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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dons que manifestam a Sabedoria de Deus. Plano de aula.

O OCULTO REVELADO
O FASCÍNIO PELO DONS ESPÍRITUAIS
POTENCIALIZAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO
FRUTO DO TEMOR DO SENHOR – SABEDORIA (PV 9;10)
OS SINAIS SEGUEM (MC 16”17-18) OS DONS CAPACITAM
EXIBIÇÕES HUMANAS OU MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO?

INTRODUÇÃO
I Cor 12:4-6
• Diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo (Espírito Santo);
• Diversidade de ministérios, mas o Senhor (Jesus) é o mesmo;
• Diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera em tudo e em todos.

O misticismo e o ocultismo fascinam os homens, mas Deus reservou algo, superior a qualquer ciência oculta, para maravilhar e dotar a sua Igreja, a saber, os dons espirituais e em especial os da Palavra da Sabedoria, do conhecimento e discernimento de espíritos.

Os dons do Espírito Santo são os meios pelos quais Deus dota a igreja para fugir do assedio do poder das trevas, patrocinado pelo inimigo que opera nos filhos da desobediência, mas acima de tudo capacita-a para testemunhar a mensagem do evangelho, visando a salvação dos perdidos e a sua própria edificação (Rm 1. 11, 15, 16).

É através dos dons que o poder de Deus se manifesta na igreja, por isto que estes dons não são aptidões naturais, tampouco produtos do mérito humano ou fruto da carnalidade, mas sim é algo potencializado pelo Espírito Santo.

O propósito do Evangelho de Cristo é demonstrar o poder e a sabedoria de Deus aos homens (1Co 1.24). A operosidade dos dons promove a expansão da Igreja e a fortalece, a fim de vencer as dificuldades, perseguições e oposições. Os dons são necessários ao nosso triunfo sobre as adversidades do cotidiano (At 5.14; 6.7; 9.31; 16.5; 19.20).

Em virtude da fonte de todos os dons ser o Espírito Santo não temos respaldo para classificá-los quanto a sua importância. O certo é que devemos ter, sim, ciência da nossa necessidade e total dependência destes poderosíssimos instrumentos que Jesus colocou a nossa disposição, vitais para a existência e crescimento da Igreja.

I. OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
1. Os dons espirituais.
Os dons espirituais são dádivas, são favores imerecidos que Deus concede aos homens que estão dispostos a servi-lo. Eles decorrem do exercício da infinita misericórdia divina, não havendo, portanto, qualquer merecimento, por parte daqueles que são aquinhoados pelo Espírito Santo com um dom espiritual (1Co 12:11).

A lista exposta em I Co 12.8-10 não é completa. Os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras. Eles podem ser imitados (Mt 7.21-23; 24.11, 24; 2Co 11.13-15; 2Ts 2.8-10). A recomendação bíblica é que não devemos dar crédito a qualquer manifestação espiritual, sem antes provar tais espíritos (1Jo 4.1; 1Ts 5.20,21).

2. Classificação dos dons.
Paulo não afirmou na sua relação (1Co 12:8-10) que aqueles eram os únicos dons do Espírito. Ele simplesmente apresentou uma lista.

Além desta relação exarada em I Coríntios 12 temos também a relação constante de Rm 12:6-8, que não é uma relação tão completa quanto a primeira e que parece misturar dons espirituais com dons ministeriais. Mesmo se levarmos em consideração apenas a relação de I Coríntios, não podemos nos esquecer que o apóstolo citou como dons de curar, no plural (1Co 12:9), dando a entender, portanto, que há mais de um dom de curar.

a) dons que revelam o poder de Deus ou dons reservados a igreja e que devem ser apresentados ao mundo: fé, dons de curar e operação de maravilhas:
São dons dados pelo Espírito Santo para que demonstrações sobrenaturais do poder divino, tais como milagres, maravilhas e coisas extraordinárias, confirmem a soberania de Deus e a Sua presença no meio da igreja. São evidências da onipotência divina no meio do Seu povo.

