte, que colaboraram para o distanciamento entre os judeus e samaritanos.

Em 1948 foi proclamado o estado de Israel, que obteve o reconhecimento de sua soberania junto ao restante do mundo, mesmo com os declarados e ferrenhos opositores, do mundo árabe.

A grande verdade, é que Deus nunca abandonou o seu povo, em momento algum, não seria agora, não é mesmo Igreja?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Bálsamo e mel

AFINAL, O QUE É BALSÁMO?


O bálsamo era o remédio universal, sendo inclusive levado pelos soldados para o campo de batalha, caso fossem feridos, para amenizar as dores.

Aplicavam o bálsamo esperando a cura de um ferimento, ou como alívio diante da morte aguardada.

Nas cerimônias do Tabernáculo eram empregados bálsamos santos,
compostos de mirra, cássia, cinamomo, cálamo e azeite de oliveira (conforme a descrição de Êxodo 30:25). Era uma fórmula dada por Deus a Moisés. Mas os ungüentos comuns, utilizados em toda a região da Palestina eram compostos de uma mistura de azeite com substâncias aromáticas. Eram considerados como os modernos perfumes - mas o bálsamo era algo mais valoroso e medicinal.

Os judeus davam grande importância a ele, a ponto de a Bíblia referir-se a um lugar especializado em sua fabricação: Gileade. O bálsamo de Gileade era assim chamado porque a sua substância era produzida a partir da resina de uma árvore daquela região (Gênesis 37:25, Jeremias 8:22, 46;11). O seu valor era tão grande, tão precioso, que o produto era trocado por duas vezes o seu peso em ouro.

POR QUE O MEL É TÃO IMPORTANTE?


Mel era o alimento universal, a fonte de energia natural para sustentar a força de qualquer um que estivesse incapacitado para caminhar, para viajar, ou para entrar no campo de batalha. Enquanto o bálsamo recuperava o ferido, o mel fortalecia o são.

Como curiosidade, por estar sujeito à fermentação, não se podia usar mel nos sacrifícios queimados ao Senhor em cima do altar (Levítico 2:11). Neste sentido, os homens não podiam ofertá-lo ao Senhor, constituindo-se em uma dádiva exclusiva de Deus para os homens — a ponto de a Terra de Canaã ser descrita como terra onde manava leite e mel (Êxodo 3:8,17).

Bálsamo e mel são palavras de Deus ao coração do homem. São as
consolações do Espírito Santo que o Senhor Jesus, o Bom Pastor, aplica em nós, Suas ovelhas. Eles cicatrizam as nossas feridas e fornecem o alimento espiritual que fortalece a nossa alma. O alívio do bálsamo e a doçura do mel são provisões que só Deus pode conceder-nos.

trecho extraído do livro: Um pouco de bálsamo, um pouco de mel de L. Aguiar Valvassoura.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Aprendendo mais

"Deus começou a trabalhar 80 anos antes de libertar o seu povo das terras do Egito".

Ouvi isto ontem na Congregação do Jardim Vale do Sol. As vezes o lógico nos surpreende.

Todos esperam a providência e o agir de Deus no dia, na véspera, na semana, nos meses antes do evento, mas na verdade, Deus está agindo bem antes do ocorrido. Postei abaixo trecho do livro do Pastor Yossef Akive, onde ele afirma que a semente é lançada na terra e brota e nem percebemos. Tremendo!

Águia ou galinha? Somos quem?


Em Estórias de Bichos, Rubem Alves fala de uma águia que, criada num galinheiro, foi crescendo ali, convencida de que era galinha.

Bem diferente das outras – grandalhona, olhos frontais, bico adunco e grande demais, asas enormes –, tentava a todo custo imitar o que as galinhas faziam.

Até que um dia um alpinista, passando por ali, surpreso perguntou-lhe:

- Que é que você, águia, está fazendo no meio das galinhas?...

- Não me goza. Águia é a vovozinha. Sou galinha de corpo e alma, embora não pareça.


Percebendo que argumentar seria pura perda de tempo, colocou-a num saco e seguiu seu caminho até as montanhas. Lá bem no alto, sacudiu o saco e deixou-a cair, Não tendo em que se agarrar, debateu-se apavorada, até que a águia, “há muito tempo adormecida e esquecida” dentro dela, “acordou se apossou das asas e de repente voou...”

Essa estória, embora muito interessante, não passa de lenda. Uma águia jamais se sujeita a levar a vida medíocre de uma galinha, e muito menos se deixar prender num galinheiro.

