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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Ageu, o compromisso do povo da aliança. Plano de aula

TEXTO ÁUREO
 “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

VERDADE PRÁTICA
A verdadeira profecia liberta o povo da indiferença e do comodismo espiritual.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Ageu 1.1-9.
1 - No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do SENHOR, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo:
2 - Assim fala o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do SENHOR deve ser edificada.
3 - Veio, pois, a palavra do SENHOR, pelo ministério do profeta Ageu, dizendo:
4 - É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta?
5 - Ora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos.
6 - Semeais muito e recolheis pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário recebe salário num saquitel furado.
7 - Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos.
8 - Subi o monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei e eu serei glorificado, diz o SENHOR.
9 - Olhastes para muito, mas eis que alcançastes pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu lhe assoprei. Por quê? — disse o SENHOR dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa.

PROPOSTA DA LIÇÃO
          Ageu: primeiro profeta pós-exílio;
          Único que apresenta com precisão as data das mensagens;
          Tema do livro: reconstrução do Templo;
          “Não era tempo de construir”. Esta era a desculpa do povo;
          Povo em suas casas forradas e o Templo embargado;
          “Vossos corações [...] vossos caminhos” – para reflexão;
          Economia da nação: muita semeadura, baixa produção;
          Motivo: desleixo com o Templo;
          A solução para o problema foi a reconstrução do Templo.

INTRODUÇÃO
A hegemonia política e militar estava com os persas, pois os assírios e babilônios não existiam mais como impérios. Quanto ao pecado de Judá, este não era a idolatria, pois o cativeiro erradicara de vez essa prática, mas era outro, igualmente grave, a indiferença, a mornidão e o comodismo espiritual dos judeus em relação à obra de Deus.

Ageu foi o primeiro profeta, pós exílio e exerceu o seu ministério durante este período, que foi um dos piores de Israel, pois a acomodação, a mornidão demonstrados ao Templo foi escandaloso. Eles se preocuparam somente com suas casas, e não ofereceram o melhor para Deus, tal como fizera Davi (2 Sm 7.2). Recursos para reconstruírem o Templo eles tinham, faltava somente estabelecer esta obra como prioridade.

Este foi o cenário encontrado pelo profeta Ageu, o embaixador do Senhor (1.13), cujo nome significa “festivo ou minha festa”. Sua mensagem tinha por objetivo o encorajamento dos judeus para que reconstruíssem o Templo.

O retorno havia sido autorizado por Ciro, mas somente retornaram os que estavam em situação difícil no império persa, já que os abastados preferiam manter suas posses e comércio. Estes que voltaram com Zorobabel, o governador e Josué, o sumo sacerdote, se intimidaram com a oposição dos samaritanos e investiram somente em suas próprias casas, esquecendo-se completamente do Templo. “O povo da aliança, depois de retornar do cativeiro, também se esqueceu do seu compromisso com o Senhor”.

I. O LIVRO DE AGEU
1. CONTEXTO HISTÓRICO.
O rei Ciro, da Pérsia, pelo seu decreto, pôs fim ao cativeiro de Judá em 539 a.C. Pouco tempo depois, a primeira leva dos hebreus partiu da Babilônia de volta para Judá, a fim de reconstruírem Jerusalém e o Templo (2 Cr 36.22-23), em cumprimento o que houvera sido profetizado por Isaías e Jeremias (Is 45.1-3; Jr 25.11-12; 29.10-14). Zorobabel e Jesua ou Josué, lideraram esta primeira leva de judeus que tinham no coração o desejo de colocarem em prática o decreto real persa (Es 3.8-10).

