TEXTO ÁUREO
“Porquanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua
mulher, serão ambos uma carne” (Gn 2.24).
VERDADE PRÁTICA
É da vontade expressa de Deus que levemos a sério o nosso relacionamento
com Ele, com a família e com a sociedade.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Malaquias 1.1; 2.10-16.
1.1 - Peso da palavra do SENHOR contra Israel, pelo ministério de
Malaquias.
2.10 - Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo
Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando o concerto de
nossos pais?
2.11 - Judá foi desleal, e abominação se cometeu em Israel e em
Jerusalém; porque Judá profanou a santidade do SENHOR, a qual ele ama, e se
casou com a filha de deus estranho.
2.12 - O SENHOR extirpará das tendas de Jacó o homem que fizer isso,
o que vela, e o que responde, e o que oferece dons ao SENHOR dos Exércitos.
2.13 - Ainda fazeis isto: cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de
choros e de gemidos; de sorte que ele não olha mais para a oferta, nem a
aceitará com prazer da vossa mão.
2.14 - E dizeis: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e
a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua
companheira e a mulher do teu concerto.
2.15 - E não fez ele somente um, sobejando-lhe espírito? E por que
somente um? Ele buscava uma semente de piedosos; portanto, guardai-vos em vosso
espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade.
2.16 - Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que aborrece o repúdio e
aquele que encobre a violência com a sua veste, diz o SENHOR dos Exércitos;
portanto, guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais.
PROPOSTA:
•
O problema de Israel era no campo familiar e com
Deus;
•
Entre outros problemas que foram apontados por Neemias;
•
Assunto do livro: denúncia contra o formalidade
religiosa;
•
Prática esta denunciada por Jesus (fariseus e
escribas);
•
Paternidade: somos filhos por adoção;
•
Deslealdade: agir traiçoeiramente, com infidelidade;
•
Casamento misto: mistura com pagãos e idólatras;
•
“Deus é testemunhas das uniões espirituais”;
•
Poligamia e divórcio: são obstáculos.
INTRODUÇÃO
A mensagem de Malaquias enfoca a sacralidade do relacionamento
com o Altíssimo e com a família, que precisavam ser encarados com mais piedade
e temor por Israel. O problema anterior ao cativeiro, a idolatria, já não mais
atormentava os judeus e o perigo de nova invasão estava totalmente descartado,
mas com esta tranqüilidade surgiu o “declínio na vida espiritual da nação. A
religião era apenas uma prática fria e formal”.
As mensagens de Ageu e Zacarias eram relembradas, naquela época, pelos
mais antigos que certamente notaram a mesma postura, vista anteriormente, do
povo em relação ao zelo pela obra de Deus. Estavam desanimados antes da
reconstrução e agora diante da conclusão da obra, a situação havia piorado, até
mesmo os sacerdotes se descuidaram do zelo e estavam indiferentes às suas
funções do Templo, pois se tornaram coniventes com algumas práticas ilícitas
dos judeus, tais como a oferta de animais aleijados ou doentes (Ml 1.8a).
Necessitavam de reformas caso ainda desejassem verem a glória maior da
segunda casa. Malaquias colocou-se “como um espelho” diante dos judeus, mas
eles não perceberam. Sobre isto o pastor Geraldo Carneiro Filho escreveu:
“Malaquias testifica o triste fato do fracasso de
Israel. Ele apresenta o quadro de um povo religioso externamente, mas
interiormente indiferente e falso, um povo para o qual o culto a Jeová se
transformou em formalismo vazio, desempenhado por um sacerdócio corrupto que
não o respeitava”.
I. O LIVRO DE MALAQUIAS
1. CONTEXTO HISTÓRICO.
Não há referências exatas quanto ao período do
ministério de Malaquias, também não há informações em seu livro sobre o nome de
seu pai, tampouco o local de seu nascimento, tal como Obadias e Habacuque, talvez
por isto alguns acreditam que não se tratava de uma pessoa e sim um título,
“meu mensageiro”. Todavia alguns fatos políticos, sociais e religiosos (1.8b)
nos remetem ao período em que Jerusalém estava sob a responsabilidade de um
governador nomeado pela Pérsia, um tirsata, Neemias (Ed 2.63; Ne 5.14; 7.65;
8.9; 10.1), a referência ao “governador” (1.8) localiza o livro no período
persa
A crise moral e espiritual se deu justamente após a reconstrução e
durante o período de ausência de Neemias, que retornou para Pérsia (Ne 13.6).
