TEXTO ÁUREO
“Eis que vêm
dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei,
reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23.5).
VERDADE PRÁTICA
Jesus é tanto o Salvador do mundo, como Rei do Universo.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Zacarias 1.1; 8.1-3,20-23.
Zacarias 1
1 - No oitavo mês do segundo ano de Dario, veio a palavra do SENHOR ao
profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ido, dizendo:
Zacarias 8
1 - Depois, veio a mim a palavra do SENHOR dos Exércitos, dizendo:
2 - Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Zelei por Sião com grande zelo e com
grande indignação zelei por ela.
3 - Assim diz o SENHOR: Voltarei para Sião e habitarei no meio de
Jerusalém; e Jerusalém chamar-se-á a cidade de verdade, e o monte do SENHOR dos
Exércitos, monte de santidade.
20 - Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda sucederá que virão povos e
habitantes de muitas cidades;
21 - e os habitantes de uma cidade irão à outra, dizendo: Vamos depressa
suplicar o favor do SENHOR e buscar o SENHOR dos Exércitos; eu também irei.
22 - Assim, virão muitos povos e poderosas nações buscar, em Jerusalém, o
SENHOR dos Exércitos e suplicar a bênção do SENHOR.
23 - Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia, sucederá que pegarão dez
homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um
judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco.
PROPOSTA DA LIÇÃO:
•
A indiferença e o secularismo distanciou o povo de
Deus;
•
O avô de Zacarias retornou com Zorobabel;
•
Os oráculos de Zacarias são apocalípticos;
•
Assunto do livro: Messias, Israel e Jerusalém;
•
Sião, conquistada por Davi, mas zelada por Deus;
•
Jerusalém, “cidade da verdade, monte de santidade”;
•
Jerusalém restaurada durante o Milênio;
•
“Agarrar-se a orla”: gentios desejarão a benção de
Israel;
•
Se a queda de Israel foi riqueza, imaginem a glória.
INTRODUÇÃO
Zacarias, de família sacerdotal (Ed 5.1; Ne 12.4,16), provavelmente
nascido na Babilônia, apresenta os eventos do porvir como o epílogo da
história. O oráculo não se trata de acontecimentos enigmáticos, mas de fatos
reais e compreensíveis. “Foi um dos três profetas pós-exílio,
juntamente com Ageu e Malaquias”. Suas mensagens tiveram por finalidade
encorajar o povo para que assumissem a responsabilidade quanto a conclusão da
reconstrução do Templo, já que os trabalhos estavam bem lentos e através de uma
óptica apocalíptica confirmou a palavra dita por Ageu: “logo, a glória desta
casa será maior do que a primeira.
“A reconstrução do Templo foi
apenas o primeiro ato no drama dos tempos do fim e a introdução da era
messiânica”. Este novo tempo colocaria um fim ao sofrimento dos judeus, que
mesmo com a autorização para o retorno do cativeiro, ainda não se sentiam
livres da opressão estrangeira. A permissão para o retorno e a liberdade para a
prática de seus rituais religiosos nada mais era do que uma artimanha do
império para manter a ordem entre os povos dominados. Sobre isto o professor Francisco
A. Barbosa escreveu:
“A dominação persa marca o contexto
da profecia de Zacarias. Provavelmente seu pano de fundo sejam os distúrbios
que principiaram depois da morte de Cambises, em 522 a. C., motivados pela sucessão do
trono persa. A política desse império previa a restauração dos cultos dos povos
dominados. Ao patrocinar o culto local, esperava conseguir algum consenso, pelo
menos dos sacerdotes, para sua administração. É claro que esse conceito de
tolerância não pode ser levado ao pé da letra. Não se tratava de consideração
legítima pelos outros, mas sim da percepção que o império mundial poderia ser
mais bem dominado de maneira duradoura. Qual a situação dos judeus nessa nova
ordem política? O povo de Deus continuava dominado. O desejo de libertação,
acompanhado de esperança, ainda era extremamente necessário. É nesse contexto
que a mensagem de Zacarias se faz presente”
I. O LIVRO DE ZACARIAS
1. CONTEXTO HISTÓRICO (1.1).
Zacarias e Ageu (Ed 5.1) receberam os oráculos divinos no
segundo ano do reinado de Dario, rei da Pérsia, em 520 a.C., enfrentando, ambos, o mesmo
caos espiritual em Judá. A indiferença religiosa, o descaso
e o avanço do secularismo colocavam Deus em último plano. Por isso, tal como a
história dos antepassados dos judeus, o Senhor estava desgostoso daquela
geração (1.2-3).