Mas a alegria e o animo destes judeus duraram pouco, pois os inimigos se aliançaram e paralisaram a obra. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:

“Todavia, os inimigos, da raça mista dos samaritanos, haviam-se colocado contra os judeus durante todo o reinado de Ciro, rei da Pérsia, até ao ano segundo do reinado de Dario, rei da Pérsia (Ed 4:24). A construção do Templo cessou pouco depois de ter começado, em 534 a.C. A letargia espiritual generalizou-se, induzindo o povo a voltar à reconstrução de suas próprias casas. Somente em 520 a.C, sob autorização de Dario (cf. Ed cap. 6) e, após este,  sob autorização de Artaxerxes (cf. Ed 6:14), Ageu, acompanhado pelo profeta Zacarias, conclama Zorababel e o povo a retomar a construção da casa de Deus. Em 516 a.C., vinte e um anos após lançados os alicerces (Ed 3:10), o Templo foi completado e dedicado ao Senhor (cf Ed 4-6). A arca da aliança, contendo as duas tábuas da lei, não fazia parte do Templo novo. Ela teria sido destruída numa ocasião anterior desconhecida, da história de Israel”.

a) Cambises. Ciro reinou até 530 a.C, ano em que faleceu. Cambises, identificado na Bíblia como Artaxerxes (Ed 4.7-23), reinou em seu lugar até 522 a.C. Este, por dar ouvidos a uma denúncia dos vizinhos invejosos e hostis a Judá, decidiu embargar a construção da Casa de Deus em Jerusalém (Ed 4.23).

b) Dario Histaspes. Após a morte de Cambises, assumiu o trono da Pérsia (reinando até 486 a.C), e autorizou a continuação da obra do Templo. Ele é citado nas Escrituras Sagradas simplesmente como “Dario” (Ed 6.1, 12, 13).

2. VIDA PESSOAL.
Ageu foi o primeiro profeta a atuar no pós-exílio. Atuou como um incentivador “dos trabalhos de restauração” do Templo. Seu chamado ocorreu cerca de dois meses antes de Zacarias receber o primeiro oráculo: “no ano segundo do rei Dario” em 520 a.C (1.1; Zc 1.1). O fato de Ageu apresentar-se como “profeta” (vv.1,3,12; 2.1,10) demonstra que os contemporâneos reconheciam-lhe o ofício sagrado. Além dele, apenas Habacuque e Zacarias mencionam o ofício profético em suas apresentações (Hc 1.1; Zc 1.1).

É bem provável que ele tenha tomado ciência das “glórias do templo salomonico, talvez tenha recebido tais informações de alguns profetas que exerceram seus ministérios durante o cativeiro babilônico.

3. ZOROBABEL.
A profecia de Ageu foi dirigida “a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote” (v.1). Sob a sua liderança e a do sacerdote Josué, ou Jesua, filho de Jozadaque, os remanescentes judeus retornaram da Babilônia para Jerusalém (Ed 2.2; Ne 7.6,7; 12.1). A promessa divina dirigida a Zorobabel é messiânica (2.21-23), sendo que a própria linhagem messiânica passa por ele (Mt 1.12; Lc 3.27). Dessa forma, Jesus é o “Filho de Davi”, mas também de Zorobabel.

4. ESTRUTURA E MENSAGEM.
O livro consiste de quatro curtos oráculos. O primeiro foi entregue “no sexto mês, no primeiro dia do mês” (v.1) [mês hebraico de elul, 29 de agosto]; o segundo, “no sétimo mês, ao vigésimo primeiro do mês” (2.1) [mês de tisrei, 17 de outubro]; o terceiro e o quarto oráculos vieram no mesmo dia, o “vigésimo quarto dia do mês nono” (2.10,20) [mês de quisleu, 18 de dezembro]. A revelação foi dada diretamente por Deus (vv.1,3). Apenas Ageu apresenta com tamanha precisão as datas do recebimento dos oráculos.

O tema do livro é reconstrução do Templo, tanto que dos trinta e oito versículos divididos em dois capítulos, dez falam da Casa de Deus, em Jerusalém (vv.2,4,8,9,14; 2.3,7,9,15,18). Em o Novo Testamento, Ageu é citado uma única vez (2.6; Hb 12.26,27).

Segundo o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu, o livro de Ageu contém quatro grandes mensagens, sendo elas:

“Primeira mensagem. Ageu repreende os repatriados por estarem tão interessados em suas próprias casas, revestidas de cedro por dentro, enquanto a Casa de Deus permanecia em desolação (Ag 1:4). O profeta exorta-os por duas vezes a considerar seus caminhos (Ag 1:5,7), revelando-lhes ter o Senhor Deus retirado a bênção sobre eles em consequência de seus maus caminhos (Ag 1:6,9-11). Zorobabel e Josué, juntamente com o restante do povo, reagindo à palavra do profeta, demonstram reverência a Deus, e recomeçam a obra (Ag 1:12-15)”.