Ageu e Zacarias também enfrentaram o mesmo descaso e desânimo, mas agora estava
bem pior. Lassidão, o afrouxamento moral dos levitas (1.6), divórcios,
casamentos com mulheres estrangeiras (2.10-16, cf Dt 7.1-4).
Outro ponto característico da indiferença religiosa dos judeus foi vista
no descuido com os dízimos (3.7-12), mas não era para tanto espanto, pois se
considerarmos que este período corresponda ao tempo em que Neemias retornou,
depois de uma breve ausência de Jerusalém, ocasião que foi aproveitada por
Tobias (Ne 13.4-5), o servo amonita opositor da obra da reconstrução dos muros
e portas da cidade (Ne 2.9-10; 4.1-3; 6.1-13), por tudo isto não era de se
estranhar que o povo não se animava em ofertar e dizimar, alias eles uniram o
útil ao agradável e aproveitaram esta e a crise financeira, devido as colheitas
fracas, para se “auto amaldiçoarem com maldição”. Eles falharam nesta prática
que já existia antes mesmo da Lei (Gn 14.18-20; 28.18-22), pela foi
estabelecidos os “princípios para a entrega dos dízimos” (Lv 27.30-34; Nm
18.21-32; Ml 3.10).
“Tão logo Neemias voltou para
Susã, Eliasibe, o sacerdote, não somente concordou com o parentesco como também
introduziu Tobias no Templo e para que este fosse acomodado confortavelmente
foi necessário que fossem tirados o azeite, as ofertas e os dízimos dos cereais e azeite,
o incenso, os utensílios, inclusive a santidade, a reverência e a espiritualidade
tiveram que dar lugar ao arquiinimigo da reconstrução. Agora o segundo estado
da cidade era pior que o primeiro. Neemias resolveu julgar o mal e não se
deixou vencer por ele”.
O que poderia se esperar como resultado desta
conduta judaica? “Feitiçaria, adultério, perjúrio, fraude e opressão do pobre” (3.5),
discórdia familiar, divórcios, por isto a mensagem do profeta remetia o povo ao
concerto e esperança (4.5-6).
2. VIDA PESSOAL DE MALAQUIAS.
A expressão “pelo ministério de Malaquias” (1.1) é tudo o que sabemos
sobre sua vida pessoal. A forma hebraica do seu nome é mal’achi, que
significa “meu mensageiro”. A Septuaginta traduz por angelo sou (“seu
mensageiro, seu anjo”). O termo é ambíguo, pois pode referir-se a um nome próprio
ou a um título (3.1). No entanto, entendemos que Malaquias é o nome do profeta,
uma vez que nenhum livro dos doze profetas menores é anônimo. Por que com
Malaquias seria diferente? Era um homem integro e comprometido com a Palavra e
com o rigor da observância da Lei. Lutou contra as uniões abomináveis
(2.10-12), divórcio (2.13-16), o descaso com dízimos e ofertas (3.8-10).
3. ESTRUTURA E MENSAGEM.
A profecia começa com a palavra hebraica massa, “peso, sentença
pesada, oráculo, pronunciamento, profecia” (1.1; Hc 1.1; Zc 9.1; 12.1). O
discurso é um sermão contínuo com perguntas retóricas que formam uma só unidade
literária, bem diferente e inquestionável como no caso de Zacarias.
São três os seus capítulos na Bíblia Hebraica, pois seis versículos do
capítulo quatro foram deslocados para o final do capítulo três. O assunto do
livro é a denúncia contra a formalidade religiosa, prática comum entre os fariseus
e escribas na época do ministério terreno de Jesus (Mt 23.2-7).
Malaquias, o último no rol dos profetas menores, trouxe uma mensagem
pesada, difícil de ser digerida, principalmente por aqueles que não admitiam
tal situação. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:
“Malaquias é o último profeta do Antigo Testamento
antes que a voz da profecia se calasse num silêncio de quatrocentos anos. Que
diz esse último mensageiro? Qual é a mensagem final? Qual é a palavra de
despedida? Malaquias emboca a sua trombeta e faz uma urgente e apaixonada
convocação ao povo de Deus para arrepender-se e voltar-se para o Senhor. Na
verdade, a mensagem de Malaquias é uma denúncia contra o pecado e o formalismo”.