b) dons que revelam a sabedoria de Deus, dons de ensino e pregação:
São dons dados pelo Espírito Santo para que mistérios ocultos sejam revelados aos homens, através de atitudes e condutas que evidenciam que Deus sabe todas as coisas e que nada lhe fica oculto. São provas da onisciência divina no meio do Seu povo. Os dons que manifestam a sabedoria de Deus são:
• Dom da Palavra da Ciência – habilitação para que fatos sejam revelados e ou conhecidos divinamente, como foi o caso de Pedro, a quem Deus fez conhecer a fraude de Ananias e Safira;
• Dom da Palavra da Sabedoria – habilitação para resolução de problemas vitais relacionados à vida na igreja, como foi no caso do Concílio em Jerusalém;
• Dom de Discernimento de espíritos – habilitação para distinguir as origens de manifestações (Deus, inimigo ou homem).

c) Dons de elocução ou de fala e que revelam a mensagem de Deus ou dons de adoração: variedade de línguas, interpretação e profecia.
São dons dados pelo Espírito Santo para que sejamos instrumentos da voz do Senhor, para que o Espírito Santo demonstre que Se comunica com o Seu povo. São evidências da onipresença divina no meio do Seu povo, uma presença que nos faz descansar e que nos traz edificação.

d) Revelação e visão
Observamos que, na relação dos dons espirituais, não há os chamados dom de revelação e visão. A revelação pode ser entendida como o dom da palavra da ciência, não podendo ser confundido com adivinhações. Já o chamado dom de visão não tem qualquer respaldo bíblico. Verdade é que existe a operação de visão, uma operação divina em que Deus mostra algo, mas também com o propósito de proporcionar a edificação de quem vê ou da igreja, jamais para devassar a intimidade ou envergonhar alguém.

3. A escassez dos dons espirituais.
Todavia, tem sido preocupante a atual negligência pentecostal em relação aos dons espirituais. Sem eles a Igreja se fragiliza.

A distribuição dos dons espirituais é regida pela soberania Divina, mas a Igreja não deve permanecer passiva, esperando que Ele distribua conforme a sua vontade, pelo contrário devemos ansiar e buscar com zelo os dons (1Co 12.7-10).

A escassez ou a falta dos dons espirituais é motivada por uma série de fatores e, por conseguinte, gera outras mais sérias consequências desagradáveis para a Igreja, tornando a:
• Severa em seus julgamentos;
• auto-dependente, descaridosa e desconfiada;
• alheia a convicção do pecado;
• somente complacente consigo mesma, não restitui às partes prejudicadas;
• preconceituosa, insincera, ressentida, vingativa;
• comprometida com o mundo e ambiciosa pela vida material;
• resistente a correção e aos ensino do Espírito Santo;
• defensora apenas de seus próprios interesses;
• não vigilante, sujeita a dissensões, não zelosa pelo seu nome;
• impaciente, egoísta, negligente e incrédula e desantificada.

II – A PALAVRA DA SABEDORIA
1. A sabedoria satânica
.
O inimigo e seus anjos não são sábios, são inteligentes, pois nele não habita sabedoria alguma, mas apenas engano e astúcia (II Co 11.3). É dotado de capacidade, penetração, agudeza, perspicácia, destreza mental, habilidade, sutileza. É também o pai da mentira, (João 8:44) e responsável por falsas promessas, pois seduziu a terça parte dos anjos (Ap 12:4) e o primeiro casal (sereis como Deus). Nesta ocasião ele surgiu como uma serpente, ou seja, de forma quase imperceptível, sequer foi notado, apresentando-se à mulher de surpresa, num momento em que ela estava solitária, distraída. O inimigo começa a sua operação sempre nestes momentos.