Zacarias atuou de forma a animar os judeus durante os
trabalhos de reconstrução do Templo, nos dias de Zorobabel, o governador e
Josué, o sumo sacerdote, mas suas mensagens também são um aperitivo
escatológico, pois apresentam aos judeus algumas características e ações do tão
esperado Messias, o Rei, Aquele que tornaria a glória da segunda casa bem maior
do que a primeira e que governaria com mãos fortes, no porvir, aquela nação
(8.8).
2. VIDA PESSOAL.
Zacarias, cujo nome significa “Jeová lembra”, era de uma
família sacerdotal, assim como Jeremias (Jr 1.1) e Ezequiel (Ez 1.3), portanto
há de se imaginar que tenha dado continuidade ao processo de sucessão
sacerdotal (Ne 12.16). Seu avô, Ido (1.1), sacerdote, veio do exílio à
Jerusalém no grupo liderado por Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de
Jozadaque (Ne 12.1-4).
Parece que “Baraquias”, seu pai, faleceu quando o profeta
ainda era criança. Assim, Zacarias fora então criado por seu avô. Isso pode
justificar a omissão do seu nome em Esdras, que o chama apenas de “filho de
Ido” (Ed 5.1). Há outros vários exemplos no Antigo Testamento em que homens são
chamados de filhos por seus avôs (Gn 29.5; cf. Gn 24.47; 1 Rs
19.16; cf. 2Rs 9.14,20). O
ministério profético de Zacarias foi mais extenso que o de Ageu, pois ele
menciona os oráculos entregues dois anos após o seu chamado (7.1).
3. ESTRUTURA E MENSAGEM.
Os oráculos de Zacarias são apocalípticos. Eles foram
entregues por visão (capítulos 1-6) e palavra (7-14). Foi um dos profetas que
mais fez referências ao Messias, perdendo somente para Isaías. Entre outros
assuntos ele profetizou sobre a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (9.9),
sobre o preço da traição (11.12-13), morte (13.7) e segunda vinda (14.9).
Jerusalém também ocupa espaços significantes nas profecias
de Zacarias, entre as quais destacamos as que faziam referência a reconstrução
do Templo (1.1-6), sobre o pranto e purificação da nação (12.10; 13.1,9). Os
capítulos 9 e 14 tratam especificamente sobre a vinda do Messias e os demais
eventos escatológicos que incluem o futuro de Israel e o final dos tempos.
Há diversas referências diretas e indiretas a Zacarias em o Novo Testamento, momento em que suas profecias tiveram cabal
cumprimento em Jesus. Sobre isto o professor Francisco A.
Barbosa escreveu:
“Mas a contribuição mais importante
de Zacarias diz respeito a suas numerosas profecias concernentes a Cristo. Os
escritores do NT citam-nas, declarando que foram cumpridas em Jesus Cristo. Entre elas estão:
(1) Ele virá de modo humilde e
modesto (9.9; 13.7; Mt 21.5; 26.31, 56);
(2) Ele restaurará Israel pelo
sangue do seu concerto (9.11; Mc 14.24);
(3) será Pastor das ovelhas de Deus
que ficaram dispersas e desgarradas (10.2; Mt 9.36);
(4) será traído e rejeitado
(11.12,13; Mt 26.15; 27.9,10);
(5) será traspassado e abatido
(12.10; 13.7; Mt 24.30; 26.31, 56);
(6) voltará em glória para livrar
Israel de seus inimigos (14.1-6; Mt 25.31; Ap 19.15);
(7) reinará como Rei em paz e
retidão (9.9,10; 14.9,16; Rm 14.17; Ap 11.15); e;
(8) estabelecerá seu reino glorioso
para sempre sobre todas as nações (14.6-19; Ap 11.15; 21.24-26; 22.1-5).
4. UNIDADE LITERÁRIA.
A respeito da unidade literária de Zacarias, as opiniões
mais populares se divergem em relação a autoria de cada uma das duas partes do
livro (1 a 8 e 9 a 14), que pela diferença dos
estilos literários, alguns acreditam se tratarem de dois autores distintos,
sendo a primeira parte atribuída a Zacarias e a segunda a algum outro profeta
de cunho escatológico, pré ou pós exílio. Esta teoria é facilmente refutada se
levarmos em conta o reconhecimento da obra do profeta, em sua totalidade, no
cânon judaico, ou seja, todos os quatorze capítulos.