“Segunda mensagem. Poucas semanas depois, a reação dos repatriados, que haviam visto a glória do primeiro Templo e que consideravam como nada o segundo, começava a desanimar o povo (Ag 2:3). Ageu, então, exorta os lideres a se mostrarem corajosos, porque: (a) seus esforços faziam parte de um quadro profético mais amplo (Ag 2:4-7). (b) “a glória desta ultima casa será maior do que a da primeira” (Ag 2:9)”.

“Terceira mensagem. A terceira mensagem de Ageu conclama o povo a viver uma vida de santa obediência (Ag 2:10-19). Ageu afirma a inversão da sorte de Israel por causa da edificação do Templo”

“Quarta mensagem. A quarta mensagem traz uma promessa relativa a Zorobabel; ele representaria a continuação da linhagem e da promessa messiânica (Ag 2:20-23)”.

II. RESPONSABILIDADE E OBRIGAÇÕES
1. A DESCULPA DO POVO.
Ageu inicia a mensagem com a fórmula profética que aponta para a autoridade divina (v.2). O povo, em débito que estava com o Eterno (v.2b), em vez de reivindicar o decreto de Ciro para continuar a construção do Templo, usou a desculpa de que não era tempo de construir. Disseram que não era tempo ainda de ser edificada a casa do Senhor. A deles era!

Eles priorizaram o humano em detrimento ao espiritual. Eles “fizeram uma leitura errada quando interpretaram que a presença de dificuldades devia levá-los a desistir da obra”. Por isso, o Senhor evita chamar Judá de “meu povo”, referindo-se a eles como “este povo”. Em outras palavras, Deus não gostou da desculpa da nação (Jr 14.10,11).

2. INVERSÃO DE PRIORIDADES (VV.3,4).
O oráculo volta a dizer que a Palavra de Deus veio a Ageu (v.3). Ênfase que demonstra ser o discurso do profeta uma mensagem advinda diretamente do Senhor, que foram confirmadas com o cumprimento das profecias que diziam respeito ao retorno.

Mas o povo elegeu outras prioridades e preocuparam-se apenas em morar em casas forradas, enquanto que o Templo, cujo embargo havia ocorrido há 15 anos, continuava em total abandono (v.4). Era uma opção insensata. Os judeus negligenciaram uma responsabilidade que, através do rei Ciro, o Altíssimo lhes atribuíra (Ed 1.8-11; 5.14-16). O desprezo pela Casa do Altíssimo representa o gesto de ingratidão do povo judeu (veja o reverso em Davi: 2 Sm 7.2).

O plano dos samaritanos desmotivou e não houve necessidade da segunda dose ou um reforço. Na verdade era isto o que eles queriam, um pretexto. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:

O povo tinha provas suficientes de que era da vontade de Deus que eles reconstruíssem o Templo. Deus já havia tocado o coração do rei Ciro para libertá-los e enviá-los a Jerusalém, provendo-lhes recursos com esse propósito (2Cr 36.22,23; Ed 1.1-4). Também os judeus conheciam a profecia de Isaías acerca de Ciro: "Ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz; que digo também de Jerusalém: Será reedificada; e do Templo: Será fundado" (Is 44:28). Apesar de estarem plenamente cônscios disso, o povo inverteu as prioridades: em vez de cuidar primeiro das coisas de Deus, estavam priorizando o seu progresso material: primeiro a minha vida, mais tarde a de Deus; primeiro cuidarei dos meus negócios, se tempo houver mais tarde cuidarei dos negócios de Deus; eu primeiro, depois Deus”.