“[...] A mensagem de Malaquias é uma sentença, um
fardo, um peso. Não é uma mensagem consoladora, mas de profundo confronto e
censura. Essa mensagem tinha um triplo peso: era um peso para o profeta,
para o povo e para Deus. A palavra "sentença", “peso”, significa mais
do que uma palavra da parte do Senhor. É algo pesado, duro, que o Senhor vai
dizer. É um peso para o coração do profeta, para o coração do povo e para o
coração de Deus. Não é uma mensagem palatável, azeitada, fácil de ouvir. A
profecia de Malaquias era profecia contra Israel. A carga que pesava sobre o
profeta devia pesar também sobre a consciência das pessoas, até que se
preparassem para “aquele Dia”.
II. O JUGO DESIGUAL
1. A PATERNIDADE DE DEUS
(2.10).
A ideia de que Deus é o Pai de todos os seres humanos é biblicamente
válida, porém o Antigo Testamento expressa que essa paternidade refere-se a
Israel (Ex 4.22,23; Jr 31.9; Os 11.1), sua possessão (Ex 19.5), que foi
reivindicado por Deus como seu primogênito, amado, que deveria servi-lo (Ex
4.23), “um titulo que, em última análise, se cumpriu na pessoa de Jesus Cristo
(Mc 1.11)”.
Mas por muitas vezes, Israel, fez por onde perder este status, pois buscava
tomar posse do atestado de mudança de paternidade, que facilmente seria
conseguido, no momento da efetivação da união abominável.
“O texto de 2.10-17 começa com uma comparação de
dois parentescos. Assim como o Senhor é o Pai do povo de Israel, o deus
estrangeiro é o pai dos estrangeiros (v. 10,11). Dessa forma, ao desposar
estrangeiros, o judeu está se tornando parente de um deus pagão, mesmo que
formalmente se apresente com dádivas e com lagrimas no culto a Y’haweh (v.
12b,13). O mais grave de tudo isso é que essa opção por uma mulher estrangeira
era feita à custa do repúdio da “mulher da mocidade”, tratado pelo profeta como
”companheira”, “amiga”, “mulher da aliança” (v. 14)”. BITTENCOURT (2011, P.56).
Jesus fez-nos filhos de Deus por adoção, por isto, temos liberdade e
direito de chamar ao Senhor de Pai (Mt 6.9; Jo 1.12; Gl 4.6). Assim fomos
ensinados por Ele, “Pai nosso”. O grande perigo reside justamente no momento em
que tentamos trocar de paternidade, nos aliando em jugo desigual com os incrédulos,
com aqueles que não possuem compromisso com a Palavra ou que até mesmo não
esperam nada desta vida tanto quanto do porvir (Co 6.14).
2. A DESLEALDADE.
O termo “desleal” aparece cinco vezes nessa seção (2.10,11,14-16).
Trata-se do verbo hebraico bagad, que significa “agir traiçoeiramente,
agir com infidelidade”. Não profanar o concerto dos pais, estabelecido no Sinai
(2.10) que proíbe a união matrimonial com cônjuges estrangeiros (Dt 7.1-4), foi
bem recebida por eles na época, aos pés do monte (Ex 34.16). Esta instrução foi
ratificada em o Novo Testamento (2 Co 6.14-16,18).
Por inúmeras vezes, em sua história, Israel foi desleal e se rendeu as
uniões mistas, pelas quais receberam correções da parte de Deus, que não já os
havia advertido quanto a esta prática ilícita. Este foi, durante muito tempo,
um grande problema para os judeus, que não souberam lidar com esta questão. Até
mesmo aqueles que deveriam ser exemplos (Ed 10; Ne 13.4; 28) não conseguiam se
manter fiéis as ordens de Deus. Os judeus viviam, através destas uniões, um
jugo desigual, pelo qual demonstraram deslealdade e toda sua infidelidade.
Amonitas, moabitas, frutos do incesto pós Sodoma e Gomorra (Gn 19.36-37),
que não auxiliaram Israel em sua caminhada no deserto (Nm 22.1-6) e as adoditas,
moradoras de Asdode, na Filistia (1 Sm 6.17), filhas daqueles que haviam
roubado a arca do concerto (I Sm 5.1-5), eram o alvo preferidos dos infiéis
judeus. A questão da proibição não era racial, mas sim doutrinária.