Um autor pode mudar seu estilo com o tempo e com o assunto
a ser tratado. Em relação à passagem de Zacarias 11.13 — onde o evangelista
Mateus atribui autoria do seu conteúdo ao profeta Jeremias (cf. Mt 27.9) — há
pelos menos duas explicações:
a) Combinação profética. Jeremias comprou um campo (Jr 32.6-9) e visitou a
casa do oleiro (Jr 18.2). O Antigo Testamento é rico em detalhes para narrar a
obra redentora. Ele não se restringe apenas às profecias diretas. Os escritores
do Novo Testamento reconhecem a presença de Cristo e sua obra na história da
redenção (Jr 31.15 cf. Mt 2.16,17; Os 11.1 cf. Mt 2.15). Nesse caso, a citação
de Zacarias 11.13 seria dos dois profetas. Entretanto, somente Jeremias é
mencionado, porque ele é o profeta mais antigo e importante. Desse modo, temos
a unidade literária.
b) Coletânea de profecias. A outra explicação é apenas
hipotética. Seria uma coleção de oráculos entregues a Jeremias após a conclusão
de seu livro. Eles teriam sido preservados pelo povo e, mais tarde, incluídos
por Zacarias na segunda parte dos seus oráculos.
II. PROMESSA DE RESTAURAÇÃO
1. SIÃO.
Zacarias introduz o oráculo com a usual fórmula profética
(8.1). O discurso começa com a chancela de autoridade divina: “Assim diz o
SENHOR dos Exércitos” (8.2-4,6,7). Sião era originalmente a fortaleza que Davi
conquistara dos Jebuseus, tornando-se, a partir daí, a sua cidade (2 Sm 5.6-9).
Com o passar do tempo, veio a ser um nome alternativo de Jerusalém semelhante à
descrição de Zacarias 8.3. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço
escreveu:
“A palavra “Sião”
é mencionada pela primeira vez na Bíblia em 2Samuel 5:7: "Porém Davi
tomou a fortaleza de Sião; esta é a Cidade de Davi". Portanto, Sião
era originalmente o nome da fortaleza jebusita na cidade de Jerusalém. Sião
passou a significar não só a fortaleza, mas também a cidade onde a fortaleza se
encontrava. Depois que Davi capturou "a fortaleza de Sião", Sião
passou a ser chamada de "a Cidade de Davi" (1Reis 8:1; 1Cr 11:5; 2Cr
5:2). Após a morte do rei Davi, o
termo Sião passou a se referir ao monte em Jerusalém, o Monte Sião, onde se
encontrava o Templo de Salomão. Mais tarde, Sião passou a se referir ao próprio
Templo e aos terrenos do Templo. Depois disso, Sião foi usado para simbolizar
Jerusalém e a terra prometida. Quando Salomão construiu o Templo de
Jerusalém, a palavra Sião expandiu o seu significado para incluir também o
Templo e a área ao seu redor (Salmo 2:6;48:2,11-12;132:13). Sião foi
eventualmente usado como um nome para a cidade de Jerusalém, a terra de Judá e
o povo de Israel como um todo (Is 40:9; Jr 31:12; Zc 8:2,3, 9:13)”
2. O ZELO DO SENHOR (8.2).
Jeová declara a si mesmo como Deus “zeloso” (Êx 20.5), e
este é um dos seus nomes (Êx 34.14). Tal zelo diz respeito à sua santidade, que
não pode ser ameaçada por outra divindade (Dt 6.15; Js 24.19), cuja violação
não pode ficar impune (Js 24.19). O zelo do Senhor ainda é manifestado como
indignação quando o seu povo é trucidado por estrangeiros. Aos opressores, Deus
há de açoitar (1.14,15), mas para isto Ele exige devoção exclusiva. Sobre este
zelo, o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:
“[...] Assim
como a ira de Deus deve ser compreendida em relação à aliança, também deve ser
compreendido seu ciúme, ou zelo. O sentido original para este texto sugere uma erupção de sentimentos como a
que é vista no rosto vermelho de uma pessoa em virtude de emoções fortes. É
como se Deus não pudesse se conter mais diante da obstinação e do pecado do seu
povo. Ele está se consumindo de ciúmes por ela, ou melhor, ‘com grande zelo’(Zc
8:2). Tão grande, de fato, é o amor de Deus por Sião que ele anuncia a sua
intenção de voltar e habitar em Jerusalém, cuja triste sorte será revertida
quando ela vier se tornar a Cidade da Verdade, isto é, o lugar onde a crença e
a boa conduta andam de mãos dadas (cf. Is 26:2,3; Jr 3:17), e assim será
distinta de todos os outros lugares – um monte Sagrado(Zc 8:3)”.