Ele capacita seus agentes com uma espécie de sabedoria astuta a fim de cegar e enganar, inclusive e se possível, até mesmo os escolhidos.

Não podemos dar crédito a qualquer manifestação espiritual sem antes provar se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo (1Jo 4.1; cf. 1Ts 5.20,21).

2. A sabedoria de Deus.
A palavra grega sophia trata da sabedoria no sentido de conhecimento referindo-se a habilidade de entender as coisas. É dessa palavra que provém a palavra FILOSOFIA, que é formada de FILOS (amigo) e SOPHIA (sabedoria). No entanto a sabedoria de Deus não adquirida e dom não é fruto de reflexão filosófica ou sabedoria humana.

Deus é a fonte de toda a ciência, conhecimento e sabedoria, razão pela qual, as manifestações do conhecimento humano, mesmo verdadeiras, se chocam com a Palavra de Deus, por isto que a sabedoria divina é loucura para os homens.

A sabedoria de Deus foi manifesta em sua decisão de revelar seus desígnios e vontade de forma escrita, para serem consultados, bem como e durante a criação do homem, pois primeiro criou e preparou o ambiente para depois dar vida a coroa da glória de toda a sua criação.

3. O dom da Palavra da Sabedoria.
A “PALAVRA”, existente no dom da palavra da sabedoria e no dom da palavra do conhecimento, significa: “UMA PEQUENA PARTE, OU PARCELA, OU FRAGMENTO de toda a sabedoria e conhecimentos de Deus. São revelações de acontecimentos que já ocorreram, que estão ocorrendo ou que ocorrerão, ou seja, passado, presente e futuro.

Exemplo disto, guardando as devidas proporções, é quando procuramos socorro jurídico, pois um advogado apenas nos transmitirá seu conhecimento em relação ao objeto da consulta e não apresentará a sua totalidade de sua sabedoria jurídica.
A sabedoria é a capacidade espiritual de ver e avaliar a nossa vida e conduta do ponto de vista de Deus. Inclui escolhas e práticas de coisas certas e em conformidade com a vontade de Deus revelada na sua Palavra e pelo Seu Espírito Santo (Rm 8.4-17). Aos que pedem são concedidas estas orientações (Tg 1:5).

Mas o dom da palavra da sabedoria não se trata desta sabedoria adquirida para o nosso viver diário (Tg 1.5,6), mas sim na capacitação para perceber, falar e agir em circunstancias tais, que os elementos naturais tornam-se inúteis. É algo especial que o pensamento humano, por si só, não descobre, pois é a revelação da mente de Deus aos que pregam, ensinam e administram a Igreja.

O dom palavra da sabedoria é a mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. É o poder de falar com discernimento divino. Tal mensagem, revelação da Palavra ou sabedoria do Espírito Santo, aplica-se em situações ou problemas específicos (At 6.10; 15.13-22), quer na defesa da fé, na resolução de conflitos, em conselhos práticos ou ao pleitear uma causa perante autoridades hostis. Estevão manifestou de tal modo a palavra da sabedoria que seus adversários não resistiram à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava (Atos 6:10).

Este dom procede do Espírito Santo de Deus, que visa a edificação da igreja, por isso ela é manifestada diante de momentos em que a igreja precisa de soluções para os seus problemas.

Exemplo do uso do dom da palavra da sabedoria
• At 6:10 – martírio de Estevão;
• At 15:13-22 – Decisão do concílio;
• At 11:28-30 – Ágabo profetizou que estava para vir uma fome;
• At 21:10-11 – Profecia a respeito da prisão de Paulo;
• At 27:9-10, 23-24, 33-34 – naufrágio de Paulo;
• I Rs 11:29-32 (divisão de Israel, cumprimento em I Rs 12:20); I Rs 13:1-6; I Rs 14:1-18

III. A PALAVRA DA CIENCIA E O DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS
1. O Dom da palavra da ciência.
Emana de Deus tudo o que Ele deseja que saibamos ou conheçamos. Por sua onisciência, o Espírito revela coisas ocultas, sempre em benefício do seu povo. A relação entre a sabedoria e a ciência é muito íntima.