3. UM CONVITE À REFLEXÃO.
No versículo cinco, vemos um apelo à consciência e ao bom senso, pois é o próprio Deus quem fala. Tal exemplo mostra que devemos parar e refletir, avaliando a situação à nossa volta, percebendo, inclusive, o agir do Senhor. Era grande o desprezo do povo em relação à obra de Deus. Era necessário um despertamento para que não praticassem os mesmos erros do passado. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:

O desprezo em relação a Deus e o descaso para com sua obra tinham levado o povo de Israel a quebrar sua aliança com Deus. A violação do pacto trouxe o chicote da disciplina às suas costas, a fome às suas casas e a insatisfação aos seus corações. Por não terem aprendido com as lições do passado, o povo estava caindo nos mesmos erros”.


III. A EXORTAÇÃO DIVINA
1. CRISE ECONÔMICA.
O profeta fala sobre o trabalhar, o comer, o beber e o vestir como necessidades básicas, pois garantem a dignidade do ser humano. Mas temos aqui um quadro deplorável da economia do país. A abundante semeadura produzia somente expectativa, já que o resultado da produção era muito pouco. “Deus frustrou os seus esforços por causa da falta de interesse deles pela glória divina”.

A quantidade de víveres não era suficiente para saciar a fome de todos. A bebida era escassa, a roupa de baixa qualidade e o salário não tinha a bênção de Deus (v.6). Tudo isso “por causa da minha casa, que está deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa” (v.9). Era o castigo pela desobediência (Dt 28.38-40). Era o resultado da ingratidão do povo. Por isso, o profeta convida a todos a refletir (v.7). Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:

Reter em nossas mãos o que devemos empregar na obra de Deus gera em nós grande insatisfação. O profeta usa cinco situações de investimento, todas com resultados insatisfatórios: quem semeia muito colhe pouco; quem come não se farta; quem bebe não se sacia; quem se veste não se aquece; e quem recebe salário perde-o pelo caminho. Deus mesmo é o Agente dessa frustração. É Ele quem impede a colheita abundante. É Ele quem não deixa que a pessoa se farte, se sacie e se aqueça. O povo estava retendo em suas mãos o que deveria entregar na casa de Deus. O povo estava correndo atrás apenas dos seus interesses ao mesmo tempo que desprezava a Casa de Deus. O povo estava morando luxuosamente enquanto a Casa de Deus permanecia em ruínas, cobrindo suas casas com madeira importada, a passo que o Templo permanecia sem teto. Então, Deus lhe mostrou a loucura de abandonar Sua Casa, gerando dentro deles uma incurável insatisfação”.

2. A SOLUÇÃO.
Nem tudo estava perdido! Deus enviou Ageu para apresentar uma saída ao povo, a reversão para a crise. O Profeta deveria levar adiante o compromisso assumido com Deus: subir ao monte, cortar madeira e construir a Casa de Deus, bastava apenas atender a solene convocação, fazendo isto, o Senhor se agradaria de Israel e o nome do Eterno seria glorificado (v.8).

Não era comum o povo e as autoridades acatarem a mensagem dos profetas naqueles tempos. Oseias e Jeremias são exemplos clássicos disso, mas aqui foi diferente. O Espírito Santo atuou de maneira tão maravilhosa, que ocorreu um verdadeiro avivamento e a construção do Templo prosseguiu sob a liderança de Zorobabel, o líder político e do sumo sacerdote Josué, o líder religioso (v.14), os quais foram exemplos para todos. Se houvesse o empenho, Deus moveria os céus e terra (Ag 2.6-8) para que a glória da segunda casa fosse maior que a da primeira (Ag 2.9).

3. O SEGUNDO TEMPLO.
Enquanto isso, na Pérsia, o novo rei Dario Histaspes pôs fim ao embargo. Ele colheu ofertas para a construção e deu ordens para não faltar nada durante o andamento da obra. Ele ainda pediu oração ao povo de Deus em seu favor (Ed 6.7-10). Finalmente, o Templo foi inaugurado em 516 a.C, “no sexto ano de Dario” (Ed 6.15).