Tudo que uma águia tem em comum com uma galinha são asas, bicos, pés, garras, e penas. Pertencem ambas à espécie das aves. E as semelhanças param por aí. As diferenças, sim, é que nos interessam, pois, no que diz respeito à natureza de ambas, nada têm em comum.

A galinha, temerosa, foge ao primeiro sinal de perigo. A águia, intrépida, enfrenta o perigo; não se deixa vencer.

“...Deus não tem nos dado espírito de covardia, mas de poder...” (2Tm 1:7). Deus quer nos libertar do espírito temeroso, próprio da galinha, e nos dar a intrepidez e a coragem da águia.

A galinha se sujeita a ficar presa; se acomoda ao cativeiro. Com um simples barbante se prende uma galinha ao pé de uma mesa. A águia, não. Ela não aceita o cativeiro. Ela tenta romper o laço; se não o consegue, tenta cortar o pé da mesa; e se ainda assim não se liberta, debate-se até cortar os pés. Voa sem pés, mas se nega a perder a liberdade.

Ninguém jamais viu uma águia numa gaiola, nem mesmo num zoológico.

Não nascemos de novo para viver confinados no terreiro de uma vida medíocre. “Pra a liberdade foi que Cristo nos libertou... não vos submetais de novo a jugo de escravidão”. (Gl 5:1).

Águia e galinha têm asas. Mas galinha doméstica não voa. O vôo mais alto que empreende é para pular uma cerca. Se a soltamos de um telhado, por mais que se esforce, acaba no chão. Aliás, suas asas só lhe servem para suavizar a descida. Só sabe viver no rasteiro, ao nível do chão. A águia não. Suas asas a levam acima das nuvens; levam-na ao seu habitat natural – as alturas.

“Habita no penhasco onde faz a sua morada sobre o cume do penhasco, em lugar seguro” (Jó 39:28).

Deus nos fez para alçar vôo. Ele não deseja que seus filhos vivam rastejando. “... os que esperam no Senhor... sobem com asas como águias...” (Is 40:31). Sobem como (... a águia que voa pelos céus” (Pv 23:5).

Quando uma tempestade ameaça cair, a galinha corre para um abrigo. A águia, ao contrário, adora um vendaval, porque quanto mais forte o vento, mais alto ela voa. Vale-se das intempéries para desenvolver suas asas, vigorá-las ainda mais poderosas. “Seu vôo é impetuoso”. (Dt 28:49).

E para nós, uma “tempestade” é uma ameaça ou um desafio? Diante da adversidade escondemo-nos e deixamos escapar a oportunidade de “subir” espiritualmente?

O mundo da galinha se resume a poeira, lama, sujeira. O da águia não tem limites. O seu limite é o céu.

No seu cântico, Ana declara:

“O Senhor... levanta o pobre do pó, e desde o monturo exauta o necessitado...” (Sl 40:2).

“Ele ergue do pó o desvalido, e do monturo, o necessitado” (Sl 113:7).

O projeto de deus para nós começa exatamente aqui: tira-nos da lama, do monturo, e firma nossos pés na Rocha que é Jesus. Mas não pára aí. Descortina diante de nós um mundo de possibilidades para que possamos crescer e voar.

A águia é fiel por natureza. Só aceita um único macho durante toda a vida. A galinha se sujeita a compor o “harém” de um galo.

Quando me deparo com um jovem que se gaba de ser conquistador, ou uma moça que cada dia está com um namorado, sou obrigado a concluir que de “águia” os dois não têm nada. A fidelidade é traço característico das águias de Deus, porque “Deus é fidelidade...” (Dt 32:4). Ambos são candidatos a viver nas limitações de um “quintal” espiritual, a menos que se proponham a ser uma águia de Deus, rompendo com a sujeira em que estão metidos.

Galinha é domesticável. Águia não. Ninguém jamais conseguiu condicionar uma águia aos limites de um terreiro e fazê-la acomodar-se a uma vida ao nível do chão. É selvagem por natureza.

Deus quer nos tirar das limitações do “quintal” da derrota e da mediocridade e nos transportar para os penhascos da vitória.

Galinha se reproduz até em chocadeira, de forma artificial. Águia, só segundo os ditames da natureza. Por isso é tão peculiar. Não se reproduz em série. Existe um sem número de espécies de galinha.

A águia é espécie rara.

O destino da galinha, coitada, é a panela ou o espeto. Águia, ao contrário, não é alimento. É devoradora. Está ainda por existir quem saboreie um espetinho de asa de águia.

Galinha é caça. Águia é caçadora. Os israelenses eram proibidos de comê-la (Dt 14:12).

