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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

lição 6 - A importância da oração


INTRODUÇÃO
A oração é a maior evidência da fé verdadeira. É a demonstração de que a alma busca um contato com Deus e que Nele crê. A oração cria uma comunhão real e estabelece um vínculo entre Deus e seus filhos.

A oração está entre as mais antigas práticas da humanidade, o que faz dela algo elementar e intuitivo. A oração é a expressão mais íntima da vida cristã, o ponto alto de toda experiência religiosa genuinamente espiritual. De todas as criaturas de Deus, somente os seres humanos é que fazem uso deste poderosíssimo meio de comunicação espiritual.

A Bíblia inteira exorta o crente à oração. Sem esse recurso valioso e indispensável à vitória contra o mal, é impossível o crente e a igreja resistirem às investidas das heresias.

Desde o seu primeiro livro, Gênesis, até o Apocalipse, fica claro que orar faz parte da natureza espiritual do ser humano, por isto jamais pode ser vista como um ato de penitência ou castigo.


I – RECONHECENDO O VALOR DA ORAÇÃO
Oração não é algo formal, para atrair a atenção dos homens, como faziam os fariseus, acostumados a orarem formalmente observando com rigor e pontualidade os horários destinados as suas orações. Este zelo era o principal motivo que os levavam a orarem em publico, estivessem onde estivessem, por isto, este tipo de oração tinha um cunhada no ritualismo sem nenhuma consistência espiritual, onde o mais importante era a exterioridade sofisticada, somente para receber o louvor humano.

A oração também não é como uma reza ou repetição interminável de enunciados. Este era o costume dos gentios, adeptos das religiões politeístas, que horas a fio repetiam mecanicamente as mesmas palavras diante dos seus inúmeros deuses, fato este reprovado por Jesus.

Afinal, o que é oração? A oração é, segundo as Escrituras, uma via de mão dupla através da qual o crente, com seu clamor, chega à presença de Deus, e este vem ao seu encontro, com as respostas. Ver Jr 33”3.

A oração é fruto espontâneo da consciência de um relacionamento pessoal com o Todo-poderoso, onde não há espaço para monólogo, pois quem ora não apenas fala, mas também precisa estar disposto a ouvir. É um diálogo onde o crente aprofunda sua comunhão com Deus e ambos conversam numa linguagem que tem como intérprete o Espírito Santo.


A) ELEMENTOS ESSENCIAS À ORAÇÃO
Alguns elementos são essenciais à oração, são eles destacamos:

a) Ação de graças – Nossas orações devem começar com agradecimento à Deus;

b) Louvor e adoração – Deus, deve ser louvado e adorado em nossas orações.

c) Intercessão – ato de pedir a Deus em favor de outrem.

d) Submissão – o cristão submisso aceita humildemente a autoridade e o senhorio daquEle a quem está orando.

e) Súplica – é o ato de fazer humildes e intensos rogos pedindo o favor especial de Deus;

f) Petição – As petições são os nossos pedidos pessoais, que podem ser os mais variados possíveis.


B) JESUS DESTACA O VALOR DA ORAÇÃO
Jesus orava pela manhã (Mc 1.35), à tarde (Mt 14.23) e passava noites inteiras em comunhão com Deus (Lc 6.12). Se ele viveu esse tipo de experiência 24 horas por dia, de igual modo Deus espera a mesma atitude de cada um de nós.


II – A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA ORAÇÃO DO CRENTE
O cristão deve entender que a oração, assim como a leitura da Palavra, é algo indispensável ao seu desenvolvimento espiritual. É como a alimentação de uma criança, que determinará sua estatura, sua saúde, atividade mental, etc. Se a criança tem uma alimentação deficiente, ela terá problemas de raquitismo, baixa imunidade, anemia, etc.

Além do desenvolvimento espiritual, devemos orar porque:

a) A oração é um mandamento bíblico (I Cr 16.11; Is 55.6; Am 5.4,6; Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24);

b) É o meio pelo qual recebemos as bênçãos de Deus (Lc 11.5,13; At 1.14);

c) Na oração falamos com Deus, e Ele se faz presente (Dt 4.7);

d) Na oração Deus fala conosco (II Co 12.9,10);

e) Recebemos ajuda divina (Hb 4.16);

f) Alcançamos o que pedimos (Mt 7.7,8);


III – COMO DEVE O CRENTE CHEGAR-SE A DEUS EM ORAÇÃO
A oração modelo, registrada em Mt 6.9-13, não é simplesmente uma fórmula para ser repetida. Se assim fosse, o Mestre não teria condenado as “vãs repetições” dos gentios. Ela não é uma oração universal, para toda a humanidade, mas se destina exclusivamente àqueles que podem reconhecer Deus como Pai por intermédio de Jesus Cristo.


A) ONDE E QUANDO ORAR
a) Em princípio, devemos orar em todo o tempo;

b) Orar com perseverança. A questão não é apenas orar, mas orar constantemente. Orar não somente muda as coisas, mas também muda o crente.


B) CRITÉRIOS PARA NOSSAS ORAÇÕES SEREM RESPONDIDAS
É mediante a oração que nos aproximamos de Deus. Mas palavras ditas, dirigidas à deidade, não recebem automaticamente ouvidos atentos e respostas. Existem critérios que Deus requer da parte daqueles que se aproximam dEle:

a) “A fé não é de todos” (2 Ts 3.2). A verdadeira fé pressupõe um objeto sobre o qual ela se apóia. A fé cristã está fixada na Palavra de Deus e no Deus da Palavra.

b) Reverencia;

c) Honestamente.


C) IMPEDIMENTOS À ORAÇÃO
Há impedimentos à oração? Por que muitas de nossas orações não são respondidas quando?

a) pedimos erroneamente (Tg 4.3);
b) a oração é interesseira (Mt 20.20-28);
c) pedimos sem fé, ou duvidamos (Tg 1.5,6; Hb 11.6);
d) estamos fora da vontade de Deus (I Jo 5.14);
e) pedimos o que não convém (Rm 8.26);
f) não perdoamos (Mt 18.15-22; Mc 11.25,26);
g)os cônjuges não se entendem (I Pe 3.7);
h) há desavenças familiares (Ef 5.22-25,28-34);
i) Quando há pecados não confessos (Is 59.1,2).

Podemos afirmar que nossas orações serão atendidas quando:
a) Reconhecemos nossas imperfeições (II Cr 7.13,14);
b) Confessamos nossos pecados (Pv 28.13);
c) Nos humilhamos (Pv 16.8; Tg 4.6);
d) Perdoarmos (Mt 6.14,15);
e) Tivermos comunhão (Sl 133; I Jo 4.7,8);
f) Tivermos compromisso (Jo 15.13-16);
g) Respeitarmos às pessoas (I Tm 5.1-8);
h) Amarmos (I Co 13.1-8; Jo 15.12);
i) Aceitarmos a vontade de Deus (Mt 7.21; Rm 12.1,2);
j) Confiarmos em Deus (Hb 11.6; Rm 1.17).
fonte: www.ebdweb.com.br

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