3. RESTAURAÇÃO DE JERUSALÉM.
A palavra profética anuncia: “Voltarei para Sião e
habitarei no meio de Jerusalém” (8.3b)., para restaurar a cidade, a nação, o
povo e para estabelecer o seu reino, em plena glória, sobre todos na Terra. Após
a lição dos 70 anos de cativeiro, o Senhor se volta com zelo ao seu povo. Mas a
promessa é para o futuro, quando Jerusalém tornar-se uma “cidade de verdade
[...] monte de santidade” (8.3b). Sobre isto o professor Luciano de Paula
Lourenço escreveu:
“A chave para a plena
restauração de Jerusalém é a volta de Jesus Cristo a Sião. Pois indica a
ocasião em que
Cristo voltará, em plena glória, para implantar o seu
reino sobre as nações. Nessa ocasião, a presença divina fará de Jerusalém a
cidade da verdade e da fidelidade. E o monte do Senhor será santo, isto é,
separado à sua adoração. “Assim diz o Senhor dos Exércitos: voltarei para
Sião e habitarei no meio de Jerusalém; e Jerusalém chamar-se-á a cidade de
verdade, e o monte do Senhor dos Exércitos, monte de santidade” (Zc 8:3).
Portanto, um Dia Cristo governará em seu Reino na
Terra. Então todo os seu povo viverá com Ele”.
Temos aqui, uma reiteração do que disseram Zacarias (1.16;
2.10) e os demais profetas antes dos cativeiros assírio e babilônico (Is 1.16;
Ez 36.35-38; Sf 3.13-17).
III. O REINO MESSIÂNICO
1. A PERGUNTA PELA PAZ.
“É possível viver num mundo de justiça, paz e segurança?”.
Existe lugar seguro neste mundo? A Bíblia assevera que sim! O profeta Zacarias,
mostrando a trajetória da humanidade, descreve a história espiritual de Israel
e o futuro glorioso de Jerusalém no Milênio (14.11,16,17). Sobre isto o
professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:
“Quando Deus formou
Israel, Seu propósito era o de que fosse um "reino de sacerdotes"
para o Senhor (Êx 19:6), proclamando-o entre os gentios (1Rs 8:60). A fé e a
obediência de Israel à Aliança Mosaica eram para trazer-lhe tamanha bênção que,
por conseguinte, conduziria o mundo pagão ao Senhor. Porém, depois dos reinados
de Davi e de Salomão, os israelitas não foram fiéis à aliança. Por isso, Deus
foi obrigado a discipliná-los, o que resultou na sua expulsão da terra de
Israel, via exílio assírio (722 a.C.) e
exílio babilônico (586 a.C.).
Os profetas israelitas já haviam profetizado esses eventos, mas sempre
acrescentavam que a nação seria redimida e restaurada à sua glória do passado,
através da vinda do Messias. [...] Todavia, a Bíblia ensina claramente, que o
Reino Messiânico não virá sem uma batalha, tanto espiritual, quanto literal.
Satanás não renunciará à sua autoridade voluntariamente e lutará para matar e
destruir tantos quantos for possível, até o seu fim. Ele também tentará
destruir Israel, para impedir que chegue ao arrependimento. Contudo, ao final
da Grande Tribulação, quando os exércitos do mundo cercarem e invadirem
Jerusalém, o Senhor retornará para guerrear por Israel”.
2. A PAZ UNIVERSAL.
As Escrituras Sagradas falam de um período conhecido como
Reino Messiânico, ou Milênio, em que o próprio Senhor Jesus Cristo reinará por
mil anos. Tribos, cidades, povos e nações achegar-se-ão a Deus, alegres, pelo
anúncio do evangelho e Ele estará ali (cfe Ez 48.35). O contexto bíblico
permite-nos dizer que essa profecia (8.20-22) é escatológica e aponta para a
restauração de Jerusalém no Milênio (2.11; 3.10; Is 2.2-4; Mq 4.1-4). Israel
estará plenamente restaurado tanto nacional quanto espiritualmente. Este será
“o cumprimento final da promessa concernente à aliança com Abraão, no sentido
de que os gentios seriam trazidos ao Senhor (Gn 12.3; Gl 3.8,26-29)”.
3. A ORLA DA VESTE DE UM JUDEU (8.23).
A expressão “naquele dia” é escatológica (2.11; Os 2.16;
Jl 3.18). Aqui, ela refere-se ao Milênio. O número dez indica quantidade
indefinida (Nm 14.22; 1 Sm 1.8; Ne 4.12). O termo “judeu” no Antigo Testamento
aparece frequentemente nos livros de Esdras e Neemias. Fora deles, só aparece
em Ester e também em Jeremias.