O dom da Palavra da ciência é o dom que revela os segredos ocultos que somente Deus pode esclarecer. Está relacionado ao ensino das verdades da Palavra e não é resultado de estudos, pois o conhecimento humano é resultado tanto da razão quanto da experiência, mas o conhecimento que vem de Deus transcende a lógica e as sensações, vai além do que imaginamos ou conhecemos (II Rs 6.12).

Trata-se de uma mensagem verbal, inspirada pelo Espírito Santo, para a edificação, consolação e exortação da igreja, revelando sobrenaturalmente, e instantaneamente, diante de uma situação específica, um conhecimento que não poderia ser acessado pelas vias da razão ou experiência, por isso, esse dom está associado à profecia (At. 5.1-10; I Co. 14.24,25).

Este dom é concedido pelo Espírito Santo para termos o conhecimento sobrenatural de coisas, sem qualquer ligação com o exercício de meras adivinhações, imitações fajuta e operações malignas (At.16:16). Pela revelação divina (palavra da ciência), Deus fez conhecer a Pedro a fraude de Ananias e Safira (Atos 5:1-11).

Exemplos do uso do dom da palavra do conhecimento ou da ciência:
• Jo 4:5-29 – Jesus e a mulher samaritana e seus 5 maridos (fato passado, já acontecido) e o atual não é marido (fato presente);
• At 9:10-12 – Jesus mandou Ananias ir até certa casa e orar por Saulo, mas ele não poderia saber, pelos seus conhecimentos, da situação de Saulo naquele exato momento a não ser por meio do Dom da Palavra do Conhecimento;
• At 10:17-20 – Enquanto Pedro procurava entender a visão, o Espírito Santo disse a ele que três varões o procuravam.
• I Rs 19:1-4, 14, 18 – O profeta Elias foi por aquela afirmação, que ele desconhecia, mas que foi revelado pela operação do dom da palavra do conhecimento;
• II Rs 6:9-12 – Eliseu não estava na Síria, mas recebia todas as informações sobre os planos dos sírios pela operação sobrenatural de Deus.

Exemplos do uso do dom da palavra da sabedoria e do conhecimento simultaneamente:
a) Todas as cartas escritas às Igrejas da Ásia
João não teria a mínima possibilidade de conhecer a situação das igrejas, as quais ele escreveu, mas Jesus lhe revelou por meio do dom da palavra do conhecimento e através do dom da palavra da sabedoria profetizou sobre elas:
• Ap 2:2-4 – dom da palavra do conhecimento (fatos passados e ou presentes);
• Ap 2:5 – dom da palavra da sabedoria (fatos que ainda acontecerão);
• Ap 2:6 – dom da palavra do conhecimento (fatos presentes);
• Ap 2:7 – dom da palavra da sabedoria (fatos que ainda ocorrerão).

b) At 9:10-16
• Dom da palavra do conhecimento - Jesus ordenou a Ananias que fosse visitar Saulo, lhe indicou a rua, a casa e a situação espiritual de Saulo;
• Dom da palavra da sabedoria - Jesus também revelou a Ananias que Saulo havia visto (visão) um homem chamado, por nome Ananias, entrar e impor sobre ele as mãos a fim de que recuperasse a vista. Fatos que ainda aconteceriam;
• Dom da palavra da sabedoria – Jesus revelou também a Ananias que mostraria a Saulo o quanto deveria sofrer pela causa maior do Evangelho (o nome de Jesus) e que ele seria um vaso a levar Seu nome aos gentios, reis e filhos de Israel. Foi o missionários dos gentios, pregou aos reis e foi apedrejado, deixado como morto, cinco vezes recebeu trinta e nove açoites dos judeus, sofreu naufrágio três vezes, em todos os lugares que ia, as pessoas despertavam perseguições contra ele.