Galinha tem olhos laterais. A águia, não. Seus olhos são frontais.

Galinha só enxerga de dia. Quando o sol se põe, vai para o galinheiro ou poleiro, condenada a virar canja de raposa, cachorro ou gambá. A águia enxerga tanto de dia como de noite.

Águia é vigorosa; galinha, frágil. Facilmente se hipnotiza uma galinha; basta que alinhemos alguns grãos de milho, numa extensão de uns três metros. Ela não consegue pegar sequer um. Fica totalmente desnorteada, estática, tonta. Muitos de nós se deixam hipnotizar por satanás, porque têm visão lateral. Não fixam ambos os olhos em Jesus. Por isso deixam de ser caçadores e se tornam caça.

Galinha é medrosa. Águia é destemida, corajosa.

Quando adoece, a galinha fica de asas caídas, jururu, dependente de socorro. Ninguém jamais uma águia doente. Quando debilitada, reúne todas as forças que tem para se refugiar no alto. Não fica por aí à espera de piedade. Autocomiseração não combina com a águia.

Galinha morre cabisbaixa. A águia, quando pressente a proximidade da morte, empreende o último vôo, solitário, e sobe o mais alto que suas forças lhe permitem, para morrer voando. E cai no deserto, em alto mar ou plena selva.

Galinha se alimenta de milho e restos. A águia, do alto, seleciona a presa. E desce como uma flexa sobre ela. Aquela aprecia minhocas, insetos mortos, fezes, escarros. Esta não toca nada podre ou em decomposição.

“Habita no penhasco... Dali descobre a presa; seus olhos a avistam de longe” (Jó 30:28-29).

“... Voam como águia que se precipita a devorar” (Hc 1:8)

Deus tem, igualmente, o melhor para aqueles que se negarem a ter a visão limitada de uma galinha. Sua promessa é que, se quisermos, e lhe dermos ouvidos, comeremos o melhor desta terra (Is 1:19).

Mas, infelizmente, há cristãos que só se alimentam de restos. Só comem sobras dos outros, porque não buscam alimentar-se direto da mão de Deus.

Fomos certa vez a uma fazenda, e logo que nos aproximamos de casa vimos ali muitas galinhas, frangos e pintinhos soltos pelo quintal.

Lá dentro, num dos quartos, um homem tossia; aquela tosse seca, angustiante, como se fosse engasgar ou seu pulmão sair pela boca.

Conservávamos animados ali no terreiro, quando o homem chegou à janela, tossiu, raspou a garganta e deu aquela cusparada no chão.

E foi aquela correria. As galinhas se atropelando, bicando umas às outras, para disputar o escarro do velho. Que cena nauseante.

Demos um jeito de sair logo dali e fomos conhecer as demais dependências da fazenda. Mas o pior estava ainda por acontecer. À hora do almoço, sentamo-nos à mesa, e a dona da casa, toda satisfeita disse:

- Olha, preparei umas galinhas caipiras que peguei lá no terreiro especialmente pra vocês.

Nunca vi uma galinha dançar tanto no prato, pra lá e pra cá.

“Deus”, pensei comigo, “que coisa mais degradante é ser galinha. Nem espiritualmente gostaria de ser comparado a uma ave dessas”.

Deus nos fez águia. Será que nos deixamos confinar num terreiro, e estamos assimilando o “espírito galináceo”?

O mundo tenta nos seduzir com seus grãozinhos, suas minhoquinhas, seu lixo, para nos manter presos ao chão, à lama. E muitos de nós têm-se alimentado do seu lixo. É só olhar o que andam lendo e vendo na tv. Mas quem tem a natureza da águia levanta vôo e lá “dos lugares celestiais” escolhe com critério com que se alimentar, porque prefere o cardápio farto e selecionado da verdade de Deus.

Ao contrário da galinha, que faz seu ninho no chão ou numa moita qualquer, a águia constrói o seu lugar inacessível, na encosta de um rochedo, bem lá no topo, fora do alcance de qualquer predador.

“...remonta a águia e faz alto o seu ninho” (Jó 39:27).

“Se te remontares como a águia, e puseres o teu ninho entre as estrelas...” (Ob 4).

Ninho de galinha é feito de pena e capim. Da águia também. Mas sob o capim e as penas, retiradas do próprio peito, ela coloca uma camada de espinhos.

Nosso “ninho” também tem “espinhos”. Deus os coloca ali para nos incomodar e forçar-nos a voar.

O apósotlo Paulo, por três vezes, pediu a Deus que o livrasse de um espinho, e recebeu a seguinte resposta:

“A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12:9).