A vestimenta do judeu era de fácil identificação (Nm
15.38; Dt 22.12). Sobre isto o professor Francisco A. Barbosa escreveu:
“Quando traduzimos a palavra
"orla" aprendemos que se refere as FRANJAS (chamado Tzitziot em
hebraico), que ficam obrigatoriamente nos quatro cantos das vestes de todo
homem judeu, de acordo com as instruções de Deus: "Disse o Senhor a
Moisés: "Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que, por todas as suas
gerações, façam franjas nas bordas das vestes, e ponham nas bordas das vestes
um cordão azul. Tereis essas franjas para que, vendo-as, vos lembreis de todos
os mandamentos do Senhor, para os cumprirdes, e não correrdes após o vosso
coração, nem após os vossos olhos, após os quais andais adulterando. Então vos
lembrareis de cumprir todos os meus mandamentos, e sereis consagrados ao vosso
Deus. Eu sou o Senhor vosso Deus..." (Nm 15.37-41a). Estas franjas serviam
para trazer à memória a todo homem judeu da sua responsabilidade de cumprir os
mandamentos de Deus. Porque elas estavam penduradas nas quatro bordas de suas
vestes, em plena vista de todos, inclusive de si mesmo, seriam uma lembrança
constante. Até hoje, podemos ver estas franjas penduradas no lado de fora,
sobre os cintos dos homens judeus religiosos. Eles vestem uma camiseta com
quatro cantos e puxam as franjas para o lado de fora. Estas franjas também
estão amarradas em 613 nós para que se lembrassem constantemente das 613 leis
de Moisés, das quais 248 são proibições e 365 são afirmações”.
CONCLUSÃO
Todas as profecias sobre os impérios passados e acerca da
primeira vinda do Messias cumpriram-se fielmente, portanto as profecias
escatológicas igualmente se cumprirão. Os acontecimentos atuais por si só
começam a confirmar essa realidade.
1) Compreender a estrutura e a mensagem do livro:
•
Os oráculos de Zacarias são apocalípticos;
•
Fez referência ao Messias, Jerusalém, Israel e
nações.
2) Explicar a promessa de restauração da nação:
•
Deus voltará para Sião e habitará no meio de
Jerusalém;
•
Promessa de restauração da cidade e nação.
3) Saber que o reino messiânico é real:
•
Reino messiânico: Jesus reinará por mil anos;
•
Tribos, cidades, povos e nações se achegarão a Deus;
•
Cumprimento final da promessa feita a Abraão (Gn
12.3).
REFERÊNCIAS
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Acesso em 18 de dezembro de 2012.
BARBOSA, José Roberto A. Zacarias, o reinado messiânico. Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com.br/2012/12/licao-11_16.html.
Acesso em 18 de dezembro de 2012.
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003
Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje.
Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000
Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Barueri, SP: Sociedade
Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus,
2003.
BITTENCOURT, Marcos Antonio Miranda. Sete profetas antigos e muitos ensinamentos contemporâneos. Estudos em
Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Revista do
adulto cristão. 4º trimestre de 2011. JUERP, 2011.
CARMO, Oídes José. Profetas
menores. Instrumentos de Deus
produzindo conhecimento espiritual autêntico. Lições Bíblicas. Faixa Jovens
e Adultos. 2º trimestre de 2008. Betel, 2008.
CARNEIRO FILHO, Geraldo. Zacarias, o reinado messiânico. Disponível em: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com.br/2012/12/4-trimestre-de-2012-licao-n-12-23122012.html.
Acesso em v18 de dezembro de 2012.
Estudantes da Bíblia. Zacarias,
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Acesso em 11 de dezembro de 2012.
LOURENÇO, Luciano de Paula. Zacarias, o reinado messiânico. Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2012/12/aula-12-zacarias-o-reinado-messianico.html.
Acesso em 18 de dezembro de 2012.
REDE BRASIL DE COMUNICAÇÃO. Zacarias, o reinado messiânico. Disponível em: http://www.rbc1.com.br/licoes-biblicas/index/.
Acesso em 18 de dezembro de 2012.
Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III
A paz do Senhor Jesus, Vim aqui desejar um feliz natal e um ano novo cheio de paz na presença do Senhor Jesus, que Ele continue abençoando a vc e sua família. E continue neste lindo ministério semeando a palavra de esperança que é Jesus.
ResponderExcluirA paz esteja com tds vcs!!!feliz Ano Novo !!
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