Importante: A revelação trazida pelo dom da palavra da sabedoria, sempre dirá respeito a fatos que ainda acontecerão. Já o dom da palavra do conhecimento traz revelação sobre acontecimentos passados e presentes. (alguns não pensam assim)

2. O Discernimento de espíritos.
O que não é o dom de discernimento de espíritos:
• Não é leitura de pensamentos, pois os dons de Deus não são dados para produzir sensacionalismo, nem como passatempo;
• Não é o discernimento de caráter, faltas ou má conduta, pois a própria natureza humana decaída já é demasiadamente rica para esta atribuição;
• Não é um fenômeno espírita, tais como os produzidos pelos médiuns;
• Não tem relação com a Psicologia, que trata do humano, no que tange ao curso de suas ações permanentes e naturais e não propriamente as espirituais.

Discernir é ver claramente, ou julgar através de. Se o dom é do Espírito, sua manifestação também é sobrenatural. Trata-se de um modo especial para se perceber o que há no íntimo de uma pessoa. É a capacidade de ver ou sentir, pelo Espírito Santo, o que motiva alguém a dizer ou fazer algo.

Discernir é julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do Espírito Santo ou não (1Jo 4.1). Este dom é útil para que distingamos se algumas manifestações espirituais correspondem plenamente aos princípios divinos e para que a Igreja não seja enganada com mensagens demoníacas.

Por ele podemos determinar se os profetas estão falando pelo poder do Espírito Santo ou não. A pessoa que recebe esse dom tem a capacidade especial de discernir, por exemplo, se alguém é um impostor ou oportunista.

É o conhecimento sobrenatural, que não pode ser alcançado pela via natural, inspirado pelo Espírito Santo, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades bíblicas. Freqüentemente, este dom tem estreito relacionamento com o de profecia (At 5.1-10; 1Co 14.24,25).

Recomenda-se, portanto, o exame de toda e qualquer manifestação à luz da revelação da Bíblia. O dom de discernimento de espíritos na igreja manifesta-se dentro de uma determinada situação, com vistas à elucidação de práticas distanciadas da verdade e que não podem ser facilmente identificadas por meios humanos. Esse dom é importante dentro da igreja, em virtude da distorção do cristianismo bíblico crescente nos últimos dias (I Tm. 4.1).

Pedro desmascarou Simão e revelou que o mágico se encontrava amargurado e preso por laço de iniqüidade (Atos 8:20-23). Paulo e seus companheiros missionários depararam-se com uma jovem possessa de espírito adivinhador, que seguia-os. A sua afirmação, no tocante, era real e verdadeira, pois aqueles homens eram de fato servos do Deus Altíssimo anunciando o caminho da salvação, mas Paulo se recusou a aceitar o testemunho de demônios. Era um demônio falando a verdade a respeito dos missionários, mas com o intuito de ganhar crédito com as suas adivinhações.

Os incautos não veriam nada de errado ou estranho nisto, era uma espécie de ajuda para propagação do Evangelho, entretanto, qualquer revelação que tenha por fonte o Diabo, ainda que contenha uma parte de verdade, deve ser repreendida. Os discípulos foram advertidos, por Jesus, para que agissem com cautela quando encontrassem estes tipos de enganadores.

Sabendo, pois, de nossa vulnerabilidade, o Senhor quis dotar a igreja do dom de discernimento dos espíritos, para que os vasos, por Ele usados, tivessem crédito diante da comunidade.