Se Israel permanecesse nesta prática, certamente afetaria a sua relação
com Deus, portanto esta proibição não era tão somente para manter a pureza, mas
sim para protegê-los das consequências certas e inevitáveis, tais como a
idolatria, perda de identidade nacionalista e religiosa, perversão espiritual,
além da adoção de práticas pagãs. Foram avisados desde a saída do Egito e
durante a caminhada Moisés veio reforçando este mandamento (Ex 34.14; Dt
7.1-4).
Deus não revogou a proibição, mesmo nesta dispensação, somos alertados e
ensinados quanto ao risco do jugo desigual, pois que comunhão teria a luz com
as trevas (II Co 6.14-15).
3. O CASAMENTO MISTO (2.11).
É a união matrimonial de um homem ou uma mulher com alguém descrente, em
um jugo desnivelado. O profeta chama isso de abominação e profanação.
a) Abominação. O termo hebraico para “abominação”
é toevah e diz respeito a alguma coisa ou prática repulsiva,
detestável, nojenta e ofensiva. A Bíblia aplica-o à idolatria, ao sacrifício de
crianças, às práticas homossexuais, etc. (Dt 7.25; 12.31; Lv 18.22; 20.13).
Trata-se de um termo muito forte, mas o profeta coloca todos esses pecados no
mesmo patamar (2.11).
b) Profanação. Profano é aquele que trata o sagrado como se fosse
comum (Lv 10.10; Hb 12.16). A “santidade do SENHOR”, que Judá profanou (2.11),
diz respeito ao Segundo Templo, pois em seguida o oráculo explica: “a qual ele
ama”. A violação do altar já fora denunciada antes (1.7-10). Mas aqui Malaquias
considera o casamento misto como transgressão da Lei de Moisés: “Judá [...] se
casou com a filha de deus estranho” (2.11b). A expressão indica mulher pagã e
idólatra. E mais adiante inclui também o divórcio (2.13-16).
Os envolvidos nestas práticas eram ameaçados de extermínio juntamente com
toda a sua família (2.12). Esta prática israelita foi repreendida pelo profeta
Malaquias, já que se constituía em uma “dupla transgressão da Lei de DEUS”,
pois os homens divorciavam-se de suas esposas para se casarem com mulheres
estrangeiras e pagãs, contrariando os ensinamentos mosaicos (Ex 34.15,16; Dt
7.3,4; 1 Rs 11.1-6). Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:
“A decadência da geração antediluviana foi devido ao
casamento entre os filhos de Deus com as filhas dos homens, ou seja, de uma
geração piedosa com uma geração que não temia a Deus. Foi assim também entre a
geração que possuiu a Terra Prometida. Conforme Números 25, o relacionamento
com as jovens moabitas preparou o caminho para a idolatria. Os casamentos
mistos foram o fator principal da apostasia religiosa de Israel. Salomão e
Acabe são exemplos tristes desse fato. De igual modo, aconteceu com a geração
pós-cativeiro. O casamento misto foi duramente reprovado por Esdras (Ed 9:1,2),
Neemias (Ne 10:30; 13:23-27) e Malaquias (Ml 2:10-16)”.
Esta foi uma falha gravíssima de Israel, ainda mais se tratando de uniões
com as amonitas e moabitas (Gn 19.36-37; cf Nm 22.1-6; 2 Co 6.14-15). Mas o que
as mulheres de outras nações tinham de tão especial para fascinarem os judeus,
a ponto de se esquecerem das mulheres de suas respectivas mocidades?
III. DEUS ODEIA O DIVÓRCIO
1. O RELACIONAMENTO CONJUGAL
(2.11-13).
Malaquias é o único livro da Bíblia que descreve o
efeito devastador do divórcio na família, na Igreja e na sociedade. “Os
casamentos mistos estavam ameaçando a teocracia judaica, a integridade
espiritual da nação”, colocando em risco a integridade das famílias, em virtude
da presença do divórcio. Os lares israelitas estavam se desmoronando.
As lágrimas, os choros e os gemidos descritos aqui
são das esposas judias repudiadas. Elas eram santas e piedosas, mas foram
injustiçadas ao serem substituídas por mulheres idólatras e profanas. As
israelitas não tinham a quem recorrer. Nada podiam fazer senão derramar a alma
diante de Deus. Por essa razão, o Eterno não mais aceitou as ofertas de Judá
(2.13), por isto os maridos devem tratar de forma justa as suas esposas e
vice-versa (1 Pe 3.7; Ef 5.25-29), para que suas orações e ofertas sejam
aceitas por Deus.