E quem era Paulo? Homem cujos lenços e aventais, postos sobre enfermos e pessoas possessas, os curavam e libertavam (At 19:12).

O nosso ninho tem que ter espinhos, para que não nos acomodemos, para que levantemos colocados ali pelo Senhor, que nos impulsionam para o monte da oração, do jejum, do quebrantamento.

É hora, portanto, de sairmos do ninho e aprendermos a voar – com Deus!

Trecho extraido do livro: Aguia ou galinha? – Jorge Linhares.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Igreja x time de futebol

Se a Igreja fosse um time de futebol ...

“Não sabeis que aqueles que correm no estádio, todos, na verdade correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis”. I Coríntios 9.24

Se a Igreja fosse um time de futebol ela seria imbatível porque...

*mesmo o diabo sendo o pai da mentira e ladrão desde o princípio, o Juiz está do seu lado;

*se o diabo quiser jogar sujo e partir para a violência, ela pode simplesmente expulsá-lo;

*temos na nossa torcida o melhor camisa 12, Jesus, que prometeu estar conosco em todos os jogos;

*quando a Igreja entra em campo está fazendo aquilo para o qual foi chamada;

*tem um uniforme especial para qualquer partida, o capacete da salvação, a couraça da justiça, o calçado do evangelho da paz;

*seu uniforme tem as cores mais bonitas, o vermelho do sangue de Jesus, o amarelo do ouro da coroa da justiça, o azul da pátria celeste, o verde da esperança da volta de Jesus, o branco da santidade e justiça;

*seus atletas dão o sangue quando entram em campo;

*maior é O que está com ela do que o que está contra ela;

*como existem dois anjos para cada demônio, mais são os que estão ao seu lado, ou seja, tem a maior torcida;

*os jogadores mais fortes do time adversário estão com o passe preso até ela sair de campo (só sairão do abismo após o arrebatamento);

*o seu técnico, Jesus, já venceu o diabo, o mundo, a carne e até a morte;

*o seu técnico conhece o técnico adversário desde novinho e sabe todas as suas artimanhas;

*o técnico Jesus, ao se ausentar, passou a bola para o Espírito Santo, que sabe tudo;

*Ele é o mais esforçado, pois numa hora difícil até suou sangue;

*quando o adversário vem como uma corrente de águas, já está impedido, pois se levanta contra ele a bandeira do Senhor;

*ela não teme o calor pois é queimada pelo Sol da Justiça que a ilumina o dia inteiro, nem teme a peste que assola ao meio-dia;

*não tem problema com altitude pois tem os pés nas alturas e renova as forças como a águia;

*ainda que o estádio se abale e a torcida trema, ela não teme mal algum;

*tem a melhor defesa (aquele que fecha e ninguém abre) e o melhor ataque (aquele que abre e ninguém fecha);

*é o único time que já ganhou uma partida só no grito (Jericó);

*quando a partida está difícil pode fazer o tempo parar até conquistar a vitória (Josué);

*quando tudo parece perdido consegue atrasar o relógio e ainda conseguir um acréscimo, 15 anos no caso de Ezequias;

*quando a torcida está com fome, apenas um lanche consegue alimentar quase 5 mil e ainda sobra;

*tem os jogadores mais caros, pois cada um deles foi comprado por algo tão valioso que nem o ouro de todo o mundo poderia pagar;

*se jogar de dia tem uma nuvem para fazer sombra, se for de noite tem uma coluna de fogo para iluminar;

*se o outro time é muito numeroso, um anjo vai lá e desfalca 185.000 do time adversário;

*é o único time cujos jogadores podem fazer milagres dentro de campo;

*o menor do time é capaz de por no chão o maior craque do outro time (Davi x Golias);

*tem uma estratégia tão boa que 300 fazem dezenas de milhares do time adversário correrem de medo;

*seus jogadores são os mais destemidos, não temem nem um exército acampado contra eles;

*será sempre o primeiro porque é destinado para ser cabeça e não cauda;

*quando terminar o campeonato andará em ruas de ouro e a comemoração durará toda a eternidade;

*é o único time que manda pragas e nenhuma pega nele;

*é o único time que pode pisar serpentes e escorpiões e não sofrer dano;

*tem sempre um guarda-costas acampado para proteger seus jogadores;

*quando os jogadores estão fracos, aí é que são fortes, pois a graça do Senhor lhes basta;

*é o time mais unido, pois toda junta e ligadura coopera com essa união;

*não existe pessimismo no time, até o fraco diz que é forte;