“Os mais antigos do povo, que haviam contemplado a magnificência e a riqueza do primeiro templo, considerando o quanto esse estava longe de igualá-lo e julgando assim a grande diferença entre a sua prosperidade no passado e a presente, sentiram tão profunda dor que não puderam reter as lágrimas e soluços. O povo em geral, porém, ao qual somente o presente podia impressionar, não fazia tal comparação. Estava tão contente que as queixas de uns e os gritos de júbilo de outros impediam que se ouvisse o som das trombetas”. JOSEFO (Livro décimo primeiro, capítulo 4).


Esse é o segundo e o último Templo de Jerusalém na história dos judeus. E assim, a presença de Deus no Templo fez da glória da segunda Casa maior que a da primeira (2.9), mesmo que alguns não a tenha visto desta forma (Ed 3.12-13). Foi choro pela aparência e jubilo pela representatividade e importância espiritual (2 Cr 7.15-16). Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:

“A glória do segundo Templo seria maior do que a glória do primeiro. Os anciãos de Judá estavam chorando diante da insignificância do segundo Templo, porque olhavam apenas para as aparências, para o exterior, para o visível e material. A grandeza de um Templo não está na suntuosidade do seu prédio, no luxo de seus mobiliários, nem na alta posição social e financeira dos seus membros, mas na presença de Deus. É a presença de Deus no Templo que o torna glorioso”.

CONCLUSÃO
Não devemos encarar a nossa responsabilidade e compromisso como fardos pesados, mas recebê-los como algo sublime. É honra e privilégio fazer parte do projeto e do plano divinos, mesmo em situação adversa (At 5.41). Assim, somos encorajados por Jesus a atuar na seara do Mestre a fim de que a nossa luz brilhe diante dos homens e Deus seja glorificado (Mt 5.16).

Eles iniciaram a a obra, mas a interromperam devido a oposição e adversidades. “O descaso com a Casa de Deus desencadeou grandes transtornos materiais e espirituais para o povo de Judá”.

1) Conhecer o contexto histórico da vida de Ageu:
          Primeiro profeta pós exílio. O incentivador dos trabalhos;
          Ele teve ciência da glória do primeiro Templo.

2) Os problemas dos judeus para a reconstrução:
          Comodismo, indiferença, descaso;
          Oposição dos samaritanos e inversão de prioridades.

3) Temos responsabilidade diante de Deus e dos homens:
          Auto avaliação, reflexão e percepção ao agir de Deus;
          Para não cairmos nos mesmos erros do passado.

REFERÊNCIAS
BARBOSA, Francisco de Assis. Ageu, o compromisso do povo da aliança. Disponível em: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2012/12/licao-11-ageu-o-compromisso-do-povo-da_12.html. Acesso em 12 de dezembro de 2012.

BARBOSA, José Roberto A. Ageu, o compromisso do povo da aliança. Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com.br/2012/12/licao-11.html. Acesso em 11 de dezembro de 2012.

Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.

BITTENCOURT, Marcos Antonio Miranda. Sete profetas antigos e muitos ensinamentos contemporâneos. Estudos em Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Revista do adulto cristão. 4º trimestre de 2011. JUERP, 2011.

CARMO, Oídes José. Profetas menores. Instrumentos de Deus produzindo conhecimento espiritual autêntico. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 2º trimestre de 2008. Betel, 2008.

CARNEIRO FILHO, Geraldo. Ageu, o compromisso do povo da aliança.  Disponível em: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com.br/2012/12/4-trimestre-de-2012-licao-n-11-16122012.html. Acesso em 11 de dezembro de 2012.

Estudantes da Bíblia. Ageu, o compromisso do povo da aliança. Disponível em: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2012/2012-04-11.htm. Acesso em 11 de dezembro de 2012.

JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. De Abraão a queda de Jerusalém. 8ª Ed. Traduzido por Vicente Pedroso. Rio de Janeiro. CPAD, 2004

LOURENÇO, Luciano de Paula. Ageu, o compromisso do povo da aliança.  Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2012/12/aula-11-o-compromisso-do-povo-da-alianca.html. Acesso em 11 de dezembro de 2012.

REDE BRASIL DE COMUNICAÇÃO. Ageu, o compromisso do povo da aliança. Disponível em: http://www.rbc1.com.br/licoes-biblicas/index/. Acesso em 11 de dezembro de 2012.

Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

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