3) A importância do dom de discernimento de espíritos:
• discernir a semelhança de Deus - Gn 32:30; Ex 24:9-11; 33:17-23; Nm 12:4-8; Jz 5:13-15; 6:17-24; 9:2-6, 9-11, 21-22; II Sm 22:1, 7, 10-11; II Rs 22:19; Is 6:1-5; Ez 1:15-29; 2:9; 3:23; 8:4; 10:15-22; Am 9:1;
• discernir o Cristo ressurreto - Ap 1:12-16; At 7:55-56;
• discernir o Espírito Santo - Jo 1:32-34; Ap 1:4; 4:1-11;
• discernir os espíritos demoníacos - Mc 16:9; At 16:16-18; Ap13:1-2, 11;
• discernir os querubins, serafins, arcanjos, hoste de anjos - II Rs 6:15-17; II Sm 24:15-14; Lc 1:8-13; Ap 5:2; Ap 7:1-2; 10:1, 5;
• discernir o espírito humano com suas tendências boas ou más - II Rs 4:8-10; Ne 6:10-14; Jr 23:21-26; Mc 2:8; 12:13-15; Jo 1:47-49; 13:21-30; At 5:1-11; 8:18-24; 13:8-12;
• discernir os espíritos de enfermidades - Mt 12:22; Mc 9:25; Lc 8:29; 13:11-16.

CONCLUSÃO E OBJETIVOS DA LIÇÃO
1 – RELACIONAR OS DONS ESPIRITUAIS – I CO 12”8-10
a) dons que revelam o poder de Deus: fé, dons de curar e operação de maravilhas;
b) dons que revelam a sabedoria de Deus: Dom da Palavra da Sabedoria, da Ciência e Discernimento de espíritos;
c) Dons que revelam a mensagem de Deus: variedade de línguas, interpretação e profecia.

2 – EXPLICAR: DONS DA PALAVRA DE SABEDORIA, CIÊNCIA E DISCERNIMENTO DE ESPÍRITO
O dom palavra da sabedoria é a mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo, para solução de problemas específicos, defesa da fé, resolução de conflitos, conselhos práticos e para pleitear causas perante autoridades hostis.

O dom da Palavra da ciência revela os segredos ocultos e que somente Deus pode esclarecer. Está relacionado ao ensino das verdades da Palavra, através de mensagens verbais, inspiradas pelo Espírito Santo, que não podem ser acessadas pelas vias da razão ou experiência humana.

3 – COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DE ESTARMOS UNIDOS E MUNIDOS DOS DONS ESPIRITUAIS
Conhecendo a Palavra, tendo o dom da palavra da ciência e da sabedoria, tendo a manifestação do dom do discernimento dos espíritos, certamente descobriremos todas as ciladas do inimigo ao longo do caminho.

O pragmatismo moderno já solapou a crença no sobrenatural em muitos arraiais ditos pentecostais.

A proteção do crente contra tais enganos e ilusões consiste na lealdade total a Deus e à sua Palavra inspirada, e a conscientização de que homens de grandes dons e unção espirituais podem enganar-se e enganar a muitos com sua mistura de verdade e falsidade. Essa conscientização deve estar aliada a um desejo sincero da prática da vontade de Deus (Jo 7.17) e de andar na justiça e no temor de Deus (Sl 25.4,5,12-15).

Resumo extraído do conteúdo proposto na lição 6 (Revista Lições Bíblicas) e dos subsídios disponibilizados nos sites abaixo:
auxilioaomestre@bol.com.br – acesso em 02/05/2011 - Francisco A Barbosa
http://www.subsidioebd.blogspot.com/ - acesso em 02/05/2011 - Pb. José Roberto A. Barbosa
http://luloure.blogspot.com – acesso em 02/05/2011 - Luciano de Paula Lourenço
– acesso em 02/05/2011 - evangelista luis henrique
http://www.lucianosantos.net/escola-biblica-dominical/dons-que-manifestam-a-sabedoria-de-deus/ - acesso em 03/05/2001
http://www.ebdweb.com.br – acesso diário
Bíblia de aplicação Pessoal
Revista escola dominical 2º trimestre 2011 – lição 6 – Dons que manifestam a sabedoria de Deus.

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