*não joga por dinheiro, mas sim por amor e aguarda uma recompensa no céu;

*seus jogadores recebem o melhor salário, 100 vezes mais que os outros;

*a convocação é muito rígida, muitos são chamados mas poucos são escolhidos;

*tem um ótimo preparo físico, pois seus jogadores carregam uma cruz todo dia, além de terem sido preparados 40 anos no deserto;

*seus jogadores não tem estrelismo, mas são a luz do mundo;

*dá gosto de vê-los jogar, afinal são o sal da terra;

*é a equipe mais animada, pois seus jogadores são cheios de graça;

*entra em campo sem medo, pois tem a alma lavada e os medrosos foram mandados de volta pra casa;

*não sentem sede, pois beberam da fonte da água da vida e tem um manancial que nunca seca;

*é o único time cujos jogadores não ficam prostrados, pois se caírem o Senhor os levantará;

*seus jogadores são muito altos, pois estão atingindo a estatura de varão perfeito;

*não tem fome de bola, mas fome da palavra;

*seus jogadores são os mais solidários, pois estendem a mão ao caído;

*se seus jogadores se machucam, eles têm Jeová-Rafá, o Senhor que os sara;

*se eles ficam doentes, então o Senhor cura todas as suas enfermidades;

*quando os jogadores entram em campo, os do banco ficam orando;

*até os jogadores mais jovens se cansam e caem, mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças;

*seu técnico é como uma sombra à direita dos jogadores;

*nao adianta o adversário inventar moda, pois ferramenta alguma preparada contra ela prosperará;

*se o adversário inventa mentiras e recorre ao Tapetão, a igreja tem poder para condenar em juízo toda língua que se levantar contra ela;

*se o outro time está muito fechado, não há problema, pois abriu caminho até no meio do mar;

*e se o mar não se abrir? Então o jeito é caminhar por sobre as águas;

*se estiver ventando muito, ordena aos ventos que se calem;

*seus jogadores não brincam em serviço porque querem agradar Àquele que os convocou;

*seus jogadores são de hábitos simples, sabem passar necessidade e também ter em abundância;

*também são muito humildes, o importante é que o técnico cresça e eles diminuam;

*dão a vida pelo time e não se importam se tiverem que perder a cabeça, pois para eles o viver é Cristo e o morrer é lucro;

*seus jogadores são muito cultos, além de receberem sabedoria que vem do alto, ainda falam outras línguas;

*seus jogadores são pessoas de muita fé, até montanhas eles mudam de lugar;

*seus jogadores são todos registrados, pois têm seu nome escrito no Livro da Vida;

*é o time mais democrático do mundo, com jogadores de todos os povos, raças, tribos, línguas e nações;

*está sempre alegre, pois na presença do Senhor há abundância de alegria;

*seus jogadores são os mais dispostos, pois quando o técnico pergunta ‘a quem enviarei e quem há de ir por nós?’, sempre tem alguém que diz ‘eis-me aqui, envia-me a mim!’;

*se o campo está ruim, o técnico envia anjos para segurarem em suas mãos e não deixarem que seus pés tropecem em alguma pedra;

*se tiverem que ficar concentrados antes de um jogo importante, não há problemas pois eles podem habitar na casa do técnico por longos dias;

*seus adversários correm de medo, pois quando procura pelos seus inimigos não os acha (Is 41.12);

*seus jogadores são os mais velozes, pois têm os pés como os das corças, uma vez um jogador correu mais que uma carruagem (Elias);

*não teme jogar no campo do inimigo, pois quando jogou no Estádio Fornalha de Fogo Ardente quem ficou queimado foi o adversário, e quando foi jogar na Cova dos Leões calou a torcida inimiga;

*o técnico tem muito ciúme dela, pois a guarda como a menina dos Seus olhos;

*guarda muito bem as ordens do técnico, pois esconde as suas palavras no coração;

*por tudo isso e muito mais a Igreja é imbatível, pois as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Se você ainda joga no time adversário, é bom mudar de lado e jogar no time de Cristo. Não está ouvindo Ele te chamar: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”? Mt 11.28.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Reflexões

“Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.” Mário Quintana.

”O tempo é a insônia da eternidade.” - Mário Quintana.

"Há o suficiente no mundo para todas as necessidades humanas; não há o suficiente para a cobiça humana.” Mahatma Gandhi.

"Civilização é o processo de libertar o homem dos outros homens.”" Ayn Rand.

"Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes." William Shakespeare.

"Um título universitário não te encurta as orelhas: só as esconde.” E. Hubbard.