2. O COMPROMISSO DO CASAMENTO.
Os votos solenes de fidelidade mútua entre os noivos numa cerimônia de
casamento não são um acordo transitório com data de validade, mas “um contrato
jurídico de união espiritual” (Myer Pearlman). O próprio Deus coloca-se como
testemunha desse contrato. Por isso, a ruptura de um casamento é deslealdade e
traição (2.14). A reação divina contra tal perfídia é contundente.
Deus odeia o divórcio (Ml 2.16), porém nunca desamparou as mulheres que
se encontravam nesta situação (Dt 24.1-4). Esta previsão na Lei foi em virtude
da dureza do coração de Israel (Mt 19.8).
3. A VONTADE DE DEUS.
A construção gramatical hebraica do versículo 15 é difícil. Mas muitos
entendem o seu significado como defesa da monogamia. Deus criou apenas uma
só mulher para Adão, tendo em vista a formação de uma descendência piedosa
(2.15). A poligamia e o divórcio são obstáculos aos propósitos divinos. O
divórcio é uma desgraça para a família! Segundo o professor Luciano de Paula
Lourenço, “O divórcio é desinstalador. É como um terremoto, provoca grandes
estragos. O divórcio é o colapso dos sonhos, o naufrágio da esperança e a
desistência deliberada de uma aliança firmada na presença de Deus”. Por isso, o
Altíssimo aborrece e odeia o divórcio (2.16). Ele ordena que “ninguém seja
desleal para com a mulher da sua mocidade” (2.15).
CONCLUSÃO
A sacralidade do relacionamento familiar deve ser levada em consideração
por todos os cristãos. Todos devem levar isso a sério, pois o casamento é de
origem divina e indissolúvel, devendo, portanto, ser honrado e venerado.
Não podemos agir como os israelitas, que duplamente transgrediam a Lei,
quando divorciavam de suas esposas para se casarem com mulheres estrangeiras e
pagãs, recebendo por este ato, o atestado de troca de paternidade.
1) Explicar o contexto social, a
estrutura e a mensagem do livro de Malaquias:
·
Povo desanimado e sacerdotes coniventes com erros;
·
Asunto do livro: denúncia contra a formalidade
religiosa.
2) Reconhecer quais são as
implicações de um péssimo relacionamento familiar:
·
Deslealdade, divórcios e casamentos mistos;
·
Lágrimas, choros e gemidos.
3) Conscientizar-se que é vontade de
Deus vivermos um bom relacionamento na:
·
Deus criou apenas uma só mulher para Adão;
·
É vontade de Deus que não sejamos desleais.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Francisco de Assis. Malaquias, a
sacralidade da família. Disponível em: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2012/12/licao-13-malaquias-sacralidade-da.html.
Acesso em 26 de dezembro de 2012.
BARBOSA, José Roberto A. Malaquias, a sacralidade da família. Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com.br/2012/12/licao-11_16.html.
Acesso em 18 de dezembro de 2012.
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003
Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP).
Sociedade Bíblica do Brasil, 2000
Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil,
Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.
BITTENCOURT, Marcos Antonio Miranda. Sete profetas
antigos e muitos ensinamentos contemporâneos. Estudos em Miquéias, Naum,
Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Revista do adulto cristão. 4º trimestre de 2011.
JUERP, 2011.
CARMO, Oídes José. Profetas menores. Instrumentos de Deus
produzindo conhecimento espiritual autêntico. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 2º
trimestre de 2008. Betel, 2008.
CARNEIRO FILHO, Geraldo. Malaquias, a sacralidade da família. Disponível
em: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com.br/2012/12/4-trimestre-de-2012-licao-n-12-23122012.html.
Acesso em v18 de dezembro de 2012.
Estudantes da Bíblia. Malaquias, a sacralidade da família. Disponível em: http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2012/2012-04-13.htm.
Acesso em 24 de dezembro de 2012.
LOURENÇO, Luciano de Paula. Malaquias, a
sacralidade da família. Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2012/12/aula-13-malaquias-sacralidade-da-familia.html.
Acesso em 24 de dezembro de 2012.
REDE BRASIL DE COMUNICAÇÃO. Malaquias, a
sacralidade da família. Disponível em: http://www.rbc1.com.br/licoes-biblicas/index/.
Acesso em 24 de dezembro de 2012.
RENOVATO, Elinaldo. Neemias.
Integridade e coragem em tempos de crise. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 4º
trimestre de 2011. Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário